Rastros de Sangue
Relatos removidos do diário “antiesquecimento” de Arthur Douglas Mortense escrito em abril de 2004:
Não consigo me lembrar direito do que ocorreu, claro que Thiago, Liana e os outros me contaram o que acontecera – a memória deles está gradativamente (que palavra!) melhor que a minha. Pensei que os havia machucado muito, mas só Thiago parecia ter sido ferido e mesmo assim fora, graças a Deus e ao Vítor, superficial.
Apontamentos: Vítor me derrubou com um feitiço de estuporar, Blackheart salvou Ana (de novo) e Thiago acabou apenas com um braço cortado pelo não sei o que era.
Acho que ninguém morreu, foram o que me disseram, mas pode ser mentira. Talvez tenham medo da minha reação. Só terei certeza quando sair da enfermaria. Espero que seja verdade, não suportaria a idéia de matar alguém novamente, embora Belforth diga (e eu não acredito) que fora Leto que matara Giselda e Henrique.
Apontamentos: Hoje me senti muitíssimo deprimido, hoje senti vontade de morrer. Por breves momentos quis me enforcar na janela, tive de quebrar o copo da cabeceira da minha cama para não continuar meu caminho para morte.
Minha mãe apareceu logo depois (já pensou se me encontra morto?), teve autorização para me ver. Ela conversou uns minutos comigo (estava mais calma do que eu esperava. E sem nenhum dos “pivetes”) e depois saiu com o Profº Virgilius, ele a chamou pra conversar.
Quando mamãe voltou para se despedir estava finalmente em lágrimas e um tanto aborrecida eu diria. Me deu um beijo (não estou em condições de escapar!) e se foi. Ela realmente não pode esconder sua tristeza por muito tempo. Quase havia morrido.
Será que ela me deixara retornar a Palas no próximo ano?
Notícia instaurada pelo O Bruxedo no dia 12 de março de 2004:
Ainda não se sabe ao certo o que aconteceu na Escola de Magia e Bruxaria de Palas na última semana, o Ministério que já está a par da grande catástrofe que ocorrera ao que sabemos pelo pouco de informação que conseguimos obter, está enviando, provavelmente já terá enviado quando essa reportagem for publicada, uma equipe que sitiará toda a ilha.
O sub-diretor da escola, Jorge Louis Virgilius declarou:
“As medidas não são contrarias a posição da escola ou do diretor. São necessárias e enérgicas. Ainda não temos como provar o que se passa aqui, e não daremos mais detalhes. Digo aos pais dos alunos que fiquem calmos, ninguém corre perigo real.”
Gostaríamos de acreditar nas palavras do respeitável Sr. Virgilius, que nos últimos 10 anos vem fazendo avanços importantíssimos na magia sem, é claro, delegar sua tarefa de professor de História da Magia, contudo o número de alunos feridos (alguns ainda inconscientes) é incrivelmente apavorante.
Todos aguardamos impacientes pelo parecer das autoridades.
Fragmento da conversa de Albino Ernesto M. Belforth com Arthur D. Mortense:
BELFORTH: Não havia força suficiente para quebrar totalmente o selo, Arthur. Felizmente, nós, e conseqüentemente Leto, descobrimos que pelos sonhos não era possível romper o selo de Octavio do Amuleto, nem mesmo com o seu sangue.
ARTHUR: Mais então ele ainda tentará me levar para aquele calabouço, está mais forte agora de toda forma...
BELFORTH: O Profº Virgilius já cuidou disso, não nos livramos dele é claro, é um pesadelo como lhe disse pode se mover por nossas mentes, mas está fraco agora.
ARTHUR: Porque o Virgilius conseguiria diminuir o poder dele? O que ele sabe?
BELFORTH: Não posso lhe contar certos segredos, Arthur, infelizmente ainda não. Mas não é o que ele sabe, é o que ele é! Quem ele é!
