Orgulho&Pena



N/A: Oi gente ^^ muito obrigada pelos comentários eu sei que disse que ia atualizar antes só que falatava uma cena e eu tomei banho d chuva esses dias fikei um pouco ruim, aconteceram alguma coisas que me deixaram meio depre e eu ainda tive a premiação de um concurso de fic's onde eu fui jurada, então minha pouca inspiração foi tirar longas férias e eu não conseguia escrever uma cena muito importante, mas chega de lamentos vamos ao capítulo. E este capítulo tem dedicatória e desculpas especiais e eh em homenagem a Thamy autora de "Somos um..Mas não somos os mesmos" (muito boa vale a pena ler lalala propaganda básica pq ela merece) porque eu tnha dito a ela que ia atualizar esses dias já so q aconteceu muitos imprevistos e não deu certo u.u'. Então com vocês o 3º cap. de M&M.

Orgulho&Pena

//flashback//

Thiago e Pedro andavam pelo jardim num fim de tarde no final do verão, os primeiros sinais do outono já eram visíveis, as folhas das árvores já começavam sua mudança na coloração e agora adquiriam tons amarelados ou vermelhos. Os dois garotos procuravam Sirius, este vinha agindo estranhamente nos últimos dias, não andava mais com o grupo e não queria saber de planejar a última grande travessura dos marotos, que marcaria o fim do tempo deles em Hogwarts.

Estavam procurando o moreno por horas, mas parecia que ele simplesmente havia sumido e levado o mapa com ele o que tornava impossível sua localização. Ao longe dois garotos, aparentando estar no 2º ou 3º ano, um da sonserina e outro da corvinal, tinham um duelo bastante caloroso. Thiago começou a observar os dois meninos, tinham um vasto conhecimento de feitiços e duelavam bem demais para suas idades.

A briga começou a tomar um rumo difícil, agora o garoto sonserino tinha o nariz sangrando e o corvinal parecia mancar. O moreno achou que aquilo tinha passado muito longe de uma briguinha “amistosa”, como ele costumava dizer, entre casas e resolveu intervir. Um lampejo alaranjado voava em direção ao corvinal e então Thiago tirou a varinha das vestes.

“Finite” – pensou o garoto, e o jato alaranjado que se encaminhava em direção ao corvinal sumiu no meio do caminho, o que com certeza não agradou nada o sonserino. O garotinho de cabelos castanhos claros e olhos acinzentados virou-se para o moreno com cara de poucos amigos e marchou imponente até o garoto. Thiago vendo a cena não pode deixar de levantar uma sobrancelha, visivelmente achando graça naquilo. Pedro um pouco longe dali se sentava ao pé de uma árvore para assistir a cena, desenrolou um sanduíche e começou a comer, mas sem tirar a atenção do que o amigo fazia.

-Escuta aqui o grandão, porque vocês grifinórios tem sempre de entrar no meio das brigas, hein? Será que não deu pra perceber que isso aqui é um duelo? Uma questão particular?

Thiago quase riu na cara do garoto abaixou um pouco até ficar na altura dos olhos dele e deu um pequeno sorriso maroto..

-Bom eu mais do que ninguém sei como é chato ser atrapalhado no meio de um duelo, mas acontece que o de vocês já foi um pouco longe demais. Não sei o motivo do por que os dois duelavam, mas claramente não queriam humilhar apenas um ao outro com azarações de furúnculos ou mudança da cor do cabelo. Estavam querendo realmente se machucar e isso não é divertido, por isso obedeção ao tio Potter e apertem as mãos como bons amiguinhos e depois vão até a enfermaria cuidar desses ferimentos sim?

O garoto tinha a voz de um adulto repreendendo uma criança de 5 anos, Pedro do outro lado balançou a cabeça, o amigo tinha acabado de tratar um sonserino como um bebê e pela cara que o menino fazia ele não tinha a mínima intenção de fazer o que Thiago mandava e muito menos de se intimidar com o tamanho do moreno.

