Uma Detenção E Uma Descoberta

Kate e Harry estavam sentados embaixo de uma árvore, sentindo a leve brisa bem refrescante, Harry estava admirando Kate com os olhos fechados, parecia dormir. "Parece um anjo de olhos fechados" pensou Harry. Quando Kate abriu os olhos lentamente, Harry disse:

- Kate? Desculpa eu ter te acordado, é que eu...

- Acordado? Não Harry, eu estava apenas relaxando, depois daquela maldita aula de poções.

- Apropósito, muito obrigada por tentar me defender do Snape.

- Você não tem o que agradecer nada Harry, a Grifinória toda deve estar com raiva de mim, fiz a casa perder muitos pontos, e ainda por cima, tenho uma detenção com Snape. - falou Kate num tom de cansaço.

- A culpa não é sua Kate, o Snape que é irritante, e olha, eu não sei quanto a Grifinória toda, mais eu não estou com raiva de você, e tenho certeza que Rony e Hermione, até mesmo a Gina, te achamos muito corajosa de responder para Snape. - falou Harry tentando animar Kate.

- Harry, obrigada pela força viu, obrigada mesmo.

Nisso, Gina procura Harry desesperadamente, encontra Harry com Kate, também não gosta nem um pouco da cena, mais Gina sai correndo para falar com Harry, extremamente com pressa:

- Harry! Ainda bem que achei você! Você não se lembra de nenhum compromisso seu não?

- Claro! O Quadribol!

- Isso, e você está atrasado quinze minutos!

- Minha nossa! Kate, eu preciso ir depo...

Não havia dado tempo, Gina já havia puxado Harry pelo braço, deixando Kate agora, sozinha com seus pensamentos, que voltaram à ser pelo professor que tivera uma briga feia logo pela manhã.

Snape também, estava sentado em sua sala, não parava de pensar em Kate um minuto sequer, ficou horas e horas ali, só depois que se tocou que logo seria a hora do jantar, em seguida, a detenção que teria com Kate. Para relaxar um pouco, resolveu tomar um banho para se sentir "renovado". Pois em pouco tempo, encontraria Kate.

Ele foi um dos primeiros à chegar no Salão Principal, ele não sabia o por que estava tão ancioso em ver uma simples garota entrar no Salão Principal, ele pensou "Bom, não é uma simples garota, é a garota mais linda que já vi em toda a minha vida. Mas... o que eu sinto por ela? É um sentimento que eu nunca senti na minha vida... ou será apenas desejo?"

O Salão começou a encher, ali estava ela, linda como sempre. Snape não conseguia tirar o olho dela, como se alguma coisa o impedisse de virar para o outro lado. Ele foi interrompido novamente por Dumbledore que parecia preocupado com ele, nisso, Kate teve a oportunidade de observar Snape ali, só depois se tocou que faltava pouco tempo para sua detenção começar, a conversa com Rony, Hermione e Harry estava ótima, mais precisava se retirar.

- Gente, preciso ir agora, tenho uma detenção com Snape para cumprir daqui a 10 minutos.

- Nossa, você vai precisar de sorte. - falou Rony com um tom desanimador.

- Vou mesmo, por isso deseje sorte para mim.

E foi para o dormitório rapidamente para se arrumar. Snape também percebeu que já estava quase na hora de começar, também se retirou e foi para as masmorras se preparar. Quando ouviu uma batida na porta, ondenou:

- Entre.

Era Kate, como esperava, a garota foi falando com ele num tom suavemente.

- Licença professor...

- Já disse que pode entrar, como detenção, quero que a senhorita limpe essa estante de livros.

Kate olhou uma enorme estante recheadas de livros. E falou:

- Não vai ser difícil.

- Só a estante realmente não será difícil, mais eu quero livro por livro.

Quando Kate abriria a boca para reclamar, Snape foi mais rápido.

- E sem reclamar. Vou corrirgir umas coisas lá dentro e já volto.

Kate colocou mãos à obra, começou pacientemente. Snape com as lições dos alunos para conferir, não conseguiu fazer absolutamente nada, seus pensamentos ainda estavam em Kate, queria voltar para a sala para ver como ela estava se saindo, mas não podia, ela acharia muito estranho, ela não podia desconfiar de absolutamente nada.

Vinte minutos depois, Snape aparecera para ver Kate cumprindo sua detenção, ele estava ficando louco, não conseguia se controlar, ele não conseguia ver Kate, abaixando e levantando toda hora para limpar os livros debaixo. Ele se cansou, e percebeu que Kate também havia ficado cansada, quando falou:

- Pode parar.

- Como assim?

- Já está limpa o suficiente.

- Certo então.

- Antes de sair, a senhorita não quer tomar um chá para se sentir melhor? - ele não acreditara que tivesse feito isso, a convidou sem pensar.

Kate ficou pasma com a reação do professor, e disse:

- Quero sim professor, muito obrigada.

Ele mandou ela se sentar, enquanto esperava ele voltar. Ela estava dando um sorriso aberto, estava extremamente feliz, parecia estar conseguindo ficar mais íntima com o professor. Logo, Snape chega com um bule de chá.

- Grata professor.

- Está preparada para o N.O.M.s?

- Acredito que sim... só em transfiguração que eu não me dou tão bem assim. - ela deu um sorriso que fez Snape perder os sentidos novamente.

Em questão de segundos, Snape voltou para a "Terra" e tentou disfarçar o máximo que podia.

- Na minha matéria... bem... se dá bem você, quero dizer, você se dá bem na minha matéria.

Kate deu uma risadinha e disse:

- Já te disseram que o senhor fica lindo trocando as palavras professor? - e deu mais algumas risadinhas.

Ele não podia acreditara no que acabara de ouvir: Kate havia o elogiado, ele não conseguia esconder que havia ficado meio estabanado com o que ouviu, e acabou derrubando seu chá sobre à mesa.

- Droga.

Quando ele se levantou para retirar a xícara virada, Kate se levantou ao mesmo tempo para ajudar o professor, seus rostos haviam ficados um pouco grudados, eles ficaram se olhando por um minuto, quando Kate abriu um outro sorriso e disse:

- Está ficando tarde, posso ir professor?

- É melhor mesmo, senão arranjará problemas.

- Passar bem professor. - e Kate saiu do modo "desfilando" dela de sempre.

Snape foi se deitar pensando em Kate como nunca, ele começou a se lembrar de cada palavra que ela tinha dito com "Já te disseram que o senhor fica lindo trocando as palavras?". Também começou a se lembrar de quando seus rostos haviam ficados próximos, ele conseguia sentir o perfume suave e sedutor dela. Ele não tinha mais dúvidas, ele a amava loucamente.

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