Godric's Hollow
Cap-7
Godric’s Hollow
“Harry, você tem visita querido! Se arrume e desça.” Avisou a srª.Weasley na manhã depois que eles receberam a carta de Hogwarts.
Harry se arrumou e desceu o mais rápido que pode, quando chegou na cozinha viu que Rony e Hermione já estavam acordados e conversavam com Alessandra, que hoje usava cor de rosa. Quando ele entrou todos olharam para ele.
“Harry, oi! Bom dia!” falou sem jeito Alessandra, ela usava cabelos longos presos num lindo rabo de cavalo.
“Senta aí Harry! Vem tomar café com a gente!” disse Hermione apontando para uma cadeira ao lado dela.
“Pronto, agora eu posso começar!” falou Alessandra quando harry sentou e se serviu de um pouco de torradas-“eu vim aqui para levar você para onde você disse que ia no começo do ano. Você quer ir para a antiga casa dos seus pais, não? Mas antes eu quero saber o seu motivo.”
“Você veio até aqui para me levar para Godric’s Hollow? Por quê?” perguntou Harry intrigado
“Se não fosse comigo, você iria sem mim, não? E eu ainda quero que você vá para Hogwarts, então eu pensei: se você tem que ir, por que eu não posso levá-lo? E ainda, de certa forma eu lhe ajudaria no que fosse possível.” Disse Alessandra a Harry enquanto brincava com uma torrada.
“Para dizer a verdade eu ia para lá sim, e eu ainda não pensei se vou voltar para Hogwarts. E eu não preciso de você como minha babá.” falou Harry um pouco com raiva
“Calma, eu não estarei sendo sua babá pelo contrário, é você quem vai cuidar de mim” dizendo isso ela deu uma risadinha, que fez com que Rony risse junto- “e além do mais eu vou passar por lá mesmo. Você vem comigo, não?”
“Vai Harry aceita, você não tem outra alternativa, cara. Quando você vai ter outra oportunidade de ir onde você quiser e com uma companhia como essa?” disse Rony a Harry, quando Alessandra se virou para agradecer a srª.Weasley pelo café.
“Está certo eu vou. Mas com uma condição. Eles vão com a gente”
“Isso infelizmente não vai ser possível, porque para chegar onde queremos temos que aparatar em um local em Londres para depois pegarmos um carro para chegar lá. E para todos irmos, todos temos que saber ir para Londres, e pelo que eu saiba Rony não pode aparatar ainda e Hermione nunca foi para tão longe.” disse Alessandra
“É verdade Harry, não que eu não consiga, mas como eu nunca fui pode ser arriscado. Eu acho melhor você ir com ela, e não se preocupe com a gente vamos estar bem aqui esperando você chegar para contar as novidades.” Falou Hermione séria para Harry.
Harry não teve o que dizer, afinal os colegas fizera de tudo para ele ir e ele precisava ir. Ele aceitou e dês minutos depois os dois estavam no jardim prontos para partir.
“Harry, está pronto?” perguntou Alessandra estendendo a mão para Harry
“Estou!” respondeu Harry sério, segurando a mão dela.
Os dois aparataram e quando Harry abriu os olhos eles estavam em um beco meio sujo e muito escuro. Depois que eles saíram do beco ela se dirigiu a um carro estacionado na frente do beco, ela pegou uma chave no bolso abriu o carro e sorriu para Harry.
“Entra, calma eu não estou roubando esse carro ele é meu.” Disse ela quando ele receou entrar no carro.
Ela estava na direção, e eles passaram cerca de uma hora e meia no carro até ela dizer que eles haviam chegado. O local era aconchegante, uma cidadezinha com poucas casas e todas era igual, uma capela e uma pracinha. Fora ali que seus pais resolveram morar antes de Voldemort destruí-los. Estava um dia muito claro, mas não se via o sol. Ele procurava a casa onde morou mas não encontrava nada além de outras casas, “será que construíram outra casa no local?” ele olhou a procura de Alessandra, esperava respostas.
“Ah! Tem uma coisa que eu não lhe contei. Como o local era segredo de Rabicho então somente ele pode autorizar-nos a ver.” Respondeu ela olhando para a mesma direção que Harry olhava antes de vê-la.
“Então viemos aqui para nada?” perguntou Harry indignado.
“Claro que não. Siga-me.”
Ela começou a andar em direção ao pequeno parque que tinha ali, mas não parou por lá ela prosseguiu até um terreno, que Harry percebeu que era um cemitério. A cada passo que o seu coração batia mais rápido, até que ela parou e se virou para ele.
