A Culpa é Toda Sua
Simplesmente Esquecido – Capítulo 12 – A Culpa é Toda Sua!
Gina ainda ofegava, sem notar a presença dos três, na entrada da sala. Seus olhos amêndoas, marejados de lágrimas, miravam ao longe, descontrolados, sem parar em nada específico. Um turbilhão de imagens e vozes passavam por sua mente, sem que ela pudesse distinguir um do outro.
Não sabia se era raiva, angústia, ou até tristeza, ela simplesmente não conseguia entender. Nada do que ouvira, nado do que falara parecia ser mais que um sonho confuso. Um sonho confuso que parecia nunca acabar.
Harry inspirava rapidamente, tentando controlar-se, como se o oxigênio que passava por seus pulmões, por apenas milésimos de segundos, pudesse o acalmar de tudo aquilo.
Ele estava atônito. Atônito e surpreso. Atônito, surpreso e maravilhado. Harry sabia que a magia involuntária de Gina era bem forte, – ele já provara dela uma vez – mas não sabia que chegava a tanto! Mover uma mesa com tampo inox, por toda uma sala e estraçalhá-la na parede oposta, era sem sobre de dúvidas, mais poder do que ele poderia pensar que ela tinha.
Ainda olhando de Gina para a mesa aos pedaços, como se observasse uma partida de tênis, procurou por palavras de conforto, ou qualquer outra que pudesse iniciar uma conversa, mas seu cérebro não estava ajudando muito, e antes que pudesse pensar mais um pouco, Hermione começou, pondo fim àquele silêncio tenso.
- Gina...o que aconteceu? Onde está o Draco? – a morena dissera receosa, tentando imaginar como a ruiva agiria em resposta.
Mas Gina não respondeu. Pelo menos, não imediatamente, ela continuou olhando fixamente para a parede oposta, e depois de vários instantes em que ela continuou mergulhada em seus pensamentos, a ruiva parou de súbito e dirigiu seu olhar ao moreno à frente da porta.
- Você! – ela disse entre os dentes. Por um momento toda a sua raiva passava da mesa em pedaços para ele.
- Eu...o quê? – Harry soou confuso, com uma leve pontada de alegria, ao pensar que Draco poderia estar embaixo daqueles pedaços da mesa.
- É...é tudo culpa sua!
- Minha? O que eu fiz?
- Você... – ela aproximou-se, seus olhos avermelhando-se em fúria – É tudo culpa sua! Se você não tivesse me mandado aquela maldita carta! Se você não tivesse...
- Ei, espera aí! – ele gritou em resposta aos berros dela. Sua voz ecoando por toda a sala, enquanto ele não acreditava que estava sendo acusado, numa tentativa tão baixa – Eu não fiz nada! Se você e o Malfoy brigaram a culpa é só de vocês! Você que quis se encontrar comigo, para começo de conversa!
- Você mandou aquela carta, você que veio choramingando atrás de mim, você, você E VOCÊ!
- Eu? – o moreno se sentia ofendido – Você que marca um encontro, você que mente, trapaça, depois enche a cara e vem procurar encrenca na minha casa! A CULPA NÃO É MINHA!
- VOCÊ QUE ME BEIJOU!
Um silêncio doentio caiu sobre todos, depois dos últimos berros dela. Hermione cerrou os olhos prevendo o fim drástico que aquela cena teria; Rony deixou o queixo cair e sem palavras, decidiu que os dois tinham escondido muito mais do que imaginava. Mas Harry não se abalou nem um pouco, mesmo depois da ruiva ter se esquecido de toda a sua raiva, e agora o olhando com profunda amargura, ele não deixou se enganar, sentindo um sorriso curto surgir no canto de seus lábios.
- Hum...você contou isso a ele? – disse em um sussurro malicioso.
- Não. – Gina respondeu firme.
- Então, você está mentindo, Gina.