Narração do encontro de Liana Almeida com um Aluno no corredor do segundo andar:
Havia se separado do grupo na fuga no terceiro andar e Liana agora se encontrava no corredor abaixo – no segundo andar. Sabia que Arthur havia subido de toda forma, a Sala do Infinito ficava encima, embora ele tivesse dito que o Amuleto estava abaixo dos alicerces da escola.
Poderia ser só imaginação da garota mais havia uma claridade sombria pelo corredor deserto. As chamas nas paredes tremia em suas hastes deixando tudo semi-iluminado.
Liana sacou a varinha e prosseguiu em seu caminho.
A garota não sabia o que fazer, afinal tinha certeza que Arthur e os outros continuavam a subir atrás da Sala do Infinito, então porque no mundo ela estava descendo? Procuraria um professor? Ou o diretor? Contaria sobre o que Arthur pretendia fazer?
Sim, era o mais sensato no momento, pensava ela.
Mas e se eles tivessem se “transformado”? Se estivessem como aquelas pessoas do outro andar?
Eram professores, ela se tranqüilizou. Não podiam ser afetados, podiam?
Para seu azar algo no fundo de sua mente concluíra que eles podiam. E seriam ainda mais perigosos, já que eram adultos. Virou-se rapidamente quando pensou ter visto o vulto de alguém. Não era. Fora só uma das sobras dos candelabros cujas as chamas não paravam de tremer.
O peito de Liana subia e descia alucinado, sentia seu coração disparado. Era muito mais perigoso enfrentar uma daquelas coisas sozinha. No entanto, estava decidida a impedir Arthur de fazer uma besteira, não podia deixar que ele se ferisse.
Chegara ao patamar da escada para o primeiro andar.
Refletiu o que aconteceria se chegasse a Sala dos Professores no térreo e eles não estivessem lá. Afinal não podiam estar lá sentados conversando e tomando chá enquanto o Diabo baixava sobre a escola.
Não, eles co, quase toda certeza não estariam lá, mas não tinha outro plano. Sem ter o que fazer ela seguiu pelos degraus desertos. Já estava quase no fim da escada quando se deparou com um aluno caído, sujo do que parecia ser sangue.
Lembrou-se de já o tê-lo visto numa aula de Ocultismo. E pelo tamanho era realmente do primeiro ano. O garoto tremia como se estivesse com febre, e sem sucesso, parecia tentar levantar.
Liana horrorizada reparou que havia marcas de sangue, do que parecia ser a mão do garoto, por toda a parede. De supetão recuou dois passos, depois de pensar um pouco decidiu avançar e socorrer o primeiranista, que mal ele poderia lhe fazer naquele estado?
Debruçou-se sobre ele e o virou. Sua cara estava meio que deformada, inchada – muitíssimo inchada –, os golpes que lhe haviam feito aquilo pareciam ser socos. O nariz, aparentemente quebrado, estava sangrando. Na verdade o garoto não estava tão mau, porém o sangue que lhe saía das narinas era tão forte que cobria todo seu rosto dando a impressão que havia sido atropelado umas vinte vezes por um caminhão assassino.
- Você está bem? Pode se levantar? – perguntou Liana sem saber o que fazer.
Os olhos do garoto se tomaram por um desejo ávido de morte. A garota pareceu sentir pôs se afastou rapidamente. O primeiranista se levantou num salto, e estirou seus braços avermelhados do seu próprio sangue e agarrou o braço de Liana quando ela começava a correr.
- Me larga! Me solte! – gritava ela inutilmente.
As mãos infectas do menino apertaram o seu rosto o sujando. Ela sentiu o gosto horrível de seu sangue quando aqueles dedos repletos do tom vermelho vivo por seus jovens lábios. Seu estômago deu duas voltas como aviso de que gostaria muito de devolver o almoço.
Tentou se libertar do garoto. Virou o punho, a varinha se mexeu levemente. Mais um pouco e ela conseguiria. Fez força. Viu os dentes amarelados se aproximarem dela. Faltavam milímetros agora. Podia sentir o bafo de morte sobre seu pescoço. E foi.
O primeiranista voou escada abaixo, capotando horripilantemente dezenas de vezes antes de parar imóvel no primeiro andar. Liana estremeceu.
