Segundo ato: Sofrimento
O Departamento de devesa mágica estava muito movimentado devido à reunião de emergência que o Ministro da Defesa Mágica Harry Potter invocara. Muitos aurores corriam de um lado pro outro, com pilhas de formulários sobre alguns casos importantes ou sobre novas descobertas, alguns dos Inomináveis também faziam isso, os comandantes dos aurores e inomináveis queriam impressionar o Ministro que criou aquele departamento.
Alguns chefes de outros departamentos também compareceriam a reunião, que parecia ser realmente importante e muitos pensaram que fosse algo a ver com Voldemort ou seus comandados.
_Todos chegaram. -Falou um homem baixo e de cabelos negros a Harry, que estava em pé num pequeno palco que ficava numa ponta da grande sala de reuniões do departamento que chefiava, permitindo assim que todos o vissem e mesmo com a sala de reuniões sendo grande e espaçosa, naquele momento parecia pequena devido a tantas pessoas que ali estavam.
_Silêncio. -Falou Harry em tom normal, mas todos que mantinham conversas paralelas se calaram como se ele houvesse gritado. _Alguns de vocês devem estar se perguntando o porquê dessa reunião. -Falou passando os olhos pela sala. _Temo que não seja nada bom, mas também não está relacionado à Voldemort, pelo menos não diretamente. -Muitos tremeram ao ouvir o nome do bruxo das trevas, mas ficaram curiosos para saber sobre o que era aquela reunião. _Muitos de nós sabem que algum tempo depois do Grande Massacre, Voldemort deixou de ser considerado o único mestre das Trevas, pois foram aparecendo cinco novos bruxos muito poderosos.
_Mas os cinco não tem ligação com Voldemort e até onde sabemos não tem seguidores. -Falou um homem alto e de cabelos brancos que se sentava na primeira fila.
_Você está certo. -Falou Harry olhando para o homem. _Eles foram aparecendo pouco a pouco e separadamente até onde sabemos. Esses novos mestres não trabalham juntos e alguns deles se tornaram mais terríveis que o próprio Voldemort. -Harry parou de falar e logo depois uma tela branca baixou do teto e ficou a poucos centímetros atrás dele. _Hoje, nós temos seis bruxos como os mais procurados no mundo Bruxo e Trouxa, já que esses últimos já sabem de nossa existência e entraram nessa guerra. -Falou Harry.
_Quem são esses seis? -Perguntou um auror aparentemente novo no local.
_Você é novo aqui, mas já deve ter ouvido falar de pelo menos três. -Falou Harry apontando a varinha para a grande tela branca logo atrás dele e do nada a foto de Lorde Voldemort apareceu quase que no topo da tela. _Temos Voldemort que nos causa grandes problemas, mas estamos refreando os seus ataques. -Falou Harry se voltando para o público que confirmavam com um aceno de cabeça. _Mas também temos outros procurados tão ou até mais perigosos que Voldemort. -Quando o homem falou isso, uma fotografia do que se via claramente ser uma mulher com um sobretudo fechado roxo escuro e um capuz lhe cobrindo o rosto apareceu na tela. _Essa se auto intitula Éris e foi a primeira a aparecer, ela foi responsável sozinha por mais de 150 mortes seis meses depois do Grande Massacre. -Muitos murmúrios passaram pela sala de reuniões, alguns novatos pareciam surpresos mas já ouviram falar de Éris.
_O que mais sabemos sobre essa Éris? -Perguntou outro homem alto e de cabelos negros, provavelmente chefe de algum departamento.
_Éris é a deusa que trás a discórdia. -Falou Harry seu tom era seco e frio. _É um bom nome já que todos os ataques que ela organizou começaram como uma confusão ou briga entre bruxos ou trouxas.
_Quantas vítimas ela já fez? -Perguntou o mesmo homem de cabelos negros.
_Éris é extremamente poderosa e já perdemos 50 aurores nas mãos dela, essa foto conseguimos pela câmera de uma de suas vítimas. -Falou Harry e quando terminou outra foto apareceu. Era de um homem alto, vestindo uma túnica bruxa de linho cinza chumbo assim como o resto da roupa, seu rosto era coberto por uma máscara negra onde só se via um par de olhos azuis frios e inexpressivos. _Esse é bem conhecido por todos, e pelo que sabemos um assassino de aluguel especialista em extermínio em massa, seus clientes são muitos, mas nunca conseguimos incriminar nenhum, pois não há pistas que os ligam a Dracul como ele é conhecido no submundo. -Harry parou e olhou para todos que sentiram um arrepio na espinha ao ouvir aquele nome. _Dracul em romeno significa Demônio e é isso que esse bruxo é, ele não tem piedade e trabalha pra qualquer um que pague bem. Sua primeira aparição foi uma demonstração que fez matando duzentos civis trouxas que moravam numa vila que foi dizimada na Itália.