- Não. – ela ouviu sua voz sair confusa, sem poder impedir – No máximo...omitindo.
- Não contou também o que aconteceu na minha casa, não é? – Harry desafiou, sentindo o olhar de Rony perfurar sua nuca.
- Não aconteceu nada na sua casa. – ela tentava convencer a si mesma.
- Tem certeza?
- O que aconteceu é passado... – murmurou sentindo-se culpada.
Aquele não era o momento certo para discutirem sobre os erros daqueles dias conturbados. Mas Harry não pensava assim.
- Engraçado, não é? – ele disse rindo, aquela conversa já não tinha mais graça – Eu beijei você, e isso é um absurdo, mas quando você agarrou...não..isso é coisa do passado!
- Seu grosso! – gritou Gina, com as lágrimas rolando soltas, tentando não olhar para o irmão, pasmo.
- Louca! – Harry respondeu irritado.
- Ei! – dessa vez interrompeu Rony, mas Harry não parou por ali.
- Louca, sim. – disse sem desviar o olhar dela – Uma pobre infeliz que não sabe o que quer! Corre atrás de todo mundo, diz que ama céus e o mundo, mas não ama nem a si mesma!
A ruiva soltou um ruído baixo em desaprovação. Não, ela não estava ouvindo aquilo dele.
- E você? Se acha um herói aclamado, pensa que o mundo todo tem que estar a seus pés! E quando alguém não escolhe você, para passar o resto da vida, juntos, você a culpa, sentindo-se perfeito! Não, Harry, você não é nem um pouco perfeito!
- É isso?
- É.
- Ótimo!
- Ótimo!
E desapartaram no mesmo segundo.
***
Ele queria matá-la. Ele queria afogá-la, queimá-la viva, jogá-la de um precipício, qualquer coisa para nunca mais ter que vê-la ou ouvi-la novamente!
Culpado? Ele? Só podia estar brincando! Ele não tinha culpa se Draco era um imbecil, que ninguém suportava. Também não era sua culpa se Gina não satisfazia o próprio marido.
Mas acima de tudo, chamá-lo de herói aclamado! Harry não se achava um herói. Ele não era um herói. Tudo bem, ele derrotara Voldemort, colocara fim a Guerra, salvara centenas de pessoas, e continuava salvando, diariamente, de comensais da morte fugitivos, não...ele definitivamente não era um herói!
***
Ela não estava acreditando. Não, não podia ser verdade. Ela? Culpada? De jeito nenhum! Se não fosse aquela carta, tudo estaria bem! Ela ainda estaria com Draco e nunca surgiria um motivo para a briga que tiveram. Nada seria dessa forma. Resumindo...A CULPA ERA TODA DELE!
Olhou para os lados, procurando alguém lugar para ir. Mas nada parecia ter o que ela precisava agora. Nenhuma loja, nenhum pub, nenhuma casa de amigo, e não suportaria entrar em qualquer hotel, e sentir-se sozinha e solitária num quarto pré-moldado. Não...não era disso que ela precisava. Ela precisava da única pessoa que a ouviria num momento como esse. A única pessoa que nunca a deixaria sozinha, nunca a incriminaria, e sempre estaria de braços abertos para abraçar sua menininha. Decidida, entrou num beco escuro, e antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa, já estava de pé na cozinha da Toca.
***
Tudo estava errado! Não, não e não! Por que ela assinara aquilo? Por que ela tinha que ser tão impulsiva? Tão teimosa? E tão cabeça-dura? Ele não conseguia entender as mulheres, e sabia que nunca conseguiria entender Gina. Ela parecia um livro oculto, escrito em uma linguagem muito antiga, incapaz de se ler ou tentar se traduzir. Uma biografia de uma maluca! Com certeza nem Luna Lovegood conseguiria superá-la. Nem mesmo em cem anos de maluquices!
