Um Bom Lugar Para se Morar
Um Bom Lugar Para se Morar
Tentou imaginar onde poderia arranjar algo para comer as duas da tarde, pois os estabelecimentos bruxos do Beco Diagonal eram pontuais e não serviam refeições fora de hora, e isso dificultava a escolha do local. Por fim resolveu que o melhor seria procurar uma lanchonete trouxa, porem para isso precisaria comprar roupas novas, já que havia abandonado todas as roupas velhas de Duda na Rua dos Alfeneiros.
Foi andando em direção a loja da Madame Malkin para ver o que poderia comprar, e ao chegar lá descobriu porque os bruxos se vestiam tão mal de trouxas. As roupas eram em sua grande maioria horríveis, e a atendente só piorava tudo com seus conselhos extravagantes. Por fim acabou comprando apenas uma calça jeans escura e uma camiseta branca simples sem nenhuma estampa, embora a mulher insistisse que o saiote escocês ficaria bem melhor nele.
Já saiu vestido com as novas peças de roupa, indo para o Caldeirão Furado a fim de sair em Londres e encontrar um lugar para comer alguma coisa. No caminho reparou que diversos bruxos com uniformes do ministério da magia faziam uma vistoria no Beco, como se fossem engenheiros trouxas que avaliavam um lugar que precisassem reformar. Uma grande parcela desses bruxos o cumprimentava com a cabeça ou com discretos acenos de mão, e ele respondeu todos os comprimentos da mesma forma mas sem nunca desviar do seu caminho.
Ao chegar no bar se espantou, o lugar estava em polvorosa, bruxos aparatavam e surgiam da lareira com brilhos verdes a todos os instantes, todos usando o mesmo uniforme. No meio de tudo isso se encontrava um atrapalhado Tom, entregando chaves e apontando a direção dos quartos. Viu seu malão em um canto da sala, a gaiola de Edwiges posta sobre ele e a coruja agarrada na parte superior desta o encarando com uma carta amarrada as pernas. Decidiu encaminhar-se até o dono do estabelecimento para descobrir o que se passava. Chegou pelas costas do homem e colocou a mão sobre o ombro dele, virando-o para si.
– O que está acontecendo aqui Tom? – perguntou o garoto ao velho senhor.
– Não leu o jornal essa manhã Sr. Potter? – ao ouvir essa frase o garoto soltou um prolongado suspiro – O que houve senhor? Não gostou das medidas do ministro?
– Na verdade eu nem sei que medidas são essas, mas você não é a primeira pessoa que me manda ler o jornal. Será que dava para explicar mais ou menos o que de tão importante o idiota do Scrimgeour falou? – Harry perguntou em voz alta. Pode reparar o olhar escandalizado de alguns dos bruxos uniformizados sobre ele, mas não deu bola.
– O ministro fez um belo discurso ontem à noite senhor, falou sobre vários temas e implantou diversas medidas de segurança. Acho melhor o senhor ler e tirar suas próprias conclusões. Aqui está o jornal – falou Tom, indo até o balcão e pegando um jornal dobrado, para entregar o garoto. – Agora se me da licença preciso ver o que aqueles dois caras querem, já acabaram os quartos e não param de chegar aurores, suas malas estão ali naquele canto Sr. Potter – falou apontando com um braço o lugar onde se encontravam as bagagens de Harry – Eu não o mandaria embora, mas o ministro me garantiu esta manhã que lhe acomodaria nos aposentos ministeriais, falou que virá busca-lo pessoalmente quando se liberar dos compromissos da tarde.
Bravo por ter sido despejado por culpa do ministro esqueceu onde estava indo fazer a fim de descobrir logo o que o imbecil do ministro havia falado ao maldito jornal. Porem outro ronco de seu estomago lhe lembrou que estava com muita fome.
– Pode pedir para o Elfo preparar algo para eu comer? Ainda não almocei e estou morrendo de fome... – pediu o garoto.
– Vou ver o que Hills pode fazer. Aguarde aquela mesa perto das suas malas – respondeu, se dirigindo até a cozinha.
Harry foi até a mesa com o jornal em mãos, e sentou-se para ler quando viu Edwiges pousar no seu ombro apertando-o com as garras um pouco mais forte do que o de costume. Reparou pelo olhar indignado da coruja que ela não havia gostado nenhum pouco de ser abandonada na casa dos Dursley. Retirou a carta da sua pata, que havia sido enviada por Remo Lupin. Logo depois de retirada a carta, a coruja alçou vôo roçando na cabeça do garoto e foi descansar na gaiola, com a cabeça enfiada em baixo da asa para poder dormir.
