Novos Laços
ATUALIZADO EM 19/11/2006
GENTE, TAÍ MAIS UM CAP DA FIC, ESPERO QUE VCS GOSTEM POIS DEU MUITO TRABALHO PRA ESCREVER, EU GOSTEI MUITO DESSE CAP, POR VÁRIOS MOTIVOS DIFERENTES, VOU POR AS EXPLICAÇÕES E COMENTÁRIOS SOBRE O CAP NO FINAL PRA NÃO ESTRAGAR A SURPRESA, DIVIRTAM-SE. ;)
Cap 11 - Novos Laços
Era noite de domingo, a lua chei brilhava no céu com uma intensidade acima do comum, e isso era extremamente preucupante para os habitantes daquela fortaleza. Por mais inóspito e imacessível que fosse o lugar, eles jamais baixavam a guarda, por que quando se guarda o que eles guardavam, quando se enfrenta os inimigos que eles enfrentavam, todo cuidado é pouco. Por mais tempestuosos que fossem os mares que cercavam aquela ilha isolada no meio do oceano, por mais difícil que fosse atravessar os desfiladeiros e montanhas até a montanha no topo da qual se localizava a fortificação, eles jamais se decuidavam, pois por maiores que fossem as defesas mágicas ou naturais que impediam que aquele lugar fosse alcançado, essas defesas não eram intransponíveis, como eles poderiam confirmar em breve.
Um uivo cortou a noite, logo era acompanhado de outros, muitos outros. A fortaleza entrou em alerta, centenas de homens corriam por ela de um lado para outro, de todo canto saíam homens e mulheres empunhando as mais variadas armas, desde espadas e arco e flexa até armas de fogo, todos assumindo suas posições ao longo da murada e dentro da fortaleza tal qual um exército bem treinado.
A Fortaleza, como era chamada pelos Caçadores, era uma construção impressionante, esculpida a partir da própria montanha na qual se encontrava, existia a Eras, tendo estado sob a guarda dos caçadores desde o Grande Êxodo, quando seus guardiões partiram deste mundo deixando-a sobre a guardo do grupo que viria a formar o Clã dos Caçadores. Dentro dela um mal antigo jaz selado, assim como outros que os caçadores não foram capazes de destruir, e agora guardam, a fim de evitar que despertem novamente.
Eles estavam prontos para serem atacados por Lycans, Vampiros, bruxos das trevas ou qualquer outro tipo de criatura, eles só não estavam prontos para serem atacados por todos eles juntos. Uma onda de pavor percorreu a fortaleza quando os atacantes foram vistos se aproximando, para logo ser dissipada, eles eram caçadores, matariam seus inimigos ou morreriam lutando.
A força inimiga era assustadora, Arthur Van Hellsing, lider do clã dos caçadores não conseguiu ser otimista ao ver Lobisomens e Vampiros marchando lado a lado, acompanhados de gigantes, bruxos, trasgos e inferis, só um ser extremamente poderoso e maligno poderia reunir tais criaturas sob a mesma bandeira, se ele conseguisse por as mãos nos segredos guardados na Fortaleza... não podia nem imaginar as trevas em que o mundo cairia. Arthur afastou esses pensamentos rapidamentes, depois de tudo que ele já enfrentou não seria agora que ele iria desistir, imediatamente começou a gritar ordens e a comandar o reposicionamento de seus homens, já não iam enfrentar apenas lobisomens. “Que deus tenha piedade deste mundo” pensou instantes antes do ataque começar e as paredes da fortaleza tremerem com o impacto dos golpes dos gigantes.
As balestras e bestas conseguiram abater dez gigantes e dezenas de trasgos que avançavam contra os muros da fortificação, mas as armaduras encantadas que eles traziam foram o suficiente para que pelo menos vinte deles alcançassem os portões, que agora eram castigados violentamente por golpes dos mesmos.
Numa elevação logo atrás de onde se agrupava o misterioso exército das trevas, estavam cinco homens que observavam o início do ataque, três deles trajavam armaduras e mantos negros, com uma mascara igualmente negra, mas com o desenho de um crânio com uma serpente saindo da boca, um homem de face muito pálida e longos cabelos e olhos castanhos trajando uma armadura vermelha e negra, e um homem de aspecto feroz, de cabelos e olhos negros, e que usava apenas uma bermuda para cobrir o corpo excessivamente musculoso e peludo.
- Acho que não teremos dificuldades em tomar a fortaleza. - Disse um dos homens de preto.
- Não seja presunsoso bruxo, o poder do mestre nos garantirá a vitória, mas o inimigo é poderoso de mais para ser subestimado. - Respondeu o homem de armadura vermelha.
- Esse forte resiste a ataques a milênios, se cometermos qualquer erro, podemos não conseguir concluir a tarefa que o mestre nos incumbiu. - Completou o homem de bermuda.
- Vocês me parecem é grandes covardes isso sm. - Disse desdenhando o bruxo que havia se pronunciado.
- Cale a boca Kingley, eles estão certos, por maior que seja o exército e o poder que comandamos, um único erro pode por tudo a perder, agora cale a boca e observe, quando entrarmos na luta esse conhecimento pode lhe salvar a vida. - Disse de forma severa outro dos bruxos de armadura negra.
