O Dossiê Dor de Estomago.
37º Cap. – O Dossiê Dor de Estomago.
O único objetivo que motivava as gêmeas Malfoy desde que chegaram a Whitshire era a destruição completa daquela palhaçada que alguns chamariam de casamento. As irmãs receavam que sua avó, Narcisa Malfoy, fosse um empecilho nessa empreitada, mas mal chegaram à mansão e perceberam o quão estavam enganadas.
Recém saída da lareira Emmy deu de cara com sua adorável madrasta olhando-a com sua cara de nojo típica, mas com um sorriso falso no rosto magro e artificial.
- Você dever ser Emmy, não é? – perguntou com falsa empolgação. – Estou realmente encantada em conhecê-la.
- Sim eu sou Emmy. E nós já tivemos o desprazer de nos conhecermos, só que na ocasião fui apresentada como minha irmã gêmea, Daphné. – disse apontando a irmã que acabara de chegar ao seu lado na lareira.
- Oh sim, Draky comentou que a ruiva era a loira que estava no Natal, mas eu não tinha entendido direito. – explicou ainda mantendo o sorriso falso. – Sou Magen Schmerz, sua madrasta. – disse indo abraçar Daphné que se esquivou sem nenhuma cerimônia.
- Emmy você se lembra de eu autorizar essa senhorita me abraçar? – perguntou Daphné sorrindo cínica.
- Não me recordo, Daph. – respondeu a ruiva com o mesmo sorriso. - E eu poderia saber o porquê do sorriso? – perguntou à madrasta. - Pelo que me lembro, nosso último encontro não foi muito feliz pra você. – disse Emmy sorrindo com o canto de lábios. - “Drakyyyy meu amorrr. Aquela garota é uma víbora, uma louca, uma sem coração.” – disse numa perfeita imitação trágica da madrasta, causando risos na irmã.
- Ora sua insolentezinha, aquilo não terminou viu?! – desfazendo sorriso, a mulher se aproximou perigosamente da ruiva. - Pode ter certeza que quando eu me casar com seu pai eu vou... – mas o que ela iria fazer, as garotas nunca ficaram sabendo.
- Você vai o quê, Schmerz? – disse uma voz do topo da escada. – Eu não sei se foiimpressão minha, ou você estava tentando ameaçar minha neta?
Descendo as escadas vinha uma mulher. Era alta, esguia e tinha uma postura superior. Os cabelos loiros estavam impecavelmente lisos e penteados perfeitamente. Qualquer um que a visse lhe daria uns 40 anos, ninguém imaginaria que aquela bela mulher tinha 54 anos e possuía duas netas com 16 anos.
- Impressão sua, sogrinha. – recompôs-se Magen, não sem antes dar um olhar ameaçador para as enteadas.
- Vai chamar de sogrinha a infeliz que te deu a luz, querida. – Narcisa retrucou sem perder a elegância, só depois se voltando para as netas. – Olá, queridas. Pretendem ficar o dia todo paradas aí, ou virão cumprimentar a avó de vocês? - disse num belo sorriso.
Emmy e Daphné se entreolharam e depois sorriram. Afinal, aquela Guerra ainda não estava perdida.
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O quarto da mais nova integrante da família Malfoy, era praticamente igual ao da irmã com alguns muitos erros propositais. Os móveis eram de mogno negro, enquanto os de Daphné eram brancos. A decoração da gêmea-loira era toda em branco e rosa, sendo os puffes e a imensa penteadeira nesses tons também. Já o quarto da gêmea-ruiva era todo em azul e preto. No quarto de Daphné havia um quadro enorme em preto e branco de uma bailarina dançando, e no de Emmy o quadro era de uma enorme fênix azul, levantando vôo num fundo negro.
Emmy quando o viu seu mais novo aposento, sorriu radiante e Shimmy se materializou pomposamente sobre seu mais novo poleiro. Um elfo apareceu e informou a “pequena mestra ruiva” que o próprio “mestre e senhor Malfoy” havia providenciado todo o quarto.
- O Papai se superou no meu quarto. – comemorou a garota se jogando de costas na sua enorme cama de casal.
- Não vejo nada demais nele. – resmungou Daphné deitada em um pufe preto, encarando o teto.
- Alguém aqui está com inveja só porque MEU pai arrumou o MEU quarto de um jeito que eu amei. – cantarolou Emmy enquanto pulava alegremente em sua cama.
- Cala a boca ruiva. – mandou a loira sem tirar os olhos do teto do quarto.
- Hei. Dá pra prestar atenção em mim? Mim ruiva carente de atenção. – pediu pulando no chão e fazendo questão de entrar no campo de visão da irmã só para enfatizar que queria atenção.
- Eu achei que Bernard tinha suprido toda a sua carência. – retrucou sorrindo maliciosamente.
- Estou carente de amor fraternal e você não quer me dar atenção? Ò Merlin porque me destes uma irmã como essa? – dramatizou se jogando num pufe ao lado, com a mão na testa para dar mais ênfase no drama.
Rindo um pouco da irmã e sentindo-se feliz por ela estar tão bem-humorada, Daphné se permitiu viajar em seus pensamentos e voltar a encarar o teto do quarto.
- Pensando em perdoar o Jamie? – perguntou a ruiva com a voz séria. – Agora, que você já sabe da história inteira devia realmente pensar nisso. – opinou, enquanto soltava um longo bocejo.
- Eu queria realmente saber se ele está arrependido. – comentou displicente.
- E como você saberia isso? – indagou a irmã, agora também encarando o teto.
- Ele terá de provar. – sorriu levemente e resolvendo contar para a irmã o que havia acontecido algumas horas atrás.
James tinha acabado de ver no Mapa do Maroto que Blaise Zabine estava no escritório conversando com o diretor. No mesmo instante correu atrás de Emmy no dormitório feminino, lançou um feitiço paralisante que descobrira com o mapa do maroto e conseguiu subir as escadas até o quarto da amiga. Infelizmente, a ruiva não estava lá e antes de ser expulso, à travesseiradas e sapatadas pelas garotas, ele conseguiu pegar o espelho de duas faces, cujo par Daphné sempre carregava.
- Daphné Malfoy – chamou e segundos depois a garota aparecia no lugar de seu reflexo.
- James? – perguntou espantada. – Porque você está com essa marca vermelha no rosto?
- Longa história. – disse sorrindo e acariciando o local onde Jill o acertara com uma sandália de salto. – Depois eu te conto, o problema agora é que o pai do Bernard está no castelo. Deve ter vindo aqui buscar vocês.
- Nos buscar? – perguntou Daphné sem entender a linha de raciocínio do garoto.
- O casamento do seu pai, não é no Feriado da Páscoa?
- Droga! – exclamou a garota. – E eu nem sei se os amigos da Emmy conseguiram o negócio da Magen. Por falar em Emmy, onde ela está? – perguntou olhando atentamente para espelho, como se a cabeça ruiva da irmã fosse aparecer a qualquer momento.
- Ela sumiu, mas vou achá-la facilmente.
- Quando a encontrar, venham para o Saguão de Entrada, estou esperando vocês aqui. – o moreno concordou com a cabeça. - Vou desconectar os espelhos. – despediu-se
- Daphné espera aí. – pediu e ela olhou-o atentamente. – Só pra não perder a oportunidade, que tal me dar mais uma chance? – perguntou esperançoso. – Eu sei que a Emmy já te contou tudo sobre a Chars.
