O Alpinista E A Sapa-Velha.



N/A: Olá pessoal!!!

Então. Atualizei certinho, uma semana depois!!! Vou tentar manter a pontualidade nas atualizações...mais não posso prometer nada ok?





Capitulo – 2 –

O Alpinista E A Sapa-Velha
Harry saiu na lareira de um abandonado Caldeirão Furado. Hermione já deveria ter se encontrado com os seus pais, pois não estava mais no bar. O garoto não lamentou. Precisava ficar um pouco sozinho com seus pensamentos.
A estalagem nunca esteve tão vazia. Tom, o dono, fingia limpar o balcão do bar. A expressão de poucos amigos nas feições do estranho bruxo demonstrava claramente que não apreciava ter tanto tempo livre devido à falta de hospedes. Quando viu as chamas se alvoroçarem novamente na lareira, ficou animado. Estava certo de que suas férias forçadas iriam acabar naquele momento quando avistou o jovem Harry Potter.
- Olá, Senhor Potter! Há quanto tempo não o vejo? Precisa de algo? Se precisar pode contar comigo! – disse Tom se esforçando para ser simpático.
- Obrigado, Tom. - respondeu o garoto.
- O senhor pretende alugar um quarto? – Tom parecia agitado.
- Harry foi pego desprevenido novamente, mas dessa vez por Tom, que pareceu usar todo o seu talento bruxo para esboçar um quase sorriso.
- Ah Tom, eu... Bem... Dessa vez eu....
- Tá bom, eu já entendi! Você vai embora igual à mocinha que acabou de sair das chamas! Se não fosse por um pedido do próprio ministro, eu não deixaria essa lareira funcionar nunca mais!
Com uma careta voltou a fingir que limpava o balcão. Harry não se deu ao trabalho de parecer ofendido com o mau humor do bizarro bruxo, apenas cansado demais para discutir. Pediu desculpas pela pressa e se despediu, prometendo que voltaria mais vezes. Ao virar as costas, teve certeza de ouvir o outro dizer em um volume baixo mais perfeitamente audível:
- Se não posso nem ter uma menina quase trouxa como hospede que dirá o “grande Harry Potter”.
Harry suspirou e fechou a porta atrás de si, considerando se cumpriria ou não a promessa ao dono da estalagem. Sentiu o ar de Londres passear nos seus cabelos.
- Quem vai me escoltar?
A principio, não notou ninguém. Pensou estar atrasado, ou poderia estar sendo vigiado por alguém que usasse uma capa ou um feitiço para desiludir. O senhor Weasley afirmou ter uma escolta aguardando Harry na porta da estalagem, o que já o aborrecia imensamente. Somente para não desapontar o pai do amigo ele concordara:
- Não vá sozinho para casa! - Harry pensou em voz alta. - Como se eu não tivesse que duelar com um bruxo das trevas para ver quem vai morrer primeiro!
Mesmo sabendo que se meteria em uma baita encrenca, não pensou o bastante e, sem paciência, se pôs a caminhar. Mal deu o terceiro passo, avistou duas figuras conhecidas que sorriam e acenaram para ele pouco adiante.
Com um assomo de espanto, engasgou com a saliva e quase botou seus pulmões para fora. Foi acudido e dolorosamente estapeado nas costas por ninguém menos do que Dolores Umbrigde e Percy Weasley.
- Senhor Potter! Que prazer em revê-lo! Sente-se melhor? - Perguntou Umbrigde, atuando no seu estilo falso e infantil. Percy, que não perdia tempo, apertou a mão de Harry como se pretendesse por meio de magia fundir as duas.
- Como vai Harry! – Falou Percy puxando-o para um abraço, depois de quase ter quebrado os ossos da mão do garoto.
Sem entender e achando estar sofrendo de estresse pós-traumático, Harry fez um aceno positivo e tomou cuidado para manter certa distância de suas companhias. Detestava a mulher. Desconfiava que a velhota estava sob efeito da MALDIÇÃO IMPERIUS pelo jeito com que tentou ser simpática com ele.
E Percy Weasley não parava de olhar ansioso para todos os lados da rua, dando a impressão de que desejava ser flagrado com Harry. Disfarçou muito mal a sua ansiedade ao querer convencer o garoto categoricamente de que era uma honra fazer a escolta pessoal de Harry até a estação KING CROSS, que ficava a apenas 15 minutos dali.
Harry, já acostumado a manter distância do seu tio Valter, temendo ser estrangulado caso ele conseguisse colocar aqueles enormes presuntos em forma de mão em volta do seu pescoço, agora lamentava muito não ter maior presença de espírito. Não queria ter feito a besteira de se atrapalhar com a própria saliva de forma a sufocar com ela.
Pelo menos se safaria de estar com as costas doloridas, que incomodava igual ou menos do que a sua atual escolta.
O passeio até a estação foi muito desagradável, uma ex-professora maluca, preconceituosa e um jovem alpinista profissional e social do ministério. Suas indigestas companhias tentavam ser agradáveis e conseguir a atenção de Harry com perguntas que ele tinha certeza terem sido formuladas pelo próprio ministro da magia.
- Então Harry! Você e Dumbledore... Muito amigos eu presumo? Dumbledore nunca escondeu de nós professores o afeto comovente por sua história de vida! Diga-me... Já sabe o que vai fazer sem a orientação dele?