Os gigantes foram abatidos, mas o estrago já estava feito, os bruxos do exército atacante iniciaram uma chuva de feitiços extremamente poderosos contra os portões da fortaleza enqunto uma nova leva de gigantes avançava, dessa vez eram cinquenta deles, recebendo cobertura dos bruxos das trevas, o que dificultava enormemente a ação dos defençores da muralha.
Em instantes os portões começaram a ruir, mais das metades dos Gigantes havia tombado. Novo golpe, e o portão vei ao chão. Uma onda de flechas lanças e arpões irrompeu contra os gigantes que tentavam entrar por onde antes haviam os fortes portões.
Quando o último gigante tombou, o exército das trevas avançou com tudo, uma orda de Lobisomens, vampiros, bruxos e inferis avançou contra os caçadores. Bruxos lançavam seus feitiços enquanto os lobisomens atacavam pelo chão e os vampiros pelo céu. Os caçadores postados na murada disparavam flechas e balas contra os atacantes, quando os lobisomens alcançaram o grupo de caçadores no portão, os que estavam na murada passaram a se concentrar em abater os vampiros enquanto eles ainda se encontrassem no céu, os bruxos estavam fora do alcance das flechas, mas ainda podiam ser atingidos pelas balas, que graças ao tratamento alquimico que recebiam conseguiam romper alguns dos escudos conjurados pelos bruxos, embora não fossem capazes de romper os escudos mais poderosos.
Arthur estava na murada, empunhava seu arco de ébano e com suas flechas abatia os inimigos mais afastados, vencendo até mesmo os escudos mais resistentes. Apesar da superioridade numérica dos inimigos, os caçadores estavam resistindo bravamente, os defensores da fortaleza lutavam de igual para igual contra os Lycans e Nosferatus, usavam suas armas e escudos para bloquear os feitiços lançados pelos bruxos, as vezes os rebatendo de volta ou contra outro oponente, o chão se enchia de corpos, mas a maioria dos que caiam pertenciam ao lado invasor, se não fosse por aqueles cinco parados atrás dos invasores, Arthur tomaria a vitória como certa, seus instintos lhe diziam que não podia se descuidar enquanto aqueles cinco não mostrassem seu verdadeiro poder.
- Acho que é a hora de entrarmos na luta, o que acha McCnney?
- Concordo com você Luxey. Valdon, mostre a estes imundos o poder dos vampiros, Ronam, estraçalhe tantos quanto suas garras conseguirem, vamos decidir esta batalha de uma vez.
- Vai ser um prazer. - Respondeu o vampiro se transformando, os olhos se tornando vermelhos e frios e os caninos surgindo, e empunhando sua espada para então desaparecer e reaparecer no campo de batalha, onde não perdeu tempo em entrar na batalha, cortando ao meio três caçadores com um único golpe de espada.
- Não vou deixar nenhum vivo. - Disse o lobsomem enquanto se transformava mostrando sua pelagem e garras negras. Deu um salto gigantesco, caindo entre quatro caçadores que se voltaram para ele apenas para serem estripados pelas garras do lobisomem.
- Vamos deixar eles se divertirem sozinhos?
- É claro que não Kingley, - Disse McCnney sacando uma espada de cabo e lâmina totalmente negros. - Vamos varre esses imundos da face da terra.- Os outros dois sacaram espadas igualmente negras e aparataram para o campo de batalha juntamente co McCnney, cada um num ponto diferente.
Nesse momento a batalha, que até então estava equilibrada, virou para o lado do exército das trevas. Kingley brantiu a espada num movimento vertical para baixo liberando uma onda de energia roxa que abriu uma fenda de quinze metros de comprimento no chão e despedaçou varios caçadores. McCnney trepassou o caçador a sua frente com a espada e com um gesto da mão esquerda lançou uma corrente de ar que retalhou vários outros. Luxey se movia rapidamente entre os inimigos multilando-os com sua lâmina, vez por outra lançando feitiços com a mão livre. Valdon e Ronam também se mostravam implacáveis, ninguém conseguia se igualar a eles em combate.
Julius Van Hellsing era um dos melhores caçadores do mundo, não se igualava ao pai adotivo Arthur, mas tão pouco imaginava que algum ser no mundo fosse capaz de tanto, fora adotado após ter sido resgatado de um vilarejo destruido por um ataque de Lycans, teria sido morto também caso os caçadores não tivessem aparecido, apesar de não ter nascido no clã, desde pequeno havia demonstrado uma combinação única de talento e poder, brandia suas duas katanas com maestria, retalhando e destruindo todas as criaturas das trevas que se punham em seu caminho, lutava para que ninguém mais tivesse o mesmo destino de sua família biológica, sempre havia considerado a Fortaleza como um refúgio invencível, um marco da resistência contra as trevas, mas agora, enquanto tinha sua gargante comprimida pelo estranho vampiro de armadura que ceifara a vida de tantos de seus companheiros com facilidade incomum, ele se perguntava se aqueles demônios poderiam ser vencidos. Não foi capaz de terminar o pensamento pois no instante seguinte estava no chão, a mão que o segurava encontrava-se decepada ao seu lado, a sua frente estava seu pai, Arthur Van Hellsing empunhando sua espada Bellards, os olhos vermelhos e os caninos a mostra, pronto para atacar o Vampiro de armadura que quase o havia matado, esse por sua vez fitava o novo inimigo com ódio e repulsa, assim como uma pitada de pavor. Ali estava o mais velho caçador vivo, desde que fora transformado num vampiro, mais de mil anos atrás, ele liderava o clã dos caçadores, sempre firme em sua cruzada, se alimentava apenas de vampiros, jamais havia sequer provado sangue humano, fazia o máximo para provar aqueles verme o grande erro que cometeram em transformá-lo.
