O desafio do Castelo



Capítulo-15-O desafio do Castelo

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Harry estava de olhos fechados, sentindo aquela leve brisa do mar bater em seu rosto, e bagunçar mais seus cabelos. Quando deu por si, o barco já havia ancorado na praia da ilha. Dava pra sentir a tensão que emanava dos corpos de seus amigos, nenhum deles tinha passado por algo de tamanha importância, e periculosidade até aquele momento.
Harry sacou sua varinha ao descer do barco, sendo imitado pelos outros. Eles seguiram em direção a floresta em silêncio. Luna e Neville que não tinham visto a ilha de perto, se impressionavam a cada passo que davam.
Por vários minutos eles andaram pela floresta, mas não conseguiam achar o caminho até o castelo. Por vezes Neville tentava dizer alguma coisa a Harry ou Hermione, mais esses faziam que não com a cabeça, e pediam silêncio. Confuso com o que estava acontecendo Rony resolveu falar.
_ O que será que está acontecendo?_ perguntou ele _ Ontem chegamos tão rápido até o castelo.
_ Verdade. _ disse Hermione séria _ Já tinha percebido isso, mais não sei o que pode ser.
_ Era isso que eu estava tentando falar pra vocês. _disse Neville finalmente _ São as árvores, elas mudam de lugar para nos confundir. Se vocês prestarem atenção, estamos cada vez mais embrenhados no meio da floresta.
_ Eu já ouvi falar disso, _ disse Hermione surpresa _ mais a muito tempo que não se encontra mais dessas árvores. Elas eram dadas como extintas.
_ Eu sei. _ disse Neville _ Mas mesmo assim estudei esse assunto, porque as achei interessantes.
_ Ah, muito interessantes. _ disse Rony em tom irônico _ Daqui a pouco nós vamos estar tão dentro da floresta que não conseguiremos voltar.
_ Mas então Neville, _ disse Gina _ tem algum feitiço que possamos usar para reverter isso?
_ Reverter? _ disse ele sério _ Não tem como você reverter a natureza de uma planta.
_ Mas então o que faremos? _ perguntou Luna preocupada.
_ Tem alguma coisa que podemos fazer para passar pelas árvores? _ perguntou Hermione mais para si mesma do que para outra pessoa.
_ Se conseguíssemos saber em que direção nós estamos, poderíamos passar por elas. _disse Neville.
_ Ah! _ gritou Hermione _ Já sei! Harry você lembra que nós treinamos vários feitiços que você poderia usar na terceira tarefa do Torneio Tribruxo?
_ O feitiço dos quatro pontos! _ disse ele captando a idéia da amiga. Rapidamente ele deitou sua varinha na mão direita e disse _ Me oriente.
A varinha fez um giro completo e apontou para esquerda, lá ficava o norte.
_ Certo. _ continuou ele _ Já nos situamos. Agora é melhor seguirmos a Sudoeste.
Sem contestar todos seguiram a Sudoeste. Mais algumas vezes eles pararam usaram o feitiço dos quatro pontos até que:
_ Eu estou vendo! _ disse Gina apontando para frente _ Parece uma clareira.
Todos começaram a correr na direção que Gina tinha apontado, e então onde terminava a floresta, uns dois metros a frente, se via um penhasco.
_ Da outra vez não tinha esse penhasco. _ disse Rony.
_ Deve ser... Mais não pode... Se bem que não tem outra explicação. _ dizia Hermione olhando para o chão, perdida em pensamentos.
_ O que Hermione? _ perguntou Neville.
Hermione levantou rapidamente cabeça a menção de seu nome. Ela levou alguns segundos para perceber que estavam falando com ela.
_ Que... Ah sim... Estive pensando que o que nós vimos poderia ser uma ilusão.
Todos pararam para prestar atenção ao que ela dizia.
_ Foi muito fácil na minha opinião nós acharmos o castelo assim, do nada. Eu já estava desconfiada que não fosse tão simples. Isso só comprova que eu tinha razão, me parece que o castelo se mostrou pra nós, porque a dias que tentávamos, e nada de encontrar. É não vai ser fácil.
_ Certo. _ disse Gina _ Mas se temos que passar por esse penhasco, como vamos fazer isso?
Sem esperar que alguém lhe dissesse o que fazer, Harry começou a andar pela borda do penhasco, como se estivesse procurando alguma coisa.
_ Harry, o que está fazendo? _ perguntou Gina indo para junto dele.
_ Estou procurando alguma coisa que nos mostre como atravessar.
_ Como assim? _ perguntou Neville.
_ Da vez que fui com Dumbledore procurar a Horcrux, para nós podermos entrar na câmara do lago, Dumbledore teve que achar a porta que estava escondida nas pedras, uma passagem secreta. É isso que eu estou tentando achar, algo que possa nos levar para o outro lado do penhasco.
_Então vamos tentar encontrar. _ disse Rony começando a ir na direção contraria de Harry.
_ Acho que não será preciso. _ disse Hermione apontando para uma grande pedra que parecia ter algo escrito, a cerca dez metros deles.
Todos rapidamente foram para lá, Harry um pouco mais a frente.
Ao chegarem à pedra, todos se espremiam para poder ver o que estava escrito.
_ Me deixe ver. _ pediu Hermione. Ela se aproximou mais, tentando decifrar aquela língua estranha entalhada na pedra. _ Eu não consigo entender, nunca vi nada parecido com essa língua.
_ Me parece a mesma escrita que estava na caverna. _ disse Harry _ Acho que como naquele dia teremos que pagar para passar.
_ Pagar? _ perguntou Luna _ Mais pagar com o que?
_ Sangue. _ disse Harry com simplicidade. _Pelo menos foi assim da outra vez.
_ Era isso que eu temia _ disse Rony olhando para o céu. _ Mais cara, você não tem certeza, você não sabe o que está escrito aí.
_ Você tem uma idéia melhor?