“Harry, eu gostaria que você conhecesse alguém. Esses são meus padrinhos...” disse ela apontando para duas lápides, uma ao lado do outra.-
“Lílian Potter e Thiago Potter.”
Harry não conseguira falar, ele estava diante de seus pais e antes que pudera imaginar estava chorando. Ele se ajoelhou diante dos túmulos e leu o que estava escrito nas lápides de seus pais. “Lílian E. Potter 1954-1981, mãe amada e amiga estimada. Sua morte não foi em vão.” “Thiago G. Potter 1952-1981, pai amado e amigo estimado. Lamentamos sua perda.”
“O que srª. Potter? Ah, Harry sua mãe está mandando você pentear seus cabelos por que estão muito rebeldes.” Disse ela rindo e passando a mão por cima dos cabelos do rapaz tentando baixa-los. “Não srª. Potter, não seja maldosa, somos apenas amigos.” Dizendo isso fez Harry rir e se levantar.
“O que ela está dizendo?” Disse ele rindo e tentando limpar as lágrimas.
“Ela está perguntando se eu sou sua namorada, veja só? Só porque eu estou acompanhando seu filho não significa que seja sua namorada.” Disse ela em direção ao túmulo da mãe de Harry.
“Ah e você disse que eles eram seus padrinhos? Como?” perguntou Harry agora sentado em uma das lápides que estavam de frente para a dos seus pais.
“É, eles são. Eu costumava vir brincar com você quando eles ainda eram vivos, eu vim, segundo meu pai, umas três vezes.” Disse ela sentando ao lado do rapaz.
“Então já nos conhecíamos?”
“Sim, sim! Mas acho que nenhum de nós lembra, não é verdade?” perguntou ela sorridente.
“É” com essa resposta o silêncio fez-se outra vez.
“O que sr°. Potter? Ah sim, sim. Ele está perguntando á mim se eu não achei que você se tornou um rapaz bem bonito.” Disse ela um pouco envergonhada.
“É, mesmo?... O que mãe? É verdade. Ela está me dizendo que você é linda.”
“Uau, obrigada, Madrinha.”
“Ela está dizendo que não tem por que agradecer, se é verdade.”
“Está bom a nossa conversa senhores mas tenho que levar o filho de vocês de volta para casa, porque esta ficando tarde e vamos ter de chegar antes do jantar.” falou Alessandra em direção aos túmulos.
“Eu não queria deixá-los” falou Harry se ajoelhando novamente.
“Eu sei que é difícil, mas temos que ir, não é seguro andar no escuro. Vamos Harry.” Disse ela pondo as mãos nos ombros dele, como ele não levantou ela se ajoelhou ao lado dele.
“É como se eu tivesse abandonando eles” falou ele com os olhos novamente cheios de lagrimas “passei tanto tempo para chegar onde estou, para deixá-los?”
“Harry, olha pra mim! Eu sei o que você está sentindo mas você vai poder vir aqui depois quando você quiser, agora você sabe onde seus pais estão e nada pode impedi-lo.” Dizendo isso ela abraçou Harry, que retribuiu o abraço. Não passou muito tempo e ele se levantou e eles foram em direção ao carro e voltaram para Londres sem trocar muitas palavras.
“Eu estou com fome, e você? Acho que também, então não vamos voltar agora para a Toca vamos almoçar aqui em Londres, tem um local aqui que é tem uma lasanha deliciosa. O que foi Harry? Você não deveria estar triste e sim feliz. Você viu seus pais e até falou com eles.” Falou ela preocupada quando estava estacionando o carro.
“Eu sei, mas estou triste.” falou Harry colocando as mãos na cabeça
“Não fique assim, vamos comer e você vai tirar isso da sua cabeça.”
Eles almoçaram e ele não falou muito durante a refeição, depois ela o levou de volta á Toca, se despediu dele e da família Weasley e desapareceu. Harry passou um tempo sozinho no quarto pensando, ate que Hermione e Rony chegaram e ele contou para eles tudo o que acontecera.
Harry passou toda a noite pensando nos seus pais e como foi bom ter ido ao tumulo dos seus pais com Alessandra, mesmo que não tenha tido como ver sua antiga casa, e mesmo que não tenha descoberto muito com a viagem, ele se satisfez em ter ido ver seus pais. Estava pensativo no dia seguinte e no seguinte também, mas uma coisa que ele se decidiu com a viagem, foi que iria voltar a Hogwarts.
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