Decisões dificeis



Cap 7

Decisões difíceis

Rachel acordara muito cedo, iria para a enfermaria imediatamente.
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Lory acordara muito cedo.Não fazia a mínima idéia de onde estava. Will dormia numa cadeira ao seu lado. Pelo local, ela deduziu que estaria numa espécie de hospital. Isso só se confirmou com a vinda de uma enfermeira que disse que ela só seria liberada depois do meio dia e que passou o maior pito no fato de ela não ter comido durante todo o dia anterior. Quando Lory tentava se lembrar do que tinha acontecido sentia uma tontura muito forte. Derrepente se lembrou de tudo. Estava conversando com o Malfoy e desmaiou. Depois disso não lembrava mais de nada. Ele devia te-la trazido até ali.Mas isso era o que menos importava, tinha uma importante decisão a tomar.
--Will, acorde!
Will abriu os olhos. Estava sonhando ou a Lory tinha acordado?
--Will!?!? Bom dia amor da minha vida!
--Bom dia pra você também. Esta melhor?
--Sim. A madame Ponfrey disse que eu preciso ficar em observação e que só vai me liberar depois e eu almoçar tudo na frente dela. Humpf!!!—Disse Lory irritada.
--Mas você é uma menina teimosa. Quem manda não comer! Ai! To todo dolorido.
--A propósito, que loucura foi essa de dormir aqui?
--Você não podia ficar sozinha!
--Que lindo!—Disse Lory dando um estalinho em Will.—Mas agora que eu já estou bem, pode ir dormir um pouco, afinal de contas hoje é domingo.
--Tah bem. Mas assim que você sair me procure tah? Não vou sair da masmorra.
Will saiu da enfermaria, Draco viu. Agora era a hora. Ele precisava agir.
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Lory estava entre a cruz e a espada. A proposta de Snape a atormentava.Mas ela estava decidida.
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Rachel estava na porta da enfermaria quando ouviu uma pessoa pigarrear atrás de si.
--Black,acordada a uma hora dessas? Caiu da cama foi?
--Espere aí, Malfoy. Eu não te devo explicações. Mas você ainda tem que me explicar o que aconteceu com a Lory e porque ela desmaiou, portanto é melhor ir baixando a guarda.
--Calma você Black.
--Malfoy eu sei que alguma coisa aconteceu, e é melhor você ir falando, porque você nunca me viu irritada.—disse Lory puxando a varinha e apontando para o peito de Draco.
--Você não entende, não é mesmo?—disse Draco exasperado—Eu não posso me arriscar. Não posso deixar ela sabendo de min e da Gina. E se ela contar ao Potter? Serão seis Weasley’s e mais um namorado furioso na minha cola. Alem do mais...
--Não vale a pena, não é Malfoy? Você não gosta da Gina. Sei disso desde a primeira vez que os vi juntos.
--Não é isso.—disse Draco passando as mãos no cabelo, deixando-os bagunçados.—A Gina—disse draco abaixando a voz.—Se tornou comensal da morte por minha causa. Já tentei abandona-la, mas ela disse que assim que eu deixa-la, ela abandona o mestre. Você deve saber que ninguém abandona Voldemort e permanece vivo por muito tempo.Eu simplesmente não posso deixar que isso aconteça. Não conseguiria viver com a culpa de um assassinato de uma pessoa como ela.
--Não tenho nada a ver co isso, Malfoy—Disse Rachel se divertindo com o momento de fraqueza de draco. Como os homens se tornavam vulneráveis quando estavam apaixonados!—Agora me deixe entrar, já que você não quis me contar nada, vou perguntar diretamente a Lory.
--Espere Black. Você tem que me ajudar. Considero você a minha única pessoa do meu nível intelectual aqui em Hogwarts.—Rachel ia retrucar, mas Draco não deixou—Tive uma idéia. Termine com o Angel. Finja que é minha namorada. Só na frente dos outros, principalmente do Potter.
--Desista, Malfoy. Eu nunca faria isso. Principalmente para te ajudar.–disse Rachel rindo.
--Só assim poderia proteger sua amiga, caso contrario...
--Você nunca faria mal a ela, malfoy, eu te conheço mais do que você pensa.è realmente você me conhece. Eu não faria mal a aquela maluca, mas, no geral, os feitiços da memória não machucam.
--Não malfoy—disse Rachel abandonando o tom de deboche e ficando seria. Se Draco não estivesse blefando, ele teria varias oportunidades de machucar Lory, pois os dois eram sonserinos.—Eu farei o que você pede. Só me dê algum tempo.
--Eu sabia que podia contar com o seu bom senso. Agora pode entrar.
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Madame Ponfrey liberou Lory ao meio dia. Uma chuva fina caia nos terrenos de Hogwarts. Lory foi para fora dos portões e desaparatou.
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Rachel estava no seu dormitório. Lory ia ficar furiosa. Tudo bem que ela não admitia que amava Draco, mas no fundo Rachel sabia que os dois se amavam. Que domingo!
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Lory desaparatou em frente à mansão Riddle. Tremia de medo e frio. Ela não amava Draco, pior, o odiava. Mas não podia se sentir culpada pela morte de alguém tão próximo a ela, e principalmente, que fazia parte da mesma banda que ela. Além do que, seus pais haviam sido comensais, e que teriam se orgulhado se ela seguisse o mesmo caminho. Foi essa perspectiva que a fez prosseguir. Ela não iria fraquejar. Entrou na mansão. Havia uma luz acesa no segundo patamar. Sua capa negra se arrastava pela poeira do chão. Subiu as escadas. Uma voz na sua cabeça dizia que ela estava tomando a decisão certa, ao mesmo tempo em que outra a dizia que ainda havia tempo para desistir. Ela resolveu seguir a primeira. A sala que se encontrava à sua frente estava cheia de gente. Podia ver suas sombras projetadas na parede. Quando entrou no aposento, todos olharam para ela, como se a estivessem esperando. O mestre estava escondido pelas sombras, em uma espécie de trono. Lory se apavorou. Sua vontade era de sair dali correndo. Mas sabia que não conseguiria passar da porta. Seria morta antes disso. Ela atravessou a sala pisando firme e ajoelhou-se frente a Voldemort.
--Milord.
--Srtª. Estávamos a sua espera.
--Como sabiam?
--O lord das trevas sabe de tudo.—disse uma voz feminina, em meio aos comensais encapuzados as suas costas.
Lory ignorou a mulher e continuou:
--Milord. Eu estou aqui porque gostaria de assumir o meu lugar de direito.
--Seus pais, Ellen e Alexander, me foram muito úteis e morreram bravamente. Mas você é muito jovem e por certo que não está preparada.
Lory entendera a jogada. Ela estava provocando-a.
--Milord, garanto que estou. Proponha-me um desafio, e eu cumprirei. Poderá, assim, avaliar os meus poderes.