- Levante-se garoto! A luta ainda não terminou, temos que por essa corja devolta no lixo de onde eles saíram. - Dizendo isso ele atacou violentamente Valdon enquanto Julius partia novamente para a batalha.
As espadas de Arthur e Valdon estavam se cruzando quando uma série de raios caíram no campo de batalha, misteriosamente estes raios só acertaram os partidários das trevas e acabaram por separar ambos os lados novamente. As nuvens das quais saíram os raios, e que ninguém havia percebido se formarem, começaram a formar um rodamoinho que desceu bem no meio do campo de batalha, sem no entanto provocar mais que uma brisa, para logo subir de novo, deixando ali cinco figuras com trajes azuis com detalhes em prata, cada um deles trazia uma espada na cintura, e pelo que parecia se tratavam de três homens e duas mulheres, uma das quais tinha as mãos erguidas para o céu acompanhando o movimento das nuvens que agora se dissipavam. Quatro deles usavam uma espécie de túnica que ia até o meio das coxas, dando lugar a uma calça comprida e botas, traziam um manto as costas com um brasão no qual podia-se ver um dragão azul e prata. Um dos homens usava um sobretudo azul escuro com o mesmo brasão, e vestia um conjunto de calça comprida, camisa, e botas nas mesmas cores e detalhes dos outros quatro, todos eles tinham o rosto coberto por um capuz que lhes ocultava totalmente o rosto. Todos ali conhecia o brasão que les carregavam nas costas, era impossível lutar pelas trevas ou contra elas sem que se já tenha ouvido falar pelo menos uma vez no famoso Clã Atreides. Por um momento a visão daqueles cinco encorajou os caçadores e assustou o exército das trevas, mas apenas por um momento, afinal, o que apenas cinco pessoas poderiam fazer.
- Cara! Eu odeio viajar assim, tô todo molhado! - Reclamou um dos rapazes enquanto secava as vestes.
- Não me lembro de ter ouvido idéia melhor! - Devolveu com uma boa dose de sarcasmo a mulher que antes estivera com as mãos levantadas.
- Dá pra vocês dois pararem de brigar, parecem duas crianças, por um acaso já esqueceram o que viemos fazer aqui? - Falou rispidamente o homem de sobretudo.
- Desculpa “MANINHO”! - Disseram os dois em únissomo enfatizando bem a última palavra.
- Acho que alguém não gostou da bronca que recebeu. - Disse outro dos rapazes.
- Até parece que ele ia me fazer entrar nessas coisas ridículas que vocês estão usando, já basta aquelas vestes de gala que ele me enche o saco pra usar. - Respondeu o rapaz de sobretudo. - Agora vamos logo nos livrar desse lixo.
Os cinco sacaram suas espadas e no momento seguinte estavam frente a frente com as criaturas das trevas.
Um dos rapazes fez um movimento com a espada e dezenas de espadas prateadas se materializaram e seguiram em direção aos Lycans em extrema velocida, foi tudo tão rápido que a maioria deles não foi capaz de desviar, caindo e se desfazendo em cinzas.
O rapaz de sobretudo surgiu no meio dos bruxos e num movimento circular conjurou um vento tão frio que reduciu centenas deles a estatuas de gelo. Num novo movimento ele os quebrou em várias lascas de gelo e as lançou contra os bruxos e criaturas restantes.
O terceiro dos rapazes apontou sua espada em direção aos Gicantes remanescentes e dela saiu um relâmpago extremamente poderoso que circundou as criaturas indo de uma para a outra até estarem os mais de quarenta Gigantes mortos.
A garota que havia conjurado as nuvens moveu a espada de modo a formar um círculo a sua frente, e a medida que ela movia a espada ia deixando água pelo caminho, até formar um perfeito círculo de água, que num movimento da espada ela arremessou em direção aos inimigos, dividindo-o em várias lâminas de água que fatiaram vários deles.
A outra garota foi até onde estavam concentrados a maioria dos vampiros, então ela abriu os braços emitindo uma imensa onda de fogo, tal qual uma explosão, reduzindo a cinzas mais de cem vampiros em um único instante.
Os caçadores estavam maravilhados com o reforço recebido, assim como os inimigos estavam aterrorizados, não imaginavam que alguém fora seu mestre pudesse ter tanto poder, alguns estavam até mesmo começando a fugir, mas estes foram retalhados por um gesto de McCnney.
- Quem tentar fugir vai ser executado por mim, nós servimos ao verdadeiro mestre das trevas, Lord Voldemort, não seremos derrotados por esses traidores do sangue, ataquem os caçadores e nós, os Espadas Negras, liquidaremos esses vermes, que ninguém se atreva a se intrometer em nossas lutas. - Dizendo isso ele saltou em direção ao rapaz de sobretudo, Luxey avançou contra a garota que incinerou os vampiros, Kingley contra o rapaz que liquidou os Lycans, Valdon a pesar de sem um braço foi contra a garota que manipulava a água, e Ronam contra o rapaz que disparou o raio contra os gigantes.