_Onde conseguiram essa foto? -Perguntou um homem de estatura média com olhos amarelados e cabelos castanhos.
_Aparentemente um cliente dele não quis pagar o combinado. -Falou Harry como se aquilo fosse óbvio. _O local em que achamos os restos identificáveis desse cliente estava coberto de sangue e mais algumas coisas que não seria agradável dizer. -Falou mais uma vez fazendo muitos se arrepiarem e se lembrarem do caso bem famoso no mundo Bruxo. _Apesar de aparentemente o tal cliente ser bruxo, ele confiava nos sistemas de segurança trouxa e essa foto foi tirada de uma câmera de segurança.
_Vocês nunca conseguiram nenhuma pista do paradeiro dele? -Perguntou o bruxo de olhos amarelados.
_Conseguimos uma única vez. -Falou Harry. _Os dez aurores que mandamos voltaram numa caixa de fósforos. -Depois de dizer isso outra foto aparecia no telão, era uma garota, mas não saberiam dizer a idade, pelo jeito uma adolescente com um vestido simples de tecido fino, mas tão negro que não se conseguia ver nada além dele, sobre as costas dela havia um manto pesado de cor negra e um capuz muito grande lhe cobria o rosto e uma enorme foice que ela segurava por um cabo negro. Muitos tiveram a péssima impressão de estar vendo a figura da morte. _Angel, mas apesar desse nome, ela não se parece nada com um. Para falar a verdade é mais cruel que os comensais mais perigosos, suas vítimas estão basicamente entre bruxos e poucos trouxas, ela ataca tanto comensais quanto aurores, esses dois grupos são suas vítimas favoritas. Ela os mata lentamente numa tortura, que segundo nossas pesquisas, supera a maldição cruciatos. -Harry sentiu o medo súbito de muitos ali só de imaginar tal tortura. _Mas ela é a única que está ligada a um outro ser.
_Quem? -Perguntou o mesmo homem de olhos amarelados.
_Chegaremos nele. -Falou Harry e depois disso um retângulo vermelho com poucos pontos brancos apareceu e muitos estranharam. _Não se enganem, o que vocês estão vendo é uma foto onde o vermelho é realmente sangue e os pontos brancos são pedaços de ossos, mas se vocês olharem atentamente, verão os contornos de uma mulher. Ela foi pouco vista, para falar a verdade quem a viu morreu, por isso não temos um nome pra ela, pois ninguém nunca ficou vivo pra dizer.
_Então como sabe o nome dos outros? -Falou um outro homem que dessa vez Harry conhecia como Erick Calster, um auror realmente bom.
_Ficamos sabendo de várias maneiras. -Falou Harry não ligando para a interrupção. _Os outros deixaram pistas para dizer o seu nome, Éris, por exemplo, deixou uma única pessoa viva ou quase isso, pois a única coisa que essa pessoa disse antes de morrer foi Éris. -Os presentes na sala ficaram surpresos. _Dracul é um assassino de aluguel ou assim pensamos, por isso seu nome é conhecido no submundo bruxo e trouxa. -Alguns acharam aquilo óbvio, mas nada disseram. _Angel diferente dos outros não mata todas as suas vítimas, ela prefere que algumas fiquem vivas, mas com seqüelas de sua tortura.
_Que seqüelas? -Perguntou o homem de olhos amarelados fazendo todos se curvarem para frente, prestando mais atenção.
_Diferente da maldição cruciatos, a seqüela não é a loucura ou alucinações, é simplesmente dor eterna e incessante, que nenhum medi-bruxo conseguiu diminuir. Atualmente há uma sala no St. Mungus totalmente enfeitiçada para que ninguém ouça os berros de dor de alguns sobreviventes. -Harry parou, suspirou fundo e depois olhou para todos com descaso. _Simplificando, os sobreviventes que Angel deixou sofrem de uma maldição eterna de dor, onde ela nunca cessa.
_E por que ninguém sabe o nome dessa última? -Perguntou outro auror a quem Harry nem fez esforço pra lembrar o nome.
_Por que ninguém sobreviveu pra contar a história. -Falou Harry. _Para falar a verdade o primeiro ataque dela foi um favor pra nós, já que ela atacou uma central de comensais e deu jus as palavras “Banho de Sangue”. -Algumas pessoas sentiram um frio cortante passar pela espinha. _Ela tem um jeito bem curioso sabe, quando nós achamos o local, tudo que encontramos são pilhas e pilhas de pedaços de comensais, braços e pernas jogados pelos cantos do chão de mármore branco tingido totalmente de vermelho.
_Isso é cruel! -Falou alguém no fundo a quem Harry não viu ou fingiu não ver.