Contendo a curiosidade em saber o que o ex-professor tinha a dizer, resolveu ler o Profeta Diário primeiro, e sobre a foto de um Rufo Scrimgeour que gesticulava energicamente podia-se ver a seguinte manchete: MINISTRO DA MAGIA FAZ BELO DISCURSO NA NOITE DE ONTEM E TOMA DIVERSAS MEDIDAS DE SEGURANÇA. (Acompanhe o discurso na integra nas páginas 2 e 3 e veja as diversas medidas tomadas nas páginas 7, 8, 9 e 10).
Rapidamente virou a página a fim de ver o tão falado discurso do ministro:
Caros habitantes mágicos da Grã-bretanha, embora a situação possa parecer critica, venho aqui dar-vos a minha palavra de que tudo está sobre o mais absoluto controle. Mesmo os recentes fatos tendo abalado a confiança do povo, garanto a vocês que o ministério continua trabalhando com a mesma seriedade e eficiência de sempre.
Certamente a morte do grandioso Alvo Dumbledore é uma triste e inestimável perda, foi-se um dos nossos grandes heróis, aquele em que estavam depositadas as maiores esperanças. Porem devo lembrar-los que o mundo não pode parar por causa da morte de um único bruxo, Dumbledore era um bruxo poderoso sim, mas era somente UM homem. É dever do Ministério garantir a segurança de todos e tomar medidas eficazes para que todos possam se sentir seguros, e podem ter certeza que essas medidas só se reforçarão apartir de agora.
Foi-se UM grande herói, talvez o maior, mas ficaram outros tantos, de grande poder e igual seriedade na luta contra as forças das trevas. Eu mesmo fiz parte de um dos mais seleto grupo de aurores, responsável por grande parte das prisões e mortes efetuadas durante a primeira grande guerra, e é com prazer que anuncio a volta do consagrado Alastor Moody, mais conhecido como Olho-tonto Moody, o líder desse poderoso grupo ao qual eu pertencia e o bruxo responsável por mais da metade das prisões efetuadas, alem de ser amigo intimo de Alvo.
Mas não é nos velhos heróis de guerra que devemos depositar nossas esperanças. Mesmo que eu e Alastor continuemos sendo grandes bruxos, a idade certamente nos atrapalhará nas batalhas que ainda serão travadas. Nosso principal objetivo é passar experiência para os mais jovens, formando assim novos heróis dignos de serem comparados conosco ou até mesmo com Alvo Dumbledore. É na juventude que devemos acreditar, e certamente um dentre todos os jovens já tem o respeito e a admiração de grande parte da comunidade mágica, e é com ele que pretendo me encontrar na noite de amanhã.
Pensando nessa juventude, deixo dito de antemão que a Escola de Hogwarts irá reabrir, e se o Conselho Diretor e os professores não concordarem com isso, terei eu de dar aula aos alunos. O ensino é fundamental em épocas negras como esta em que estamos vivendo, proteger as crianças em casulos não irá ajudar em nada, temos que dar a elas conhecimento para que possam lutar pelo futuro delas.
Prefiro não comentar sobre suspeitos e prisões, isso poderia atrapalhar os aurores, mas garanto que estamos nos empenhando nisso. A série de medidas que serão anunciadas depois deste pronunciamento são provas de que o ministério não está parado, e espero que aprovem tudo que estamos fazendo, essas medidas podem causar alguns transtornos mas tem única e exclusivamente o objetivo de proteger a todos vocês.
Despeço-me aqui e deixo a todos uma das frases preferidas de Dumbledore: Quando chegar a hora de escolher entre o que é certo e o que é fácil, lembrem-se que os grandes bruxos, que são lembrados e celebrados até hoje, escolheram o caminho certo, enquanto os bruxos que escolheram o caminho fácil não passam de manchas na nossa historia. Alvo certamente escolheu o caminho certo, e sem duvida nenhuma será lembrado para sempre... Pensem nisso na hora que a opção de escolha surgir para vocês!