McCnney atacava seu oponente sem piedade, esse no entanto só desvia, sem sequer mover a espada, ele parecia estar brincando com o comensal, nem as lâminas de vento lançadas contra o rapaz surtiam efeito, elas parecia bater contra uma espécie de barreira invisível, sem no entanto afetá-lo.
- Lute como homem seu impretável. - Vociferou McCnney.
- Se você faz tenta questão. - Disse o rapaz aparando um golpe de espada do adversário com sua espada, uma bela espada toda em ouro e prata, o cabo tinha a forma de um dragão, e a lâmina lembrava levemente a forma de uma presa. Imediatamente o garoto lançou uma série de ataques rápidos sem dar chance de defesa ao comensal, que recebia vários ferimentos pelo corpo, encerrando com um golpe no qual liberou uma grande onda de energia dourada, despedaçando a espada e a armadura do comensal e deixando-o com um grande corte diagonal sobre o peito.
Luxey investia contra sua oponente com toda a sua força e velocidade, mas ela sabia muito bem fazer uso das chamas para bloquear e atacar com igual maestria, o comensal já estava com várias queimaduras pelo corpo sem no entanto ter conseguido cruzar espadas com ela sequer uma vez.
- Crilanshir - Bradou o comensal, de sua espada saiu uma explosão de luz azul que transformou as chama que envolviam a garota em gelo, ele sorria satisfeito pelo seu sucesso em pegar aquela impertinente, até receber um golpe de espada que ele não foi capaz de aparar sem ser arremessado longe.
- Isso é tudo que você pode fazer? - Perguntou a garota a frente de Luxey.
- Ora sua... - Antes que pudesse completar a frase a cabeça dele afundou na pedra com o soco que ele recebeu da garota, nocauteando-o.
Kingley lançava feitiços cada vez mais poderosos contra seu oponente, deixando verdadeiras crateras pelo campo de batalha. Seu adversário se desviava com maestria, as vezes refletindo ou desviando os poderosos feitiços do seu oponente de forma que eles atingissem as principais concentrações de criaturas das trevas. Até que um dos feitiços de Kingley o atingiu em cheio. O comensal gargalhou satisfeito ao contemplar a nuvem de poeira que cobria o lugar onde antes estava seu oponente, atingido em cheio pela poderosa maldição.
- E pensar que os Espadas Negras são considerados a Elite das Trevas, você é patético. - Disse uma voz debochada vinda de dentro da nuvem de poeia, a qual sumiu derrepente como se tivesse sido sobrada por uma ventania, dando lugar ao rapaz que agora flutuava sobre a cratera, ileso.
- Mas c-como... - Gaguejou o comensal antes de ser atinjido por um golpe que o arremessou para fora da ilha.
- Acho que exagerei um pouco. - Disse o rapaz olhando para o próprio punho.
Ronam atacava com uma fúria que somente os Lycans possuíam, aquele bruxo a sua frente daria um bom servo caso sobrevivesse a maldição, não imaginava que um humano pudesse acompanhar a sua velocidade, ainda mais que pudesse evitar as suas garras com tanta maestria, nenhum havia sido capaz de atingir o outro, ambos preucupados demais com as armas do adversário para se exporem desnecessáriamente. Esse joguinho irritou o Lobisomem de tal forma que ele atacou mais rápido e mais forte do que estivera até então, o problema é que isso era exatamente o que seu adversário esperava que ele fisesse, com um movimento rápido da espada ele esplodiu o chão sob os pés do lobisomem para então liberar uma forte descarga elétrica que tomou o ar num raio de dez metros, desnorteando Ronam o suficiente para se decapitado pela espada de seu adversário.
Valdon estava furioso aquele verme do Van Hellsing se aproveitou de um momento seu de distração para arrancar-lhe o braço, mas ele ia se vingar, depois de matar essa garota ele caçaria aquele maldito e o mataria lenta e dolorosamente.
- E aí, vai lutar ou vai ficar aí olhando pra mim com essa cara de bunda. - Provocou a garota.
- Menina insolente. - Disse o vampiro antes de se lançar contra a garota com tanta força e velocida que ela teve grande dificuldade para se defender. - Perdeu a lingua garotinha. - Provocou o vampiro.
Ela deu um salto para tráz enquanto condensava a umidade do ar ao redor de Valdon a fim de reduzir os movimentos dele, ele a seguiu, usando a espada para bloquear os feitiços lançados por ela, em dado momento ela consegui conter o avanço do vampiro e o fez recuar através da combinação de magia avançada e elemental. Ela se movia atrvés de uma espessa névoa que atrapalhava os sentidos e a movimentação de Valdon, cada vez mais ferido e cansado devido aos poderosos ataques de sua adversária, até que ela emitiu um som que ele percebeu com antecedência o suficiente para contra-atacar, mas foi apenas um chamariz, que serviu para atrai-lo enquanto ela se aproximava por trás e desferia um golpe de espada que não fosse pelos reflexos sobrenaturais da criatura teria lhe custado mais que o seu outro braço. Ele olhou de relance para o campo de batalha e se assustou com o que viu, Ronam estava morto, e apenas dois dos Espadas Negras estavam visíveis, ambos derrotados e o exército negro que eles lideravam estava sendo massacrado pelos caçadores.
- RETIRADA! - Gritou o vampiro e um explosão negra surgiu cegando a todos, no momento seguinte, do exército das trevas que marchou contra a fortaleza só restavam os corpos dos inimigos mortos. Um grito de alegria brotou da garganta de cada um dos caçadores no campo de batalha, de uma derrota iminente eles conseguiram uma vitória esmagadora.
