"Love in the making"
Hermione abriu os olhos. E a primeira coisa que notou foi o gosto amargo que tomava conta da sua boca seca. Piscando uma, duas vezes observou a poltrona à sua frente. Nela, um objeto amorfo e alaranjado se mantinha parado. Hermione forçou os olhos, abrindo-os mais intensamente. Ajustando-se à iluminação que vinha das janelas identificou Bichento que miou gravemente fitando-a.
Conhecia aquele olhar. Pois era o mesmo que ela mantinha quando pegava Rony dormindo em alguma das aulas. Julgador e reprovador...
Soltando um muxoxo revirou-se na cama em busca do despertador, que, diga-se de passagem, não havia tocado... Dez e meia.
- Dez e meia!? Que diabos...? – erguendo-se num salto, levou a mão à cabeça quase que imediatamente. Uma dor intensa a fez fechar os olhos e gemer, até que uma voz cortou seus pensamentos:
- Querida...? – murmurou a mulher cautelosa. Hermione voltou-se para o quadro.
- Hãn...? – questionou ainda confusa.
- Bom... Você... – começou ela. Mas Hermione não estava ouvindo, tateava a sua testa. Algo que parecia uma bandagem cobria uma parte dela. Não se lembrava muito bem da noite anterior... Pelo menos havia chegado até ali, certo?
...e então aquele garoto trouxe você de volta, aí... – Hermione ergueu os olhos rapidamente, mais rapidamente do que deveria. Sentindo uma dor latejar novamente, perguntou incisiva:
- Garoto? Que garoto? – aos poucos lembranças da noite anterior foram preenchendo espaços em branco na sua memória. Não...
- Bom... Eu não perguntei o nome dele... – continuou a mulher, agora obviamente divagando. – Ele não me era estranho, entretanto... Olhos grades, cabelo preto, meio bagunçado se você me perguntar... Mas ainda sim...
- O que...?! – ok, aquilo era preocupante. Não... Desesperador... Isso, essa era a palavra. Então...
Espere. Ela precisava pensar... Acalmar-se e pensar, não, lembrar. Isso, lembrar da noite anterior, cada detalhe, cada palavra... E se...?
Ela nunca mais iria beber na vida... Bebida estava oficialmente fora do seu dicionário. O que ela estava pensando de qualquer forma?
E Cormac? Ela se lembrava dele... – um misto de indignação, raiva e ofensa reviraram seu estômago. Ou talvez, fosse apenas ressaca. Oh...
- Querida, você está bem...? – Hermione baixou os olhos, agora completamente consciente de que a noite anterior ainda lhe renderia muita dor de cabeça. E estava prestes a responder a mulher, quando notou que não estava usando seu roupão. Tudo bem que pelo menos tinha um roupão, mas... Ele grande, e azul, e mais importante ainda... Não era dela.
Com o estômago afundando e a certeza de quem era o dono dele, Hermione levantou-se em direção ao banheiro:
- Você não parece muito bem, eu posso te conseguir alguma coisa...?
- Tente um buraco. – murmurou Hermione. – Talvez eu possa enfiar a minha cabeça... – acrescentou morbidamente ao atirar o roupão na cama.
A mesa da Grifnória ainda se encontrava particularmente cheia naquele sábado. Sinal, de que não só ela, como grande parte dos alunos havia perdido o horário... Entretanto, um olhar mais atento, notaria que a mesa tinha um clima de cansaço geral pairando sobre ela. Bocejos e murmúrios saudosos percorriam pela mesa quando ela sentou-se de frente para Giny que baixou o jornal para mostrar uma feição também bastante cansada.
- Bom dia... – murmurou ela. Hermione sorriu vagamente a guisa de bom dia. Sua mente ainda compilava sobre a noite anterior...
Talvez não houvesse acontecido nada... O que ela estava pensando? Claro que nada havia acontecido! Estava imaginando absurdos...
- O que houve com a sua testa? – indagou Giny confusa e curiosa. Hermione não pareceu ter ouvido.
