Um presente



Uns três dias depois, a Sonserina estava treinando quadribol; Hermione os observava, estava sozinha. Malfoy passara bem na sua direção (propositalmente), e a partir daí ela passa segui-lo, com os olhos, por onde ele vai. Otreino acaba, todos saem, ela tenta encontra Malfoy entre os jogadores, mas em vão.
Sozinha ela começa a olhar do céu para os sonserinos.
-Os anjos deveriam saber que não devem procurar as serpentes ao longe. Elas podem estar do lado.
-Malfoy? O que fazes por aqui?
-Oras, você não estava me procurando?
-Não, não estava. –Hermione vira o rosto para o lado oposto do rapaz.
-Não minta. Você não tirava os olhos de mim. Eu te avisei que as serpentes podem estar mais perto de nós do que imaginamos.
-Você está mais pra lagarto do que pra serpente. –Volta a encará-lo.
-Se você prefere lagartos do que serpentes...
-Eu não prefiro nenhum do dois!
-Tem razão anjos não ficam com demônios...
Hermione ficou pasma com que Malfoy dissera. Depois ela diz.
-Mas as pessoas só são o que querem ser.
-E quando não conta o nosso querer? Como por exemplo, nem sempre amamos quem nós queremos. –Malfoy senta-se na frente de Hermione, os dois olham nos olhos do outro. –Não me subestime, Granger. Você não sabe nem a metade do que sou capaz. Você não conhece minha verdadeira personalidade.
Ele se leventa e sai, Hermione o observa até ele desaparecer.
Na hora do jantar, novamente, Hermione se pega secando Malfoy. Quando todos estavam indo para seus dormitórios, Hermione ficou por última. Andava devagar, pensando nas palavras de Draco. E, novamente, ela esbarra em Malfoy, ele empurra-a na parede, estavam sozinhos.
-Não sabia que anjos sonhavam acordados. –Com um sorriso.
-Não sabia que as portas do inferno tinham sido abertas.
-Não foi você que disse que as pessoas só são o que querem ser?
-E afinal, você não é um...
-Eu disse que você não sabia minha verdadeira personalidade.
-Então você poderia me falar?
-Não, mas, eu poderia agir. –Falando isso ele foi se aproximando de Hermione cadê vez mais.
Hermione, vendo o que iria acontecer, empurra-o e sai andando. Malfoy a puxa pelo braço, vira-a e lhe dá um beijo. Após alguns segundos Hermione tenta se afastar, mas, ele segura-a pela cintura.
-Por que você fez isso Malfoy? –Pergunta, suavemente, olhando nos olhos dele.
-Me chame de Draco. Meu nome fica muito mais bonito pronunciado por você.
-Tá. Por que você fez isso Draco? –Meio sem graça.
-Eu dise pra você não me subestimar. –Com um belo sorriso. –Pelo visto você gostou, pois não reclamou. Se quiser outro...
-Lógico que não! Digo, q-quero dizer...- Ela gaguejou um pouco. –Estou apenas tentando ser educada.
-Como quiser, Hermione.
-Desde quando você me chama pelo primeiro nome?
-Acho que nos conhecemos tempo suficiente para isso, 6 anos. Principalmente depois de hoje. –Depois de um tempo ele prossegue. –Bom, acho melhor irmos, boa-noite. –Dizendo isso ele deu um beijo na testa dela e saiu.
-Boa-noite. –Ao terminar ficou ali um pouco mais, e depois foi dormir.
No dia seguinte, na aula de poções, Pansy começou a discutir com Hermione.
-Não sei como podem deixar trouxas estudarem e viverem com bruxos. –Snape ainda não havia chego. Hermione ficou calada. –Não sabem nem se defender. Deviam expulsar todos os trouxas de Hogwarts! E além do mais...
-Cala sua boca, e volta pro galinheiro Pansy! –Malfoy se estressa com Pansy.
-Mas, mas...Ela é uma trouxa... eu pensava que você...
-Pensar não é ter certeza, sua coruja que não serve nem pra sujar o chão de bosta.
-Me desculpa Draquinho! –Pansy abraça Malfoye beija sua bochecha.
Malfoy a empurra e ela bate a cabeça na cabeça, enquanto ele limpa o rosto.
-Você está pensando que eu sou algum de seus amantes?
-Claro que não! Você é meu namor...
-Se você ousar dizer isso, você não terá a oportunidade de respirar mais um segundo!
Pansy fica quieta em seu canto, Malfoy mudou de lugar. Enquanto Hermione estava mais do que feliz pelo “diálogo” que Draco teve com Pansy.
-“Bem feito para aquela vadia de quinta categoria.” –Murmura Hermione.
-Nossa ! Calma, Mi, não se estressa. –Fala Harry, assustado com o que Hermione dissera.
-Estressar? Não...
Antes do anoitecer (bem antes), depois das aulas. Malfoy puxa Hermione pelo braço até uma área aberta, ele leva também sua vassoura, senta nela e diz com calma:
-Suba. Quero te mostrar uma coisa.
Os dois passam, devagar, pelo lago a poucos centímetros dos seus pés encostarem na água. Eles param, Malfoy mostra o pôr-do-sol para Hermione.
-É lindo Draco! –Hermione segurava na cintura dele, com medo de cair.
-Não precisa ter medo, eu não vou deixar você cair. –Malfoy segura, com sua mão direita, as mãos de Hermione. – Bem seu aniversário já passou, mas...ãh...aceite isso como meu presente.
-Ah, Draco, esse é o melhor presente que eu já ganhei.

Ficaram ali mais um tempo e voltaram para o castelo.

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