E se o tivesse matado?
Desejou de todo coração que não tivesse feito nada disso. Desceu com as pernas bambas até o garoto desmaiado, ou morto, lembrou-se. Olhou pelo corredor a procura de outro como aquele e não viu ninguém. Abaixou-se para sentir o coração. Que esteja batendo, disse para ela mesma.
Não chegou a sentir o coração do garoto, que por sorte estava vivo, como ela constataria mais tarde. Antes que pudesse fazer o que já ia fazendo o Profº Gybrael apareceu com a varinha apontada para ela gritando:
- Afaste-se dele.
Ele ergueu o braço para lançar-lhe algum feitiço.
- Sou eu, professor. Liana. – disse ela assustada. – Eu...
Não foi preciso completar a frase.
- Rápido siga por aqui. – disse Gybrael. – estamos reunindo os alunos bons. Não me ouviu menina. – e apontou freneticamente o corredor de onde ele mesmo emergira.
Narração de como Felipe Eduard Blackheart salvou a vida de Ana Rivers:
Arthur, Felipe, Ana, Thiago, Vítor e por último Felícia se espreitavam pelo corredor do quarto andar. Aquela revoada de alunos loucos no terceiro andar os fizeram se perder de Liana. Temiam o que podia tê-la acontecido.
- Acho que está limpo por aqui. – disse Arthur fitando o corredor jazido no breu com a luz emergida da ponta de sua varinha.
- Não acha que devíamos voltar? – sugeriu Blackheart. – aquela sua amiga não vai durar perdida por ai, sozinha com essa gente doida.
- E nem nós. – retrucou Arthur. – se não acharmos a sala do infinito. Sei que ela fica no sétimo andar, e é para lá que vamos.
Felícia avançou decidida para os dois garotos.
- Arthur, você nem sabe se essa sala existi. – disse ela. Era primeira vez que se dirigia tão diretamente a Arthur sem corar. – e Liana, e EU, achamos que isso pode ser uma... – abaixou ainda mais a voz. – armadilha.
- Devo concordar, cara. – completou Thiago. – Isso ta estranho.
- Quem quer voltar? – sugeriu Ana.
A “sua” Ana, pensou Arthur.
Ouvi um murmúrio geral, para desgosto de Arthur, de aprovação.
- Então volte vocês. – disse com desdém. – Aliais nem pedi para vocês virem. Irei sozinho a essa sala, e depois irei sozinho buscar o Amuleto de Jagaha.
Um sopro frio e mortiço cruzou o corredor do quarto andar.
- Você vai morrer ando por ai. – constatou Felícia infeliz. – Volta com a gente, por favor.
- Não!
- Acho melhor voe ouvi... – tentou Thiago sem sucesso.
- Não. Vou achar a sala.
- Mas...
- JÁ DISSE QUE NÃO!
Arthur virou a varinha para os amigos. Fungava cheio de ódio e rancor. Além de não quererem ajudá-lo ainda tinham o topete de querer atrapalhá-lo em seus objetivos. Iria a Sala do Infinito, iria descobrir onde estava o Amuleto e o destruiria... Ou melhor, o tomaria para si.
Ele teria o poder.
(E com o poder já não precisaria desses vermes imundos)
Apertou o cabo da varinha nos seus dedos. Sentia a própria raiva correr pelo seu sangue e entrar no seu coração. Sim. Pelo mesmo sangue que os unia.
Deu um cutucão com a ponta iluminada da varinha nos seios de Felícia que recuou assustada para trás. Antes que pudesse pensar em mais alguma coisa, Arthur já a havia estuporado.
- Você está louco? – gritou um deles. Não prestou atenção em quem fora.
Blackheart pôs as mãos na varinha e então se sentiu chocando contra a parede enquanto os outros voavam por todas as direções.
Arthur baixou seus olhos malignos (haviam ficados malignos, muito diferente do que eram habitualmente) e pôs a varinha em direção a Blackheart novamente. Seus lábios se mexiam lentamente, como que saboreando as palavras.
- Crucio! – disse por fim.