Jogou-se no sofá macio de couro preto, de uma das enormes salas da mansão, e ficou mirando o chão a esmo. Fitou o envelope pardo, sobre a mesa de centro. O que são dez páginas de documento? Nada...ou tudo? Aquelas dez páginas mudaram a vida dele. Aquelas dez páginas colocaram fim ao amor mais perfeito do mundo. Nem Romeu e Julieta lutaram tanto para chegaram aonde eles chegaram. Para que, afinal? Para nada! Para um idiota de óculos surgir e estragar tudo!
Não adiantava mais tentar consertar aquilo, mas será que conseguiria cruzar os braços e dizer a si mesmo que estava tudo bem, e que ele poderia viver tranqüilamente sem ela? Era muito provável que não...
***
O Sol brilhava forte e imperioso, já que as nuvens, brancas e macias, abriam espaço para o rei dos céus. O aroma suave das flores impregnava sempre a época mais bela do ano, para os românticos, e sem graça, para os solitários.
Harry levantou as mangas da blusa azul e justa, que delineava os seus ombros largos e seu tórax perfeito. Estava calor, mas naquele dia de domingo ele não poderia largar-se no sofá, apenas de cuecas e com um enorme copo de cerveja nas mãos, preparado para assistir a um bom jogo de futebol (quadribol não passava na tevê) o dia todo.
Não, naquele domingo ele iria para a Toca, para um dos famosos almoços de família. Isso mesmo, almoços de família, bom...ele não sabia o que estaria fazendo lá, mas fora convidado e não pudera recusar.
Demorou mais de meia hora tentando achar a camisa certa, mas por fim, desistiu, ia de camiseta mesmo. Alias, aquela era uma camiseta nova (Hermione lhe dera uma certa vez, ele não se lembrava quando) e perfeita para um almoço de domingo.
Harry estava ansioso, isso ele não podia negar, há muitos meses, ou melhor, anos ele não via os Weasleys. Sem contar o ministro, Rony e a nova Sra. Weasley, Hermione, o moreno não manteve mais contato com nenhum deles. Sentia saudades da bondosa Sra. Weasley, de Fred e Jorge – ambos agora casados, bem-sucedidos, e talvez muito mudados – Gui, Carlinhos, Percy. Tinha saudades de todos os nove, quer dizer, dos oito, Harry não queria mais ver Gina, nem pintada de ouro.
Suspirou pesadamente, guardado a varinha no bolso da calça larga, e sem achar um motivo convincente para não ir, obrigou-se a fechar todas as janelas e partir.
A leve brisa de primavera dava um ar mais acalorado a familiar Toca. O dia estava lindo, e inúmeras flores brotavam no jardim da Sra. Weasley. Harry não se lembrara daquela quantidade imensa de flores, quando ele esteve ali pela última vez. Mas, da última vez era inverno, e sem que pudesse se esquecer do motivo que o trouxera ali, já que ele ainda estava muito vivo em sua mente, tentou afastar aquela ruiva impertinente de sua cabeça.
Antes de prosseguir, deduziu que seria impossível todas aquelas flores nasceram tão rápido assim, e conformou-se em pensar que Molly deveria saber um bom feitiço para isso.
Dando a volta, e aproximando-se da porta de entrada, podia ver que uma enorme mesa fora armada no jardim, à frente da casa. Havia diversos pratos, copos, e muitas cadeiras estavam ao redor da mesa retangular. Aquela imagem o fez lembrar de suas férias de verão com os Weasleys e Hermione, e obviamente, com Gina também, deixando-o submerso em boas e más lembranças.
Andava lentamente, com as mãos nos bolsos da calça, ainda tentando fugir, não sabendo o real motivo que tanto o amedrontava de entrar por aquela porta. Sempre adorara a Toca e provavelmente fugiria de qualquer lugar para poder morar lá, mas dessa vez, ele queria estar em qualquer outro lugar, menos ali. Um pressentimento horrível tomava conta dele, sem que ele pudesse entender.