Dolores Umbrigde parecia fazer uma força descomunal tentando ser inocente em seu tom de voz. O garoto sabia bem onde a sapa velha e Percy engomadinho queriam chegar e tampouco tentou ser agradável com os dois quando respondeu, perdendo o último resquício de paciência ao ouvir o nome de Dumbledore saindo dos lábios da velhota.
- Diga ao Ministro que eu agradeço a preocupação mas não devo satisfação alguma da minha vida a ele!
- E...
Harry prosseguiu alteando o seu tom para não ser interrompido por Umbrigde e Percy, completamente descrentes de que foram descobertos.
- E já cheguei em segurança na estação, posso muito bem procurar o meu tio sozinho! Ou alguém acha que LORD Voldemort está com a agenda vazia e veio pessoalmente me receber na estação de trem para um duelo informal?
Umbrigde, que gemeu ao ouvir o nome de Voldemort recuperou-se rápido. Agora parecia confusa, fingindo não entender o que estava se passando. Percy fingia não ser com ele, a única diferença foi que levou as mãos inconscientemente aos ouvidos quando ouviu as palavras Lord Voldemort disfarçando uma repentina coceira.
- Potter! Pensei que já tivesse superado nossa inicial inimizade e.....
- A senhora chama de inimizade marcar, atormentar, perseguir e torturar um aluno? - disse Harry malcriado com um tom mais do que sarcástico.
- Como se atreve! Seu garotinho insolente.... Oras eu.....Seu.....
- Seu o quê? Vamos diga! – Harry levantou a sobrancelha com um ar desafiador carregado de deboche. Ah! Não vai dizer por que o ministro não deixa! Não é?
O pulmão de Harry tentava se recuperar a todo vapor. O volume que a voz do menino estava atingindo mostrara claramente que estava conseguindo.
- Eu mereço! -continuou Harry. - De todos os funcionários do ministério eu tinha que ser escoltado justo por quem? Pela sapa velha e o puxa-saco chato do Percy! Só o que me faltava! Diga ao ministro que para mim chega! Entendeu? CHEGA!
Percy estava atordoado. Estacou na rua e começou a dizer palavras sem sentido bem baixinho, com um olhar desfocado em Harry. Este, lívido de raiva, agora não se controlava mais e não percebeu que gritava a plenos pulmões na entrada da estação.
O garoto pensou que a situação não poderia piorar, mas errou miseravelmente, por que Dolores Umbrigde não se deixou ser ofendida tão facilmente. Com uma agilidade assustadora, tirou a varinha da bolsa e apontou para Harry.
A formalidade e o bom -senso se despediram de Harry e de Dolores Umbrigde e agora só Percy por falta de oxigenação no cérebro parecia se comportar.
- Ou você se comporta molequinho, ou vou dar um jeito nessa sua língua comprida! - sem desfazer a mira de sua varinha, Umbrigde também gritava.
Com a adrenalina farreando em seu corpo e um sorriso débil e venenoso no rosto, Harry bateu palmas freneticamente, e sentia um zunido muito familiar em seu ouvido...
- Parabéns! Parabéns! Agora além de louca, preconceituosa, péssima professora, vai se tornar assassina? Ótimo! Quem sabe VOLDEMORT não lhe ofereça um premio e mande flores no seu aniversário de 1000 anos por serviços prestados?
A menção do nome de Voldemort pareceu trazer a mulher de volta, que lentamente abaixou a varinha e guardou-a novamente em sua bolsa pink berrante.
Harry sentia as marteladas em seu peito, sua respiração estava falha, seu rosto queimava e sua dor de cabeça fazia companhia à latente dor das costas.
- Potter...-
Chamou Umbrigde em uma tentativa de autocontrole.
- Senhora? – o garoto respondeu com desdém de quem não pretendia deixar o sarcasmo de lado.
- Vamos dar esse incidente por encerrado! Nós...nós...nos...excedemos...e...
- Perdemos o controle?
Resumiu de forma simples o garoto.
Dolores Umbrigde reparou no grupo de pessoas que se formou a volta deles. Retomou a sua postura infantil e comportada, ajeitou o laço no cabelo e com uma resfolegada deu continuidade ao quase diálogo.
- Não contarei nada disso para o ministro! O jovem Weasley também manterá sigilo! Não é Percy? Ambos viraram para ver Percy, que permaneceu em choque do começo ao fim da discussão. O rapaz de pele branca e sardenta estava verde claro.
Umbrigde e Harry ficaram avaliando o rapaz por um tempo vendo se ele reagia. Passaram a mão diante do seu rosto, estralaram os dedos, bateram palmas e nada aconteceu.
Voltando a raciocinar, Harry viu o estrago que fez. Dessa vez foi longe demais. Sentiu uma fisgada ao perceber quantas pessoas se aglomeraram em volta para ver a briga de uma senhora com um taier pink e acessórios berrantes no mesmo tom, apontando um objeto muito parecido com um graveto para um garoto alto magricela com os cabelos muito bagunçados que gritava como um louco, um ruivo com óculos de tartaruga gradativamente ficando esverdeado.
Harry pensava:
-Por que eu, Merlim? O que eu te fiz?
A situação piorou quando viu mais a frente o bigode do tio Valter e a cara ossuda de tia Petúnia e Duda que ganhara muito peso durante a ausência de Harry.