_Se você está atrás de algo mais humano nessa guerra, então saia da equipe de aurores e vá se embrenhar na selva ou viver no meio do deserto como fizeram alguns bruxos e trouxas. -Falou Harry surpreendendo a todos. _Tem muitos novatos aqui, mas vocês não pensam o porquê disso? -Alguns negaram com um aceno de cabeça. _Os novatos que estão aqui, estão substituindo antigos companheiros que morreram torturados ou de outros meios nas mãos dos comensais ou de outros bruxos das trevas. -Por um instante todos pensaram que Harry havia crescido em quanto falava aquilo.
_Quem é o ultimo? -Perguntou um auror veterano que queria amenizar um pouco a discussão.
_Não sabemos o nome dele. -Falou Harry e então outro retângulo apareceu só que agora estava totalmente negro. _Ninguém nunca sobreviveu para contar a história, sabemos que a maioria o considera uma lenda urbana, principalmente os Vampiros e Lobisomens.
_Como alguém considerado uma mera lenda urbana pode ser um dos mais procurados do mundo? -Perguntou o homem de olhos amarelados.
_Senhor Vice Ministro da Magia, creio eu que você só está aqui para ouvir e passar as informações para o Ministro da Magia . -Falou Harry frisando bem as últimas palavras. _Alguém aqui já ouviu falar do Andarilho da Noite?
_É uma lenda que percorre a academia de aurores há alguns anos. -Falou um auror que Harry fingiu não ver. _Alguns estagiários contavam para os novatos depoimentos de algumas criaturas aliadas a Voldemort.
_Também é muito conhecido como histórias que contam para crianças nos territórios de Voldemort. -Falou um auror mais velho.
_Mas tudo não passa de histórias. -Falou o Vice Ministro com impaciência, querendo se impor perante Harry. _Pelo que eu estou ouvindo você está simplesmente correndo atrás de histórias e lendas.
_Angel tem ligação com esse tal “Andarilho da Noite”. -Falou o moreno sem ligar para o Vice-ministro e fazendo todos se surpreenderem. _Há um ano ela saiu para “brincar” com alguns aurores que mandamos para caçá-la, dos quinze, somente um ficou vivo tempo suficiente para nos contar algumas coisas entre seus delírios e espasmos de dor. -Os olhos verdes de Harry estavam frios e analisavam tudo como se fosse apenas um jogo. _Ele disse exatamente: “Ela não devia estar se divertindo, pois ele não deixou, ele ficou bravo com ela e por incrível que pareça, ela chorou”.
_Como você sabe que esse auror estava falando do Andarilho? -Perguntou alguém no fundo.
_Simples. -Falou Harry com seu tom de voz despreocupado, como se aquilo não fosse nada de mais. _Quando eu perguntei para ele quem tinha ficado bravo com Angel, ele somente me respondeu: “Andarilho”. -A sala caiu em um silêncio mortal, alguns até tremeram. _Depois disso ele morreu.
_E você convocou essa reunião para que exatamente? -Perguntou o vice-ministro da magia.
_Algo está se movendo no lado das trevas. -Falou Harry, sua voz pareceu aumentar e seus olhos demonstravam poder. _Não é Voldemort apesar dele nos dar trabalho, mas temo ser algo pior, uma nova aliança negra foi formada visando a destruição de tudo, de Voldemort e do ministério, essa aliança é composta dos bruxos mais procurados que falamos agora, tirando é claro Voldemort. -Harry tirou algo das vestes, parecia como um envelope marrom só que ele estava manchado de algo vermelho, provavelmente sangue. _Mandei Emilio Steny atrás de informações sobre esses bruxos que acabamos de falar e ele literalmente deu a vida para descobrir algo. -Todos no salão murmuraram algo, mas logo pararam. _Aqui nesse envelope está o último relatório dele, digo o último por que o seu corpo foi encontrado numa rua de Madri por alguns aurores de lá.
_E o que diz esse relatório. –Perguntou o vice-ministro.
_Basicamente o que eu disse a vocês. -Falou Harry. _Diz sobre essa nova aliança que foi feita em Madri há dois dias e também diz uma extensão ou a base da extensão dos poderes deles.- O Ar na sala ficou gelado como se um dementador estivesse ali. _Cada um deles tem poder igual ou maior do que o de Voldemort.
_Isso nos já esperávamos. -Falou um outro auror mais velho. _Essa aliança tem um nome?
_Sitra Achra.
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Em um lugar isolado da Bulgária se encontrava um imponente castelo de pedras negras, por alguma razão naquela região o sol não aparecia a mais de três anos, no lugar do céu azul estavam nuvens negras criadas por magia. No imponente castelo se encontrava centenas de comensais e até mesmo o Lorde das Trevas, o país havia sido dominado por ele logo no começo da guerra, o que não fora difícil já que a maioria dos bruxos do país apoiava as Artes das Trevas.