-Ora agora me lembrei de você, Thiago Potter, capitão do time da grifinória – Thiago sorriu orgulhoso, mas o garoto distorceu seu rosto em um sorriso arrogante e depois caiu em uma gargalhada maldosa – está brincando comigo não é? Acha mesmo que eu vou acatar ordens de um traidor do sangue, que além de ter uma família que ajuda sangues ruins, ainda se humilha para sair com uma? Você é patético.

Os olhos de Thiago queimaram de raiva e o garoto a sua frente pareceu pela primeira vez entender por que não se provocava um maroto. Pedro agora tinha pena do garotinho e o corvinal, também parecia querer sumir dali o quanto antes.

-O que você disse sobre a Lílian?

O garoto pareceu refletir sobre suas palavras por um momento, mas voltou à pose arrogante e disse num tom pomposo, muito cheio de si.

-Que ela é uma sangue ru...

Não teve chance de completar a frase de sua boca agora saltava espuma enquanto ele olhava para o maroto com uma expressão entre confusa, aterrorizada e de ódio. O corvinal tentava controlar o riso enquanto Pedro gargalhava gostosamente encostado à árvore e Thiago ainda olhava duramente paro o garoto a sua frente.

-Nunca mais...

-Nunca mais o que, Potter?

A voz as suas costas fez o garoto congelar, virou-se para encarar Lílian Evans com os braços cruzados e uma cara de poucos amigos. Ela sacou a varinha caminhou até o moreno e o tirou da sua frente lançando um contra feitiço no garotinho que o fez parar de salivar bolhas. Mas quando as bolhas desapareceram da metade do rosto o sangue do nariz voltou a escorrer. Aquilo foi à gota d’água para a garota. Seus olhos pareciam soltar faíscas quando ela encarou Thiago. O corvinal assim que a monitora apareceu se se escondeu atrás de uma árvore, sabia que o garoto mais velho estava em uma enrascada, mas não iria admitir que estava duelando com o menor no mínimo perderia pontos para sua casa já que a garota de cabelos ruivos era a nova monitora chefe e tinha fama de ser muito durona.

-Você está bem? – perguntou a garota num tom amável ao garotinho.

-Esse esse esse idi... grandalhão saiu do nada, disse alguma coisa sobre nós sonserinos poluirmos a escola e me ataco – respondeu o sonserino num tom falsamente choroso e inocente.

-Lily eu apenas...

Thiago tentou começar, mas foi impedido pela garota.

-Não fale mais nada Potter, e não me chama de Lily, depois eu acerto as contas com você, mas agora tenho que levar este garoto à enfermaria. E pode ter certeza que assim que deixa-lo aos cuidados de Madame Pomfrey levarei seu caso a Professora McGonagall.

E dizendo isso ela se virou para levar o garoto sonserino que ficara quietinho fazendo cara de coitadinho. Lílian à frente abrindo caminho o garoto atrás, até que a garota percebeu que estava esquecendo algo, continuou seu caminho, mas sem nem olhar pra trás dirigiu a palavra ao gordinho sentado à sombra da árvore.

-E Pettigrew, não pense que não o vi aí, você será acusado como cúmplice por não ter feito nada enquanto seu amigo azarava uma criança.

-Mas eu estava apenas comendo meu sanduíche...

O loiro olhava a ruiva espantada como que procurando na memória o que havia feito de errado. Thiago olhava para Lílian numa mistura de tristeza e choque, o sonserino lhe dirigiu um último olhar distorcendo sua cara novamente em um sorriso arrogante. O moreno queimou de raiva, ficou parado algum tempo como se suas pernas não respondessem, quando finalmente conseguiu mandar ordem para suas pernas elas saíram a passos longos e rápidos atrás da monitora, mas está já subia as escadarias do castelo quando ele começou a diminuir consideravelmente à distância.