Tudo o que o garoto conseguia pensar é que a senhora Weasley o mataria, ou ele a mataria de desgosto. Mas não se deixou abater por esses pensamentos por muito tempo, fitou a aparvalhada Dolores Umbrigde que não sabia o que fazer com Percy.
O ruivo preocupou mais ainda os dois bruxos quando de esverdeado claro passou a uma cor próximo a de capim fresco.
- Potter! Faça alguma coisa!
- Faça a senhora! Eu não sou funcionário do ministério - retrucou Harry.
- Pelo o que eu me lembro, você tinha a pretensão de ser um auror! Então? Aja como tal! Vamos? - Umbrigde disse com voz exigente, duvidando da proeza.
- Ah, espera ai! Não vai me dizer que a senhora não sabe o que fazer? Pelo amor de Merlim! Dê um jeito nisso! - falou Harry voltando a gritar.
- Potter!
-Você não é o tal ELEITO? Aquele menino que sobreviveu 500 mil vezes? Não vivia me atormentando querendo provar que falava a verdade? O garoto precoce que enfrentou você-sabe-quem muitas vezes e se deu bem? Então? O que você está esperando!
A velhota estava se empenhando para insultar Harry, enquanto Percy ficava ligeiramente vesgo.
- Como comparar o talento excepcional do protegido de Dumbledore com uma sapa velha, preconceituosa e má professora como eu? Eu sou tudo isso e muito mais segundo a sua avaliação pessoal, é claro!
O garoto estufou o peito reunindo ar para que pudesse gritar todos os despautérios à altura dos que havia recebido, quando ouviu alguém sufocando do seu lado:
- Droga! – além de verde-garrafa, Percy perdeu completamente o ar. - Vamos levar ele daqui! Rápido!
Harry pediu ajuda a Umbrigde e os dois observavam sem saber o que fazer. Pelo visto, as pessoas que cercavam os três não estavam ajudando em nada.
- Mas com toda essa gente? Como vamos aparatar com ele?... Quer dizer, como a senhora vai levá-lo daqui ao Santo Mungus?
Quanto mais Harry e Umbrigde tentavam acalmar Percy, mais ele perdia o ar.
Tio Valter viu a aglomeração na porta da estação. Curioso foi se juntar ao bando de pessoas para ver a confusão. Quando viu os três bruxos seu rosto ficou púrpuro conforme se aproximava deles. Com mau pressentimento, segurava firme a mão de Petúnia, a mulher percebendo a dor na mão ossuda protegeu Dudinha que dava a impressão de ser o irmão mais novo de Groupe.
Quando alcançou a confusão, seu bigode eriçou. Petúnia soltou um gritinho de horror, levando a mão pálida os olhos, fingindo um falso desmaio. Duda por instinto levou as mãos até o bumbum por puro trauma, segurando firme o traseiro.Tinha á falsa segurança de que protegeria a região contra qualquer mal que lhe acometesse.
Desgostoso, Valter teve certeza: só poderia ser culpa do sobrinho e aquela gente estranha com quem ele andava! Vendo os cabelos do menino gritou:
- Garoto! Sai já daí! O que pensa que esta fazendo?
Valter não só falava como parecia estar sofrendo um infarto, enquanto a mulher e o filho escondiam os rostos e saiam de fininho.
- Tio! Eu...é...meu amigo está passando mal...eu...preciso levar ele até o médico próprio...você entende? Hospital de bru...
- - Não fala isso em publico moleque! Sai daí! Eu já disse! Por que você não chamou o velho gagá e o seu amigo peludo para te ajudar?
Definitivamente não era momento para discutir a morte de Alvo Dumbledore. Harry sabia barganhar para salvar a sua pele sempre que precisara, pensou nas únicas coisas que fazia tio Valter parecer atencioso e se lembrou bem rápido.
Dinheiro com certeza era uma delas e claro: Duda! Apostou todas as suas fixas e ganhou.
- Olha... Ele vai cair aqui...e os MEUS AMIGOS vão querer saber o PORQUÊ de o senhor não ter ajudado...É uma pena... Estou disposto a pagar se o senhor...
- Tudo bem! Tudo bem! Leva essa gente até o meu carro... Mas cadê a Petúnia e o Duda?
As pessoas curiosas já passavam de doze e a situação de grave passou a desesperadora. Depois de ter sondado, gritado e ameaçado Harry, Umbrigde finalmente tomou uma atitude sensata, voltou a gritar agudo, procurando espantar os espectadores.
- Saiam da frente! Por favor! Saiam!
O estômago de Harry deu uma cambalhota violenta. Percy não melhorava, estava verde musgo puxava o ar com muita dificuldade, as suas forças pareciam esvair-se rapidamente e as suas pernas se recusavam a sustentar o peso do seu corpo.
Pressentindo o que estava por vir, Harry segurou-o e chamou Umbrigde, que afugentava os trouxas. Determinado, Harry seguiu o tio até o carro,e arrastou Percy com dificuldade apoiando o garoto em seu pescoço. O peso do ruivo nas costas ainda muito dolorida aumentava a sua dor de cabeça latejante.
Valter estava vivendo um pesadelo e praguejava auto, afinal se era um sonho ele não poderia ser ouvido.
- Onde será que Duda e Petúnia se meteram? Onde será...
Valter fez o caminho até o carro procurando sua família. A esperança de acordar de mau-humor por seu irritante despertador parecia muito atraente, mas no fundo sabia que isso não iria acontecer. Mesmo assim não custava nada tentar.
