Mudanças



N/A : Desculpem a demora.. u.u'
mas minha net deu pau...ai naum tinha como postar..
Espero que estejam gostando..
Nao pretendo demorar a postar os capitulos ^^'
vlw mininas!
t+
\o_






Mais um dia começava em Hogwarts. A princípio era somente mais um dia comum, mas não para Hermione; que agora terminava de arrumar suas coisas. Queria se mudar antes das aulas começarem, e se o fizesse rápido daria tempo de tomar café.
Com um simples feitiço, mandou todas as suas roupas para a mala e seus pertences pessoais para sua outra malinha, e, olhando para todo o quarto viu que suas amigas ainda dormiam.

“Ah, meninas, eu vou sentir saudade de vocês! Das nossas fofocas...”

Quantas noites elas viraram falando de meninos do sétimo ano enquanto elas ainda estavam no sexto, e, no caso da Gina no quinto; falaram mal dos professores, trocaram presentes no natal; se arrumaram juntas para o dia das bruxas; dividiram roupas e pensamentos.

“Amo vocês”.

Hermione deixou suas coisas prontas e quando um elfo doméstico apareceu, pois vinha buscar suas malas; pegou elas e desapareceu sem nada falar.
Ela olhou novamente para o quarto e saiu.

Caminhava pelo corredor vazio do quinto andar ao chegar em frente à entrada do seu novo aposento, onde havia um lindo quadro de uma moça que estava sentada numa pedra admirando o pôr-do-sol. Disse a senha.
- Trovoada.
Ao entrar na sala, viu que não era muito grande porém era aconchegante. Era uma sala redonda; possuía um sofá com estofado vinho ao seu lado direito, e uma mesa redonda com cadeiras ao seu lado esquerdo. No meio havia um lindo tapete, e ao fundo uma lareira e duas poltronas aveludadas verdes. O seu quarto ficava ao seu lado direito e o de Draco do esquerdo. Ambos possuíam uma escada em espiral na frente, pois os quartos ficavam no segundo andar no segundo andar. O banheiro ficava ao fundo da sala entre a escada do quarto de Hermione e a lareira. Após a sua breve analisada percebeu que Draco estava agora plantado à sua frente. Respirou fundo, não estava afim de brigar. Não aquela hora da manhã – mas não tinha como.

- Bom dia, sangue-ruim! – sorriu Malfoy.
- Olha, seu idiota, prepotente e imbecil; vê se não torra, tá?! – disse Hermione que acabara de entrar.
- Quanta educação! Isso tudo é só por eu dizer que você pega qualquer um que te dê bola?
Pronto. Era o que faltava para Hermione avançar para cima de Malfoy. Ela pulou em cima dele, o derrubando no chão; sentada em cima da barriga dele, com as pernas uma de cada lado, Hermione apontava a varinha para seu pescoço.
- De onde você inventou isso, hein, seu idiota? – perguntou pressionando a varinha no pescoço do rapaz.
- Inventar? Seria um pouco demais para a minha criatividade, não? Afinal, não é todo dia que você pega alguém... – tentou continuar, mas não conseguia: ela apertara ainda mais o seu pescoço.
- Vamos, Malfoy! Fale! Ou o gato comeu sua língua?! No seu caso, a cobra...
Antes que Hermione pudesse concluir sua frase, Malfoy a segurou pelos braços e a virou, ficando por cima dela e prendendo seus braços na altura da cabeça.
- E aí, Granger? Quem foi que perdeu a língua? – Hermione ficara sem fala.
Como ele ousava ficar daquele jeito sobre ela? Ele não podia. Isso devia ser proibido!
- Sai de cima de mim, seu... – ela tentava ofende-lo; mas não conseguia, nada saia...
- “Seu”, o quê? Vamos, Granger, fale! Ou será que esta assustada só porque tá perto de mim?
Ele falava se aproximando perigosamente dela, à ponto de ela sentir sua respiração.
- Eu sei que provoco um nervosismo nas mulheres, mas chegar a ponto de ficar sem fala... Eu não sabia que era tão gostoso assim... – Hermione dera uma joelhada em um local muito sensível nele antes dele terminar de falar; fazendo Malfoy cair para o lado gemendo de dor. – Sua id... idiota! Sangue-ruim!
- Isso é pra você aprender a nunca mais se aproximar de mim! – disse com raiva, subindo a escada correndo. – Seu filho da p...!