_ Harry, dessa vez eu concordo com Rony. _ disse Hermione _ Você não sabe se é isso mesmo que está sendo pedido.
_ Sendo ou não, não tenho outra opção. _ dizendo isso pegou uma pedra com ponta do chão, e fez um corte em seu antebraço e então passou seu antebraço sobre a pedra. Por um momento pode se ver o sangue brilhando, mais no momento seguinte, o sangue desaparecera, como se tivesse sido sugado pela pedra.
Automaticamente Harry olhou para o penhasco, e viu surgir o nada uma ponte de madeira estreita, que atravessava o penhasco e terminava na outra margem. Esquecendo de seu braço ferido, ele seguiu em direção a ponte, mas quando fez menção em atravessar, alguém segurou em seu braço machucado, o que o fez exclamar baixinho, e se virar para quem o tinha segurado.
_ Harry, _ disse Gina _ você esqueceu de fechar seu ferimento. _ dizendo isso Gina fez um movimento rápido de varinha na direção do ferimento, o que o fez fechar instantaneamente. _ Aprendi com a mamãe, é realmente muito bom para ferimentos leves.
_ Obrigado Gina. _ disse Harry esboçando um sorriso para a namorada. _ Mas agora temos que seguir em frente.
_ Harry você acha mesmo seguro atravessar essa ponte? _ perguntou Neville _ Ela não me parece muito confiável.
_ Você vê outro jeito? _ perguntou ele sorrindo da cara de espanto do amigo quando ele pos o primeiro pé na ponte.
Harry começou a andar pela ponte, se segurando nas grossas cordas que vinham ao lado. Logo atrás vinha Gina, seguida Rony, Hermione, Luna e Neville. Depois de cinco minutos de muita tensão, até todos atravessarem a ponte, eles se depararam com um espaço aberto, onde só o que se via eram pedras.
Seguiram em frente por alguns minutos, até que eles se viram de frente para uma enorme caverna, úmida e escura.
_ Nós vamos ter que entrar aí? _ perguntou Rony num tom de voz meio tremido.
_ Eu receio que sim, Ron. _ disse Hermione pegando no braço do namorado.
_ Então vamos? _ perguntou Harry se virando para Gina e oferecendo seu braço par a menina segurar. Agradecida, ela pegou no braço dele e juntos seguiram em frente.
Todos ascenderam suas varinhas porque a medida que avançavam pela caverna, percebiam que a luz do sol não os iria acompanhar por muito tempo.
Inquieta, Hermione não parava de olhar para trás, como se estivesse procurando alguma coisa. Rony vendo a preocupação dela resolveu perguntar:
_ O que foi Mione?
_ É que... Ah, esquece...
_ Me fala. _ pediu ele.
_ Está bem. Bom... É que eu acho que tem alguém seguindo a gente.
Gina que estava na frente conseguiu ouvir o que a amiga dizia, e respondeu:
_ Sabe Hermione, eu estou com essa mesma impressão.
Como se as palavras da menina despertassem alguma coisa, eles começaram a ouvir grunhidos, muitos pés andando na direção deles vindos do fundo da caverna. Ao mesmo tempo todos apontaram as varinhas para frente, e ao longe eles viram uma das coisas que mais temiam ver, e que até Harry tinha negado que pudesse acontecer. Um exército de Inferi a sua frente, avançando cada vez mais.
_ Não se preocupem. _ falou Harry com a voz tremida _ Eu sei o que fazer. _ com um movimento de varinha, ele fez surgir um anel de fogo que cercou a todos eles.
Mas algo que nem Harry e nem os outros esperavam aconteceu, os Inferi continuaram a avançar. Parecia que eles eram instigados pelo fogo para avançar cada vez mais rápido.
_ Harry! O que está acontecendo? _ perguntou Gina olhando com medo para os olhos do outro.
_ Eu não sei Gina! _ respondeu ele com o mesmo medo da garota.
De repente Harry sentiu uma mão em seu ombro, assustado ela se virou para traz e deu de cara com Luna.
_ Harry, eu acho que como o castelo que vocês viram antes, eles não são Inferi de verdade, e sim ilusões.
Harry olhava nervoso para os Inferi que continuavam a avançar sem parar. Ele começou a ir bem devagar para traz, conduzindo Gina a segui-lo.
_ Como pode ter certeza? _ perguntou ele.
_ Não tenho, mas mais uma vez, temos opção?
Eles se encararam por um segundo, e Harry abaixou sua varinha.
_ Venha... _ disse Luna com uma voz diferente da sua, mas que ele conhecia de algum lugar, de onde poderia ser?
Eles começaram a avançar, mesmo sob os protestos de Rony, indo para o exército de Inferi que também avançava, mas direto para eles. Luna ia a frente, sendo seguida pelos demais. Faltavam agora dez metros... Cinco metros... Um metro...
Os Inferi passaram direto pelo corpo deles, como se fossem feitos de fumaça. Era uma sensação estranha, ver corpos avançarem e passarem direto por eles, sem eles ao menos sentirem um calafrio.
Não sabem se passaram dez, quinze, vinte minutos, ou até quem sabe um dia inteiro de corpos passando por eles sem tocá-los. Luna continuava a frente, e os outros seguindo ela um pouco mais atrás.
Inesperadamente, as varinhas deles se apagaram, e ao mesmo tempo os Inferi sumiram. Só o que se enxergava, era uma luz no fim do túnel. Harry reconheceu essa cena imediatamente de seu sonho, aquele que a dias sem conta estava tendo.
Todos aqueles que tinham morrido para salva-lo, em seu sonho gritavam desesperadamente seu nome, e então ele via uma luz no fim do túnel, e ouvia aquela voz feminina incrivelmente bonita chamando-o, falando para ele ouvir a música que vinha de um instrumento musical que parecia vivo, e então ele acordava.
Será que havia chegado o momento tão esperado, o momento em que ele descobriria o porquê de tudo aquilo?