- Eu sei sobre a Chars, mas isso ainda não explica o fato de você ter correspondido o beijo dela na festa da Emmy. – retrucou a garota.
- Isso foi bem estúpido da minha parte.
- Ainda bem que você sabe. – alfinetou seriamente.
- Mas o que te custa me dar mais uma chance? Prometo ser um grifinório comportado. – prometeu e seus olhos verdes brilharam infantilmente.
A garota loira pareceu se perder nos olhos do ex e alguns segundos depois, com um suspiro derrotado, ela respondeu:
- Tudo bem. Você terá sua uma chance, Jimmy.
- Isso aí, você não vai arrepender-se. – comemorou sorrindo magnificamente.
- Espero. – assentiu com um pequeno sorriso. – E James?
- Sim, querida.
- Supere as minhas expectativas. – ordenou com um sorriso.
- Pode deixar que eu vou superar TODAS as expectativas, Daph. – assentiu com um sorriso misterioso. E a conexão entre os espelhos findou-se.
- Boooa Daph. – elogiou Emmy sorrindo para a irmã. – Se tinha alguma dúvida que você foi abduzida por ets e eles raptaram seu lado Weasley, ela não existe mais.
- Olha quem está falando em lado Weasley extinto, a adorável senhorita Malfoy com seus belos olhos CINZA. – ironizou a loira, recebendo um olhar triste da irmã.
- Daphné. – chamou a ruiva enquanto puxava seu pufe fazendo-o ficar na frente da irmã. Respirou fundo, fechou os olhos e voltou a abri-los para encarar os olhos azuis iguais aos seus há alguns anos atrás. – Está na hora de você escutar uma história de terror, a minha história.
Então, ela contou. Contou que tinha sido marcada e algumas coisas sobre Jack. Contou sobre Fou e sobre Bernard. E finalizou tudo mostrando a marca nas costas. Quando terminou tudo a loira chorava copiosamente no ombro da irmã, que apenas tinhas os olhos levemente marejados. Daphné estava tão transtornada a respeito da história que não notou duas coisas: Emmy não havia dito COMO havia sido marcada e que um par de olhos cinza as observava atentamente pelo vão aberto da porta.
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Draco desviou os olhos da fresta do quarto da filha onde há alguns minutos estivera com toda a sua atenção concentrada, ouvindo a conversa das gêmeas. Ele havia percebido assim que olhou Emmy, disfarçada de Daphné pela primeira vez, que havia algo de errado com ela, de principio achou que era bobeira de pai super protetor. Depois, durante o pouco tempo que teve a oportunidade de observá-la em Hogwarts, percebeu a dor nos olhos dela. Sorriu amargamente, mais uma Malfoy marcada pela sina dos olhos cinzas.
Foi direto para seu banheiro, despiu-se rapidamente e entrou direto na ducha de água muito fria. Ele ainda podia se lembrar nitidamente da conversa que tivera com Vírginia há alguns meses atrás.
As gêmeas saíram discretamente do escritório do diretor, deixando-os sozinhos. Passaram muitos minutos de silêncio, Gina permanecia sentada com as mãos no rosto e Draco estava escorado displicente numa parede olhando para um dos objetos esquisitos de Dumbledore.
- Desde quando? – sussurrou para ele, os olhos verdes sem seu brilho característico.
- Desde que eu saí de Hogwarts. – respondeu sem ter coragem de olhá-la. – Potter que sugeriu a França para vocês se esconderem. Nossa casa era tão protegida quanto a dele com Pansy.
- Eu não acredito. – murmurava repetidamente balançando a cabeça, fazendo os cabelos ruivos dançarem em suas costas.
Num acesso repentino de raiva, ela levantou-se de subido e avançou contra o homem, apontando-lhe o dedo.
- Você estava na Ordem todo o tempo. Você nunca teve o emprego que dizia ter. Você lutava contra Comensais, enquanto eu achava que você estava sã e salvo na DROGA de um emprego que nunca existiu. Todas aquelas saídas fora de hora, todos os seus atrasos tudo era por causa da Ordem. Por quê? Draco. POR QUÊ TANTAS MENTIRAS? ME DIZ. - gritou afundando seu dedo no peitoral do loiro.
- EU FIZ TUDO ISSO POR VOCÊS. – gritou segurando os braços dela, fazendo-a o olhar diretamente. - Por você, por Emmy, por Daphné. Eu nunca quis que elas vivessem num mundo em Guerra. – confessou quase num sussurro.
- E por que você nunca me contou? Por que não me disse queria lutar? Nós prometemos que nunca mentiríamos um para o outro. – perguntou afastando-se dele.
- Eu só queria que você ficasse longe da Guerra. Eu não me perdoaria se algo te acontecesse. Eu queria que você e as garotas ficassem a salvo de todo o sofrimento que eu presenciei. – tentou se explicar.
- Você é um bastardo machista, Malfoy. – xingou, enquanto apertava os olhos em raiva. – Eu não consigo acreditar que eu tive que viver longe da minha filha por 15 anos, só porque você é machista o suficiente para não me deixar participar de uma DROGA de Guerra.
- A culpa não foi minha. Você que decidiu bancar a estrelinha da moda por Paris e não me contou nada. – retrucou e, agora, também se irritando. – Eu não fiz nada que você não tenha feito também. NÓS DOIS MENTIMOS, WEASLEY.
-Você privou Daphné de ter o amor de uma mãe. Você ME PRIVOU de ser mãe de duas garotas, você me deixou criar Emmy como se ela fosse filha única, enquanto existia uma cópia loira dela dando voltinhas por Londres fazendo compras com a sua mãe. – acusou a ruiva apontando um dedo pra ele.
- Porque você fala que fui eu que separei-as? Você não me deixou ficar com Emmy, então VOCÊ a privou de ter um pai. Você ME privou de ser um pai para duas garotas. – retrucou sem se importar em esconder sua mágoa.
- Emmy nunca precisou de um pai como você. – gritou.
- Ò claro, porque você fez um ÓTIMO trabalho como mãe, não é? – ironizou, deixando a ruiva mais vermelha ainda.
- O que você quer dizer com isso? - gritou com o rosto quase colado no dele.
- Eu quero dizer que há 15 anos eu deixei com você um bebê ruivo risonho e orgulhoso demais para falar palavras pequenas e para engatinhar. E agora, eu encontro uma adolescente ruiva que tem um olhar muitas vezes sem vida e que parece carregar o mundo nas costas. Eu deixei um bebê de olhos azul-brilhante e encontro uma adolescente com os MALDITOS olhos-cinza dos Malfoy. Diga-me você, Vírginia. Que tipo de mãe não percebe que sua filha de 16 anos não tem o olhar inocente que todo adolescente deveria ter? – foi à vez de ele acusar, esperando a reação explosiva da ruiva. Uma reação que nunca veio, porque a mulher se jogou na cadeira e afundou o rosto nas mãos e pôs se a chorar desesperadamente.