Ao longe, em uma colina acima do castelo, estava uma figura de estatura mediana vestida de um tecido fino de cor negra com um manto negro cobrindo as costas e um capuz enorme lhe cobria a cabeça, na mão direita ela carregava uma enorme foice e na esquerda um grande saco negro. A simples presença daquele ser dava um ar medonho ao vale abaixo, inclusive ao castelo, pois ela parecia a morte que viera levar alguém para o outro mundo. Algumas pessoas, incluindo comensais, perceberam a presença dela naquela colina e tremeram com isso, mas com uma rajada de vento o ser simplesmente desaparecera da colina e uma tensão sinistra pairou pelo ar.
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Uma hora havia se passado desde que a figura sinistra fora vista, alguns comensais pareciam amedrontados com aquilo e não duvidaram que a própria morte aparecera por aqueles lados, já que ali era a morada de um dos bruxos das trevas mais poderosos de todos os tempos e aquela fortaleza estava repleta de vítimas dele, parecia que cada canto do castelo tinha o cheiro da morte, algo bem atrativo para um ser daqueles.
_Encontraram? -Perguntou Voldemort sentado num suntuoso trono no meio de um grande pátio, onde tinham centenas de comensais andando de um lado pra outro preocupados.
_Não conseguimos encontrar ninguém no raio de dez quilômetros. -Falou um comensal se ajoelhando perante Voldemort.
_Maldição. -Falou Voldemort furioso fazendo vários comensais que estavam ao seu redor estremecerem. _Tem certeza que viram tal figura por aqui?
_Eu mesmo a vi. -Falou o comensal tremendo com a reação do mestre, mas esta não veio o que veio foi uma brisa gélida que trazia consigo um estranho cheiro de rosas, logo depois disso, a menos de dez metros do Lorde Negro, apareceu aquela figura sinistra que estava em cima da colina, e que de perto era mais assustadora, mas parecia que algo atraía a todos em sua direção. _Quem ousa invadir a fortaleza de Lord Voldemort? -Falou o comensal erguendo a varinha, sendo seguido de perto por todos os comensais, mas Voldemort simplesmente parecia estático não amedrontado, mas curioso.
_Vim trazer um recado ao seu mestre. -Falou o ser sem se abalar com as centenas de varinhas apontadas pra ela. _Meu nome é Angel, o anjo que traz a morte. –os comensais tremeram mais ainda, já ouviram falar dessa pessoa, ela era terrível e alguns diziam que era a própria morte.
_O que lhe traz aqui? -Perguntou Voldemort sobressaltando a todos, menos a Angel que simplesmente jogou o grande saco negro em direção a Voldemort. O saco caiu aos pés dele, do saco vinha um cheiro pútrido, com um aceno da varinha o lorde negro abriu o saco e dentro dele estavam pedaços de seres humanos, mas o que chocou a todos foram duas cabeças que rolaram para os lado, as expressões em seus rostos mortos eram de terror e medo.
_Gregório Malfoy e Humberto McRian. -Falou Angel, seu tom de voz era como de uma criança que tivesse que se desfazer de um brinquedo.
_Meros capachos. -Falou Voldemort chutando uma das cabeças no chão como se ela não fosse nada. _Apesar de ser uma pena ter perdido um Malfoy. -Falou mais uma vez não demonstrando ter pena. _Olha aqui criança insolente, se veio até aqui para provar que é corajosa creio que morrerá.
_Isso foi um presente. -Falou Angel como se não tivesse ouvido a ameaça. _Apesar de eu ter me livrado de dois dos meus brinquedos favoritos. -A voz dela parecia ser um tanto infantil e muitos tentaram ver através do capuz, mas não conseguiram e quando ela falou aquilo um arrepio percorreu quase todos os presentes. _Bom tenho de ser breve, pois tenho que estar em casa rápido antes do jantar.
_AVADA KEDEVRA. -Urrou um comensal no meio da multidão, mas o raio verde não colidiu com Angel, mas sim em um comensal atrás dela, já que ela sumira e segundos depois reapareceu no mesmo lugar, sua foice estava manchada de sangue.
_Insolente. -Falou Angel, seu tom era quase que ensandecido. _O recado é esse. -Falou Angel como se aquilo fosse chato de mais. _ “Ajoelhe-se perante mim e meu senhor, e jure lealdade a nós, pois só assim lhe mataremos de uma forma rápida e indolor, sobre os seus seguidores cairá a sombra da morte.”
_Criança imunda. -Gritou Voldemort, uma aura negra o circulava e o ódio aparecia em seus olhos. _Lord Voldemort não se ajoelha perante ninguém, pois é o senhor absoluto das trevas.
_Pois bem. -Falou Angel como se aquilo não fosse nada demais. _Sabe também achei legal essa sua escolha, pois assim eu me divertirei mais e meu senhor também poderá se divertir.
_Quem é o imundo do seu senhor? -Perguntou Voldemort, mas não esperou a resposta. _Já sei, é um imundo sangue ruim desgraçado, que se acha poderoso demais. Um covarde que manda uma criança para mandar seus recados.
