Choque.
Pansy caminhava altivamente com as três amigas em seu encalço. Gina sussurrava continuamente para ela não fazer o que achava que a morena faria. Hermione tentava convencê-la de que a ruiva estava certa e que ela não devia fazer nada com a garota. Já Luna andava alegremente ao lado de Pansy, com um sorriso de quem apreciaria bastante a cena que iria acontecer.
_Vejo que chegou, bonito vestido querida. – Pansy comentou suavemente.
_Er, obrigada. – Natalie corou. “Que grande Filha da...!” Pansy pensou sorrindo falsamente – não tanto quanto o de vocês, mas acho que ficou bom.
_Com certeza. – Luna falou com os olhos azuis brilhando em expectativa.
_Está com sede? – Pansy perguntou numa voz neutra.
“Pronto. Agora fu***. A Pansy vai jogar o ponche na cara dela!” Hermione pensou em desespero.
“Ai meu MERLIN!” Gina quase levou as mãos à boca.
“Vai lá garota!” Luna pensava eufórica.
Porém nada do que elas pensavam aconteceu. Pansy apenas estendeu o copo de ponche na direção de Natalie, que olhou desconfiada, mas aceitou. Virou-se e rumou para a sacada do salão de festas. As outras a seguiram, Gina intrigada, Mione orgulhosa do bom senso da amiga e Luna furiosa.
_O QUE DEU NA SUA CABEÇA PRA DESPERDIÇAR UMA OPORTUNIDADE DESSA? – Luna perguntou afoita.
_Calma Luna, tudo no tempo certo. – a morena falou virando-se para a porta da sacada.
_O que você vai fazer com esta varinha? – Gina perguntou assustada.
_Nada. – a morena respondeu calmamente murmurando um feitiço.
O copo de ponche que estava na mãe de Natalie simplesmente sumiu. E enquanto a ruivinha o procurava pelas mãos sentiu um líquido vermelho berrante ensopando seus cabelos e seu tão belo vestido. O copo simplesmente tinha aparecido em cima da cabeça de Natalie e magicamente virado derramando todo o líquido, que não acabava, numa ruiva realmente furiosa. Pansy ainda ria quando foi ‘simpaticamente’ interrompida por uma Natalie semi-molhada da cabeça aos pés.
_Ops, acho que alguém aqui não aprendeu a beber. – Pansy comentou rindo, acompanhada por Luna, que estava histérica.
_Você. – Natalie apontou o dedo na cara da morena – você... você... por que? – ela perguntou fazendo-se de vítima, já que uma multidão, agora, ocupava as proximidades da sacada. – eu nunca te fiz NADA! – ela gritou e alguns murmúrios de reprovação puderam ser ouvidos.
_Acalme-se querida. – Hermione tentou intervir.
_Eu não vou me acalmar! – ela falou nervosamente – eu quero entender isso.
_Não há nada para entender... além é claro do fato de que você ainda não aprendeu a beber, lindinha. – Luna falou sarcástica.
_Quer saber, eu vou embora. – Natalie disse quase chorando. Ia passar por todos, quando uma voz se fez ouvir.
_O que está acontecendo aqui? – era Harry quem entrava no meio da multidão, perguntando com desconfiança – Pansy?
_Nada de mais. Ela só sofreu um pequeno acidente. Foi isso. – Pansy respondeu calmamente. – vamos amor, quero dançar. Esta festa está ficando chata.
_Você ainda vai se arrepender por isso. – Natalie ainda disse antes de sumir no meio da multidão.
_Ela me fez uma ameaça? – Pansy perguntou incrédula – é muito abusada.
_Você pegou pesado Pan. – Gina disse com reprovação saindo dali à procura de Draco.
_Eu gostei. – Luna falou rindo – aliás, você fez pouco. – ela cochichou enquanto passou pela morena.
_E você, não fala nada? – virou-se para Mione.
_Não. Eu não falo nada. – a castanha saiu seguindo o mesmo caminho da cunhada.
A morena deu de ombros e ao virar-se deparou-se com um Harry nada satisfeito. Com apenas um olhar ela pode perceber a decepção nos olhos verdes dele, então quando ele ia se virar, ela o deteve segurando-o pelo braço, suavemente.
_Até você, Harry. – ela falou com um suspiro cansado.
_Sabe, eu achei que esta implicância toda fosse passageira, mas veja só você: fez uma cena e a troco de quê? – ele falou calmamente.
_Age como se não me conhecesse, Harry Potter. – ela retrucou azeda.
_Acho que não conheço mesmo. – ele falou indo juntar-se à Draco e Rony, que estavam do outro lado do salão, no bar.
Pansy ficou ali, parada. Estava estática. Como ele pode falar aquilo dela. “Não me conhece? Como assim não me conhece?” ela pensava tristemente até que sente uma mão no seu ombro esquerdo. Ao virar-se encontra com o olhar azul de Luna, cheio de compreensão.
_Venha, esta festa já chegou pra nós duas. –a loira disse tomando o copo de ponche das mãos da morena.
_E o Blaise? – Pansy perguntou.
_Ele sabe o caminho de casa. – a loira retrucou um pouco impaciente – vamos sair daqui, estão todos olhando pra cá.
As duas rumaram para a saída do Salão de festas, sobre os olhares de um Harry triste e de uma certa ruivinha, que todos pensavam já ter ido embora, vingativa. “Agora você me paga, sua morena metida.” a ‘ruiva’ pensou aparatando para uma conhecida rua de apartamentos.
**************Em um Bar, próximo da festa ****************
_Luna, porque você quis sair da festa, afinal? – Pansy perguntou, um pouco mole, já no seu 4º copo de Fire Whisky.