- Vírginia? – chamou Draco ajoelhando-se de frente à mulher. – Desculpe-me.. er... eu não queria ter falado que você é uma mãe má. Eu fiquei irritado pelo que você falou de mim. Eu exagerei. – desculpou-se cautelosamente, tocando levemente o braço dela.
- Eu deixei uma garotinha ruiva de 12 anos acenando alegremente de dentro da carruagem de Beauxbatons junto com uma amiguinha da mesma idade. E quando fui buscá-la para as férias de verão eu encontrei uma garota de 13 anos, séria com os olhos cinza, acompanhada a um garoto de 17 anos com cabelo roxo e igualmente sério. Ò Draco. A culpa foi minha. Eu não dei atenção suficiente a ela. – fungou, o abraçando e afundando o rosto na curvatura do pescoço dele.
- Acalme-se, ruiva. Eu tenho certeza que a culpa não foi sua. – retrucou sério acariciando levemente o cabelo dela.
Passaram vários minutos assim. Entregues aquele abraço, completamente desligados do mundo fora daquela sala. Foram se soltando lentamente, os olhares fixados um no outro. Aproximaram quase inconscientes do que faziam, os lábios frios roçaram nos rubros. A ruiva sorriu levemente para ele, e no momento seguinte se beijavam com sofreguidão. As mãos dela passeavam entre os ombros largos, a nuca e os cabelos sedosos dele. Ele estava mais ocupado com a cintura dela, puxando-a de modo que ficassem de pé e ele pudesse senti-la melhor.
Caminharam às cegas, sem se desgrudarem, trombando em vários objetos que caíam no chão causando barulhos estridentes, até que as costas dele bateram de encontro com a parede fria da sala. As mãos de Gina brincavam com o cabelo dele, e quando Draco se aventurou a alisar as costas dela por debaixo da blusa, a ruiva se desgrudou no mesmo instante. Não é que não estivesse gostando, mas só o toque daquelas mãos frias com sua pele quente é que a fizeram acordar para a realidade. Aquilo não estava certo. Não podia estar certo. Gelo e fogo nunca se dariam bem.
Ele a olhou interrogativamente, fazendo-a baixar os olhos e falar para os próprios joelhos.
- Não podemos Draco. Não somos mais adolescentes. – explicou se afastando das mãos grandes dele. - Eu te procuro para falarmos sobre o processo de reconhecimento legal das garotas.
E dizendo isso ela correu escadaria a baixo. Sem olhar para atrás, deixando um loiro frustrado encostado na parede.
Socou a porta do boxe em frustração, ela sempre tinha que fugir. E agora, resolvera ignorá-lo completamente. Até durante as reuniões para o processo de legalização dos sobrenomes de Emmy e Daphné, Gina mandara aquela maldita assessora feiosa dela. Na audiência final a ruiva resolveu presentear Draco com sua magnífica aparição, o único porém foi que não chegou a olhá-lo nos olhos e estava fortemente protegida por um muro de seguranças pessoais, mantendo o loiro a bons quatro metros de distância.
E agora ainda tinha o problema de Emmy, finalmente ele sabia qual era o problema da filha. Só que não fazia a mínima idéia de como ajudá-la e se precisava ajudá-la.
Saiu do banheiro enrolado em sua toalha negra, enfiou as calças do pijama e jogou se na sua espaçosa cama de casal. Dormindo em seguida, morto de cansaço.
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O corredor estava vazio e silencioso, o único barulho que se podia ouvir era o seu pequeno salto batendo contra o piso bem trabalho do palácio. Estava nervosa, não podia sequer imaginar o que Jack Saunnier queria com ela. O rapaz era um bonito setimanista da escola, sem dúvida alguma era cobiçado. E havia várias garotas afim dele, ela não era a exceção da regra. Colocou uma mecha dos cabelos ruivos alisados atrás do orelha. Será que ele a beijaria? Seria hoje seu primeiro beijo de verdade? Brendan não gostava muito de Jack, mas ela achava que era pura inveja da beleza colossal do colega.
Finalmente chegara ao local combinado, a sala de música era um bonito local a luz do dia, mas de noite parecia muito com aqueles lugares onde eram gravados os filmes de terror trouxa. Ele já estava lá, parado escorado displicente no piano de calda. Quando a viu, sorriu com seus dentes muito brancos.
- Olá. – ela disse timidamente, as bochechas coradas.
- Eu sabia que você viria. – e dizendo isso ele se aproximou e beijou a garota.
O beijo começou tímido, e ele começou dando mordidas leves na boca dela para depois arranhá-la com suas unhas afiadas e morder sua boca com fúria. Assustada, a garota recuou e olhou-o nos olhos, mas não encontrou o par de olhos negros que a encantavam, agora os olhos dele estavam vermelhos e quando sorriu, seus caninos estavam muito afiados. Como se ele fosse um VAMPIRO.
- Você é um...- gaguejou cada vez mais assustada.
- Vampiro? Sou sim. E você terá a honra de ter seu sangue sugado até a morte por mim. – informou se aproximando, enquanto ela recuava em direção a porta.
- Por que eu? – perguntou enquanto tremia de medo.
- Por que você? Porque eu prefiro as novatas. Porque seus olhos exalam a inocência que nós vampiros tanto prezamos em nossas vítimas. E também porque eu realmente não gosto do jeito que aqueles seus amiguinhos anormais me olham. – respondeu rapidamente, puxando-a com força e apertando-a contra si. – Acabei de ter uma nova idéia. – informou com um sorriso, enquanto alisava as costas dela.
- Deixe-me ir, Jack. – repetia diversas vezes tentando se soltar.
- O que acha de eu tirar-lhe sua virgindade? E só depois sugar cada pedaço de sua vida? – propôs num tom animado, ignorando a garota completamente.
E sem esperar por alguma reação da ruiva, ele começou a enfiar uma mão por debaixo da blusa de uniforme dela, e a outra por debaixo da saia do uniforme. Alisou as costas dela, depois a cintura. Enquanto, alisava a parte externa da coxa dela, pra depois alisar a interna. Subindo vagarosamente. E quando ele já ia tocá-la intimamente.
- SOLTE-ME. – gritou enfurecida, e o rapaz voou longe abanando as mãos como se tivesse sido queimado.
- Malditos poderes bruxos. – praguejou o vampiro, antes de sair pela porta, correndo atrás da garota.
Corria o máximo que suas pernas suportavam. E já estava começando a não senti-las. Pelo menos o vampiro estava com alguma distância dela, mas não podia se dar ao luxo de uma parada. De repente, uma dor dilacerante surgiu em suas costas e doía cada vez mais, podia sentir seu sangue manchando sua blusa. E então, ela caiu de joelhos no chão, esgotada.
- Você já é minha Emmy Querida. Não tente fugir. – disse quase docemente o garoto.
- Não, Jack. Não faça isso. – murmurava tentando se arrastar pelo corredor.
- Não fuja, querida. Prometo que sentirei o máximo de prazer possível ao sugar sua vitalidade e inocência.
- Você é bom, Jack. Eu te conheço, você não faria mal a ninguém. – tentou em um momento de desespero.
- Por isso que eu adoro as virgens, sempre tão ingênuas. – desdenhou com um sorriso, expondo seus dentes afiados. - Ninguém me conheça, garota tola. E agora, vamos aos negócios. – dizendo isso ele se abaixou de frente a ela.