- Eu vou acordar...eu vou acordar...eu vou acordar - repetia o bigodudo tio de Harry entre uma praguejada e outra.
No carro, Duda escondia o rosto com uma mão e a outra ainda protegia as nádegas, tia Petúnia escondia o rosto eqüino com um jornal, ao qual se notava estar de ponta cabeça.
- Valter ficou entre a perplexidade e o choque quando confirmou estar bem acordado. Magoado com a esposa e o filho, abriu a porta do carro e levantou o banco para que Umbrigde, Harry e Percy entrassem.
Umbrigde admitiu intimamente que não estava em forma havia muito tempo, e tão pouco o primo de Harry. Fez uma careta quando reconheceu o gorducho como sendo vitima da armadilha premeditada por ela no ano retrasado.
Suspirando, olhou para os lados enfiou a mão novamente na bolsa tirou a varinha apontou para o carro e disse baixinho:
- Autoampliador.
Valter já se preparava para ligar o carro. Petúnia olhava amedrontada para o marido, que nem lhe dirigiu o olhar e Duda... Bem, esse definitivamente só pensava em não ganhar um novo rabicó. Assim que Harry conseguiu jogar Percy no banco alterado magicamente, sentou ao seu lado e deu espaço para Umbrigde. Observou a mulher explicar o caminho para Valter, que correu para Hospital mágico.
Harry nunca poderia se imaginar em uma cena tão bizarra; O que mais faltava acontecer com ele?
Agora Percy tinha evoluído para o verde petróleo e conseguiu dizer:
- O nistro...mata...vai...ma...vai.
- Calma Percy! Estamos te levando para o Santo Mungus! Você vai ficar legal cara! Você vai sim! Respira...Um...fee...Pu...fee...vai cara! Respira!
Mesmo incentivado por Harry, a respiração de Percy se recusava a normalizar.
- Ele vai ficar bem! Vi sua ficha com exames recentes! – disse Umbrigde, realmente sendo cordial.
- Está sofrendo de estresse bruxo e descobriu que tem asma mágica!
- Não deixou que sua família tivesse ciência disso... Eu acredito que saiba alguma coisa sobre Asma mágica, não Potter? – indagou a senhora cor-de-rosa.
Por Merlim! Harry queria que o carro estivesse escuro para não ter que olhar e dizer para a senhora ao seu lado que “ELE”, a piada do mundo bruxo, não sabia nada sobre doenças mágicas! Ainda tinha essa! Teria que agüentar o ar de superioridade da velhota!
- Não! Eu não sei nada sobre doenças mágicas! - Harry respondeu honestamente. Eu entendo de acidentes mágicos!
- Eu já passei muito tempo na ala Hospitalar de Hogwarts! Mais nunca pensei em perguntar nada para Madame Pomfrey! Fiquei muito ocupado sentindo os ossos do meu braço crescendo! Ou me recuperando de uma queda de mais de trinta metros e...
Dolores Umbrigde pela primeira vez foi sincera ao encarar o garoto com um meio sorriso de aprovação quase maroto, e acrescentou:
- Agora sei por que Alvo era tão ligado a você... Nunca desiste de um ideal não é mesmo garoto? Sua segurança é formidável Potter! Não é muito sensato ser tão destemido... Mesmo assim meus parabéns!
Meio infeliz pela lembrança do diretor e chocado por ter recebido um simples elogio, Harry não soube o que dizer, achou melhor ficar calado. Analisando de quem recebera o elogio, julgou não ser tão simples assim.
Valter interrompeu o silêncio estacionando o carro cantando os pneus, confuso com a localização que Umbrigde dera a ele. Viu uma vitrine de loja que caia aos pedaços com um letreiro que dizia:
“CUIDADO: EM REFORMA”.
Ainda incrédulo por ter passado a sua vida inteira por essa rua e não ter notado que ali tinha um Hospital “daquele tipo de gente”, fez sinal para Harry sair do carro.
É obvio que os Dursley não sairam do carro, Umbrigde conversava com o manequim de peruca verde. Não foi notada por ninguém a não ser os parentes de Harry.
Com medo de retaliações, Harry apressou-se em persuadir o tio:
- Muito obrigado! Vou contar para MEUS AMIGOS que o senhor foi muito prestativo e...
- Eu não vou ficar esperando você! Peça para alguém te levar! E se alguém da minha gente normal ficar sabendo de uma só palavra sobre isso... Você já sabe...
O tio estava recuperando o seu humor habitual, não era seguro continuar a conversa.
- Sim eu sei! Muito obrigado!
- E... Até logo! - o sobrinho acrescentou com cautela.
O carro arrancou.Valter foi embora levando a sua família, ainda hipnotizada de horror.
O garoto viu que Umbrigde vigiava a rua e lhe fazia sinal para que ele atravessasse logo a vitrine. quando finalmente conseguiu atravessa-la com Percy, sentiu o rapaz desmaiar soltando todo o seu peso no pescoço de Harry. Dois curandeiros vinham ao encontro deles e quando chegaram bem próximos, uma maca materializou-se em baixo do corpo sem reação de Percy.
Umbrigde, logo atrás de Harry, olhava com preocupação os Curandeiros levando o garoto e pedindo que eles aguardassem na recepção para saber de noticias.
Os dois se olharam, agora só tinha duas coisas a serem feitas:
Avisar os Weasley e esperar.


