Os Malfoy e os Weasley



Capítulo _ 14 _Os Malfoy e os Weasley


Molly Weasley estava na cozinha de sua casa às três horas da manha, esperando seu marido voltar do trabalho, para lhe preparar o jantar. Escutava seu rádio baixinho, apesar de não ter ninguém em casa. Ela tomava seu “chá da madrugada”, e pensava em todas as coisas que tinham acontecido em sua vida, e na vida de todos a sua volta.
O casamento de seu filho Gui com Fleur, que apesar de antes ela ter sido contra, agora se arrependia de não ter apoiado desde o começo; ela fazia muito bem a ele. Outra coisa que pensava constantemente, era a fuga de seus dois filhos mais novos, Rony e Gina, junto de Harry, Hermione, Neville e Luna, que saíram em busca de uma missão antes começada por Dumbledore. Isso a preocupava, porque eles apenas eram seis adolescentes, e uma coisa não saia de sua cabeça, era algo que envolvia a Voldemort.
Ao pensar nesse nome, o corpo inteiro dela estremeceu. Quase instantaneamente, ela ouviu batidas na porta. No momento ela levou um susto, mas pensando ser seu marido, levantou e se dirigiu a porta para abri-la. Mais pelo costume do que por outro motivo, ela olhou para seu magnífico relógio mágico, e logo localizou o ponteiro que pertencia a seu marido. Ele indicava “trabalho”.
Subitamente, ela parou antes de abrir a porta. E com uma voz meio rouca perguntou:
_ Quem está ai?
Ninguém respondeu. Ela tentou novamente, agora com um tom de medo na voz.
_ Quem está ai!?
Novamente não ouve resposta, pelo vitrô ela via um vulto encostado na porta. Assustada, ela sacou a varinha, mais então em um sussurro, ela ouviu.
_Socorro... _ logo em seguida a pessoa que estava do lado de fora escorregou pela parede, e caiu no chão.
Molly não pensou duas vezes, e abriu a porta. Então ela se deparou com uma das mais improváveis pessoas caída a seus pés, Draco Malfoy.
Com seu coração de mãe protetora, vendo que o menino havia desmaiado, e que estava em estado lastimável, rapidamente fez o feitiço “Mobilicorpus”, e conduzindo seu corpo com a varinha e deitou-o na cama que era de Rony. Ela sentou ao seu lado, e com a mão em sua testa, percebeu que ele ardia em febre. Ela apontou a varinha para seu peito e disse:
_Rennervate!
Alguns segundos depois, seus olhos começam a abrir. Meio assustado de estar ali, ele tentou falar, mas sem muito sucesso.
_ Relaxe Draco. Descanse um pouco, vou te trazer um prato de sopa bem quente. _ disse a Sra.Weasley com um sorriso bondoso, que o acalmou.
Sem dizer mais nada ela se levantou e saiu pela porta do quarto, deixando Draco sozinho, e pensando, sua cabeça a mil.
Em menos de cinco minutos, a Sra.Weasley já estava de volta trazendo em uma bandeja, um prato cheio de sopa de cebola, fatias de pão e um copo de suco de abóbora. Ela apoiou a bandeja no colo dele, que aceitou agradecido com um aceno de cabeça. Ela se sentou em uma cadeira próxima da cama.
Draco tomava aquela sopa, como se não tivesse comido a dias. Era uma sopa diferente de todas as que ele já tinha experimentado em toda a sua vida, não era o tempero, nem os ingredientes, logo ele foi perceber, que era o amor que aquela mulher tinha depositado em sua receita, e nunca na vida ele tinha provado algo igual.
Ela o observava comer em silêncio, era como se estivesse vendo seu filho Rony comer.
Pensando em Rony, ela sorriu distraída, “Esses meninos se odeiam tanto...” pensava ela “...mais se eles soubessem o quanto são parecidos.”
Quando ele terminou de comer, ela retirou a bandeja de seu colo, a apoiando na cômoda de Rony, e se virando para ele novamente.
_ Está se sentindo melhor? _ ela perguntou num tom maternal.
_ Estou... _ respondeu ele vagamente, olhando nos olhos de Moly.
_ Draco, está acontecendo alguma coisa?
Ele a encarou com medo nos olhos, mas não respondeu. Ela percebendo que não teria retorno, se aproximou dele e disse:
_ Se você não quiser contar, por hora posso deixar, mais preciso saber.