- SILÊNCIO! - Berrou Arthur Van Hellsing, enquanto se dirigia aos cinco Atreides que agora conversavam animadamente esquecidos dos demais presentes. - Obrigado pela ajuda de vocês, se não tivessem aparecido nós teríamos tombado, o Clã dos Caçadores está em dívida com o Clã Atreides.
- Ninguém aqui deve nada ao outro, lutamos pela mesma causa, enquanto assim permanecer não existem dívidas entre nós. Meu nome é Alexander Atreides, espero que possamos contar com a ajuda dos caçadores nas batalhas que virão, por que isso foi apenas uma pequena amostra de um exército que só tende a aumentar, sobre a bandeira de um demônio que anseia por cobrir o mundo com trevas e sangue. - Disse o rapaz de sobretudo enquanto removia o capuz e estendia a mão para compriementar Van Hellsing, os outros também retiravam seus capuzes revelando um jovem de cabelos negros e levemente arrepiados, outro com longos cabelos negros presos num rabo de cavalo, e duas garotas com logos cabelos negros e lisos, todos com belos olhos azuis. Mas o que mais impressionou tanto Arthur como a todos os caçadores ali presentes era como eles parecia jovens, principalmente o de sobretudo, que foi quem demonstrou o maior poder e parecia ser o mais jovem.
- Os caçadores não recuaram frente a ameaça, lutamos contra as trevas a milênios, não será agora que desistiremos, enquanto houver um caçador vivo, haverá um demônio na ponta de sua espada. - Respondeu Van Hellsing apertando a mão de Alex enquanto o restante dos caçadores comemorava a nova aliança. - Mas não sei como poderemos ser úteis. Vocês provaram ser muito mais poderosos, derrotando em instates um inimigo que estava nos massacrando. - Completou com seriedade, no que um sorriso se formava no rosto de Alex.
- Sei que não existem muitos caçadores capazes de enfrentar inimigos tão poderosos contra estes cinco que nós acabamos de derrotar, mas sei também que o senhor os teria derrotado se tivessemos demorado um pouco mais para chegar. - Fala com tal seriedade que supreende os presentes, mesmo entre os caçadores a extensão dos poderes do grande Arthur Van Hellsing eram desconhecidas. - Além do mais, estamos falando em enfrentar exércitos, o Clã Atreides sozinho é forte, mas não é numeroso o bastante para vencer sozinho, precisaremos de ajuda.
- Nós ajudaremos, mas temos de reforçar as defesas da Fortaleza, se o inimigo é tão terrível quanto você diz então não podemos permitir que eles se apossem do que guardamos aqui.
- Realmente, seria uma tragédia se eles conseguissem romper o selo. - Fala de forma vaga surpreendendo mais uma vez aos que ouviam a conversa. - Mas não se preucupe com isso, temos alguns novos amigos que adorariam ajudar. - Ao dizer isso ele ergue sua espada, que passa a emitir um brilho dourado e três grandes portais de luz surgem do céu, de cada um deles sai um imenso dragão, um azul, que parecia emitir eletricidade, um vermelho, que aparentava exalar calor intenso, e um verde musgo, cujas patas lembravam muito mais nadadeiras do que patas propriamente ditas. Os três dragões sobrevoaram a Fortaleza e a seguir se dispersaram pela ilha. - Eles vão ajudar na proteção da ilha, esses três pertencem a espécies muito mais poderosas que o normal, se houver qualquer ataque, use isso pra pedir ajuda. - Alex lhe entregou um estranho espelho de mão com várias runas entalhadas nas laterais. - Basta chamar pelo nome Atreides que alguém virá ajudar.
- Grato pela ajuda, mas gostaria também de saber um pouco mais sobre que reuniu essas criaturas e seus planos.
- É claro.
- Vamos para a sala de reuniões então.
- Tudo bem, Lucas, Cristina, ajudem a reparar os danos e reforcem as proteções do lugar, Anderson, Lena, ajudem a cuidar dos feridos e a se livrar dos corpos dos inimigos. - Os quatro assentiram e Alex e Arthur adentraram a fortaleza, sendo seguidos por mais alguns caçadores enquanto o resto iniciava o penoso trabalho que tinham pela frente.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Era manhã de segunda feira e Harry estava indo para o salão principal tomar seu café da manhã, havia deixado Rony e Hermione namorando no salão Comunal, haviam passado o final de semana todo treinando, tinha que adimitir que os amigos tinham talento, bastou algumas correções e dicas e eles melhoraram incrivelmente, Rony e Mione já estavam acostumados a ter “situações práticas“, o que lhes dava uma vantagem natural, mesmo Gina tendo estado com eles no ministério e tendo participado da AD ela não tinha toda essa esperiência, era talentosa sim, mas mas ainda tinha muito a aprender, tanto ela como Nicole, e ele tinha “que tirar o chapéu” para aquelas duas, a dedicação delas durante aqueles dois dias foi impressionante, sabia que Nicole se sentia culpada pelo acontecido com Alex, e que isso era uma forma dela não só compensar o que julgava ter sido um erro, como também para não pensar muito no que estaria acontecendo com o amigo, já a Gina, ele suspeitava que ela queria provar que era capaz de entrar nesta luta, conhecia a ruiva bem o bastante para saber que ela não estava nada satisfeita por ter tido que ser defendida no trem, e que gostaria menos ainda de ficar sentada esperando enquanto outros lutavam, ela escolheria estar na linha de frente sem pensar duas vezes, e sabia que no momento não tinha condição de fazer isso, por isso se esforçava.