Eles avançavam para a luz que vinha no fim do túnel, cada vez se aproximando mais. Era uma luz de um branco azulado, que bem devagar tomava o lugar onde estavam. Eles passaram por um tipo de portal, que do outro lado, eles viram a fonte de tanta luz.
Era uma grande câmara, perfeitamente redonda. Nela tinha um lago que tomava toda a extensão da câmara, só deixando uma pequena margem. A água era cristalina, mas que de tão fundo, no centro do lago, não se conseguia enxergar. Mas o que mais impressionava na câmara, não era seu lago profundo, muito menos sua extensão, e sim era o grande cristal que estava no teto da câmara, de onde vinha toda aquela luz.
Eles pararam boquiabertos com o que viam. Era um lugar magnífico.
Luna continuou a andar em direção a água, os outros a seguiram por um momento, mais então perceberam que ela tinha entrado na água, e estava caminhando lentamente sobre ela, sem nem uma gota de água atingi-la.
_ Com é que ela es... _ começou Rony, não conseguindo continuar.
_ Luna! _ gritou Neville indo em direção a água, mas quando pisou no lago não caminhou sobre ele como Luna, e sim molhou a barra de suas calças. _ Mas por quê?
_ Luna! _ gritou Gina _ Não é seguro aí!
_ Volta Luna!
Luna não ouvia o que seus amigos falavam, ela estava em um mundo paralelo a tudo a sal volta. Ela continuou a caminhar em direção ao centro do lago, sem ao menos tocá-lo.
A medida que ela se aproximava mais do centro, sua capa preta e seus cabelos, eram balançados por um vento que nenhum do outros sentia.
A luz que vinha do cristal banhou-a de tal forma que quando ela finalmente chegou no centro do lago, pareciam um só. Ela começou a ser erguida pela luz, bem lentamente.
Na margem do lago seus amigos não gritavam mais tentando chamar sua atenção, estavam surpresos, e ao mesmo tempo amedrontados com o que aconteceu a sua amiga.
Quando ela estava no meio do caminho em direção ao cristal, eles só sabiam que ela estava lá, porque uma sombra continuava a subir. Não conseguiam mais distingui-la de tanta luz.
Aos poucos ela continuou a subir, e subir, até que finalmente entrou em contato com o cristal. Neste momento a luz diminuiu, e eles puderam ver a silhueta de Luna dentro do cristal. Mas do mesmo modo que a luz diminuíra, ela aumentara mil vezes, e em poucos segundos tomou todo o lugar, e a todos que estavam lá também.
Harry se sentia tonto, não conseguia respirar. Essa sensação foi do mesmo jeito que veio, mas ele como os outros, adormeceu antes de saber o que tinha acontecido. Não se sabe quanto tempo passou até ele sentir alguém chacoalhando seu braço.
_ Que... Ahm... Luna! _ disse ele abrindo os olhos rapidamente.
_ Harry, calma. _ disse Gina _ Temos que ir. O castelo está bem aqui na frente.
Quando Harry olhou para frente, ele realmente viu o grande castelo branco perolado que tinha visto no outro dia. Ele nem acreditou quando viu.
_ Mas como... Onde está Luna?
_ Não sabemos. _ respondeu Neville olhando para o chão.
Percebendo que Neville passava por um momento muito difícil, por gostar da menina, mas não querer mostrar seus sentimentos, Harry resolveu não fazer nenhum comentário, se contentando em olhar nos olhos de Gina num movimento significativo, correspondido pela menina.
Hermione e Rony estavam a um canto conversando abraçados, os dois pareciam querer dar forças um pro outro, ambos temendo o que lhes pudesse acontecer. Então Harry virou sua atenção para Gina.
_ Gina, se você não quiser continuar eu vou entender.
_ Como assim? _ perguntou a garota incrédula, e sem esperar resposta logo acrescentou. _ Você pensa que vou te deixar sozinho logo agora Harry, ou que eu vou abandonar minha amiga que foi levada por um cristal para não sei aonde? Se você por algum momento pensou nessa possibilidade está muito enganado. _ terminou ela num fôlego só.
_ Que bom. _ acrescentou Harry com um sorriso. Vendo a cara de interrogação da namorada acrescentou _ Eu tenho mais forças quando estou do seu lado.
