A Amiga Psicóloga ou Psicóloga
Capítulo 2 – A Amiga Psicóloga ou Psicóloga Amiga?
– Na verdade Mione nem tenho certeza de qual é o assunto...
– Já vi que realmente você não acordou com as idéias no lugar... Mas eu gostaria de saber se você me permitiria trocar de roupa antes de começarmos a conversar?
– Ah sim, sim, claro, me desculpe... Eu vou te deixar...
– Relaxa! Só estou gracejando... Mas me diga o que de tão urgente você tem para me contar?
– É meio constrangedor... Err... Mione eu acho que estou apaixonado pelo Draco!
– Ahh! É isso... Eu já sabia, você não para de olhar para ele um só minuto! E todas aquelas brigas sem sentido... Ahh Harry! Você não está me dizendo nenhuma novidade.
– Mione! Isso não é verdade. Eu brigo com ele por que ele é uma pessoa super desagradável...
– Quando? Quando ele está conversando pelos cantos com o Blaise ou quando ele está beijando a Pansy?
– Mione! Eu não gosto desse seu lado inconveniente!
– Se você considera dizer a verdade ser inconveniente! Eu dou de ombros...
– Acho melhor almoçarmos, já passa das quatro e prometemos ao Rony chegar as cinco e meia na faculdade.
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Quando todos os assuntos que não tivessem relação com Draco Malfoy se esgotaram, caiu sobre Harry e Mione um silêncio inquietador, e Hermione sabendo a quantas voltas girava o pensamento de Harry não se conteve:
– Harry! O que você vai fazer agora?
– A respeito de quê?
– Não se faça de desentendido! Você sabe... Sobre você e Draco...
– Não existe Draco e eu!
– Se você quer saber eu acho que ele também gosta de você... Acho que é por isso que ele implica tanto com você!
– Não Mione eu não quero saber – Harry levantou-se abruptamente da mesa e dirigiu-se para o banheiro, tomou uma longa ducha, muito mais longa do que o costume, enquanto isso pensava na peça que o destino lhe pregara, ele não teve a conversa que esperava ter com Hermione, pois mais uma vez ela estava um passo a sua frente. Ela leu seus sentimentos como se eles fossem mais uns daqueles livros que ela tanto devora.
No banho Harry deixou sua mente divagar, ele viajou em suas lembranças e em seus pensamentos, fez paradas em excitantes delírios e começou a tocar em seu rijo membro, Harry tocou para si movimentos de prazer, mas por mais que lutasse acabou aceitando que o motivo daquela excitação era apenas um, o sonho juvenil, o amor platônico, dramático, shakesperiano onde ocorre o amor impossível debaixo do nariz de duas famílias que se odiavam. Harry tocou seu prazer entre desfiles de Dracos Malfoys em sua mente, o perigo, as dificuldades, as brigas nesse momento contribuíram para aumentar o seu torpor. Harry despejou seu prazer e saiu do banho, foi uma experiência diferente e constrangedora, ele não se olhou no espelho como era de costume.
– Harry cinco horas, você já está pronto? Eu estou te esperando no carro!
– Já estou indo...
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– Boa tarde Rony! – disse uma animadíssima Hermione.
– Boa tarde! Como vocês estão?
– Estamos bem! Obrigada! O Harry está meio distraído, mas nada que alguns beijos não resolvam...
– Mione! Você hoje está terrível! – esbravejou Harry.
– Do que vocês estão falando?
– Nada! Nada! Senhor Weasley! – respondeu Hermione – Então? Por que chegamos mais cedo hoje, Weasley?
– Melhor conversarmos no restaurante...
Os três seguiram para o restaurante onde um preocupado e inquieto Ronald Weasley introduziu a conversa – É o seguinte! Ontem vocês viram que o Draco não veio ontem, certo...
– Certo, mas o que a gente tem haver com isso? – perguntou Harry.
– Temos que a professora me mandou um e-mail informando que ele vai ficar na nossa equipe, visto que como ele foi transferido agora, ele ainda não entrou em nenhuma equipe – concluiu Ron.
– Mas por que ela nos deu esse castigo?
– Provavelmente por quê a nossa equipe é ultima a apresentar Harry! – Respondeu Hermione. Esse vai ser o trabalho mais longo de todos...
– Concordo! – Responderam Ron e Harry em uníssono.
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