Harry foi tirado de seus pensamentos por uma visão que lhe deu a sensação de ter toneladas de pedras a lhe pesar o estômago, alguns metros a frente iam Gina Weaslley e Jonas Dodge, um sétimanista da Lufa-lufa, conversando animadamente. Mais uma vez Harry amaldiçou suas abilidades, que lhe permitiam sentir a felicidade da ruiva. Se bem que era melhor mesmo que ela fosse feliz com alguém que não a pusesse na lista dos mais procurados pelos comensais da morte, Alex poderia falar o que quisesse, ser a namorada de Harry Potter só traria desgraça para a vida da quela ruiva que ele tanto amava.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Nicole acordou soando frio pela quinta vez naquela madrugada. Cada vez que dormia, ela era assoalada por pesadelos em que Alex morria por sua causa, em alguns dles ele retornava como fantasma para acusa-la, dessa vez ela não aguentou, chorou, chorou de tristeza por tudo aquilo que ele já sofreu, chorou pelos riscos pelos quais ele estava passando, chorou pelas dificuldades que o aguardavam, chorou até adormecer novamente.
Estava novamente na estação de Hogsmaede, os Lycans atacavam de novo, vários deles, avançando com tudo contra ela, até Alex aparecer, ele os enfrentou, e perdeu. Os gritos de dor e o som da carne sendo rasgada perfuravam os ouvidos de Nicole como se fossem a pior das maldições, ela queria ajudar, mas não conseguia se mover, nem mesmo fechar os olhos. Estava desesperada, queria fazer aquilo parar de qualquer jeito mas não conseguia, lágrimas de dor e desespero corriam de seus olhos, até que ela sentiu um par de braços a envolvê-la juntamente com um cheiro que ela já conhecia bem, assim como a voz rouca que sussurrou em seu ouvido.
- É só um pesadelo, não precisa ter medo de nada, eu estou aqui, vou te protejer de qualquer um e de qualquer coisa, e eu preciso estar vivo pra isso, por isso pode ter certeza que eu não vou morrer tão cedo. - Nicole se virou e abraçou Alex com todas as suas forças, afundou o rosto no peito do rapaz e pôs-se novamente a chorar, dessa vez de alívio e felicidade. - Precisa muito mais que isso pra me derrubar, agora quero que você pare de chorar e de se deixar levar por esses pesadelos, tenha uma boa noite de sono por que quando eu voltar para Hogwarts eu quero te ver linda, como só você consegue ser, sentadinha na mesa da Girfinória tomando o seu café, me esperando para a conversa que nós precisamos ter. - A garota olhou para ele com um brilho no olhar que mostrava o quanto ela havia entendido, mesmo assim ela não espera que o garoto se aproximasse até que seus lábios se tocassem, dando início a um beijo delicado e cheio de carinho no qual ela se permitiu se perder.
Nicole acordou em sua cama na torre da Grifinória ainda sentindo o gosto doce nos lábios, ela não sabia o por que, mas sabia que havia sido real, por mais que toda a sua razão lhe dissesse o contrário, ela sentia que ele tinha vindo até ela para acalmá-la, ainda com a lembrança do beijo ela adormeceu, mas dessa vez seus pesadelos deram lugar a belos sonhos envolvendo um certo jovem de olhos azuis.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Numa floresta escura da Rômenia, um ritual estranho era iniciado. Numa imensa clareira aberta bem no meio daquela floresta tenebrosa, havia um imenso círculo contornando um pentagrama acompanhado por símbolos praticamente esquecidos pelo mundo, todo o desenho macabro era feito de sangue, sangue dos habitantes do povoado que jazia devastado na orla da floresta, conornado o círcolo haviam dezenas de cruzes negras fincadas no chão, cada uma trazia pregada uma pessoa, provavelmente bruxos, totalmente despidas e com estranhos símbolos entalhados na carne. no centro daquele cenário medonho estava o ser de aparência viperina, conhecido como Lord Voldemort, vestia uma túnica negra, e trazia, na mão direita, um punhal feito de ouro puro, e, na mão esquerda, um bebê recém nascido seguro pelos pés e que não parava de chorar.
ATENÇÃO, A CENA A SEGUIR PODE SER CONSIDERADA DEMASIADO FORTE E CRUEL PARA ALGUMAS PESSOAS, SE VC ACHA QUE SE SENTIRÁ OFENDIDO OU INCOMODADO COM ESSE TIPO DE CENA, SAIBA QUE ELA NÃO INFLUENCIA NO ANDAMENTO DA FIC, PODENDO RETOMAR A LEITURA APÓS ESSE PARÁGRAFO SEM QUALQUER PRJÚISO.
Quando a lua surgiu de de trás de uma nuvem, Voldemort começou a entoar um cântico numa língua tão maldita que sua simples prônuncia era a garantia de uma eternidade de dor e sofrimento nas regiões mais profundas do inferno, seu cântico foi acompanhado pelos seus comensais, um atrás de cada cruz, depois de longos segundos, Voldemort deslizou o punhal pela garganta da criânça, a qual ele ergue sobre si a fim de se banhar no sangue dela. Chamas negras começam a brotar dos corpos das pessoas fincadas nas cruzes, que começam a gritar de dor e agonia, a medida que as chamas tomam seus corpos elas consomem as cruzes e os comensais atrás delas para então se espalharem pelo pentagrama em direção a Voldemort, as chamas tomam o círculo num turbilhão, as chamas se concentram no centro sendo assimiladas pelo corpo que aliestava, até não restar mais nada.