O tórax de Felipe chegou a se erguer tal como fora o impacto da dor. Era como se uma faca, não muito amolada, entrasse pelas baias de sua coluna e rachasse e a quebrasse em um milhão de cacos.
- Doloroso? – indagou Arthur com uma voz muito distante da sua.
Felipe não respondeu, nem sabia se ainda podia falar.
O malvado Arthur caminhou para Ana estirada não muito longe. Sua mente se escurecia com a sementinha de maldade que crescia mais e mais pela raiz da razão e da consciência. Não tinha mais noção de quem era.
- Ana, minha Ana. – sussurrou.
- Quê...? – murmurou a garota se arrastando na direção contrária do garoto.
- Você será minha. Seu sangue será nosso!
Os olhos de Arthur mudaram de uma coloração castanha para um amarelo sombrio. Pareciam está duas vezes maior do que eram antes, e suas pupilas negras estavam muito dilatadas. Apontava a varinha para garota ameaçador.
- Venha até mim. – sibilou.
Ana se afastou ainda mais.
- Venha agora! É uma ORDEM!
Mas ela se afastou ainda mais.
- Não é a única pura do mundo... – arquejou Arthur. Uma veia pulsava no seu pescoço. – Se recusar, outra aceitara. – Ana recuou ainda mais rápido. – Não...? Muito bem. Avad...
Thiago se projetou para cima de Arthur. O outro lhe apontou a varinha e murmurou alguma coisa que produziu um corte horrível no seu rosto. Thiago ajoelhou de dor. Arthur tornou a mirar Ana, a varinha já preparada.
- Terá tempo de se arrepender no inferno por ter me recusado, sua vadia.
A garota gemeu se re-encostando contra a parede. Até sentir a maldição cruciatus dilacerar sua carne e corroer seus ossos frágeis. Tentava gritar, mais não possuía fôlego para tal. A dor e tamanha que nem ao menos conseguia ver alguma coisa, a não ser um brilho esverdeado lhe envolvendo.
Arthur sorria ao vê-la sofrer. Estava disposto a matá-la. E estava livre de qualquer culpa ou remorso. Que a puta de sangue descente morresse.
Quando o barulho do que pareceu serem três costelas de Ana se partindo ecoou, Felipe, ainda sem muitas forças se levantou. Com muita rigidez avançou para Arthur, sua varinha a punhos. Não tinha nenhum feitiço em mente por isso apenas lhe deu soco na parte de trás da cabeça o fazendo cair.
Felipe sem forças desabou logo em seguida. Ao menos Ana se livrara da dor intensa.
Depois de recobrar a sensibilidade do corpo, Arthur tornou a levantar, mais furioso do que nunca. Sua raiva transparecia em cada virgula de seu rosto magro.
- Eu... Vou... – virou para ver o caído Blackheart. – Você...
Um lampejo avermelhado emergiu do fim do corredor e estuporou Arthur que desmaiou.
Vítor, com coragem e força, vindas sabe-se-la-de-onde, o havia atingido.
Algumas Narrativas:
Silvano Dogal estava saindo da biblioteca com sua pesada mochila. Sua pele negra estava brilhando de suor, o dia estava quente. Por sorte, pensou ele, uma corrente fria de ar começava a correr pelos corredores.
O tempo estava mudando finalmente.
Descia o corredor em direção aos dormitórios. Pensava em tomar um banho e até deitar por 10 ou 15 minutos antes da próxima aula: Feitiços. Olhava para o trabalho de Poções que estivera trabalhando enquanto caminhava.
A dissertação de quase 50 cm sobre os doze usos do Sangue de Dragão parecia lhe bastante boa.
“... os doze usos do sangue de dragão é uma descoberta recente para a magia. No começo do século 20, Alvo Dumbledore, considerado por muitos o maior bruxo dos tempos modernos estudava...”.
Talvez ele tirasse o “por muitos” daria ao tal velho um ar ainda mais importante. Virou para o corredor seguindo para Oeste, rumo aos dormitórios e encontrou um grupo de quatro pessoas que se espancavam.