Nada... Nada. Com certeza, certo? Quero dizer... Claro, ela tinha uma vaga lembrança de algo nada agradável... Uma suspeita de que ela poderia até ter vomitado no meio do caminho... Nada disso era lá muito animador, mas ainda sim... Se houvesse realmente acontecido alguma coisa, ela saberia... Ela saberia e pronto. “Coisas”, não eram opcionais quando se tratava dela e...
- Hermione!
- O que? – reclamou Hermione com o choque do grito vindo de Giny.
- Onde você estava? – questionou a garota fechando o exemplar do Profeta e colocando ao lado do seu prato.
- Bem aqui...! – defendeu-se Hermione puxando uma jarra de água. Estava morta de sede. Giny ergueu as sobrancelhas:
- Ontem, eu quero dizer. – explicou com um ar monótono. – Você está meio divagar hoje hein?
- Eu... Eu estou bem! – mentiu deslavadamente. Algo que, apesar de tentar, ela não fazia muito bem...
- Ok... Primeiro: você está mentindo. Segundo: você sumiu da festa ontem, e eu quero saber aonde você foi. E terceiro: o que diabo houve com a sua testa? – Hermione fitou Giny por alguns segundos em silêncio.
Procurando por uma saída, voltou-se para a entrada do salão, e para seu horror, duas faces bastante familiares surgiram e se encaminhavam para as duas agora. Num gesto rápido, e desesperado, Hermione puxou o exemplar do Profeta e abriu vigorosamente na sua frente, escondendo se completamente atrás do mesmo e encolhendo-se consideravelmente na cadeira.
Giny fitou a menina sem ação. Perguntava-se se a pancada ou o que quer que aquilo fosse não havia afetado a integridade mental da amiga quando ambos, Harry e Rony sentaram-se ao seu lado murmurando “bom dia”. Hermione não respondeu ainda firme em seu ato falho de sair despercebida.
- Eu não estou reclamando, só estou dizendo que você sumiu...
- Me desculpe Rony, mas você pareceu tão... “Ocupado”, que eu acho que não ia fazer muita diferença... – respondeu Harry. Um tom rosado atingiu as bochechas do amigo que se absteve de qualquer resposta.
Voltando-se para Giny estendeu o braço pedindo a jarra de suco ao lado dela. Giny estendeu-lhe o suco com a testa franzida. A primeira impressão foi de que ela lia a notícia estampada no Profeta, logo abaixo da foto preto e branco. Mas seus olhos recaíram logo em seguida na pessoa que segurava o jornal firmemente. Parando de servir o suco e cruzando os braços com um sorriso, ele exclamou em alto e bom som:
- Bom dia! – o jornal tremeu levemente. Hermione fechou os olhos sentindo o estômago pesar terrivelmente. Respirando fundo e tentando ignorar o arder que sentia no rosto baixou o jornal rapidamente e puxou a jarra de suco para si.
- ‘Dia. – rebateu sem erguer os olhos, entretanto, Harry parecia divertir-se demais para desistir:
- Então... Como você dormiu? Bem? – Hermione pigarreou levemente ao sentir que agora Rony também a fitava:
- Por quê? O que houve?
- Ah, você sabe... – começou Harry, mas Hermione cortou incisivamente:
- Nada. – e aqui ergueu os olhos fitando o garoto que mantinha um sorriso irritantemente confortável nos lábios.
- Como está a cabeça? – questionou Harry apontando para o curativo. Hermione sentiu o rosto arder novamente ao puxar uma fatia de bacon para si:
- Bem.
- Tem certeza? – insistiu ele ainda sorrindo abertamente. Hermione fitou Giny, cuja cabeça movia-se de um lado para o outro. E então acrescentou:
- Tenho.
- E a ressaca? – atirou Harry em seguida. Hermione arregalou os olhos, não fosse o fato de que ela agora havia largado o garfo e colocava suco no seu copo, Harry jurou que ela poderia facilmente ter atirado nele...