- NÃÃÃO! – gritou desesperada tentando se debater, mas mãos fortes a seguravam.
- EMMY, ACORDA FILHA. – gritou Draco balançando a garota que finalmente abriu os olhos muito assustada.
- Pai. – sussurrou antes de abraçá-lo forte. – Ele me atormenta todas as noites pai. Eu quero poção para dormir sem sonhar. Eu quero um pouco. Pega pra mim, pai. – pedia enquanto as lágrimas molhavam o roupão do pai.
- Acalme-se filha. Eu estou aqui. – pedia desesperadamente, sem saber como ajudar. – A Mansão é segura, Emmy. Nenhum vampiro entrará aqui.
E só a menção da palavra vampiro, fez a garota se soltar do pai e olhá-lo com seus olhos cinza pedindo explicação.
- Eu ouvi sua conversa com Daphné hoje mais cedo. – confessou sem cerimônias. – E estava passando aqui e te vi debatendo e gritando não consegui te acordar e tive que usar Legilimência.
Fez-se um silencio anormal.
- Você poderia me ensinar Legilimência e Oclumência. ? – Emmy perguntou inesperadamente.
Draco a estudou por alguns minutos, sabia que ela insistiria até ele aceitar.
- Ensino, mas não conte a sua mãe. – concedeu e foi presenteado com um pequeno sorriso divertido.
– E Emmy você sabe por que tem olhos cinza? – perguntou a garota.
- Algo relacionado à minha inocência perdida no incidente em Beauxbatons, certo? – arriscou o olhando nos olhos.
- Quase isso, mas isso tudo é bem antigo. Um dos primeiros Malfoy, tão mau quanto os outros que vieram depois, usou de seu poder para obter várias terras que não lhe pertenciam. Ele julgava que as terras roubadas eram de trouxas, mas em uma delas morava uma velha feiticeira especialista em pragas. Que rogou uma praga em todos os Malfoy que viriam depois. “Seus olhos serão cinzas, sem a cor que o mundo lhes dá. Os de fora olharam em vossos olhos e já saberão que a frieza mora ali, ninguém mais se enganara com vossos sibilos de pura crueldade. Vossos herdeiros terão a chance de serem diferentes, mas das crueldades do mundo têm que ser protegidos senão a maldição ira lhes alcançar.”
O velho Malfoy não achou muito importante já que a cor de seu olho podia ser relevante. E conforme os herdeiros iam nascendo, seus olhos eram normais. Mas bastava presenciarem uma crueldade realizada que seus olhos perdiam a vida e se tornavam cinzas. E foi aí que nasceu a fama de os Malfoys serem uma família das Trevas.
Diziam que a crueldade era tanta que os herdeiros nem conheciam as cores e a alegria do mundo. Diziam que o cinza era o reflexo da maldade, o que não deixa de ser verdade. – contou o loiro, fazendo o que nunca tinha feito com Emmy, contar-lhe uma história antes de dormir.
- Noossa que história, pai. – exclamou Emmy super interessada na história.
- Uma maldição interessante, não é?! – disse com um sorriso claramente paterno.
- Mas essa velha se deu mal, porque eu gosto da cor dos meus olhos, me dá um charme misterioso. – brincou Emmy, com um sorriso maroto.
- Digo o mesmo de mim. – confessou o pai, piscando o olho esquerdo.
Ele colocou as cobertas sobre a filha, beijou-lhe a testa. E quando já ia desligar a luz, ela o chamou.
- Sim? – respondeu mostrando que tinha ouvido.
- Quem te deu olhos cinzas? – perguntou numa voz sonolenta.
- Seu avô. Quando eu tinha 8 anos ele cortou o vão atrás dos meus joelhos e me deixou sangrar por um bom tempo, só porque eu disse que não queria estudar Arte das Trevas e que preferia jogar quadribol. Ele não me deixou beber nada para cicatrizar, e eu fiquei sem andar quase 2 meses por causa da dor. Até hoje tenho as cicatrizes. – contou rapidamente.
- Aquele velho maluco bem que mereceu os escritos que coloquei na cara dele. – murmurou enquanto se aconchegava mais em seus cobertores.
Draco sorriu, e foi direto para o quarto de Daphné onde também arrumou as cobertas dela. E quando já estava em seu quarto ele, passou a mão em suas cicatrizes e foi incapaz de conter o comentário.
- Ele merece coisa muito pior.
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O dia seguinte transcorreu calmamente, Magen acabou ficando o dia todo fora de casa por causa dos preparativos para o casamento que seria durante a noite do próximo dia. E Draco trabalhou o dia inteiro como sempre, e havia dito que voltaria muito tarde na mesma noite.
Daphné, Emmy e Narcisa ficaram o dia inteiro em casa fazendo, absolutamente, nada. Quando estava anoitecendo Daphné recebeu uma carta, ou melhor, um bilhete de Bernard dizendo para as duas o esperarem no quarto da loira, que ele iria aparecer por lá.
E era isso que elas e Narcisa faziam nesse exato momento.
- Ele está muito quieto. – murmurou Emmy, andando de um lado para outro no quarto.
- Isso tudo é vontade de ver o namorado? – perguntou Narcisa à Daphné, que somente riu em resposta.
- Quando o Zabine fica quieto assim não saí boa coisa. – a ruiva disse a avó.
- Zabine? Você chama seu namorado pelo sobrenome. – surpreendeu-se a senhora, não ligando o sobrenome a pessoa.
- Longa história, Vóvs! Longa história a desses dois. – disse a loira mais nova, esparramando-se em seu puffe rosa.
- Vou para o meu quarto dormir, se o Zabine aparecer disse que eu cansei de esperar pela ilustríssima presença dele e fui dormir. – avisou a garota, e retirou-se do quarto.
Narcisa saiu logo em seguida dizendo que iria se deitar também.
Já havia se passado quase 2 horas, e nenhum sinal de Bernard aparecer na Mansão como ele havia prometido. Daphné se encontrava completamente sem sono, e fazia os deveres de Poções quando uma melodia preencheu o silencio mórbido dos terrenos da mansão.
- Que barulho é esse? – perguntou Narcisa Malfoy no corredor dos quartos, com seu roupão de seda branca e o cabelo preso sistematicamente em uma trança.
- Eu também ouvi. – disse Emmy, ela estava com uma enorme camiseta azul com o emblema do Harpias de Holyhead servindo como pijama, ela coçava os olhos e soltava um bocejo a cada segundo.
- Parece..parece.. MÚSICA. – constatou Daphné correndo para sua sacada, sendo seguida de perto pela irmã e pela avó.
Lá fora, bem debaixo da janela estavam dois garotos. Um estava sentado na grama fofinha e bem cuidada e tocava um violão. O outro, estava de pé, e olhava diretamente para a loira, olhando aquela cena abismada. Ambos estavam de ternos trouxas.