PRONTO*
Não restava mais nada nem do círulo, nem da clareira, nem da floresta, no meio de todo aquele vazio, estava um homem alto, de corpo musculoso, cabelos negros, e frios e maquiavélicos olhos vermelhos, ali estava Lord Voldemort.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Rony e Mione estavam esperando Nicole descer para irem para o salão principal tomar café, Gina já tinha descido com as amigas, alegando precisar colocar a fofoca em dia, Harry fez o mesmo pouco depois, sobe o pretexto de que não levava jeito pra castiçal, o que rendeu uma forte coloração rubra no rosto de Hermione e incentivos por parte de Rony.
- Precisava fazer isso Rony? - Perguntou Hermione emburrada.
- Ah! Mione, a gente mal teve tempo pra gente desde que chegou no castelo, eu tô com saudades. - Disse com uma cara de cachorrinho abandonado tal que Hermione não conseguiu manter sua irritação com o ruivo por muito tempo.
- Droga Rony, você sabe que eu não consigo ficar brava quando você... - Mas foi calada com um beijo do ruivo, fazendo-á se esquecer completamente do motivo da discução. Até que alguns minutos depois...
- Hum! Hum! Interrompo?
- N-Nick? É claro que não, só estavamos te esperando pra irmos tomar café. - Respondeu uma Hermione muito corada e amarrotada enquanto se levantava e se dirigia apressadamente para a passagem do retrato, seguida por um mal-humorado Rony e uma sorridente Nicole.
Os três chegaram ao salão principal e imediatamente procuraram os amigos, estranhamente Harry ainda não havia chegado, e pelo que parecia, Alex ainda não havia retornado a Hogwarts.
- Ué, o Harry ainda não desceu? - Perguntou a Gina aos amigos quando estes se sentaram ao seu lado na mesa da Griffinória.
- Descer ele já desceu, mas parece que ele ainda não chegou. - Respondeu Rony olhando em volta para ver se o amigo realmente não estava presente.
- Vejam quem chegou! - Disse Hermione apontando para a entrada do salão onde os amigos puderam ver Alex entrar, tdos sorriram de satisfação. Nicole, que desde que acordara estava ansiosa para encontrar o “amigo” e sentir novamente o gosto que sentira em seu sonho, sentiu um grande nervosismo tomar conta de si, e se tivesse sido tudo apenas um sonho? Seu subconciente tentando consola-la do desespero que estava sentindo? Lentamente sentiu toda a certeza que tinha ao acordar dar lugar ao nervosismo e a ansiedade, só podia ter sido um sonho mesmo...
- Temos que conversar.
Nicole já estava olhando desanimada para o prato quando ouviu a voz de Alex sussurrando em seu puvido,o que a fez se arrepiar toda e corar absurdamente, fato observado pelos amigos, mas que se limitaram a sorrir, sem tecer nenhum comentário, “Graças a Deus”, pensou a garota. Alex aproveitou para explicar aos amigos que estava tudo bem, perfeitamente curado, embora Nicole tenha observado que ele parecia mais alto e mais forte, mas devia ser só impressão.
- Cadê o Harry? - Perguntou Alex olhando em volta e dando falta do amigo.
- A gente não sabe, ele desceu bem antes da gente, logo depois da Gina, que desceu devem ter uns vinte minutos, mas quando a gente chegou aqui, nem sinal dele. - Explicou Rony enquanto terminava de encher o prato com salsichas e bacon. As Hermione, Nicole e Alex olharam instintivamente para Gina, que parecia absorta em seus próprios pensamentos.
- Bem, depois a gente descobre, vem comigo Nick. - Dizendo isso Alex pegou a mão de Nick e se levantou puxando a garota junto consigo.
- A onde vocês vão? - Peguntou Gina sem conter o sorriso recem formado ao ver o tom vermelho que a pele da amiga havia adquirido.
- Vamos conversar. - Disse Alex com um sorriso maior ainda enquanto puxava a garota, ignorando totalmente os olhares que os dois atraiam. Foi com Nick até a primeira sala vazia que achou, assim que entraram ele lacrou a porta com magia e executou uma série de feitiços na sala, a fim de evitar que o que quer que fosse dito ali fosse escutado por qualquer outra pessoa. - Enfim sós. - Disse Alex, com a voz ligeiramente trêmula, ele estava visivelmete nervoso, e isso era facilmente percepitivel, “será que não foi um sonho afinal?” se perguntou Nicole. - Você se lembra do sonho não é mesmo? - Perguntou Alex, toda a incerteza estampada no seu rosto.
- É claro que eu lembro. - Respondeu Nicole, com um sorriso que transbordava felicidade.