- Eu n...! – exclamou ela, mas se interrompeu ao observar que alguns rostos, além de Rony e Giny começavam a se voltar para a conversa dos dois. Debruçando-se sobre a mesa num sussurro. – Eu não estou de ressaca!
- Certo... Claro que não! – rebateu Harry com clara ironia. Pôde notar quando a menina franziu os olhos revoltada. – você devia beber bastante água sabe... Por causa da ressaca...
- Eu nã...! – iniciou Hermione, mas interrompeu-se novamente. Ele começou a rir. E então, brandindo o garfo, como uma arma ela recomeçou ameaçadoramente. – Ouça! Se você pensa que o que quer que tenha acontecido ontem...
- O que houve ontem à noite? – cortou Rony. Mas Hermione estava irritada demais para dar atenção ao amigo:
-... Faz com que você tenha qualquer vantagem, de qualquer forma sobre mim, você está errado! Então, você pode ir tirando esse sorriso de superioridade do rosto...
- Ok.
- Ok!
- O que aconteceu ontem à noite? – dessa vez, Giny se encarregou da pergunta, mas Harry, assim como Hermione tinha sua atenção totalmente voltada para outra pessoa na mesa:
- Ok, então... Agora que agente está falando sobre ontem... – recomeçou ele observando a menina apanhar três muffins da mesa. – Eu agradeceria se você devolvesse meu roupão, porque é o meu favorito... – Hermione ergueu os olhos, indignada. Contrariadamente envergonhada, com o bolinho a meio caminho da boca, ergueu-se num salto afastando-se da mesa sem mais uma palavra. Estava segura de que a distância era o suficiente quando ouviu o garoto gritar em alto e bom som:
- E você me deve um par de chinelos! – Hermione voltou-se antes que pudesse se conter, atirando um dos muffins que tinha nas mãos, que passou raspando na orelha direita do garoto. Voltando se novamente, saiu em direção aos jardins a passos largos.
Harry observou a garota se afastar com um sorriso e voltou-se para a mesa novamente. Apanhando o muffin deu uma mordida ainda sorrindo. Alguns segundos de silêncio se seguiram até que ao beber um pouco de suco captou os olhares de Giny e Rony em cima dele:
- O que? – perguntou erguendo as sobrancelhas.
- Agente perdeu alguma coisa...? – perguntou Giny lentamente.
- Eu não sei, perdeu? – respondeu Harry, obviamente não havia notado o interesse dos dois.
- Como ela acabou com o seu roupão? – insistiu Rony incisivo. Harry, que se ocupava vagamente em partir seu bacon em dois, ergueu a cabeça:
- O qu...? Ah...! É uma história comprida. – disse simplesmente. – É melhor vocês se apressarem, o treino começa daqui a meia hora. – acrescentou displicentemente. Entretanto, tanto o amigo quanto a irmã nem ao menos tocaram no prato:
- Você fez aquilo com a testa dela?! – Harry voltou-se para ele, claramente ofendido:
- Eu? Claro que não! – rebateu, e pondo um pouco de torrada na boca acrescentou sem esconder a extrema irritação. – Aquilo foi culpa do estúpido do Cormac!
- Cormac? – questionou Rony ainda mais incisivo. – Como assim?
- O que houve ontem à noite? – insistiu Giny que agora colocava o garfo na mesa e tomava o jornal que ele havia acabado de pegar. Harry respirou fundo impacientemente. Com uma nota de irritação na voz, provavelmente pela lembrança da noite anterior retrucou:
- Bom... Vamos só dizer que a sua amiga exagerou na bebida e que McLaggen é um idiota! – respondeu com desdém.
- Por quê? O que ele fez?! – continuou Rony começando a corar. Harry, obviamente, conhecia o amigo a tempo suficiente para compreender que alguns detalhes da noite anterior, (especialmente no que dizia respeito à McLaggen) deveriam ser omitidos. Ao contrário dele, Rony provavelmente não ponderaria o fato de que acabaria se machucando se tentasse defender a amiga sem auxílio nenhum... E Harry... Bom, ele preferia pensar que a parte dele já havia sido concluída naquela história...