Ela então o abraçou bem forte, se aproximando para um beijo, mais logo a consciência os chamou a realidade. Neville tinha começado a ir em direção ao castelo sozinho.
_ Onde você está indo Neville? _ perguntou Hermione.
_ Procurar Luna. _ respondeu ele seco.
_ Espere, nós também vamos. _ disse Rony.
Todos então correram ao encontro do amigo, e seguiram em silêncio em direção ao castelo.
Eles chegaram a um portão de ferro, que estava trancado.
_ Alorromora! _ gritou Hermione na direção do cadeado que se abriu no mesmo instante.
Eles passaram pelo portão, e seguiram direto para uma escada que levava a porta principal do castelo.
Hermione já estava se preparando para usar o feitiço “Alorromora” novamente, quando Harry segurou em seu braço.
_ Espere. _ dizendo isso ele pos o dedo na boca em um sinal de silêncio.
De dentro do castelo podia se ouvir uma linda música, que parecia viva, mas ao mesmo tempo triste. Era um instrumento de corda, acompanhado com uma linda voz feminina.
Nesse momento Harry teve certeza que estava prestes, a saber, o porquê de tudo aquilo estar acontecendo com ele, pois aquela voz que cantava era a mesma que o chamava em seus sonhos, e aquele instrumento era o mesmo que ele ouvia junto da voz.
Bem devagar ele girou a maçaneta da porta, e a empurrou. A porta, como ele imaginava, estava destrancada. Quando a porta se abriu por completo, eles puderam ouvir melhor a música, o que fez com que os pelos de suas nucas se arrepiassem com tamanha beleza de som.
Eles ficaram algum tempo ali na soleira da porta, espantados com a música que vinha do alto, mas também com a plenitude do castelo. Ele era todo feito do mais puro marfim, onde os detalhes, como por exemplo, a maçaneta da porta, eram feitos de bronze. Todos os panos, toalha de mesa, cortinas e coisas do gênero, eram azuis, todos os tons azulados imagináveis encontravam-se pelo castelo. Era realmente magnífico.
O primeiro a despertar foi Neville, que se lembrou de Luna, e começou a andar em direção a uma escada circular a esquerda, que terminava ao que parecia em uma torre, o som, isso se percebia vinha daquela direção.
Vendo Neville, os outros também despertaram, e logo seguiram o amigo em direção a escada. Eles começaram a subir o que parecia uma infinidade de degraus. Quando já não agüentavam mais suas pernas, eles conseguiram ver uma porta, um pouco acima deles, onde a escada terminava.
Tirando forças da lembrança de Luna, eles começaram a subir cada vez mais rápido, e antes mesmo que se dessem conta já estavam na frente da porta que tinham visto andares abaixo.
Sem esperar pelos outros, Neville que estava na frente, abriu a porta, e deu de cara com algo que o impressionou de tal forma que ele estacou os pés no chão boquiaberto.
Harry avançou até o amigo, e quando viu o que estava do lado de dentro da sala, ficou tão impressionado quanto ele. Era uma sala circular, também feita de mármore e decorada como o resto do castelo, mas no teto se via um vitral, com desenhos de flores e querubins, e bem embaixo desse vitral, havia uma harpa, toda feita de madeira, com escritas, e ela estava sendo tocada, por Luna. Não era a mesma Luna de sempre, ela estava diferente, misteriosa. Ela tocava de olhos fechados, como se tocasse com a própria alma. Também não vestia sua roupa, e sim uma túnica azul com bordados em bronze, tinha os longos cabelos presos em uma trança e estava descalça.
Ela continuou tocando até que todos entrassem na sala, e com uma ultima nota muito fina, terminou sua música deixando todos extasiados. Bem lentamente ainda de olhos fechados ela baixou os braços, e virou a cabeça para eles. Ela então abriu os olhos, não mais revelando aquele leve ar de loucura, e sim inspirava mistério e inteligência.
Ela olhou direto para Harry, sorriu de leve e disse:
_ Eu estava a sua espera Harry Potter.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------