Bom!!! Esse é o segundo de muitos outros que virão!!!

Vamos aos agradecimentos:

Naty Granger: Primona fiquei feliz por demais com o seu comentário (estou vermelha até agora. Sorrisos só sorrisos!!!)
lilis: Você sabe que te adoro, tive medo que você não gostasse da fic...quando li seu coemtário fiquei muito, mais muito aliviada!!! obrigada!!! continue acompanhando ok? ainda tem muitas surpresas da qual você vai adorar...
Dany: Poxa você mais que ninguem sabe da minha vontade louca de escrever e da minha paixão por Harry Potter!!! muito obrigado!!1 espero que goste deste capitulo...deu o maior trabalho...espero mais comentários seus ok?
Mel: Minha beta querida...mais uma vez brigadão...eu sei que você já leu esse capitulo...eu te dei muito trabalho com ele né? mais tá ai...se quiser conferir...avontade tá? beijão.
Marciam: Miguinha!!! muito obrigado, esse capitulo faz parte das teorias malucas que andamos partilhando...confira e vera...o melhor esta por vir...aguade, logo, essa fic vai ter outra cara...
Rafa: Oi Primão!!! Adorei seu comentário...estou boba até agora...vindo de você é uma honra!!!estou esperando o seus comentários ok?

Por em quanto é só. Esperem o terceiro capitulo, como eu disse vou tentar manter a pontualidade tá? beijão.

Mérope Slytherin Houghton.






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