Foi alcançar definitivamente os dois dentro do saguão de entrada do castelo que agora estava cheio de alunos que esperavam os portões do salão principal se abrirem para jantar. Mas Thiago não parecia ver todas aquelas pessoas lhe encarando pela rapidez em que entrou no recinto.

-Evans, você vai ter que me escutar!

-Escutar o que Potter, como você azarou um garotinho para poder descrever os detalhes da sua expulsão?

-Evans eu não agredi esse garoto.

-Não agrediu? O nariz sangrando diz outra coisa.

-ELE ESTAVA DUELANDO COM OUTRO GAROTO E EU ME METI NO DUELO PORQUE ESTAVA INDO LONGE DEMAIS ESSE AÍ NAUM GOSTO E COMEÇO A ME OFENDER E TAMBÉM...

-E também o que Potter?

Disse Lílian com tom irônico, enquanto Thiago ainda gritava a plenos pulmões.

-OFENDEU VOCÊ!!!!!!!

A garota pareceu ficar confusa com aquilo por um instante, mas depois fechou os olhos abaixou a cabeça e ficou assim por um tempo e então voltou a abrir os olhos vermelhos assim como seu rosto.

-Potter eu achei que estava mudando, mas agora você ultrapassou todos os limites imagináveis.... AGREDIU UMA CRIANÇA E NÃO É NEM AO MENOS CAPAZ DE ADMITIR OS SEUS ATOS??? POTTER COM CERTEZA VOCÊ É O SER MAIS DESPREZÍVEL DO MUNDO TODO EU NÃO FICARIA COM VOCÊ NEM QUE FOSSE O ÚLTIMO HOMEM DO MUNDO. E sabe por quê?

-Por que Evans?

Disse Thiago já um pouco abalado com aqueles olhos verdes que ele tanto amava o fitando com uma fúria que ele nunca tinha visto, mal sabia Thiago qual era o verdadeiro motivo de tal fúria.

-PORQUE VOCÊ POTTER É UM FILHINHO DE PAPAI METIDO, ARROGANTE, IDIOTA, CONVENCIDO, CACHORRO, SE IMPORTA SO COM O QUE SENTE E ATÉ HOJE NÃO SEI COMO TEM AMIGOS TÃO FIÉIS SE LEALDADE DEVE SER A ÚLTIMA COISA QUE VOCÊ ENTENDERIA. E eu nunca conseguiria ter algo com você, porque a única coisa que consigo sentir quando olho pra você é pena, pelo ser humano que você nunca vai ser.

Aquelas últimas palavras feriram Thiago mais do que qualquer coisa, mas ele não deixaria que vissem isso, jamais, bastava ter sido humilhado na frente de toda a escola. E para todos os lugares que olhava via a mesma coisa nos olhos dos colegas, pena. Lílian havia finalmente tocado no seu ponto mais fraco, seu orgulho, estava acostumado a ver admiração nos olhos das pessoas quando o fitavam, mas pena era mais do que ele podia imaginar.

//flashback//

Thiago estava sozinho no gabinete de Dumbledore, já fazia bem umas duas horas que estava ali e agora o professor havia o deixado ali enquanto iria resolver alguns assuntos de sua conversa, entendeu o quanto Thiago precisava daquilo e faria esse favor. Não como diretor, mas como padrinho.

O garoto fitava o chão quando as lembranças daquele dia rodavam em sua memória como o leve bater de asas da borboleta, que se transformava em um furacão que varria para longe a sua felicidade.

Ouviu o som de vestes se arrastando pelo chão e levantou os olhos bem a tempo de ver Dumbledore entrar na sala com um leve sorriso nos lábios que tentavam disfarçar sua tristeza. Largou-se em sua confortável poltrona de frente para Thiago e o fitou por baixo dos óculos de meia-lua como havia feito quando Thiago entrara no gabinete.