Sem duvida nenhuma era um grande discurso e uma coisa não se podia negar, embora fosse um completo idiota Rufo Scrimgeour era um grande político e sabia usar bem as palavras. Havia falado de forma direta e se afirmado como um grande herói, um possível substituto de Dumbledore. É claro que evitara falar de prisões, a ultima que tinham efetuado era a de um adolescente bêbado que estava se vangloriando num bar. Também tinha deixado sub-entendido que teria uma reunião com Harry esta noite, mas isso o garoto certamente iria evitar, pois tudo que não queria era aumentar mais a popularidade de Scrimgeour, que já estava nas nuvens.
Tirou os olhos do jornal e viu que dois sanduíches e uma garrafa de cerveja amanteigada estavam postas sobre a mesa. Folheou rapidamente as páginas enquanto comia, passando por diversas noticias fúteis, até chegar na parte que anunciava as medidas do ministro. Quando começou a ler finalmente viu algo que prestasse vindo do ministério, e isso era algo realmente raro. Scrimgeour finalmente tinha honrado seu diploma de Auror impondo regras rígidas e criando esquemas de segurança bem elaborados.
Dentre as mudanças se destacava a liberação da magia para menores, certamente visando reforçar a idéia do discurso de que o futuro estava na ponta da varinha dos jovens. Diversos lugares mágicos seriam submetidos à intensa proteção, entre eles o Beco Diagonal, a Travessa do Tranco, o Hospital St. Mungos e Hogsmeade.
No Beco Diagonal seria posto um poderosíssimo feitiço anti-aparatação semelhante ao de Hogwarts, barrando até mesmo chaves de portais. O mesmo feitiço seria posto na Travessa do Tranco, sendo assim o único acesso ao local sua ligação com o Beco Diagonal. Os únicos lugares que ficariam de fora do feitiço eram o Gringotes e o Caldeirão Furado, o banco iria colocar um feitiço próprio que só permitiria a entrada de seletos clientes e o Bar seria o único local de acesso livre. Um grande contingente de aurores havia sido designado para permanecer morando no bar para garantir a proteção deste, bem como de todo o Beco e a Travessa.
No hospital St. Mungos a defesa seria reforçada, um complexo feitiço levaria todas as pessoas que chegassem ao local, sendo de a pé ou usando magia, a um grande salão onde todos passariam por uma inspeção feita por aurores, garantindo assim a segurança das pessoas que estavam internadas no hospital, sendo permitida a entrada livre apenas a alguns medi-bruxos.
Um pequeno QG de aurores estava sendo montado em Hogsmeade, visando assim defender o único vilarejo inteiramente mágico da Grã-bretanha e servir de escudo para os portões de Hogwarts. As defesas da escola ainda estavam sendo estudadas, mas o ministro garantia que se antes Hogwarts era praticamente impenetrável, agora se tornaria a maior fortaleza de todos os tempos.
Todas as lareiras passariam a ser vigiadas 24 horas por dia, e testes para aceitar novos aurores aconteceriam durante toda a próxima semana, sendo necessário apenas ter completado o ensino mágico.
Decidido em não facilitar a vida do ministro resolveu que era a hora de sair dali, antes que Scrimgeour chegasse. Pensou em onde ficar e resolveu que o melhor era procurar um hotel trouxa, ainda não estava preparado para ir para a Toca e ver Gina, sem poder abraça-la e beija-la, e também não queria impor as únicas pessoas que considerava sua família o perigo que sua companhia representava. Viu Tom com o aspecto muito cansado sentado atrás do balcão e se aproximou para fechar a conta.
– Vou partir agora mesmo Tom, quanto lhe devo? – perguntou, já tirando a carteira dada de presente por Hagrid de dentro do bolso.
– Não vai esperar o ministro Sr. Potter? – Indagou o velho dono do bar. – Ele me pediu para avisa-lo que lhe encontraria aqui no bar, mas se realmente quiser ir embora vá tranqüilo, o ministério irá pagar a sua conta.
– Tudo que eu não quero é ver a cara feia do Scrimgeour Tom – falou com asco, ao se lembrar de quão intragável era o ministro – Mas já que ele vai pagar minha conta me de mais uma cerveja amanteigada para viagem – completou sorrindo.
– É pra já senhor – disse um risonho Tom.