Giny, entretanto, possuía uma mente muito mais afiada que a do irmão:
- Ah ele não fez...! – murmurou ela num tom descrente e que exalava uma indignação imensa.
- É ele fez. – confirmou Harry. – E serve de lição pra que ela aprenda!
- Harry! – reclamou Giny. Rony, entretanto erguia o pescoço sondando ao redor. Obviamente procurava por McLaggen, murmurando algo:
- Aquele filho d... Ele vai... Desgr... – e estava prestes a se levantar quando a irmã puxou-lhe o braço pondo-o de volta na mesa. Entretanto, ao invés de mandar o irmão se calar, seus olhos ainda estavam em Harry:
- Então...? – encorajou com um ar interessado.
- Então o que? – rebateu Harry sentindo a irritação da noite anterior se apossar dele novamente.
- O que você fez? – Harry partiu o bacon novamente com uma força considerável antes de responder acidamente:
- Ah você sabe... Eu estava lá, então vi que McLaggen estava se aproveitando dela e pensei: “É... Melhor eu ir embora pra deixar os dois mais à vontade”. – Aqui Giny arregalou os olhos, chocada. Houve um momento de silêncio até que Harry acrescentou impaciente. – Eu o enxotei! O que você acha que eu fiz!?
- Ah...! Bom, isso foi legal da sua parte. – acrescentou, finalmente pegando um copo de suco e tomando um gole.
- Porque você não me avisou? – reclamou Rony completamente indignado.
- Eu tentei! Mas, eu receio que no que diz respeito à chamar a sua atenção eu não sou exatamente um bom páreo pra Lilá!
- Não importa! Você devia ter avisado! – insistiu Rony obviamente recusando-se a dar atenção ao argumento do amigo.
Entretanto, Harry veio a notar, ele próprio não tocou mais no assunto durante o resto do fim de semana. E por mais agradável que fosse tal premissa, o fato era que ao contrário do irmão, Giny parecia ter entrado numa cruzada vigorosa para descobrir exatamente o que havia acontecido na noite de sexta-feira, e qual havia sido o exato motivo do sumiço não só dele, mas também da garota. E como, (Harry não sabia se por alívio ou desespero) a mesma parecia terminantemente disposta a não comentar absolutamente nada, restava a ele ter que aturar a teimosia absurda de Giny:
- Ah!
- Então...
- Giny! Vá embora! – retrucou Harry.
- Nós precisamos conversar!
- Não tem nada pra conversar. – rebateu Harry furioso. – Esse dormitório não é seu! Você não pode entrar aqui assim!
- Eu acabei de entrar. – ponderou simplesmente.
- O qu...? Mesmo assim!
- Nem tem ninguém aqui! – desdenhou ela sentando-se em uma das camas e abrindo o baú com um ar curioso e displicente:
- Eu estou aqui.
- Certo... – desconversou ela. E sentando-se mais ereta foi direto ao assunto. – Então a festa... O que aconteceu sexta? – Harry soltou um bufo de exasperação enquanto caminhava para pendurar a toalha.
- Eu já disse: ela bateu a cabeça, agente foi até a enfermaria e depois eu a deixei no quarto dela. E foi isso.
- Mas você ficou fora a noite toda! – insistiu a garota. Ele estava mentindo.
- Olhe... A sua amiga estava bêbada! E no meio da noite ela decidiu que queria comer! E eu não podia deixá-la sozinha... Então...