Ele a olhou novamente, e vendo que sedo ou tarde teria que contar, lhe respondeu:
_ Sra.Weasley... meu pai... ele está... morto.
Ele abaixou o rosto, e uma lágrima caiu de seus olhos.
Molly chocada com a notícia levou as mãos à boca, mesmo não gostando de Lúcio, era realmente chocante saber que ele estava morto.
_E... como isso aconteceu? _ perguntou ela temendo a resposta.
_Não sei ao certo, mais sei que ele foi morto pelo Lord das Trevas.
_Pelas barbas de Merlin, o que você está me contando? _disse ela surpresa.
_Isso faz dias. Eu só fiquei sabendo a poucas horas do acontecido, tinha sido mandado para uma missão, e não sabia o que se passava com minha família. Como a Sra. deve ter visto no “profeta diário”, os onze comensais da morte que participaram daquele ataque ao Ministério da magia, tinham fugido de Azkaban. Meu pai estava entre eles.
A Sra.Weasley ouvia atentamente o que Draco lhe contava, e a cada noticia, ficava mais assustada e preocupada, sem demonstrar.
_ Nesse mesmo dia, _ continuou Draco _ não sei o motivo, meu pai foi morto por ele, e minha mãe desesperada se revoltou, e agora está como prisioneira deles.
“No dia que cheguei da minha missão, fui direto para a casa que estou morando agora, ou pelo menos estava.” _ disse ele com um sorrisosinho sarcástico _ “Quando cheguei lá, não encontrei minha mãe, e sim Snape.”
Ao ouvir esse nome, a Sra. Weasley se arrepiou, não de medo, como seria o caso se fosse pronunciado Voldemort ao invés de Snape, mais sim de raiva.
“Como meu padrinho, ele se sentiu obrigado a me deixar a par do que estava acontecendo e então antes que ele pudesse me impedir, aparatei.” _ ao ver a cara de espanto da Sra. Weasley logo acrescentou _ “Fique tranqüila, ele não me seguiu.” “Só vim pra cá porque sabia que o Potter estava aqui, agora só com a ajuda dele poderei salvar a minha mãe, e também posso ajudá-lo, porque sei de alguns planos do Lord das Trevas. Imagino que logo ele ira enfrentar o Lord, para vingar a morte de seus pais, e também do seu padrinho e de Dumbledore.”
Ele respirou fundo e disse:
_ Se não for incomodar, será que a senhora poderia chamá-lo?
_ Sinto muito querido, mais creio que não poderei fazer isso.
Vendo a cara do menino, logo acrescentou:
_ Ele não está. A menos de duas semanas, Harry saiu em busca de uma missão deixada por Dumbledore, junto com Rony, Gina e Hermione, e logo depois foram se juntar a eles Neville e Luna também. Não tenho noticias deles desde então.
_ Não pode ser. E agora o que vou fazer.
_ Ficar aqui. _ disse a Sra.Weasley calmamente _ Logo eles voltarão, e você também não tem para onde ir. Enquanto não souberem onde você está, você estará seguro. E suponho que Você-Sabe-Quem, procuraria em qualquer lugar, menos aqui. Primeiro porque nossas famílias apesar de puro-sangue, são inimigas a séculos, segundo porque Arthur é do ministério, e terceiro, isso você não deve saber, nós fazemos parte da Ordem da Fênix.
Ao ouvir isso, Draco se mostrou assustado, mais logo foi tranqüilizado com um caloroso abraço que recebeu da Sra.Weasley. Saindo do abraço, e sorrindo para o menino, a Sra.Weasley se dirigiu ao guarda-roupa de Rony, e tirou um pijama.
_ Imagino que sirva apesar de Rony ser um pouco mais alto que você. _ ela disse entregando o pijama a Draco _ Já que Rony está fora, este será seu quarto. Enquanto estiver morando aqui, você poderá usar as roupas que estão no guarda-roupa dele. Quando acordar, é só descer as escadas, e você estará na cozinha, e provavelmente vá me encontrar nela. Mais por agora descanse, ponha seu pijama e durma. _ela se dirigiu a porta_ Boa Noite Draco.
_ Boa Noite Sra.Weasley. _respondeu ele.
Ela saiu do quarto deixando ele novamente sozinho. Ele se levantou da cama, e pos o pijama em silêncio. Tentando ao Maximo não pensar nos acontecimentos de horas atrás, voltou a se deitar na cama, e quase instantaneamente, ele adormeceu. Um sono sem sonhos.