Hermione passou pela porta de seu quarto correndo; ofegante, fechou a porta e encostou suas costas nela; ainda incrédula do que tinha feito.

“Como ele ousa se aproximar de mim daquele jeito? Tarado, pervertido, infame!” pensara.

Cenas do que acabara de acontecer passavam em sua cabeça; mas uma coisa chamou sua atenção: aquele cheiro. “Por que eu acho que conheço esse cheiro de algum lugar? Mas, de onde? Onde?!” Por que ele era tão bom...? Mas não podia ser! Ele pertencia à um ser repugnante - mas quando ela sentia aquele cheiro ela não conseguia mais pensar assim. Por que esse cheiro mexia tanto com ela?
“Por quê?”


***



“Granger idiota! Ahh! Que dor! P... que pariu! Caramba, como isso dói! Essa sangue-ruim só pode ter merda na cabeça! Mas ela só ta assim porque não sabe que fui eu quem ela beijou... Porque, senão, estaria se arrastando aos meus pés!”
Malfoy tentava se sentar na poltrona em meio à tanta dor. Realmente uma joelhada daquela imobilizaria qualquer homem. “Filha da mãe! Ela não tem noção do perigo... Só se for! Ela está pedindo pra morrer!”.


***



Após o susto Hermione reparara melhor o quarto. Ele possuía uma decoração romântica. Cortinas lilás enfeitavam o quarto; mais ao canto direito havia uma penteadeira com um espelho, que por sua vez possuía uma bela moldura. Sua cama era de casal, e estava forrada com uma colcha da mesma cor da cortina.
- Que lindo! – exclamou um pouco mais alegre.
Ao terminar de arrumar as coisas, Hermione viu que ainda dava tempo de tomar café da manhã; mas antes de sair do seu quarto, ela precisava anotar algumas coisas na sua agenda, para não esquecer.

“31 de outubro:
Baile em comemoração a Hogwarts
P.S.: eu vou ter que ir com Malfoy (o babaca

2 de setembro:

1º dia como monitor-chefe. Vou ter que monitorar o último horário junto com Malfoy (o cretino).
P.S.: a gente já brigou hoje. Como se isso fosse novidade... Esse negócio da gente dividir os mesmos cômodos não vai dar certo...

13 de setembro:

De acordo com o que está escrito nesses pergaminhos, 1ª saída para Hogsmeade (vou ter que monitorar os monitores, isso parece ser legal).
P.S.: vou ter que monitorar junto de Malfoy (o imbecil).”



***



Ao entrar em seu quarto, Malfoy vira como esse tinha a sua cara. Era frio. Possuía longas cortinas negras, a cama era de casal e estava forrada com uma colcha aveludada no qual possuía a letra M bordada em prata com uma cobra enroscada: o símbolo dos Malfoys. Havia uma mesa com duas cadeiras, diferente do quarto de Hermione. Entrou e se jogou na cama. Não estava afim de tomar café - aquela pancada da Granger havia lhe tirado a fome.


***



Hermione terminara suas anotações e descia para o café da manhã, pois havia ainda meia hora antes do inicio da primeira aula.


***



No salão comunal, Gina já tinha terminado seu café, e vagava pelos seus pensamentos. Será que Hermione lhe contara realmente o que lhe afligia? Será que só Malfoy que conseguira deixar sua amiga naquele estado? Não. Não seria possível. Para algo abalar sua amiga teria que ser algo importante e não apenas algumas implicâncias do sonserino. Ela já havia se acostumado com isso. “Por que ela não quer me falar?”
Mas, em meio à tantos pensamentos, uma voz fez a menina voltar a realidade.

- Gina? Gina! – chamava Harry.
- Ér... Oi... Fala. – respondera no mesmo instante.
- Você viu a Hermione? No dormitório antes dela se mudar de quarto? – perguntara Harry curioso.
- Não, por quê ? – perguntou Gina enciumada pela pergunta.
- Só pra saber. Será que ela vem tomar café? – insistia Harry.
- Já estou aqui! – respondera Hermione, que chegara apressada.
- Oi, Mione. Tudo bom com você? – perguntara Harry. – E aí, como foi a mudança para o seu novo quarto?
- Um saco! Já dei de cara com Malfoy. Eu não sei se vou conseguir aturar ele. Aquele idiota é insuportável. – respondia Hermione engolindo seu café, pois logo sua aula iria começar.