Enquanto tomava sua cerveja resolveu se livrar do grande malão, abriu-o e começou a guardar na mochila encantada as coisas que tinham utilidade. Separou todos os livros e pegou somente os bons, abandonando os de Lockhart e o que Umbrige havia escolhido. Deixou pra traz os uniformes da escola, pegando somente as poucas vestes de bruxo que possuía e algumas roupas de baixo em bom estado, que não haviam pertencido a Duda ou ao Tio Valter. Deixou na mala outras coisas inúteis como figurinhas de sapo de chocolate e trabalhos corrigidos, pegou apenas duas penas, um tinteiro e alguns pergaminhos. Permitiu-se uma breve olhada no álbum de fotografias, antes de guarda-lo, e sorriu ao lembrar-se dos tempos em que sua maior preocupação era passar nas provas. Quando chegou nas ultimas páginas sentiu um aperto no peito ao ver duas fotos mais recentes, em uma das fotos Gina sorria e acenava para ele e na outra eles namoravam sentados numa arvore perto do lago. Suplantando a vontade de aparatar na Toca naquele exato momento, pegar a garota e fugir para o mais longe possível da Inglaterra resolveu seguir com seu trabalho. Enfiou na mochila a Firebolt, o Mapa do Maroto e deu por falta da sua capa da invisibilidade, que jazia esquecida na torre de astronomia. Já estava fechando a mochila quando viu no fundo do malão um espelho todo trincado, dado a ele por Sirius em seu quinto ano. Por um impulso resolveu levar também aquela lembrança do padrinho, guardando-o na mochila mágica.
Com dois acenos de varinha fez o peso morto desaparecer. O primeiro feitiço não-verbal reduziu tudo a pó o velho malão e o segundo fez o pó desaparecer. Jogou a mochila nas costas e pegou a gaiola de Edwiges, se encaminhando para a porta. Com um aceno despediu-se do velho estalajadeiro e saiu para a Londres Trouxa.
Havia estranhamente um táxi parado em frente ao bar, um bonito Vectra preto. Embarcou no banco traseiro e viu o taxista retirar os fones de ouvido que estavam conectados a um aparelho celular, para falar com ele.
– Para aonde garoto? – Questionou o homem.
– Leve-me até o melhor hotel que conhecer, por favor. – pediu Harry, um pouco incomodado com o jeito que o taxista o encarava.
O homem ligou o contador de distancia, recolocou os fones e arrancou o carro. Harry reparou que diversas vezes o motorista o fitava pelo espelho, mas toda vez que os olhos se encontravam ele voltava a olhar o transito. O instinto o fez achatar o cabelo sobre a cicatriz, para evitar que fosse reconhecido, mas ao fazer isso reparou que era muita idiotice tentar esconde-la de um trouxa.
Ao olhar novamente o espelho é que pensou não ser tão idiota assim, já que o taxista parecia rir da frustrada tentativa de ocultação da cicatriz. Depois de um tempo de viagem chegou em um imenso prédio onde havia uma pequena fila de carros para chegar até a entrada da recepção. Retirou uma nota que cobria as despesas, jogou-a sobre o banco e desceu do carro rapidamente, a fim de sair de perto do homem mal encarado.
Entrou no luxuoso Hall do hotel cinco estrelas e se encaminhou diretamente até a recepcionista, uma bela garota que se encontrava compenetrada em mexer no computador. Quando ele se aproximou ela voltou-se para ele e antes mesmo dele poder abrir a ela se pronunciou:
– Infelizmente a vaga para carregador de malas já foi preenchida e ninguém aqui quer comprar o passarinho – disse ela rapidamente, antes de voltar a fitar a tela do computador.
Indignado com o tratamento recebido ele resolveu olhar em volta e reparou que estava mesmo desambientado. Dois homens acabavam de sair do elevador conversando, os dois vestiam ternos que pareciam ser caríssimos e carregavam pastas de couro, e em um sofá uma mulher mexia em um nootbook. Mas o fato de estar vestindo roupas simples não justificava a recepcionista o tratar daquela forma, então resolveu devolver a grosseria. Sacou um bolo de Libras da carteira e falou para garota:
– Na verdade eu gostaria de alugar uma suíte, e para sua informação o “passarinho” vale muito mais do que seu salário de um mês. – Edwiges soltou um pio indignado como que para comprovar que não era um mero “passarinho” e Harry viu a garota votar-se indignada para ele para rebater a ofensa.
Porem toda essa indignação pareceu sumir ao ver o bolo de dinheiro que se encontrava em sua frente. A garota ficou completamente vermelha e rapidamente pediu desculpas.