_Limpe sua boca imunda antes de falar de meu mestre. -Urrou Angel, uma aura vermelha e poderosa a cercava, ela transmitia poder e insanidade por trás do capus, um par de olhos azuis brilhavam e o ar parecia ter ficado mais rarefeito. Muitos comensais baixaram suas varinhas, pois tinham dificuldade em respirar. _Meu senhor é o maior entre os homens, seu poder faz as trevas se curvarem perante ele, suas palavras derrubariam montanhas e seus ideais são firmes. -Angel parou e depois bateu duas vezes o longo cabo da foice no chão, a terra pareceu tremer com aquilo. _Se me temem temerão mais ainda ao meu senhor, pois eu sou um mero anjo da morte, mas ele é aquele que me manipula, aquele a quem eu sirvo, aquele que estará a cima de qualquer mortal, ele é o rei do Sitra Achra. -Quando ela terminou de falar, finos fios de raios azulados ou esbranquiçados saíram da foice e atingiu quase todos os comensais a sua volta, muitos caíram inconscientes, outros gritaram por um tempo e pelo menos três viraram pó. _O recado é esse, agora você sofra as conseqüências. -Ao dizer isso um forte vento passa pelo pátio e ela simplesmente some em seguida pelo menos cinqüenta comensais caem.
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Harry estava de volta a sua casa, já eram sete horas da noite e ele esperava por notícias. O plano teria de começar a ser posto em ordem no dia seguinte. Ele estava imerso, sentado na imensa sala escura que a cada momento parecia ficar mais escura ainda, mas um movimento na imensa sala fez o homem sair de seus pensamentos e erguer um pouco a cabeça como se fosse um animal farejando a presa.
_Adoro esse seu perfume de rosas. -Falou Harry sorrindo um pouco e logo depois estalando os dedos, as luzes da sala se acenderam.
_Por isso eu usei. -Falou Gabrielle se sentando do lado de Harry e jogando o manto negro para outro sofá, ficando apenas com o vestido negro de tecido fino.
_E aí como foi? -Perguntou o moreno com um tom de voz profundo.
_Fiz tudo o que você queria. -Falou a garota sorrindo como uma criança. _Foi como você esperou, ele se achou o máximo, me chamou de criança e te ofendeu.
_Boa garota. -Falou Harry abraçando Gabrielle que parecia radiante com isso. _Não fique preocupada que logo nós arrumaremos novos brinquedos para você.
_Posso ir brincar com o seboso? -Perguntou Gabrielle com um tom pidão que fez Harry sorrir.
_Mais tarde. -Falou o moreno olhando para um relógio ali perto. _Vá tomar um banho e se apronte para jantar. -Gabrielle se levantou rapidamente e foi saltitando pela sala até sair dela, mas não sem antes lançar um sorriso para o moreno. Momentos depois que ela saiu, dois estalos de aparatação foram ouvidos e logo um homem alto, de olhos azuis e cabelos vermelhos e uma mulher loira de estatura mediana, os olhos azuis escuros e enevoados.
_Harry. -Falou Rony sorrindo logo abraçando o amigo que tinha se levantado e também sorria.
_E aí Harry.- Diz Luna abraçando o moreno logo que o ruivo o havia soltado. _Ah! Estou cansada.
_O que conseguiram? -Perguntou Harry fazendo sinal para que eles se sentassem.
_Você estava certo. -Falou Luna, seu tom era normal e até um pouco divertido. _A Ordem da Fênix está agindo na Índia.
_Mas não fomos lá para saber disso. -Falou Rony como se o assunto da Ordem da Fênix fosse algo incomodo. _Conseguimos o que você pediu. -Falou mais uma vez o ruivo. _Pesquisamos e encontramos o último clã de trolls e conversamos com eles.
_Se aquilo foi conversar. -Resmungou Luna. _Nós tivemos que matar dois para que eles nos ouvissem. -Explicou ao ver o olhar curioso de Harry.
_Mas no fim eles aceitaram servir a nós. -Falou Rony com um sorriso sombrio. _Também conseguimos, estamos controlando setenta por cento da economia na Índia e metade do governo indiano.
_Ótimo. -Falou Harry se levantando. _Amanhã começaremos nossos planos.
_Você vai aparecer em público? -Perguntou Hermione entrando na sala.
_Talvez. -Falou Harry. _Não gosto da idéia de esconder meu rosto, é como se eu tivesse medo.
_Não seria nada ruim. -Falou Rony abraçando Luna e a puxando para perto dele. _Já cansei do ministério e somente nós 5 manipulamos mais da metade da economia européia sem contar que em outros continentes nós temos grandes investimentos e qualquer movimento que eles tentem fazer contra nós é só cortarmos a economia deles e cobrar as dívidas dos países do terceiro mundo.