_Simples. – a loira disse pausadamente – O meu noivo...hic... é... um ...hic... IDOTA!
_E o que... argh – ela deu um outro gole no Whisky – o ... idiota...hic... fez?
_Ele... falou...falou...que... – Luna parou um pouco, pensativa – lembrei! ...hic... ele falou que você – apontou o dedo na cara da morena – tava errada.
_Porque eu... hic... dei uma lição... naquela...
_Naquela... ruivinha...hic... esquelética...hic...e sem sal – a loira disse triunfante batendo o copo vazio na mesa. – Moço – falou pro homem no bar – traz outra.
_Acho que já chega Loony. – uma voz de timbre grosso pairou entre as duas. – vamos pra casa.
_Blázi! – a loira puxou a gravata dele pra baixo – você...hic... veio, amor.
_Vim te levar pra casa. – ele falou sério, soltando-se dela – e você – apontou pra Pansy que estava de cabeça baixa – vem comigo também.
_Eu... não...hic... você... não... é...hic...Harry... – ela falou aos soluços.
_Harry está te esperando no apartamento de vocês. – ele falou – más notícias, Pansy.
_O que houve? – ela levantou-se rapidamente e viu tudo rodando. – porque você...hic... tá dançando?
_Eu não tô dançando. Você é que está bêbada. – ele falou irritado.
_Bêbada... há. Ele... hic... tá te... xingando, amiga... – Luna falou soluçando e rindo histericamente.
_O ... que acon... – ela não conseguiu terminar a frase, pois segundos depois tudo que tinha comido na festa tinha parado no chão, próximo ao sapato de Blaise.
_Oh, Merlin. Meus sapatos novos! – ele exclamou afastando-se, estrategicamente, da morena.
_Acho que... estou... ai, que dor! – ela falou alguns minutos depois, já recuperada, com a mão na cabeça.
_Vamos, Pansy. – ele falou ajudando-a a levantar – ainda tenho que carregar esta daqui. – falou apontando para uma Luna desacordada, dormindo numa cadeira.
_Vamos...aparatando? – ela perguntou baixo.*
_Eu vou, você não. – ele falou entregando uma chave de portal pra morena – segure esta pena, chegará em casa.
_Obrigada, Blaise. – ela falou segurando a pena e sentindo o chão sumir aos seus pés.
_De nada. – ele respondeu pra ninguém, já que a morena se fora – agora, vamos pra casa, loirinha. – ele falou no ouvido de Luna, que estava adormecida. Pegou-a nos braços e num PLOP desapareceu.
*****************************
“Não devia ter bebido, ai minha cabeça!” ela pensava ao sentir o chão aos seus pés novamente. Chegara ao apartamento, que dividia com Harry, mas achou estranho não achá-lo sozinho, esperando por ela com algum sermão. “O que eles estão fazendo aqui?” pensou ela em voz alta.
_Eu os acionei. – ele falou referindo-se ao esquadrão de aurores. – tenho uma má notícia.
_A sra. é a mãe de Adam Parkinson Potter? – um homem alto e negro, de aparência séria, perguntou.
_Sim... sou eu... – ela falou com uma dor de cabeça terrível. – Harry... o que?
_Ele foi levado. – Harry falou curto – e a culpa é sua.
_Levado? ... pra onde? – ela perguntou já desperta, esquecendo-se da dor. – por quem?
_Marshall. – um loiro de uniforme falou ao canto – Lizbeth Marshall.
_Não entendo... – ela ia falando. – quem é...
_Isso é porque está bêbada. – Harry retrucou nervoso – se não estivesse por aí, afogando as mágoas...
_Harry... fale baixo... – ela pediu com a mão nas têmporas, a dor voltando.
_Baixo? Como você quer que eu fale baixo? – ele continuou ignorando as caretas de dor que Pansy fazia.
_Harry... – ela chamava cada vez mais baixo, a dor aumentando, os sentidos confundindo-se.
Prevendo a briga em família que aconteceria ali, os homens do Esquadrão de Aurores preferiram se retirar do apartamento. Despedindo-se brevemente com um ‘ traremos notícias, Potter.’ Eles aparataram dali. Porém Harry nem os ouvia, estava mais ocupado, colocando a culpa toda na mãe do pequeno Adam.
_Ele estava aqui, protegido. E você tinha que ter voltado pra casa. Já era mais tarde que o combinado com a Sra. Phits e...
_Por favor... não... – ela falou sentindo a dor aumentar cada vez mais.
_E você não veio...
_Fale... – ela levantou o rosto, a visão turva.
_Porque você tem que ser uma mãe irresponsável, e...
_Mais...- sentindo o chão sumir outra vez, e a vista escurecer, Pansy desmaiou.
Antes que ela caísse, porém, Harry percebera e pegou-a. sentindo-se um miserável, por descontar toda a sua frustração na mulher que amava, aparatou com ela diretamente para o St. Mungus, onde uma Pansy desacordada e em estado de choque foi retirada dos braços dele.
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N/A: Oiiiiiiiiiiiiii
*corre dos feitiços*
E aí, gente, td certim?
Gostaram do cap?
E o que foi o porre de Luna e Pansy, hein?? Só eu mesmo p/ escrever isso...
E o Harry agora? Totalmente descontrolado, mas depois... arrependido.
Será tarde demais?? E o Adam? Tadinhuuu... que vai acontecer com ele?
Alguma pista de quem é Lizbeth Marshall??
hehehehehe
Não percam o próximo capítulo, ok.
FIC EM RETA FINAL !!!! U-HUUUUUUUUUU...
^_^
Bjinhus.
Vivika.
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