Silvano reparou que havia até sangue. Como podiam expor uma cena lamentável dessas em pleno corredor?
Ficou paralisado vendo a cena quando os garotos (e garotas) que brigavam vieram para cima dele. Antes que pudesse correr mais outras duas pessoas, com uma expressão tão horrenda quanto os outros, surgiram atrás de si. Estava cercado.
Sem saber o que fazer ficou imóvel até começar a sentir os chutes e os pontapés. Por sete vezes foi golpeado por socos e chutes no rosto. Sentia o sangue lhe escorrendo. Caiu no chão após o que pareceu a milionésima trincada no estômago e foi pisoteado.
Pode ouvir o estalo do osso do seu braço esquerdo se partir duas vezes.
Quando a Enfermeira Johnson entrou na ala três da enfermaria, espantada com a barulheira que vinha de lá não podia imaginar – nem com mil elfos-domesticos – que fosse ver o que vira.
Os pacientes lançavam mesinhas e móveis, assim como o que os móveis comportavam como copos, doces, frascos de remédio, jarros e etc, uns nos outros. Havia dois deles – dois velhos amigos do sexto ano – que lutavam armados com cacos de vidro do que fora um copo e um vidro Esquelesce.
O primeiro envieso a ponta do seu pedaço torto e azulado de vidro no peito do amigo, antes de sentir seu próprio ombro ser penetrado por um pedaço de vidro com a inscrição: “Esqueles...”
A enfermeira olhava atordoada o que estava se passando quando um jarro vindo de algum lugar a acerto em cheio. Ela foi nocauteada na hora. Caída no chão, abandonada a própria sorte sentiu um repentino ódio daqueles alunos – de todos os alunos. Desejou ver todos mortos. Todos eles, sem exceções.
Agarrou um pedaço do jarro partido e o apertou firme na mão até senti-lo cravar em sua pele e o seu sangue escorre. Quase decepara alguns de seus dedos tal como fora à pressão do aperto que dera na porcelana afiada.
Virgilius derrubou quase vinte alunos enlouquecidos. Recuou pensando no que fazer com o grupo cada vez maior de alunos que se aproximava. Viu inspetores e o professor de Trato das Criaturas Mágicas entre eles.
Tinha que fazer algo rápido mais não poderia machucá-los.
Atingiu com um “impedimenta” um aluno que chegara muito próximo dele.
Fragmentos de uma conversa entre Albino E. M. Belforth e Arthur D. Mortense:
ARTHUR: Mais eu achei que isso só começaria a meia-noite. Foi o que você disse: “E sobre a lua da meia-noite eles despertaram...”.
BELFORTH: Acho que Leto só estava brincando conosco. Percebi desde o principio, mas com certo receio admito, que não seria possível. Seu sangue precisa entrar em contato físico, de contato real, para quebrar o selo.
ARTHUR: Então Leto nos enganou...
BELFORTH: Não consegue ver o motivo?
ARTHUR: Ele queria que eu pegasse o Amuleto. Que o libertasse!
BELFORTH: Exato.
ARTHUR: Mais ele está mais forte não está? Mesmo eu tendo tocado no Amuleto só nos sonhos seu poder aumento, não é?
BELFORTH: Sim, Arthur. Seu poder aumentou.
Comentário removido do “diário antiesquecimento” de Arthur Douglas Mortense:
“Me sinto cada dia mais fraco. Sinto que aquele maldito Amuleto retira um ponto de minhas forças a cada dia. Gostaria de destruí-lo. Mesmo que Belforth diga que encontrarão outro caminho. Só existi um meio de acabar com aquela coisa e esse meio é destruindo-lhe.
“É o que farei”
Fragmentos da conversa de Albino E. M. Belforth e Jorge Louis Virgilius:
BELFORTH: Acha que já é hora de destruir o Amuleto? Está preparado?
VIRGILIUS: Não tenho certeza. Acho que não. Pode ser muito perigoso agir agora. Prefiro aguardar... ainda que tema pelo Arthur...
BELFORTH: Compreendo!
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