_Fizemos isso nas sombras. -Falou Harry como se não fosse grande coisa. _Sabíamos que muitos países poderosos ficariam contra nós, tantos bruxos quanto trouxas, então atacamos onde eles sentiriam mais. -Harry se levantou e foi para perto de Hermione a abraçando por trás.
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Eram cinco da manhã e então cinco figuras apareceram do nada no meio daquela rua de Londres, cada um dos seres se vestiam de um jeito diferente, mas tinha um que ia a frente e que chamava mais atenção. Ele era alto com um sobretudo negro assim como o resto das vestes, seus cabelos eram cobertos pelo capuz do sobretudo e seu rosto coberto por uma máscara inteiramente branca, não havia furos para os olhos ou para respirar mas parecia que o ser não se importava.
_Vamos. -Ordenou o homem com a máscara branca e então começou a andar pela rua seguido de perto pelos outros, algumas pessoas que acordavam cedo ou empregados das casas daquele bairro viram aquelas figuras sinistras e alguns juravam ver a morte andando com eles. _Chegamos ao nosso destino.
_Largo Grimmauld nº12. -Falou Angel com um tom de voz baixo como se não quisesse perturbar ao líder. _E agora? -Perguntou vendo a casa aparecer entre o nº11 e o nº13.
_Andarilho. -Chamou uma outra figura com vestes bruxas de linho cinza chumbo. _Nos dê as ordens.
_Destruam tudo num raio de duas quadras, menos essa casa, depois voltem aqui. -Depois do homem de máscara branca os outros quatro simplesmente sumiram e logo depois vários estouros e gritos foram ouvidos.
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Aurores de toda Inglaterra estavam correndo desesperados até a sala de reunião do DDM (Departamento de Defesa Mágica) alguns rumores que corriam, diziam algo como um grande ataque de comensais, mas mesmo assim todos já estavam ali, pelo menos todos os aurores disponíveis.
_Meus amigos. -Falou Anderson Kalians o auror chefe. _Está havendo um ataque num bairro trouxa onde vivem poucos bruxos, aqui mesmo em Londres. -Falou o Auror Chefe. _Aparatem rapidamente no endereço que estão sobre suas mesas e se preparem para encontrar pelo menos uma centena de comensais.
_Estamos autorizados a usar as Imperdoáveis? -Perguntou um auror jovem.
_Estão autorizados. -O Auror chefe pareceu ficar mais sério ainda. _Não hesitem, pois poderão ter uma morte dolorosa ou pior, uma vida, mandamos alguns aurores que estavam por perto verificar a situação, nenhum retornou e isso já faz quase uma hora.
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Os aurores que acabaram de aparatar no Largo Grimmauld não podiam dar outra palavra para o que estava acontecendo lá senão caos, parecia que o inferno tinha subido a terra. Chamas cobriam as casas e até as ruas, gritos de dor e pedidos de clemência eram ouvidos, mas pareciam que eles estavam longe, grande parte da rua estava tingida de vermelho, corpos destroçados tanto de trouxas que eram em sua maioria quanto em bruxos dos poucos que ali viviam, haviam viaturas de polícia trouxa, pelo menos umas quinze, todas destruídas e algumas pegando fogo, os corpos dos policiais sem vida jogados para um canto.
_Sejam bem vindos ao meu mundo. -Falou uma voz fria saindo do meio das chamas, assustando os aurores que esperavam encontrar no mínimo uma centena de comensais.
_Posso brincar cm eles? -Perguntou uma voz feminina um tanto infantil.
_Depois minha querida. -Falou outra voz feminina só que dessa vez fria e mais madura.
_Disparem para todos os lados. -Gritou o Chefe dos Aurores que logo foi atendido e mais de cinqüenta aurores dispararam feitiços tanto estuporantes quanto a Imperdoável da Morte.
_Chega. -Urrou a primeira voz que eles ouviram e pareceu que as chamas aumentaram de intensidade, o calor era imenso, o céu coberto pela fumaça negra não mostrava as estrelas muito menos a lua, as chamas tomaram conta do restante da rua, menos do local que os aurores estavam. Eles estavam presos em um círculo, se tentassem sair seriam queimados. Algumas sirenes foram ouvidas, provavelmente bombeiros que tentariam apagar o fogo, mas antes delas chegarem mais perto, diversas explosões foram ouvidas e pareceu que o fogo se alastrou mais ainda para além do Largo Grimmauld.
_Apareça seu cão covarde. -Urrou um dos aurores e logo depois os outros urravam o mesmo com muita bravura, depois houve um tempo de silêncio até os gritos e lamentos cessaram, somente o crepitar das chamas eram ouvidas, o círculo em que os aurores estavam presos aumentou e então o chefe dos aurores se adiantou ficando a frente de seus homens, mas logo sua coragem se esvaiu, não só a dele, mas a de quase todos os aurores. Saindo da chama, cinco figuras sombrias pelo menos três os aurores conheciam eles eram os bruxos mais procurados no mundo mágico e trouxa.
