Mudanças demoram
Já havia escurecido Hermione caminhava pelo corredor, deserto, do expresso. Estava entediada de ficar na cabine, Harry e Rony estavam dormindo.
Estava andando, não muito devagar, até que esbarra em alguém. Ambos batem, de leve, nas cabines. Hermione passa a mão na cabeça a fim de arrumar o cabelo.
-Olha por onde and...-Malfoy abaixa o tom de voz ao ver quem era. Ficam de frente um para o outro.
-Malfoy?-Quando escuta seu sobrenome olha para ver se era quem estava pensando, bem, era.
-Por que você está andando pelo trem?-Volta a falar com rispidez.
-Por que você também está andando pelo trem?
-Isso não é da sua conta, sangue-ruim intrometida!
-Então a causa de mim estar andando pelo trem também não é da sua conta, loiro aguado inconveniente!
O trem para contudo fazendo-o ir para frente e voltar, com força, pra trás. Nesse momento Hermione vai pra cima de Draco, este ao perceber que a garota cairia em cima dele, empurra-a para dentro da cabine ao lado. Malfoy cai em cima de Hermione, a porta da cabine se fecha e o trem volta a andar.
“Que lindos olhos.”
-Obrigado, Granger. Eu sei que eu sou lindo. –Diz convencido.
Hermione achara que pensou para si mesma, ma na verdade murmurou em tom suficiente para Malfoy escutar.
-Sai de cima de mim! –Fala, ainda meio corada, empurrando o rapaz para o lado.
Ela sai e vai para a cabine que estavam seus amigos. E diz para ela mesma que não sairia de lá até chegar na escola.
Nos primeiros dias Malfoy continuava com o mesmo preconceito que herdara do pai e a mesma beleza da mãe, ou talvez muito mais belo. Harry estava mais alto, assim como Rony; Gina estava com mechas loiras por causa do xampu que Fred e Jorge inventaram.
Umas três semanas se passaram. Na hora do jantar. -Eles vão me pagar por isso! –Gina fala, meio brava, segurando um pouco de cabelo.
-Você que foi a idiota de experimentar aquele xampu. -Responde Rony.
-Como eu iria saber que aconteceria isso? Eles me garantiram que não aconteceria nada!
-A verdade é que eles te fizeram de cobaia.
Os irmãos continuavam a discutir enquanto Hermione e Harry davam risadas. “-Queria ver se fosse com você!”, “-Eu não seria tão idiota para usar um produto que ainda nem está nas lojas!.”; “-Vai acontecer algo pior com você!”, “-Bem feito pra você, comigo nunca vai acontecer.”. As vozes dos dois sumiam cada vez mais que Hermione, se concentrava, observando a mesa da sonserina. Quando ela avistou Malfoy, sem querer, já não se ouvia mais a discussão dos Weasley.
Pansy estava com as mãos no ombro oposto do Malfoy, este a empurrava, mas a garota era persistente. Uma raiva imensa cresceu dentro de Hermione, sem que ela percebesse. Olhava para a cena com um olhar do tipo “ah se eu cato essa vagal!”.
Quando Malfoy percebeu o olhar de Hermione, parou de empurrar Pansy e abraçou-a fazendo ela ficar bem junto a ele. Hermione fechou as mãos, as unhas já deixavam marcas, queria pular no pescoço da Pansy, mesmo sem saber o porque. Ao percerber que a garota ficara mais brava, Malfoy empurrou Pansy com tanta força que ela perdeu o equilíbrio e caiu no chão. Hermione riu, Malfoy deu um sorriso convencido a ela como se dissesse “eu posso tudo, tudo posso.”; fazendo-a voltar a olhar para os amigos.
-Que foi Mi? Por que você está dando risada? –Pergunta Gina, ela e o irmão já não brigavam.
-A Pansy caiu no chão. –Disse aos risos, junto com os amigos.
Pansy levantou toda descabelada com um pouco de vergonha. Ela sentou-se de novo do lado do Malfoy.
-Você me faz passar vergonha. –Fala Malfoy à Pansy.
-Ah, Draquinho, foi só um tombo. –Diz abraçando-o.
-Me solta, sua cadela de esquina! –Malfoy se levanta e sai andando.
Pansy vai atrás dele, falando:
-Só se for da sua esquina, Draquinho!Ah, me espere Draquinho.
Malfoy trancou-se no dormitório e só saiu no dia seguinte.
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