O jogo
Krum fez simplesmente o melhor jogo de sua vida. Em quinze minutos já estava com o pomo na mão. A seleção búlgara foi muito aplaudida e a torcida estava em delírio, porque o jogo era na terra natal de Krum. Ele recebeu a taça do ministro da magia búlgaro e voou com ela, depois entregou-a a um amigo de equipe e voou para ver Hermione.
— Você gostou do Jogo, Mione?
— Foi rápido, né? Mas você esteve ótimo. — Ela o beijou e corou um pouco por lembrar que o senhor Weasley estava a seu lado.
De repente ouviu-se um barulho estranho e vários comensais aparatavam no campo, lançando feitiços em todas as direções. O senhor Weasley, Tonks e Gui puxaram a varinha e gritaram ao mesmo tempo PROTEGO. Imediatamente formou-se um escudo protetor. Por reflexo todos os outros se jogaram no chão. Rony quis proteger Hermione, mas Krum já havia se jogado sobre a namorada. Harry protegia Gina e Neville havia ajudado Lilá, estavam todos no chão. Rony não acreditou no papel ridículo que faria se alguém tivesse visto seu ímpeto de proteger Hermione.
Klausky, amigo de Krum foi atingido com a maldição cruciatus e ficou se contorcendo no chão. Um comensal da morte tomou a taça que o jogador havia jogado no chão. Em segundos, tudo havia silenciado. Ao que parecia, os comensais queriam apenas a taça.
— Todos estão bem? — perguntou o Senhor Weasley checando primeiramente Harry e em seguida os filhos.— Pelo que vi, eles só vieram buscar a taça, mas eu não faço a menor idéia do que pretendem fazer com ela — continuou um pouco estarrecido.
— Havia algo especial com a taça, Krum? — perguntou Gui.
— Não que eu saiba.
— Bem, não devemos continuar aqui. Hermione despeça-se de Krum e vamos embora, sim?
Quando chegaram à sala comunal não havia outro assunto. Dino e Simas ficaram esperando para saber de todos os detalhes e ficaram boquiabertos com o que os amigos contaram.
— Mas o que Você-sabe-quem pode querer com uma taça de quadribol? Não faz sentido. — disse Simas esforçando-se para entender o que acontecera.
— Precisamos pensar como ele para entender. Certamente não tem nada a ver com dinheiro – Harry falou e ficou pensativo e Gina quis contornar a situação.
— Harry, isso é problema para o Ministério da magia. Acho que todos precisamos de uma boa noite de sono. — A menina beijou Harry e saiu com Lilá e Hermione para o dormitório.
— Vamos também meninos? — perguntou Neville.
— Vá na frente com o Simas e o Dino, eu preciso falar o Harry.— disse Rony muito compenetrado.
— Que foi, você tem alguma pista? — peguntou Harry ansioso.
— Não, não tem nada a ver com isso é sobre a Mione.
— Que é que tem a Mione?
— O namoro dela com o Krum está firme mesmo, né?
— Sim, e o seu com a Lilá também, pelo menos é o que parece, vocês não se largam.
— Não tem nada a ver, Harry, meu lance com a Lilá é só pele.
— É só pele, é? Só se for pra você, porque ela está apaixonada, qualquer um vê isso.
— Bobagem.
— Bobagem nada. Você achou que a Mione ia esperar a vida inteira até você resolver notá-la. Bem feito.
— Esquece, cara, nem sei por que eu quis conversar. Você só pensa em guerra, guerra e não se preocupa mais com quem está perto de você.
— Me preocupo sim, porque todo mundo vai sofrer se Voldemort conseguir retomar o poder que tinha. Aliás, eu não sei se você notou, mas só não morreu ninguém porque os comensais não quiseram. Eu acho sinceramente esse assunto muito mais importante do que a sua paixonite boba pela Mione.
— Cala boca! — respondeu Rony sem conseguir esconder seus sentimentos — O que eu sinto pela Mione não é paixonite, não. Um dia você vai entender — disse o ruivo e Harry achou ter visto seus olhos ligeiramente úmidos — e ela também. — Rony foi para o dormitório, mas não conseguiu dormir aquela noite.
Harry ainda gritou: — Você tem um jeito estranho de mostrar isso.
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