Just listens my music
(Apenas ouça minha música)
I hope I haven't gone over my limit
(Eu espero que não tenha ultrapassado meu limite
with interest rates so swift
(Com as taxas de interresses assim tão rápidas)
no need to scream and shout
(Não precisa gritar e berrar)
no doubt if women are from Venus now
(Nenhuma duvida se as mulheres são de Vênus agora)
i´ll get to them somehow
(Eu chegarei nelas de alguma maneira)
A voz do moreno não era das piores, e o Zabine tocava muito bem seu violão. Emmy se segurava para não gargalhar daquela situação toda. Daphné sorriu para James que entendeu aquilo como um incentivo. Narcisa olhou para o Potter e sorriu quase imperceptivelmente. Bernard ainda estava muito concentrado em olhar para seu próprio violão.
(Tudo o que quero fazer e te agradar, agradar a mim)
my life too
(mesmo vivendo minha vida também)
and all the stupid things I do
(E todas as coisas estúpidas que faço)
have absolutely no reflection on
(Não refletem)
how I feel about u,
(no que sinto por você,)
how I feel
(Como me sinto)
and all the stupid things I do
(E todas as coisas estúpidas que eu faço)
have absolutely no reflection on
(Não refletem)
how I feel about u,
(no que sinto por você,)
how I feel about u
(no que sinto por você)
Os olhos de Daph se encheram de lágrimas, James estava superando as expectativas dela. E ele cantava tudo aquilo a olhando nos olhos, sem desviar por nenhum momento.
Estaria ele tão arrependido pelo que tinha feito a ela?
(Sim eu continuo pulando o café da manhã)
to play Quidditch and feeling 2 ft small
(para jogar Quadribol e ando me sentindo mais baixo)
sometimes u read like Emmy shakes
(Às vezes você age como Emmy, agitada)
your scent sweet like chocolate cake
( Seu cheiro suave de bolo de chocolate)
I love to have your cake and eat it too
(Eu adoro ter seu bolo e come-lo também)
O moreno encarava sua adorada loirinha tentando fazê-la entender que ele a amava de verdade. Ele era um estúpido por ter correspondido o beijo daquela corvinal, e não se perdoaria se perdesse Daphné por causa de sua própria burrice.
(Tudo o que quero fazer e te agradar, agradar a mim)
my life too
(mesmo vivendo minha vida também)
O contato visual entre os olhos azuis e os verdes foi rompido pela garota que voltou correndo pra dentro da casa. James olhou para Emmy perguntando com o olhar o que havia acontecido, e ela fez um leve aceno com a cabeça o incentivando a continuar.
(E todas as coisas estúpidas que faço)
have absolutely no reflection on
(Não refletem)
how I feel about u,
(no que sinto por você,)
how I feel
(Como me sinto)
and all the stupid things I do
(E todas as coisas estúpidas que eu faço)
Daphné apareceu na porta da Mansão, e gritou por ele. O garoto virou-se rapidamente e a viu correndo em sua direção. A doida estava somente de camisola de alças àquela hora da noite, mesmo sendo primavera, estava muito frio.
(Não refletem )
how I feel about u,
(no que sinto por você, )
how I feel about u
(no que sinto por você,)
Ela sorria no meio das lágrimas, e ele sorriu exalando felicidade quando Daphné se jogou em seus braços.
Sussurrou essa última parte no ouvido dela, recebendo um beijo apaixonado quando terminou.
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Boate Bruxa para Homens, Londres.
Draco e Blaise bebiam e conversavam, enquanto observavam as “dançarinas” no palco.
- Eu não te contei da última. – disse Blaise virando seu uísque de fogo.
- O que foi? – perguntou Draco distraidamente, enquanto observava uma ruiva que dançava oferecidamente no palco.
- Bernard. – suspirou inconformado, quase desiludido. – Está namorando.
- Só uma garota? – espantou-se o loiro, sem se virar para o amigo. Malditas ruivas que o perseguiam.
- Pois é, quanta desilusão.. – choramingou o moreno. - Meu herdeiro quer virar um homem sério.
- Minhas filhas não me contaram nada. – comentou, ainda olhando a mulher. Aquela ali não era Víriginia, estava bem longe de ser.
- Eu não achei que elas te contariam. – resmungou Blaise pedindo mais uísque.
- Por quê? - perguntou Draco fitando intensamente a dançarina. - Se eu virar a cabeça um pouco pra esquerda, e beber tanto quanto o Blaise, talvez ela fique parecida com a...
- Talvez elas não queiram que você saiba com QUEM ele está namorando. – escutou Blaise dizer em um mundo muito distante do dele, enquanto ele entortava o pescoço para a esquerda e voltava a olhar a ruiva. Por Salazar, eu sou patético
Draco paralisou por um instante, recapitulando sua conversa paralela com Blaise.
- Bernard não poderia estar namorando com...? Poderia? - num pulo assustado, ele levantou-se abruptamente da mesa e colocou sua capa de qualquer jeito.
- Aonde você vai? – gritou Blaise lá de seu canto,
- Tirar uma história a limpo. – gritou em resposta, aparatando logo em seguida.
- Maluco. – resmungou, olhando para seu copo vazio. – Estranho.. eu podia jurar que meu copo tava cheio a uns segundos atrás. – disse pra si mesmo, espreitando os olhos para o bêbado desmaiado três bancos de distancia dele.
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Jardins da Mansão Malfoy.
Daphné e James estavam sentados num banco próximos a uma das fontes perto do bosque da propriedade.
- Uhnnn... saudade. – balbuciava de olhos fechados, e com a testa colada na de uma Daphné muito sorridente.
- Você não devia estar no colégio? – perguntou enquanto passava um dedo pelos belos traços do rosto dele.
- Fugi. – responde sorrindo com a carícia.
- Você vai estar muito encrencado quando voltar. – os dedos dela agora brincavam na nuca do namorado.
- Então, me ajude fazer valer a pena a detenção homérica que vou receber. – pediu puxando-a para si e beijando-a apaixonadamente.
Um pouco mais adiante, uma cena um pouco diferente se desenrolava.
- Você não vai vir me fazer companhia? – perguntou Bernard fazendo bico, embaixo da sacada de Daphné.
- O que te faz pensar que eu desceria? – desdenhou Emmy se escorando para frente do apoio.
- Tirando o fato de que você me ama e não resiste a mim? – perguntou sorrindo.
- Meu Merlin, seu ego vai acabar explodindo qualquer dia desses. - falou revirando os olhos.
- Ele é o seu namorado? – perguntou Narcisa descrente, observando os dois atentamente.
- Fazer o que não é?! Gosto não se discutia, conforma-se. – respondeu a neta rindo.
- Você pode dar uma ajudinha, aí Vó Cissy? – pediu o moreno, e a senhora com um floreio de varinha fez a neta flutuar até o garoto.
- E aí? Você quer que eu Bernard Rossier Zabine cante pra você, adorável dama Emmy Aimeé Weasley-Malfoy? - perguntou olhando para a menina que agora flutuava há uns dois metros da cabeça dele.
Narcisa soltou uma exclamação de pavor, e livrou Emmy do feitiço, fazendo-a cair em queda livre. Bernard jogou-se para o lado e conseguiu pegá-la em seus braços antes do contato com o chão.
- Uou. Eu nunca mais reclamo quando você fizer flexões. – exclamou a garota numa risada incrédula, cutucando com um dedo os músculos dos braços do Zabine que a seguravam confortavelmente. – Vó a senhora está bem? – gritou olhando para a avó que encontrava-se paralisada na sacada, observando-os com um olhar de pavor.