_Quem são vocês? -Perguntou o chefe dos aurores com uma bravura que não tinha.
_Sabes quem somos. -Falou o primeiro ser que parecia ser o líder e estava com um sobretudo preto e uma máscara branca. _Bom, pelo menos a maioria. -O ser parou por um tempo depois olhou para seus companheiros. _Eles são Dracul, Éris e Angel como vocês devem saber. Falou o ser apontando para cada um de seus companheiros como se aquilo fosse uma mera apresentação. _Essa linda mulher de vermelho é Amane, claro que vocês não podem ver o rosto dela por causa do capuz, mas acreditem, ela é linda. -O homem pareceu se esquecer dos outros ao seu redor por um instante. _Já eu não tenho nome por isso me chamam de Andarilho. -Os aurores não estavam entendendo aqueles cinco sozinhos conseguiram causar tanta destruição que no mínimo necessitaria de cinqüenta a cem comensais. _Aos sobreviventes levem essa mensagem. -Falou o andarilho num tom de voz mais frio. _AQUELES QUE BRINCARAM DE DEUS ME CRIARAM ME FORJARAM E APARTIR DE HOJE SE ARREPENDERÃO. -Ele fez uma pausa suas palavras carregavam ódio. _AQUELES QUE BRINCARAM DE DEUS CRIARAM UM DEMÔNIO E ESSE DEMÔNIO CRESCEU E SE TORNOU O REI DE TODOS OS DEMÔNIOS E FARÁ OS DEUSES SE CURVAREM PERANTE ELES.
_ARREBENTAREMOS OS PORTÕES DE SEU PARAISO E TOMAREMOS CONTA DE SUAS VIDAS, POIS APARTIR DE HOJE ESSE É O NOSSO TERRITÓRIO. -Gritou Amane, olhos castanhos brilharam por trás do capuz vermelho, mas logo uma enorme explosão ocorreu. Os aurores viram uma imponente casa, provavelmente bruxa, pois havia um elfo domestico velho em sua frente berrando de desespero.
_Que o Anjo da Morte caminhe entre vocês. -Falou o Andarilho virando as costas e então todos perceberam que Angel não estava mais perto dele.
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CHAMAS EM LONDRES.
Hoje de madrugada várias quadras de um importante bairro de Londres, onde residiam muitos trouxas e bruxos do alto escalão foram atacadas e incendiadas, o fogo se espalhou por várias quadras fazendo o céu de Londres se cobrir de fumaça e se tingir de vermelho. Ao contrário do que muitos pensam não foi um ataque de comensais, mas sim um novo grupo de bruxos das trevas compostos de cinco dos seis mais procurados tanto entre os trouxas quanto entre os bruxos.
Houve centenas de mortes desde moradores até mesmo policiais trouxas e aurores que tentaram conter o ataque. Houveram poucos sobreviventes e dentre eles, poucos que estão aptos mentalmente, somente quinze pessoas saíram sem seqüelas permanentes, sendo sete trouxas e o restante bruxos. O ministério diz que tudo está sobre controle e investigações estão sendo feitas, prometendo que em breve os suspeitos estarão presos e trancafiados em Arkan, a nova prisão dos bruxos, construída após a queda de Azkaban.
Fontes com........
_Lixo. -Diz Hermione jogando o Profeta Diário para o lado e segundos depois ele queima. _Me passe as torradas. -Pediu Hermione a Luna, que estava do outro lado da mesa e essa o fez.
_Sabe muitos diriam que isso é bizarro. -Falou Rony como se começasse um assunto só para não ficar quieto.
_O que? -Perguntou Luna que estava ao seu lado.
_Acho que o fato de nós termos destruído um terço de Londres e depois estarmos tomando café. -Falou Harry a cabeceira da mesa um pouco antes de tomar um pouco de café quente.
_Mas foi divertido. -Falou Gabrielle sorrindo de uma forma infantil. _Que pena que acabou. -Diz ela num tom triste.
_Não fique assim. -Falou Harry num tom consolador. _Daqui a pouco continuaremos nossos planos. -Todos pararam de comer e olharam para Harry. _Quem vai para o Beco e a Travessa do Tranco?
_Eu vou. -Falou Rony como se aquilo fosse normal.
_Não quero ir lá. -Falou Luna com tom de desagrado.
_Gabi você vai com ele. -Falou Hermione num tom caloroso e amável.
_Então Mione ficara com Hogsmeade. -Falou o moreno, Hermione pareceu não gostar mas aceitou. _Luna virá comigo ao castelo.
_Pensei que você ia levar a Mione com você. -Falou Luna voltando ao seu tom vago.