Chegou a frente da porta e antes de bater, já podia ouvir as vozes felizes e as risadas das crianças enchendo a casa e fazendo um sorriso formar-se em seu lábios, sem que ele percebesse.
Bateu de leve na porta com os nós dos dedos, e foi recebido com uma alegre recepção, que o fez sentir-se em casa, e toda aquela bobagem de pressentimentos e apreensão foi deixada para trás.
Antes que pudesse avistar a todos que estavam por ali, fora derrubado no chão por um forte abraço duplo que só depois pôde reconhecer de quem eram.
- Tio Harry! Tio Harry! – gritavam sorrindo Sirius e Elizabeth, os filhos de Rony e Hermione.
- Olá, olá! – o moreno sorriu, desmanchando os cabelos do garoto ruivo a sua frente, e dando um estalado beijo na bochecha da meninha de cabelos muito cacheados.
- Viu, viu, papai! – a menininha continuou, apertando Harry como se este fosse o seu bichinho de estimação – Eu disse! Eu disse que ele vinha!
- Sim, eu sei querida. – Rony apanhou-a no colo, libertando Harry de todo aquele carinho – Mas deixe o tio Harry respirar, não é? Ou ele não vai poder ouvir todas as histórias que você tem para contar.
Rony riu, com a garotinha linda ao seu colo. Sirius se aproximou do moreno, que estava se levantando, e o ajudou a ficar de pé. Sua força não fez muita diferença, mas Harry agradeceu sorrindo, do mesmo modo.
- Achei que não vinha mais! – o ruivo pai, cumprimento o amigo, depositando seu braço desocupado pelo garotinha ao seu colo, e o levando para dentro da sala – Você viu que horas são?
- Sim, Rony. Mas eu também não podia chegar aqui antes de amanhecer, concorda comigo? Uma e meia é um ótimo horário!
Rony riu divertido, enquanto se aproximavam de seus outros irmãos.
- Claro, se tivéssemos combinado de você chegar a uma, e não meio-dia, mas tudo bem.
Harry bufou divertido, e o deixou de lado. Fred estava a sua frente, acompanhado da esposa, Ágatha.
- E aí Harry, tudo certo? – estendeu a mão, que foi recebida com alegria, e com a outra apresentou ao moreno a estonteante loira, com quem havia casado.
Ela sorriu marotamente, e Harry percebeu que com certeza ela deveria ser tão divertida, e até um pouco, ah, imprevisível, para não dizer louca, como o marido.
Harry sorriu cumprimentando-a e Jorge veio em seguida com uma mulher idêntica a anterior. Depois de cumprimentar os dois gêmeos, e suas esposas gêmeas, Harry pôde ouvir a voz da Sra. Weasley, já no começo da escadaria.
- Harry querido, que bom que veio! – a velha rechonchuda o abraçou docemente, o deixando quase tão sem ar como fora com Elizabeth – Como tem passado? Está tudo bem? Tem se alimentado direito, não é? Não queremos o chefe dos aurores desmaiando de fome por aí!
Ele sorriu em meio as recomendações e caprichos daquela senhora que tanto o amava, e antes que pudesse lhe responder, que estava perfeitamente bem, e que se alimentava freqüentemente, uma visão ao pé da escada lhe chamou a atenção.
Por um momento, ele se esqueceu de onde estava, e até mesmo de quem era. Seus olhos seguiam a beldade ruiva que descia suavemente pelos degraus de madeira, e seus ouvidos não captavam mais nada a não ser o som de seus leves passos no assoalho. Os raios de Sol refletiam espelhos em seus cabelos de fogo, e um brilho nos olhos amêndoas que ele nunca vira igual. A brisa que balançava seu vestido florido, o levou daquela sala apertada e calorosa, para um enorme campo de flores, por onde poderia correr e correr por um caminho sem fim. Por um momento ele não sabia o que sentia, mas logo notou, assim que voltou ao normal.