Sem dizer nada, Narcisa se retirou para seu quarto. Enquanto balbuciava coisas impossíveis de se ouvir.
- O que deu nela? – a garota perguntou, e o namorado deu de ombros. – Está afim de me colocar no chão? – arqueou a sobrancelha curiosa.
- Não, obrigada. Estou confortável assim. – dizendo isso ele a beijou ardentemente.
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Já eram quase três horas da manhã, quando James e Bernard se despediram e saíram da Mansão cantando pneus no porshe de Blaise. Segundo eles o Zabine-pai iria distrair Draco até àquela hora mais ou menos. E não deu outra, Emmy tinha acabado de se retirar para seu quarto quando Draco aparatou bem em frente a porta do quarto das filhas, por ser o dono da casa ele podia aparatar em todos os lugares lá dentro e podia permitir que outras pessoas aparatassem também.
O loiro respirou fundo e observou as portas fechadas dos dois quartos. Ele tinha que saber se sua filhinha estava namorando aquele traste. Bernard podia ser seu afilhado, e ele podia gostar muito dele, mas NINGUEM tinha o direito de colocar as patas sobre suas princesas.
Abriu a porta rapidamente, assustando a garota que penteava os cabelos.
- O que foi pai? – perguntou olhando-o pelo reflexo do espelho.
- Diga-me que você não está namorando aquele garoto. – pediu aproximando-se, e viu quando ela arregalou os olhos em espanto.
- Eu não sei do que você está falando. – mentiu muito pouco convincente.
- Oh não DAPHNÉ. – lamentou-se o pai. - Aquele trastezinho é a cara do pai, ele só quer te usar! – bradou.
- Como você ficou sabendo? – perguntou a loira, com a voz tremendo.
- Você REALMENTE achou que poderia esconder isso de mim por muito tempo? – gritou com os olhos saltando das órbitas.
- Pai, acalme-se. Ele gosta de mim, ele não é tão ruim assim. – tentou com a voz suplicante.
- Ele é um arrogantezinho mimado que adora se aproveitar de garotas indefesas como você, DAPHNÉ. – gritou e Emmy e Narcisa apareceram no quarto, atraídas pelo barulho. Magen estava sob efeito de uma poção do Sono que fizeram Akim colocar no suco dela.
- O que está acontecendo aqui? – perguntou Narcisa, encarando o filho reprovadoramente.
- Ela..Ela.. Está... namorando BERNARD ZABINE. – gritou gaguejando em fúria.
- Como? – fizeram todas as mulheres ao mesmo tempo.
- Eu estou namorando Bernard. – disse Emmy, desfazendo primeiro sua cara de confusão.
- O quê? – berrou Draco, virando-se para a filha ruiva.
- É, ele me pediu em namoro, mas eu não aceitei. – informou a garota ao pai. -
Ainda - acrescentou em pensamento com um sorriso de lado, mas seu pai não precisava ficar sabendo disso tão cedo.
Draco olhou de Emmy para Daphné, e voltou-se para filha loira.
- Então, de quem é que você estava falando? – perguntou segurando a filha pelos pulsos, a garota encarou os próprios pés. – RESPONDA, Daphné. DE QUEM É QUE VOCÊ ESTAVA FALANDO? – bradou, assustando a garota.
- James Potter. – sussurrou quase inaudível, o suficiente para o pai ouvir.
- Não...não... não... – murmurou Draco, balançando a cabeça e começando a andar pelo quarto. – Impossível. Malfoy’s e Potter’s. Jamais. – balbuciava encarando os próprios pés, e depois voltou a olhar sua filha que já tinha os olhos brilhando em lágrimas. – DIGA-ME DAPHNÉ MALFOY, QUE VOCÊ NÃO ESTÁ NAMORANDO AQUELE BASTARDO NOJENTINHO, AQUELA CRIA DO POTTER.- gritou, assustando a garota. Draco Malfoy não era do tipo que gritava com sua filha. - DIGA-ME DAPHNÉ QUE VOCÊ NÃO OUSOU SE METER COM ESSE TIPO DE GENTE.
Daphné olhou furiosamente para o pai, Emmy sentiu a raiva da sua irmã dentro de si e fechou os olhos esperando pela bomba, que veio a seguir.
- VOCÊ VAI CASAR COM UMA BRUXA COMO A MAGEN E ESTÁ FALANDO MAL DO JAMES? VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO. – esbravejou Daphné, as orelhas muito vermelhas e as lágrimas brilhando nos olhos azuis.
- EU NÃO ADMITO QUE FALE ASSIM DA SUA FUTURA MADRASTA. – gritou o loiro em resposta, não por querer defender a noiva e sim por querer retrucar.
- EU NÃO ADMITO QUE VOCÊ FALE ASSIM DO GAROTO QUE EU AMO. – Emmy e Narcisa assistiam cenas estupefatas, incapazes de fazer ou falar algo.
- VOCÊ TEM DEZESSEIS ANOS, NÃO SABE O QUE É O AMOR. – indignou-se o pai apontando-lhe o dedo na cara.
- VOCÊ É QUE NÃO SABE O QUE É O AMOR. VOCÊ NÃO AMA MAGEN E VAI SE CASAR COM ELA POR SER ORGULHOSO DEMAIS PRA ADMITIR QUE ERROU COM A MINHA MÃE.
- Você não sabe do que está falando. – murmurou Draco quase instintivamente.
- NÃO SEI? – gritou sarcástica pra logo depois fazer uma reverência e continuar a falar. - VAMOS LÁ PODEROSO DRACO MALFOY, ADMITA QUE VOCÊ SÓ VAI SE CASAR COM AQUELE PROJETO DE TINTURA MAL FEITA POR QUÊ É ORGULHOSO DEMAIS PRA ADMITIR QUE ERROU NO PASSADO E QUE AINDA AMA VÍRGINIA WEASLEY. – bradou encarando os olhos do pai, esperando por uma resposta que não veio. Draco permanecia estático, surpreso demais pra se pronunciar.
- Daphné maninha querida..- chamou Emmy num sussurro.
- QUE É? – perguntou mal-humorada.
- Vamos dar uma voltinha? – propôs com um sorriso amarelo, já puxando a irmã pelo braço corredor a fora.
- E ANTES QUE EU ME ESQUEÇA.. NÓS NÃO VAMOS AO SEU CASAMENTO. EU ME RECUSO A VER MEU PAI FAZER A MAIOR BURRADA DA VIDA DELE. – completou a loira, antes de descer as escadas.
Narcisa cruzou os braços e olhou para o filho.
- Que é? – resmungou mal-humorado, saindo do seu transe. – O garoto é um Potter.
- Você sabe que tudo que a garota disse é verdade. – disse friamente a mãe, dando de costas e voltando para seus aposentos.
Sozinho no quarto rosa da filha, Draco passou a mão pelos cabelos em sinal de desespero e frustração.
Daphné tinha razão, mas não seria ele que daria o braço a torcer.
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O café da manha na mansão nunca tinha sido tão silencioso e frio, desde a época de Lucius. Daphné se recusava a falar com Draco, este possuía um olhar perdido como se estivesse em profunda meditação. Narcisa lançava olhares reprovadores para o filho. E Emmy estava ocupada demais tentando se manter acordada para fazer algo.