_Mione cuidará de Hogsmeade. -Falou Harry num tom calmo. _Rodolfo Lestrange estará lá juntamente com Caio McJonson e Julio Smith. -Quando Hermione ouviu esses nomes, ficou estática e seus olhos saíram de foco.
_Obrigada Harry. -Falou Hermione num tom de voz vago e sombrio, uma aura vermelha apareceu em sua volta e os olhos cor de mel escureceram.
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Flashback
Ela não sabia o que estava acontecendo, a dor causada por aquelas maldições era insuportável, ela ouvia os gritos e lamentos de outros, mas queria salvar a si mesma. Chamou a Harry, mas ele não respondeu e então a maldição foi tirada e ela sentiu cada músculo de seu corpo relaxar.
_Sua sangue ruim. -Falou um comensal a sua frente ele baixara a máscara e ela pôde ver com muito esforço o rosto pálido de Rodolfo Lestrange. _Sua vaca imunda, não serve nem para nos divertimos um pouco, pois se não é capaz de nos contaminar com esse seu sanguinho podre.
_Levante ela para ver o que faremos com os pais dela. -Falou alguém perto do comensal, mas ela não tinha forças para olhar quem era. Foi suspensa no ar por algum feitiço e então todo seu corpo estourou em dor, ela ouviu, ou melhor, sentiu algumas costelas quebrarem assim como seu braço, mas a visão que ela teve não ajudou muito, centenas de pessoas morrendo e lutando, o chão coberto de sangue, gritos de piedade, risadas de satisfação e então, logo a frente dela, sua mãe com as roupas rasgadas. _Parece que alguém se divertiu com ela. -Falou o comensal e dessa vez ela viu quem era, mas não sabia o nome. O mesmo comensal se afastou um pouco da mãe de Hermione e com um feitiço a suspendeu no ar enquanto outro comensal ficou a menos de um metro dela e com um aceno da varinha, um fio cinza chumbo saiu da varinha como um chicote e atingiu as costas de sua mãe e então ela urrou de dor e isso se sucedeu pelo que parecia ser horas, mesmo ela sabendo que fora apenas minutos ou menos.
_Olhe seu queridinho pai. -Falou Rodolfo mostrando Jonh Granger se contorcer furiosamente de dor e seus berros já não eram ouvidos, pois perdera a voz. Depois disso outro comensal fez um movimento com a varinha arrancando o braço do homem e o fazendo recuperar a voz por segundos.
_Parem. -Falou Hermione num sussurro, mas os comensais apenas riram e continuaram a torturar seus pais e a ela mesma, sua mente já estava confusa, mas um ódio nascia em seu peito, assim como o desejo de vingança, ela queria matar aqueles infelizes, queria eles em pedaços e ela os faria em pedaços. Por 1 segundo pareceu que o campo de batalha havia se silenciado, uma voz estrondosa percorreu tudo carregando um ódio e um desejo de matar imenso, então ela também sentiu seu corpo caindo no chão e viu um imenso clarão, logo depois o som de algo como um trovão e com o último esforço viu seus pais sendo assassinados e os comensais correndo com medo de alguma coisa. Antes de finalmente ficar inconsciente ela sentiu uma parte sua sendo destruída e logo depois reconstruída por algo dentro dela, algo poderoso.
Fim do Flashback
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_Mione você ta bem? -Perguntou Harry num tom preocupado ao perceber o ar vago e distante dela e ele sabia o porquê daquilo assim como todos da mesa.
_Sim estou. -Falou Mione voltando a terra e depois abrindo um sorriso.
_Utilizem o mesmo encantamento que usamos em Londres hoje. -Falou Harry para todos, mas ainda olhando para Hermione. _Não deixe ninguém aparatar ou usar rede flu.
_Quando começaremos? -Perguntou Rony.
_Em uma hora. -Falou Harry se levantando. _Vamos nos preparar. -Falou mais uma vez e todos se levantaram e saíram do cômodo, menos Harry que ainda estava de pé e Hermione que continuou sentada. _Tome cuidado querida.
_Tomarei. -Falou Hermione se levantando e então sendo abraçada por Harry. _Os farei pagar, farei todos pagarem.
_Sim, faremos. -Falou Harry num tom consolador. _E também faremos os malditos que começaram tudo isso sofrerem, faremos eles verem tudo que eles criaram desabar e ser pisoteado pelo pânico e o desespero.
_Talvez ele escape. -Falou Hermione ainda abraçada a Harry.
_Talvez. -Falou Harry mesmo sabendo que Alvo Dumbledore seria sábio o bastante para conseguir escapar. _Mas os seguidores deles não escaparão.
_Deixe aquela felina viva para mim. -Pediu Hermione se separando de Harry e o olhando nos olhos. _Ela é outra que me decepcionou muito e que me traiu.
_Ela será sua. -Falou Harry como se aquilo fosse uma sentença.
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