– Desculpo-a sim, mas trate de ver logo um quarto para mim – disse em tom autoritário, mas se matando de rir por dentro em ver a garota completamente sem jeito.
– Infelizmente estamos sem quartos, mas aguarde ali nos sofás que irei falar com outros hotéis da rede e achar um que tenha vagas, fique a vontade – disse ela, apontando para o local onde a mulher do nootbook estava sentada.
Sentou-se afastado da mulher e pegou um jornal trouxa que se encontrava numa mesinha ao lado. Folheou-o rapidamente até encontrar uma matéria que lhe pareceu interessante. Diversas pessoas haviam sido assassinadas em variados pontos do pais e em comum todos os crimes tinham que todo o sangue das vitimas havia sido retirado e os ossos torcidos ou quebrados. Os trouxas suspeitavam de uma seita satânica, mas para Harry aquilo tinha jeito de ser coisa de Voldemort. Obviamente uma coisa assim não seria publicada no profeta, pois poderia abalar a imagem de mundo perfeito que havia sido criada por Scrimgeour.
Sentiu-se observado e baixou o jornal para olhar para a rua através das portas de vidro, e lá estava ele. O taxista falava no celular com o carro estacionado na porta do hotel, os olhos fixos no garoto. Segundos depois o homem desligou o telefone e apressou-se em abrir a porta para uma senhora que vinha saindo, e antes que o garoto pudesse pensar a respeito o carro já havia arrancado.
Voltou-se para a mesa da recepção a tempo de ver a atendente desligar o telefone. Ela fez um gesto para que se aproximasse e ele prontamente atendeu.
– Conseguiu algum quarto para mim? – perguntou apressado. Estava corroendo-se de curiosidade de ler a carta de seus pais e a de Lupin, mas queria fazer isso num lugar sossegado, e não no saguão de um hotel.
– Consegui algo muito melhor pra você – falou a garota de maneira muito simpática – O dono do hotel tem uma cobertura onde ele normalmente fica quando vem a Londres, não é de costume aluga-la, mas ele me ligou a pouco dizendo que eu a aluga-se se fosse necessário. O apartamento é lindo, tenho certeza de que você não vai se arrepender.
– Ótimo, já posso subir? – questionou o rapaz. Reparou que aquela simpatia toda se devia ao pequeno mal entendido, mas não estava ali para se estressar por pouca coisa.
– Na verdade precisava do seu nome completo e da sua Identidade para preencher a reserva.
– Err... Bom.... É que..... – estava completamente perdido, de que jeito ia sair daquela enrascada? Mesmo que desce um nome falso precisaria de uma identidade, não poderia usar a sua porque ainda era menor de idade. Em um flash um plano surgiu em sua mente e logo o colocou em pratica. – Na verdade minha bagagem se extraviou, e meus documentos se perderam, mas eu posso pagar antecipado em dinheiro e quinta feira acerto a reserva, que é quando a companhia disse que recuperaria tudo. Pode ser?
– Claro, sem problemas. – Acertaram os valores e o garoto pegou a chave para subir, feliz com a mentira que tinha inventado tão rápido. Agora tudo que precisava era enviar uma carta pedindo a Grampo que providenciasse documentos falsos pra ele para sua reunião de quinta. Foi até o elevador e apertou o botão do ultimo andar.
Havia somente duas portas nesse ultimo andar, e quando abriu a dele viu que o preço salgado tinha valido a pena. A grandiosidade e beleza do lugar eram incríveis, aquele definitivamente era um bom lugar para se morar.
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Sei que não tem desculpas pela demora, mas eu ainda não consigo acreditar que um raio queimou todo meu PC..... É inacreditavel..... passo a fonte e frito tudo...... Quando a minha vó mandar eu desligar as coisas da tomada quando começar a chover eu não vo mais rir da cara dela..... Acho que ta explicado o motivo da demora.... fiquei sem PC, e quando consegui convencer a velha comprar o novo tive que começar o capitulo do 0....... Vou estudar que tem prova de quimica organica amanha e eu ainda nem peguei o caderno..... quer hora melhor pra estudar que 12:30???? Issu ai pessoal... continuem comentando e prestigiando a fic ai.... abraços e beijos....
PS... ainda naum deu tempo de ler o capitulo, então se tiver algum erro de escrita ou de concordancia, bem como se alguma coisa ficou esquisita, vou alterar amanhã, já que agora to caindo de sono e ainda tenho que estudar.....
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