Mais um dia passara normal; assim como toda a semana. Hermione tivera o primeiro dia como monitora-chefe e ficara para monitorar o último horário junto com Malfoy. Correu tudo bem porque eles não monitoraram juntos - cada um estava em um extremo do castelo, para não terem que se encontrar. Entretanto, ao voltarem para seus aposentos, como de praxe, eles brigaram. Motivo? O banheiro.

- Dá pra você andar logo? – gritava Hermione do lado de fora do banheiro. – Tem uma hora que você está aí! Eu quero dormir!
- Então vai. Eu não estou te segurando, Granger! – falava Malfoy de dentro do banheiro.
- Mas eu ainda quero tomar banho! Dá pra sair daí? É pior que mulher! – resmungava.
- Olha, se eu tomo banho e demoro, o problema é meu, direito meu! Afinal, meus banhos são demorados, pois tenho que tratar bem esse corpo gostoso que Deus me deu! – falava ele, agora saindo do banheiro, apenas com uma calça de moletom preta, e uma toalha em cima do ombro enxugando o cabelo. Ér... – Hermione iria dizer que ele era um idiota, vaidoso, e que ele não era tão bonito assim; mas ao ver aquela imagem, não conseguia falar nada. Como ele podia ser tão bonito e gostoso? Mesmo ele sendo um idiota; agora ele estava parado, calado à sua frente... Ele parecia tão perfeito, tão...!
- Alô? Tem alguém aí? Tô falando: eu sou lindo, e eu já sei que você me acha irresistível. Mas dá pra parar de bancar a idiota e sair da minha frente? – falou Malfoy, despertando Hermione de seus pensamentos “pecaminosos”.
- Não enche, Malfoy! Sai da minha frente! Seu exibicionista! – ela esbarrou nele, e entrou correndo para o banheiro.

Tomou seu banho ainda pensando se agüentaria aquela tortura durante o ano todo. Como poderia existir alguém tão insuportável?

No seu quarto, Malfoy, já deitado na sua cama; pensava nela e na maldita menina que beijara no trem.

“Acho que ela não gostou de ter me visto sem camiseta. Como é bom ser gostoso! Pelo visto, ela ainda anda bichada pelo o que eu disse, mas... Que droga! Isso já ta me enchendo o saco. Será que vai ser assim até o final do ano?”

Por que ele ainda pensava nela? Aliás, por que ele estava se preocupando se eles se tratariam daquele jeito até o final do ano? Um Malfoy pensando assim não era normal, não! Ele não podia se dar esse luxo! Ela não passava de uma sangue-ruim! Uma sangue-ruim que tinha doces lábios...

“Se ele não fosse um Malfoy...” pensava Hermione, que já havia trocado de roupa e preparava sua cama para dormir. Como um menino daqueles, bonito, elegante, podia ser tão grosso, estúpido e idiota? “Ele não passa de um filhinho de papai, idiota!” e assim resolveu que o melhor a fazer era ir dormir; afinal no outro dia teria aula.

O ano mal começara e eles já estavam cheios de tarefas. Passaram o primeiro final de semana fazendo deveres. Harry, que agora era o novo capitão de quadribol da Grifinória, escolhera a próxima quarta à tarde para fazer os testes. Havia com certeza, no time, ele como apanhador, Gina como artilheira, e Rony como goleiro. Precisava de mais dois artilheiros e dois batedores.

Rony estava mais ansioso com os jogos do que preocupado com os montantes de deveres que se acumulavam durante a semana. Hermione, como sempre, adiantava seus deveres e cumpria com sua obrigação de monitora, porém, mesmo com apenas duas semanas de aulas, ela sentira dificuldades em poções avançadas; e aquilo era assustador para a melhor aluna de Hogwarts. Enquanto ela sentia dificuldades; um certo sonserino era o melhor da turma; e aquilo começara a mexer com seu orgulho. Ela sabia que Draco sempre foi um rapaz bastante inteligente - por isso fora escolhido monitor-chefe também.

No próximo final de semana haveria a primeira saída para Hogsmeade. Todos os alunos estavam ansiosos pela primeira saída, até mesmo Hermione e Draco.



 

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