Capítulo Bônus II



Capítulo Bônus II

Há alguns anos atrás, doze pra ser exata, ela havia feito uma promessa. Promessa esta, que nunca achou que fosse precisar cumprir...

-Vamos, não chore – ele murmurou tocando seu ombro.

-Eu não estou, estou chorando – falou secando o rosto. Ele lhe estendeu a mão com um lenço. – Obrigado... – Harry sorriu apenas.

-Brigaram? – essas conversas com a amiga estavam tornando-se cada vez mais freqüentes...

-Ah, Harry... Não quero lhe importunar com minhas discussões com Rony.

-Só não esqueça que sou seu melhor amigo, sim? – ela deu um sorrisinho. – Vamos Mione... Não gosto de ver alguém triste, principalmente se esse alguém é um amigo meu.

-Deixa pra lá, Ok?

-Só se você me prometer uma coisa.

Hermione lhe olhou interrogativa – Que seria...?

-Se estiver sofrendo, se estiver triste... jura que me deixa ajudar?

Hermione abaixou os olhos para o colo. – Você não precisa. Eu...

-Mione. Quando você vai entender que não se trata de necessidade? - a garota não lhe respondeu. Harry suspirou. – Vamos, estamos perdendo a festa.

-Certo – respondeu levantando-se.

-Assim que vocês reatarem podemos fazer um passeio, o que acha?

-Quem garante que reataremos?

-Eu garanto – respondeu cheio de si. – Além do mais isso aconteceu sucessivamente nos últimos meses não é mesmo? Não seja pessimista! – exclamou sorridente. - Poderia pegar sua mão, senhorita?

-Só você me faz rir desse jeito – retrucou lhe oferecendo a mão. – Onde está Gina?

-Dançando. Sabe como é, não sou lá muito fã da dança... – falou encolhendo os ombros. – Decidi andar um pouco e qual não foi minha surpresa de encontrá-la nesse banco do jardim.

-Você deveria tomar vergonha – ela disse. – Sua namorada gostaria de dançar com você!

-Ora, vamos Hermione. Ninguém morre por isso.

Ela lhe olhou de lado, sorrindo. – Se você diz. Senhor capitão, senhor.

Harry revirou os olhos. – Promete uma coisa pra mim? – pediu quando estavam próximos ao castelo.

-O que?

–Se um dia estiver sozinha – ele a olhou. – E se eu ficar só – ele disse lentamente, como se ponderasse.

-Sim?

-Se algum dia Mione, estivermos sem ninguém – ele sorriu. Ela pôde ver que Harry achava aquilo duvidoso. – Que iremos sair juntos, até esquecer de tudo. Até parar de doer – dessa vez não havia sorriso em seu rosto, mas ainda assim, sentiu que Harry apenas estava lhe proporcionando, de forma diferente, conforto.

-Do que está falando? – fingiu indignação. - Não acredito que tudo isso é porque não prometi lhe perdi ajud-

-Você promete?

-Harry, eu – ele estava falando sério? - Quando não estivermos com alguém - ela sorriu concordando. – Prometo.

Ele retribuiu o sorriso e soltando sua mão, abriu a porta do castelo. – Primeiro você.


...A questão é que estava redondamente enganada.
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(continua)
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Obrigada pelos comentários...
Desculpem-me os erros, está bem?
Beijoks!

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