Sra.Weasley mesmo não demonstrando para Draco, estava muito preocupada com o que ele contou a ela, e até mesmo com a presença do garoto na Toca. Mais como ela sabia, ele não tinha culpa alguma nas coisas que estavam acontecendo com ele.
Ela olhou para o relógio, e viu com muita felicidade, que seu marido estava “em transito”, e um segundo depois em “casa”. Antes mesmo que ele batesse na porta, ela saiu correndo e a abriu, e deu de cara com a mão do marido estendida para bater em casa.
_ Molly, quantas vezes tenho que te dizer, para antes de abrir a porta perguntar a senha, heim?
_ Desculpa Arthur, mais é que aconteceram umas coisas, e eu tenho que te contar o mais rápido possível.
Com o olhar desconfiado, ele entrou em casa, e se sentou em uma cadeira da mesa da cozinha.
_ Então diga, diga.
_ Bem...como te explicar...é que...não briga comigo ok.
_ Fale logo. _ pediu o Sr.Weasley.
_ Está bem, você sabe o menino Malfoy?
_ Sei.
_Então, ele estava realmente muito doente, e bateu aqui em casa...
Ela lhe contou tudo o que tinha acontecido, e tudo o que Draco havia lhe contado. Arthur ficou surpreso como Molly com as coisas que ela lhe contava.
_ Você fez a coisa certa Molly. Não podemos deixar o menino na rua para ser encontrado pelos comensais da morte, e ter o mesmo fim de Lúcio.
_ Foi exatamente o que pensei, ele agora deve estar dormindo. Estou realmente preocupa Arthur, que futuro terão esses meninos, sendo que essa guerra está roubando toda a juventude deles, mal sabemos se estarão vivos no fim dela.
Não agüentando mais, a Sra.Weasley abaixou a cabeça e começou a chorar em silêncio. O Sr.Weasley se aproximou de Molly, e a abraçou, fazendo com que sua cabeça encostasse no ombro dele.
Eles ficaram um tempo ali, e logo depois o Sr.Weasley pediu para ver Draco. Eles subiram a escadas, até o ultimo andar, e então abriram a porta do quarto de Rony bem devagarinho. Draco dormia sem fazer um único ruído, em um sono muito pesado. Eles fecharam a porta, desceram até a cozinha. A Sra.Weasley, como fazia todos os dias, arrumou o jantar para seu marido, sentando ao seu lado, e esperando até que ele terminasse para subirem juntos para o quarto, e dormirem tranqüilamente, para acordar no dia seguinte, e começar tudo de novo, mais com uma pequena diferença, Draco Malfoy morando na Toca.

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N/A:oiii...espero que vocês tenham gostado desse cap... A estória dele será muito importante para o enrredo daqui pra frente... No proximo cap. vocês vão saber o que tem de tão misterioso na ilha... Mais eu receio que só vou poder postar em julho, estou com muitos trablhos pra entregar na escola, e até lá fico sem escrever na fic... mais farei de tudo para postar o mais rapido que puder...^^...agora chega de enrolação, vamos as respostas dos comentarios...

Respostas:

Alexandre: sorry...^.^... me empolguei em postar o cap. e acabei esquecendo de te avisar...tava com tanto coisa na cabeça...:~)...porque vc sempre fala q meus cap. tão pequenos... no proximo eu vo fazer um bem grande só por sua causa...hum...outra coisa, naum te conto o que vai ter na ilha porque vai estragar a surpresa, mais se vc prestar atenção, ao longo da fic eu falo o que eles vão encontrar lá... mais se vc descobrir, me fala pelo orkut ok?...como sempre, ameeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiii seu comentario... bjks.

A *Carol Albers*: serio que vc não curti... eu simplismente acho o casal mais perfeito de HP... tanto que eu tenho uma comunidade... mais gosto não se discuti... e relaxa porque 4 já ta ótimo...bjks.

Só mais uma vez lembrando que minha amiga Fabi_Weasley está com uma fic sobre T/L que se chama Thiago e Lílian, um amor maroto...
Muito abrigado a todos que entraram e leram minha fic...muitos bjs...Lala.




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