- Isso facilita as coisas. - Disse Alex num sussuro. - Nick. - Começou enquanto pega nas mãos da garota. - Eu realmente gosto de você, mais do que eu jamais gostei de alguém, sei que a gente não se conhece a tanto tempo assim, e isso me assuta um pouco, a final, eu nem imaginava que pudesse sentir algo assim, mas você apareceu, perfeita como eu nunca vi ninguém ser, e eu não consegui mais parar de pensar em você, não vi mais propósito em nada se não envolver você, quando eu vi aqueles desgraçados te atacando, eu fiquei louco, eu queria mata-los, eu não suporto a idéia de que você se machuque, que você sofra, eu tenho medo que você sofra por minha causa, que eu acabe te decepcionando. - Alex tinha agora a cabeça baixa, sem conseguir encarar a garota que tanto amava, sentiu quando a mão dela se soltou da sua e tocou seu rosto, fechou os olhos tentando intensificar a sensação. Ela levantou o rosto dele para que olhasse nos olhos dela, e quando ele abriu os olhos, viu rosto dela banhado em lágrimas, mas com o soriso mais lindo que já a havia visto dar, os olhos transbordando felicidade.
- Isso nunca vai acontecer seu bobinho, eu também me assusto um pouco com a velocidade que as coisas estão tomando, eu também nunca me senti assim antes, mas se tem uma coisa da qual eu já tenho certeza é que você nunca vai me decepcionar, você é perfeito demais pra isso.
Alex afastou as mãos dela do seu rosto e baixou novamente o rosto, Nicole por sua vez não entendeu o porque disso, o que será que ela havia dito de errado?
- Você não me conhece tão bem assim Nick. - A voz dele saiu triste e derrotada, o que assustou um pouco a garota, do que será que ele estava falando. - Você se lembra de quando eu contei do sequstro da minha irmã? Eu matei pessoas pra tirar ela de lá, eu matei pessoas pra sair de lá, e quando eu recobrei a consciência eu prometi a mim mesmo que ninguém nunca mais teria de passar pelo que ela passou, que se as pessoas se uniam os comensais da morte por medo do que eles poderia fazer com elas caso se recusassem, então eu daria aos comensais da morte um motivo para temerem a escolha que fizeram, eu matei pessoas depois disso, muitas, mesmo que eles não tivessem mais o direito de serem chamados assim, eu não tinha o direito de matá-las. Eu sei que é errado, mas eu ainda não sou forte o suficiente para fazer a diferença de outro modo, por mais errado que seja eu prefiro continuar a fazer isso a permitir que eles matem e destruam vidas inocentes, eu acredito em céu e inferno e sei que não estou garantindo um lugar muito bom pra mim, estou disposto a pagar pelos meus atos, a única coisa que me incomoda, é a possibilidade de te decepcionar ao mostra quem eu realmente sou, é o medo de acabar sujando você com toda essa imundice que suja a minha alma, por que você merece muito mais do que isso. - Alex tinha os olhos cheios d’água ao terminar o seu desabafo, tudo o que mais queria era ter aquela morena em seus braços, mas inha de ser sincero com ela, caso contrário não seria justo e correria o risco de machucá-la mais do que talvez estivesse machucando naquele momento.
Nicole estava tocada, jamais imaginou que ele pudesse retribuir o sentimento que sentia, e quando acreditou nisso, não esperava que pudesse ser tão forte, mas ela estava também penalizada, nunca em sua vida tinha visto alguém transmitir tanda dor, tanta tristeza, tanto medo. Não podia negar que se assustara na primeira vez que ele contou que havia matado pessoas, mas passado o susto, ela entendera que fora necessário, ela entendia os motivos dele, os sentimentos que o movia, não sabia se seria capaz de agir da mesma forma se quisesse, não concordava, mas entendia, e ao ver aquele garoto sempre tão impressionante e seguro, se abrindo para ela, se espondo de tal forma, com lágrimas nos olhos, partilhando seus medos e dúvidas, ela só foi capaz de ama-lo mais ainda.
- Alex, eu sei que você é uma boa pessoa, talvez não esteja fazendo as escolhas certas, mas eu entendo os eus motivos e não vou te condenar por isso, eu gosto demais de você pra isso.
- Nick, e-eu... - Ela pôs o dedo indicador sobre os lábios dele o calando.
- Alex! - Ela chamou, ele levantou a cabeça para encará-la. - Cale a boca! - Disse ela com um sorriso nos lábios e o beijou, um beijo doce, cheio de carinho e amor, um beijo que logo foi retribuido e no qual os dois se deixaram perder, esquecendo do mundo a sua volta, suas guerras, seus problemas, seus medos...
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>...
céia^^ blacK: só pra constar, eu sou homem, por isso pesso que dá próxima ve use o pronome certo, muito obrigado pelo comentário, fico muito feliz de saber que a fic está sendo lida por alguém tão entusiasmada.
Guida Potter: Pois é minha cara, infelizmente nem todos são tão cuidadosos quanto tu, espero realmente que tenha gostado de mais esse cap, continuo acompanhando a tua fic( O Herdeiro de Horus) e posso dizer que estou deveras curioso quanto ao que está por vir. Bjs
Molly: Fico muito feliz que vc tenha gostado do cap, tbm fiquei tocado pelo seu carinho para com o Alex, como criador do personagem acho que nós autores(eu pelo menos) acabamos nos envolvendo muito com eles, eu também espero que ele tenha um final feliz, mas como eu já disse antes, as vezes é como se a história tivesse vida própria e simplesmente saltasse para a tela, eu tinha planejado uma coisa completamente diferente para esse cap, embora esteja satisfeito com o resultado final, espero que vc tbm tenha gostado de mais esse cap.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!