--Milord, proponho um duelo.—disse a voz arrastada de Lúcio Malfoy.—Escolha um de nós para duelar com a garota. Se ela vencer ou demonstrar muita habilidade, o que eu duvido, fica, senão morre.
--Aceito Lúcio.—e virando-se para Lory—escolha o seu desafiante.
--Eu escolho o Srº Malfoy—disse Lory. Já seria bom ganhar a confiança do mestre, ficaria ainda melhor se conseguisse humilhar Lúcio Malfoy.
--Tendes certeza?—Perguntou Voldemort—Ele é um dos meus melhores comensais. Vou lhe dar mais uma oportunidade, escolha outra pessoa, tenha bom senso.
--Se ele é o seu melhor comensal, acabou de encontrar alguém que o supere.—disse Lory ganhando uma confiança que nem ela própria sabia de onde havia tirado.—Acredito que vossa causa, milord, seja purificar a raça bruxa, e não maltratar os próprios sangues puros que são fieis a ti. O Srº Malfoy maltrata sua mulher e seu filho, que pelo que sei, é comensal também. Sei que posso estar abusando de vossa benevolência milord, mas tenho mais um pedido a fazer.
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A garota mostrava uma segurança que nenhum dos comensais tinha. Voldemort estava impressionado com a audácia com que ela havia desafiado o Lúcio. Em certos pontos ela até que tinha razão. Ela tinha varias das qualidades que ele prezava em seus comensais e não tinha encontrado em quase nenhum deles. Não seria nada bom se ele a tivesse como inimiga. Principalmente sendo filha de quem era...
Alem do mais até que poderia ser ela... Ela a achava jovem, mas as mulheres nunca demonstram a idade que tem... e pelo que ele descobrira nas investigações ela era a filha única da Ellen.
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--Pode pedir, garota. O lord é generoso com quem é fiel a ele.—disse Voldemort.
--Peço que se eu vencer,--Lúcio deu uma gargalhada de escárnio, que Lory ignorou—O Srº Malfoy se torne meu subserviente.Eu o comandarei nas missões para qual formos destacados.
--Permissão concedida—disse Voldemort as gargalhadas—Mas quero que vocês esperem um pouco para começar, pois todos têm que estar presentes.
Ao dizer isso o lord chamou Peter Petigrew e tocou sua marca negra por algum tempo. Enquanto os comensais chegavam, os dois combatentes estavam se preparando. Lucio estava conversando com outros comensais, enquanto Lory lustrava sua varinha. Ao observar isso Lucio se espantou, da varinha da garota saiam fagulhas douradas, o que comprovava que a varinha dela já tinha liberado todo o seu poder. Ele se espantou a varinha dele só exibia fagulhas prateadas, um “médio” poder. Foi aí que Lucio Malfoy percebeu a encrenca em que ele havia se metido.