-Tem certeza do que está fazendo Sr. Potter, poderia esperar até amanhã pelo menos e discutir isso com seus amigos, tenho certeza de que os senhores Black, Lupin e Pettigrew teriam muitas coisas a dizer sobre a sua decisão?

Um triste sorriso passou pela face do maroto.

-É esse um dos motivos pelo qual não posso mais esperar.

-Bom se é assim que você quer, deixe-me ver....

O diretor pegou uma chave muito bonita e andou até um grande móvel de carvalho que possuía dezenas de gavetinhas cada uma com um símbolo diferente.
-Deixe me ver uma águia, sim, aqui está...

Colocou a chave em uma das gavetinhas que possuía um bonito símbolo de uma águia num brasão metade vermelha e metade azul com estrelinhas brancas espalhadas por todo o brasão. Abriu a gaveta tirando uma xícara de café de porcelana branca, andou até a mesa e depositou a xícara na frente do garoto.

-Acho que agora seria à hora de um adeus não é?

Disse o garoto recusando olhar para os olhos do diretor que ele sabia o fitavam com aquele azul profundo que parecia vasculhar sua mente em busca de seus sentimentos mais profundos.

-Não está mais para um até breve se você permite minha opinião meu jovem.

Thiago levantou os olhos surpresos, Dumbledore sorria e o garoto sorriu também. O professor apontou a varinha para a xícara.

-Portus!!!

O garoto olhou para o chão mais uma vez e se levantou olhando uma última vez para o senhor a sua frente.

-Até breve professor.

E dizendo isso segurou a xícara sentindo a incomoda sensação de que um gancho o puxava pelo umbigo e num instante desapareceu. O diretor fitou o lugar onde o garoto estava há um tempo atrás e se sentou novamente.

-Muito em breve eu espero meu jovem...

****

O salão comunal da grifinória estaria vazio se não fosse pela presença de um garoto gordinho e outro muito magro e pálido, que se debruçavam sobre um pedaço de papel aos cochichos e uma garota ruiva que lia um livro sentada em frente à lareira com uma xícara de chá nas mãos. O silêncio foi quebrado pelos fortes passos de alguém descendo o dormitório dos meninos. Um moreno com um semblante apavorado apareceu segundos depois caminhando duramente até os garotos aos cochichos.

-Temos problemas...

Os dois garotos o fitaram entediados e Remo se virou para ele com o semblante emburrado.

-É sabemos, Thiago sumiu e se você não estivesse agindo tão estranhamente poderia estar nos ajudando.

Sirius o fitou emburrado.

-Não é isso Aluado, sabe que eu sempre tropeço no malão do Pontas quando vou ao banheiro.

Os dois confirmaram com a cabeça.

-Pois é, agora quando levantei a pouco eu não tropecei.

Os dois garotos fitaram o moreno sem saber se riam ou choravam.

-Almofadinhas fico feliz que você finalmente consiga fazer isso depois de anos, mas como eu disse temos coisas mais importantes para nos preocupar, se você não ouviu direito, O PONTAS SUMIU!!!!!!!

Sirius olhou para os amigos como se alguém tivesse pedido para ele explicar que dois mais dois é igual a quatro.

-Vocês não me entenderam eu não tropecei no malão porque ele não está mais lá!!!!

O silêncio dominou o salão até que um ruído agudo se fazer ouvir do outro lado do salão. Uma xícara de chá tinha acabado de encontrar seu fim no chão.

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N/A: bem tah aí o 3º cap. eu sei que fui uma autora má mas sabe como é "a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena" então sejam leitores queridos e escrevam pelo menos um "oi gostei da sua fic" se quiserem deixar críticas construtivas aceito com muito gosto e atulamente aceito também elogios, fazem bem para meu ego xD, e se quiserem deixar ameaças de morte e coisa e tal pode deixar eu tenho um escalão de segurança particular, sim sim é necessário as sociedades secretas de tortura a autoras malvadas estão se multiplicando O.õ

Bjins gente até a próxima
autora =p

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