- Vocês vão para Beauxbatons. Assim que o ano acabar. – anunciou o pai, depois de muito tempo em silêncio.
- Como é que é? – indignou-se Daphné quase cuspindo seu chá caríssimo na cara de um elfo que lhe servia torradas.
- Isso que você ouviu. Vocês andam precisando mudar de ares. E você precisa melhor suas companhias urgentemente. – o tom de voz era frio e indiferente.
- Você não pode faz- - a loira foi abruptamente cortada pela irmã.
- Isso não vai ser possível, pai. – Emmy disse polidamente.
- Posso saber por quê? – perguntou voltando-se para encará-la.
- Eu fui expulsa de lá, não posso voltar. – informou, cutucando Daphné por debaixo da mesa a mandando esconder o sorriso vitorioso que exibia.
- Então, Daphné vai sozinha. – concluiu voltando sua atenção para seu café, a loira parou de sorrir instantaneamente.
- Eu acho que o senhor não vai querer fazer isso. – contrapôs a filha ruiva.
- E o que me faria tomar tal decisão? – perguntou arqueando a sobrancelha descrente.
- Daphné é a minha cara, e eu fui expulsa. As pessoas vão achar que sou eu. Já ouviu a expressão “persona non grata”? – a garota também arqueou a sobrancelha, desafiando-o.
- E além do mais, a minha mãe não vai concordar com essa sua decisão absurda. Ela ficou muito feliz quando soube do meu namoro. – informou Daphné, o velho sorriso vitorioso nos lábios.
Draco voltou com seu olhar perdido. Então Vírginia havia concordado com o namoro da sua filha com aquele pivete Potter. Claro que ela concordaria, ela própria tinha aquela paixonite infantil por Harry Potter. Sempre o Potter Perfeito para atrapalhar sua vida, mesmo que indiretamente.
- Então, sua mãe deixou você namorar o Potter? – disse a última palavra com puro nojo, não as deixando notar os ciúmes que lhe corroia por dentro.
- È, e quer saber o que ela disse? – perguntou empinando o nariz em desafio.
Draco não chegou a saber o que a ruiva havia dito, porquê Akim apareceu dizendo que havia estranhos no portão tentando passar pelas gárgulas de segurança. Emmy levantou num pulo, correndo para fora da casa, sendo seguida de perto por Daphné.
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Atrás dos enormes portões de ferro, estavam três garotos. Um era loiro e estava escorado tentando convencer uma das gárgulas a abrir os portões para ele, outro tinha cabelos roxos e tentava convencer a outra gárgula e outro era moreno e encontrava-se ao lado do loiro, observando as tentativas frustrados dos amigos.
- Vamos lá, tia Gárgula. È só você falar “Abracadabra” e esses portões abrem e nos deixam ir falar com nossa amiga querida. – tentava o loiro.
- Eu não posso abrir sem a autorização de algum Malfoy. – respondia a gárgula monotonamente.
- Vamos fazer o seguinte, ó grande e adorado entulho de pedra. Você abre, nós entramos e depois voltamos com as nossas amigas Malfoys para elas lhe dizerem que nós podemos entrar. – tentava Fou, com seu melhor sorriso inocente.
- Isso iria infringir as regras. Vocês precisam de autorização. – a outra gárgula retrucava.
- Mas nós vamos ter a autorização se nós entrarmos e falarmos com nossas amigas. – insistia Vail. – E se nós vamos conseguir a autorização, automaticamente, isso não vai infringir a regra, correto?
- Você está tentando nos confundir, humano insolente. – bradou a gárgula da direita.
Vail iria contrapor algo, mas o barulho de um carro o fez silenciar e virar-se de costas para encontrar Bernard Zabine em seu porshe preto.
- ESQUENTADINHO. – saudou o loiro, alegremente. Já pulando no banco da frente do carro. – Você é nossa luz no fim do túnel.
- As gárgulas não nos deixam entrar. – informou Fou, pulando e caindo no banco traseiro do carro.
- E nós temos algumas coisas pra mostrar pra Pen e Daphné. – completou Doux, pulando para sentar ao lado do amigo de cabelo roxo.
- Intrometido. Roxinho. Doux. – cumprimentou o Zabine com um meio sorriso. – Bernard Zabine. – disse para as gárgulas.
- Bernard Zabine tem permissão nível 4. –informou a gárgula da esquerda.
- Então, ele pode colocar dentro da casa até 10 pessoas além dele. – concluiu a gárgula da direita.
- Então, “Abradacabra”. – cantarolou Vail, sorrindo largamente.
- Ok! Ok! Entrem! Entrem! – as gárgulas assentiram, abrindo os enormes portões de ferro logo em seguida.
O moreno guiou o carro até a frente da casa, onde eles se encontraram com Daphné e Emmy.
Narcisa se junto ao grupo, meia hora depois, quando todos estavam sentados nos puffes do quarto de Emmy, em frente a uma aparelhagem trouxa de Doux.
- Senhora.. – anunciou Fou em tom Solene.
- ..Senhoritas.. – complementou Vail da mesma forma.
- .. e senhor. – Doux disse também.
- Nós, orgulhosamente, apresentamos: o Dossiê Dor de Estomago. – disseram os três juntos, batendo palmas e saindo de frente do projetor, onde várias coisas apareciam.
Fou apertou um botão, e a imagem de uma mulher apareceu, e Doux começou a falar.
Essa é Araminda High, 27 anos, natural de Surrey, Inglaterra. Filha de pais trouxas. Freqüentou a escola pública da região até a 3 série dos trouxas. Então, ela se mudou para o Brasil, e foi morar com a tia. Freqüentou a escola bruxa de lá e formou-se com 18 anos.
Fou apertou outro botão, e a foto mudou. Agora era a foto de um homem.
No Brasil, Araminda conheceu Carlos Reis, 32 anos, brasileiro, também filho de trouxas. Ele lhe propõe uma nova vida. Então, aqui que tudo REALMENTE acontece
- E eu que achava que os latinos eram os mais bonitos. – lamentou-se Daphné num suspiro.
- Como alguém pode trocar Draco, por isso? - indignou-se Narcisa, porque modéstias a parte ela tinha dado a luz a um semi-deus grego.
A foto mudou novamente, agora eram várias fotos de Magen, em cada uma ela estava diferente e com um homem diferente.
Magali Stuar, Camile Kesck, Vanilla Arameds, Carla Cozaronni, Jéssica Lesly, Natalie Condor. Seis casamentos diferentes, seis identidades diferentes, seis países diferentes, seis fortunas imensas roubadas. Araminda casa-se com os homens, e na lua de mel dá uma espécie de poção do amor muito poderosa, então, ela pede “docemente” para o marido dar-lhe o número da conta do banco dele, como os caras estão sob efeito da poção, eles fazem tudo que ela pedir. Então, o Carlos varre o dinheiro que está nos cofres e os dois somem. Aí só quando o efeito da poção acaba, é que o tapado vê que levou um golpe, entende?
- Que vadia. – murmurou Emmy, com a cabeça encostada no peito do namorado.
A foto muda novamente, agora essas é uma foto de Draco.