Após a chegada de todos os comensais o duelo começou. Em poucos minutos Lucio Malfoy estava fora de combate, sem mascara e desarmado. Lory achou que devia humilha-lo mais um pouco, então disse:
--Srº Lucio, você mesmo escolheu o seu destino. Deve ser muito ruim não ter ninguém que o ame não é? Mas quem seria capaz de amar uma pessoa como você? O seu único filho é um completo idiota, mas foi você que o tornou assim. Então eu quero contribuir para a sua vida medíocre: CRUCCIO!
--Chega!—Disse Voldemort calmamente.--Já ganhaste o duelo senhorita, agora mostre o seu rosto.
--Milord, creio que serei muito mais útil para o grupo se me manter incógnita, por isso peço para que eu me mostre apenas para o senhor.—disse Lory com uma segurança fingida. Ela achava que já estava abusando.
--Menina, és muito audaciosa, eu preso isso e concordo contigo. Venha até mim.
Lory foi até Voldemort, ajoelhou-se e mostrou o seu rosto.

Voldemort chegou a se assustar, a menina era idêntica a Ellen. O mesmo brilho audacioso no olhar, a mesma boca, a mesma expressão serena pela qual o grande Lord das trevas fraquejara uma única vez.

Lory notara uma expressão estranha no olhar do grande Lord, mas não durou mais do que milésimos de segundos, por isso ela duvidava que tivesse visto amor nos olhos do mestre.

Ela se levantou e foi até Lucio. Ela levantou-o com um suave gesto de varinha e estendeu sua mão. Esse foi seu grande erro. Lucio Malfoy pegou a mão da garota e beijou a contra-gosto. Ao estender a mão, Lory deixou a mostra o anel que usava. Um anel de ouro com uma serpente que formava a letra S incrustada de pequeninos brilhantes. Foi só por alguns instantes, mas foi o suficiente para Gina Weasley notar.
Momentos depois a marca negra foi tatuada. Ao sair da mansão Ridlle Lory tinha uma certeza: fizera a coisa certa.

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