- Não podia...? – cortou Giny com um ar suspeito. Harry franziu o cenho e ignorou o comentário: - Então teve comida... - Porque isso é tão importante? - Parece mais um encontro... – Houve um momento, no qual Harry encarou Giny com um ar sério. Um momento no qual ele realmente esperava que ela fosse pular da cama e gritar: “Te peguei!”. Entretanto, a garota apenas o observou com um ar de quem esperava alguma confissão da parte dele. Mas ao invés disso, foi ele quem caiu na risada: - Certo! – exclamou ele ainda rindo. Mas Giny continuou observando seus movimentos. E então sob o olhar da amiga, ele veio a notar subitamente que ao contrário de divertimento, havia um terrível desconcerto na sua voz ao responder. – Olhe... Acredite, não foi nada assim. - Não? - Claro que não! – insistiu Harry sem conseguir reprimir o ar defensivo. – Apesar de ela ser muito mais agradável quando está bêbada... – acrescentou antes que pudesse se conter. Giny continuou a observá-lo com um olhar analítico. – Eu estou dizendo, nada aconteceu! Nada! - Vocês ficaram juntos a noite toda e não aconteceu nada? - Agente não “ficou junto”! - Você acabou de dizer... - Bom, existem várias formas de se colocar eu suponho... Mas não aconteceu nada! – acrescentou em seguida. Entretanto, a amiga não parecia nem de longe convencida. Ela sabia que ele estava mentindo, e havia uma provável chance de que ele soubesse que ela sabia. Mas ainda sim, teimoso como sempre, ele mentia. Ok... Então... Talvez, só talvez... Havia uma possibilidade de que ele não estivesse sendo completamente honesto com relação aos acontecimentos daquela noite. Tudo bem que alguns detalhes haviam sido omitidos, de Rony e particularmente de Giny. Mas isso não significava nada, afinal, não eles não eram exatamente importantes, ou (diga-se de passagem), algo do qual ele devesse se orgulhar... Além do mais nem havia muito que esconder... E exceto pelo jeito que o cabelo dela balançava quando ela movia a cabeça... Não havia nada de agradável nela, de modo algum... E mesmo assim, já que ela própria também não parecia muito inclinada a partilhar o ocorrido, não ia ser ele quem daria com a língua nos dentes... Então era isso. Eles estavam fadados aquilo. E talvez fosse melhor assim, qualquer gesto mais amigável mesmo que não fosse mútuo existiria apenas devido às circunstâncias... Algo realmente significativo, como... Vida ou morte, ou uma garrafa inteira de vinho.... O domingo anterior havia sido noite de lua cheia. E na manhã seguinte, Hermione veio a notar, não só Rony estava lá, como também Potter. Não que ela não questionasse o porquê... Afinal, se podia ser chamado assim, os dois tinham no mínimo um relacionamento bastante estranho... Mas ela não ia ser a pessoa a perguntar, afinal, se ele não cedia, porque ela iria fazê-lo? Ok... Então talvez, talvez fosse um jogo. E ela odiava jogos, porque no final das contas, nunca compreendia muito bem as regras... Era um mal necessário. Como Snape... – acrescentou mentalmente ao observar o professor ordenar aos alunos uma mostra de cada poção. – Ele era um mal. Mas como professor, um mal necessário... Pondo um pouco de poção em um frasco, Hermione caminhou até a mesa do professor e colocou o frasco em silêncio. - Aquela era uma metáfora terrível. – ponderou criticamente. Guardando o material na mochila ela caminhou até a saída. Seu estômago implorava por comida. Não iria por aquilo em palavras, ou mesmo admitir para si mesma, mas o fato era que nos últimos dias, evitava o garoto o máximo que podia, especialmente nas refeições, quando obviamente Giny também estaria por perto. E isso não era nada, nada bom. Pois sua intuição dizia que a amiga sabia de algo, ou suspeitava de algo, o que novamente, ela preferia não dar margem alguma para compilações... Tudo bem... Havia um limite. E até determinado ponto, este limite ainda estava lá, são e salvo. Especificando exatamente as circunstâncias da convivência entre os dois. Entretanto, em algum momento, que Hermione não sabia exatamente especificar, aquele limite havia sumido. Deixando-a daquele jeito, bêbada, vomitando... Incapaz de caminhar livremente pelos corredores... Sério...? Desde quando ela se tornara tão... Tão... Atingível?
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