N/A: ta aí... depois de quase duas semanas sem posta esta aí o cap. 15... o maior até agora... e o que até agora foi o que eu mais gostei de escrever...^^... espero que quem leu tenha gostado tbm...~.~...rsrsrsr... vamos ver o que eu posso dizer sobre o próximo cap.?... bom o Harry ta certo, ela vai mesmo descobrir o porque de tudo isso, mas o que será...hum... bom isso naum posso contar... ai como eu so má...uahuahuaha... agora chaga de enrrolação, vamos ao que interessa.

Respostas:

Alexandre: quase... chutou na trave em relação ao o que acontecia no cap. anterior...^^... o que eu tinha falado pra vc q eu já tinha dado dica, era que no cap. 10 eu já tinha mencionado a harpa... outra coisa, o Malfoy bonzinho? Não que ele seja, mas que ele é um coitado a se é... bom espero realmente que vc tenha gostado desse cap. Vc viu que ele ta maior que todos os outros?... em homenagem a vc... como sempre amei seu comentário, de verdade... :~)... VALEU!!!

Maria Luísa: valeu mesmo pelas dicas... espero que tenha notado que tentei ao maximo coloca-las na minha fic... em relação aos pontos diferentes que vc mencionou, minha estória aposto que não é nem parecida com as demais, porque eu tomei liberdade de criar e não seguir muito o livro apesar de também não fugir dele... espero q vc tenha gostado desse ultimo cap. ... ~.~... bjs!

Fabi_Weasley: Que bom que vc gosto cap. 14 miguxa...^^... esse cap. 15 é um pouco difrente dos demais, acho q vc deve ter percebido... bom... amo, adoro, enfim seus comentes são d++++++++...rsrsrsrs... e sua fic continua maravilhosa... te amuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!! bjks


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.