Draco Malfoy, o homem mais rico do Reino Unido, 34 anos e puro-sangue, pai solteiro. A vítima perfeita. Carlos e Araminda trabalharam quase três meses para tentarem arrumar a mulher perfeita para o padrão de Draco.
A foto muda novamente, agora é a Magen.
Assim nasce Magen Schmerz, loira, alta, magra. Nascida na Alemanha, educada em colégio interno, puro-sangue. Aumentaram a idade dela, porque puro-sangue sempre aparentam ser mais novos do que na verdade são, e como ela é nascida trouxa tinha que fingir ser mais velha. O único erro deles foi na hora de arrumar o nome dela.
A foto muda, agora o frasco de uma poção aparece.
Poção contra Dor de Barriga Importada da Alemanha, fabricada por um famoso Preparador de Poções Puro-sangue, que morreu há alguns anos atrás sem deixar família. Carlos pediu para um amigo alemão fazer o registro bruxo falsificado, mas o cara resolveu brincar com a cara dele, e em vez de inventar o nome e utilizar o sobrenome do criador da Poção, colocou o nome do Remédio.
A foto modifica-se, e aparecem duas mulheres.
Katherine Stills, esposa do falsificador alemão que fez a identidade de Magen. E Carmen High, irmã de Magen que nos cedeu todas as informações possíveis sobre a irmã.
- Como vocês conseguiram convencê-las a contar tudo? – perguntou Narcisa interessada.
- Fou saiu com a esposa do falsificador e Vail com a irmã de Araminda. – informou Doux em uma careta de repúdio.
- E o Doux ficou em casa beijando a foto da Frais. – zombou Vail, fazendo todos rirem.
A foto muda novamente, dessa vez é uma foto de Emmy.
E o que fará nossa heroína Pen, para salvar seu amado papai das garras dessa viúva negra? Não percam o próximo episódio de “A ruiva fantástica”
A garota gargalhou, junto com os amigos enquanto olhava a foto e se lembrava do dia que ela foi tirada. Fou e Vail jogaram uma bomba dentro do ponche de uma das festas do colégio, e a bebida inteira tinha ido pra cima da amiga.
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Emmy e Daphné andavam pela Mansão atrás do pai, faltavam 3 horas para o casamento e elas deviam entregar-lhe o Dossiê de Magen. Os amigos de Emmy haviam feito três cópias em pergaminho, com datas, fotos e toda a história da golpista. Uma das cópias estava com Narcisa que também procurava o filho, a outra encontrava-se diminuída magicamente na mão de Emmy e última estava em tamanho normal na mão de Daphné.
Emmy revirou a casa, e quando quase desistia ela encontrou Draco no outro escritório do segundo andar, ela correu até ele assim que o viu.
- Pai, eu tenho que te contar uma coisa. – gritou animada, mas antes que ela pudesse fazer qualquer coisa.
- Accio Varinha Emmy - ordenou Draco Malfoy e a varinha da ruiva foi de encontro à mão dele, onde já haviam duas outras varinhas. Uma delas ela reconheceu sendo a varinha da irmã.
- Onde está Daphé? – perguntou quase gritando, aquele homem na forma de seu pai não era flor que se cheirasse.
- Acompanhe-me que você a encontrará. – ordenou apontando a varinha para uma passagem atrás de uma estante de livros.
A garota entrou no lugar sombrio, frio e úmido. Um calafrio percorreu sua espinha e ela tinha ligeira impressão que estava conhecendo as masmorras tão conhecidas da Mansão Malfoy.
Eles viraram em três corredores subterrâneos até que Emmy pode avistar três loiras, duas delas estavam presas em uma horrenda cela e a outra parecia exalar felicidade olhando para o estado delas.
- Encontrei a ruiva, Minda. – disse “Draco Malfoy” a Magen/Araminda.
- Seja bem vinda a minha despedida de solteira nº7, adorável enteada. – Magen disse sorrindo para Emmy e empurrando-a para dentro da cela onde sua irmã estava.
- Por Morgana, eu que achava que Magen era um nome horrível, mas depois desse Araminda, eu não digo mais nada – retrucou a garota, olhando-a com raiva.
- Emmy não está muito atrás, não é?! - retrucou olhando a furiosamente.
- Não brigue Minda. Temos que ir para seu casamento, você precisa se arrumar. – o homem disse.
- Pretende nos deixar aqui pra sempre? – perguntou Narcisa sarcasticamente.
- Nada disso, sogrinha querida. Só até Carlos poder roubar todo o dinheiro do seu amado filho. Se vocês derem sorte, podem ficar aqui apenas uns dois meses. – disse sorrindo.
- Draco vai sentir minha falta no casamento. –teimou a senhora de idade.
- Obrigada por me lembrar, sogruinha. – disse a loira falsa, numa risada desdenhosa e cortando uma mecha do cabelo loiro de Narcisa.
- Sua golpista barata você realmente acha que meu filho não vai perceber que é uma poção polissuco? – gritou a loira, batendo nas grades da cela.
- Estupore a velha, ela faz barulho demais. – ordenou saindo das masmorras.
O homem obedeceu, e Narcisa caiu desacordada no chão, ao lado das netas.
- Vocês não vão gritar? – estranhou Carlos.
- Pra quê? – resmungou Daphné se escorando na grade da cela. – Essa masmorra está enfeitiçada a prova de sons muito altos.
- E nós não queremos ficar roucas tentando quebrá-lo. – complementou a gêmea se sentando do outro lado da cela de frente para a irmã.
- Se é assim.. – Carlos deu de ombros e saiu atrás de sua amante.
Dentro da cela, as irmãs olhavam para o tempo tentando pensar em algo que as tirasse dali para fazerem seu pai engolir aquele dossiê. Uma canção estranha foi cantada, em seguida um grito quase comemorativo ecoou por toda a Mansão.
- O que foi isso? – perguntou a loira, esbugalhando os olhos com o susto.
- Shimmy. – respondeu monotonamente, dando de ombros. – Ele faz esse barulho quando volta a ser adulto.
E só então, elas perceberam algo. Algo que poderia ajudá-las a sair dali.
- Emmy você está pensando a mesma coisa que eu? – perguntou Daphné sorrindo cúmplice para a irmã.
A ruiva olhou para os lados, observou a avó estuporada ao seu lado. E sorriu, ela tinha certeza que estava pensando a mesma coisa que a irmã.
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N/a: Ok! Ok! Eu sou uma VACA, eu admito.
Demorei horrores pra postar, mereço o inferno por isso.
Fico feliz por terem comentado tanto, por mais que a metade dos comentários foram ameaças... Eu supero! =D
Espero que gostem do cap.
O próximo eu não sei quando saí... minhas aulas começam amanhã.
ME digam uma coisa, você querem que eu poste um bônus com o confronto da Emmy com o Vampiro, tipo.. pq ela vai enfrentá-lo depois que sair de Hogwarts..
Aí eu queria saber se vocês querem que eu poste, ok?
Respondam nos coments!
Beijoss pra Vivika querida do meu coração que me ajudou com o Dossiê da Magen.. e que é quem inventou o nome da loira falsa. Thanks, flor.
Bjo! E continuem comentando!
Eu dispenso as ameaças de tortura e morte.
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