O silêncio tomou conta de todos, e o sorriso nos lábios do moreno sumiram por completo. Não podia acreditar no que tinha sentido há segundos atrás, mas também não podia entender o porquê aquilo estava acontecendo.
Gina, novamente, Weasley, desceu as escadas e parou ao centro da sala, a poucos metros de distância dele. Viera à procura da mãe, mas não havia percebido a ilustre visita que adentrou a casa. Ela apenas o olhou sentindo a mesma mistura de raiva e surpresa que inundava os olhos dele.
Harry, tão desconcertado como ela estava, não sabia o que faria primeiro. Se ofenderia Rony por ter feito uma bobagem dessa, ou se saia de lá antes que as coisas ficassem pior, ou se ainda se matava naquele exato instante por ter sentindo algo diferente da raiva que sentia por ela agora.
Mas ninguém parecia querer interromper o silêncio ameaçador que tomou conta do ambiente, ninguém, claro, a não ser Sirius.
- Algum problema? Isso é uma piada e só eu não entendi? – perguntou confuso olhando para todos, como se alguém fosse pular e lhe dizer “Hahaha, 1° de abril!”. Mas ninguém fez isso, e antes que uma briga surgisse ali, no meio da sala, Hermione entrou pela porta da cozinha, logo chamando a atenção de todos.
- Harry, já chegou? – sua voz saiu mais animada que de costume, e todos voltaram a fazer o que deveriam estar fazendo antes – Alguma novidade? – ela o abraçou longamente, e depois puxou Sirius para perto de si.
- Eu...ah... – ainda olhou para a ruiva, que seguia para a cozinha, acompanhada pela mãe – temos que conversar.
- Por que eu ainda não entendi? – Sirius puxou a barra da blusa da mãe, implorando por uma explicação, no mínimo descente, para que pudesse entender o que tanto abalou todo mundo.
- Ah....bem... – a morena começou, mas aqueles olhos azuis, tão parecidos com o pai, a deixou totalmente confusa de por onde começar, mas isso não foi necessário.
- Tio Harry brigou com a tia Gina outra vez.
Os três olharam para Liz, que se encontrava agora no chão, e olhava para o irmão como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
- Ah, ta. – ele deu de ombros, e seguiu com a irmã até os tios que os chamavam no fim do corredor.
Harry ainda olhou aturdido para a amiga a sua frente, mas tentou não lhe perguntar sobre como uma criança de três anos poderia saber disso.
- Por que não me disseram que ela viria? – sua voz saiu forte e acusadora.
- Na realidade, Harry...
- Hermione, não minta...
- Eu não ia mentir!
- Ia sim. – ele a olhou de forma severa para a mulher sem jeito a sua frente.
- Certo. – ela levou as mãos para o alto e deu de ombros. Se ele queria saber a verdade então ele iria saber. – Não foi idéia minha, mas Rony achou que seria bom se vocês se entendessem de uma vez. Eu, logicamente, não concordei, mas...até que não foi uma má idéia.
Ele inspirou profundamente, como se procurasse um fio de calmaria na turbilhão de sentimentos que sentia naquele momento.
- Não vou lhe dizer aqui, no meio da sala da sua sogra, a todos os pulmões, sobre o quão horrível essa idéia foi, está bem?
- Obrigada. – ela suspirou sincera, e tentou desviar o assunto – Mas, acredite, Harry, não vai ser tão ruim assim.
Mas ninguém sabia que sim, seria um dia horrível, mas com um final feliz.
N/A:
Sim...capítulo besta, eu sei. Mas toda história precisa de capítulos em que nada
acontece, mas que são essências para o desenvolvimento da história.
Esse cap. demorou demais para ser apenas isso, eu sei também, desculpem.
O próximo virá mais rápido, mais emocionante e mais feliz! =D
Beijos..
Mione Malfoy.
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