Capítulo 06



O EMBARQUE NA PLANTA QUE FORMA 9½

Rárry chegou a Estação King Kong às 10:30. Ficou procurando, e procurando. Procurou mais. Mas só achou as placas que indicavam, de um lado a Plataforma Nove e o outro lado uma para a Plataforma Dez.
- Oh e agora, quem poderá me defender? – perguntou Rárry.
Nada aconteceu.
- OH E AGORA, QUEM PODERÁ ME DEFENDER!!!?? – gritou o menino.
Nada aconteceu.
- São Longuinho, São Longuinho. Se eu achar a Plataforma Nove e Meio eu dou três pulinhos. – disse Rárry, mas logo se lembrou de algo – Tenho que dançar a Macarena! Funcionou no Beco Hexagonal, funcionará aqui.
Ele cantou e dançou a Macarena, mas nada aconteceu.
- Cheio de Troupas é claro! Vamos por aqui! – disse alguém que Rárry não conhecia.
Rárry deu meia volta e levou um tombo, mas logo se levantou e viu uma mulher que parecia um barril, pequena e gorda. Um barril com a tampa pegando fogo pelo que viu, porque a mulher tinha um cabelo vermelho que Deus me livre! Assim como os outros filhotes dela que a seguiam.
- Agora qual é o numero da plataforma? – perguntou a mulher-barril-pegando-fogo.
- Nove e Meio mãe. – disse um dos filhotes.
- Mamãe, posso ir? – pergunta uma filhote fêmea.
- Ainda não. Cale a boca e vamos logo deixar eles na plataforma, ai terei férias. – sussurou a mulher-barril-pegando-fogo – Vamos fique perto de mim, se não vai se perder.
Dois dos filhotes, que eram gêmeos, estavam brigando por causa de uma mala. Estavam perto da Mulher-Barril-Pegando-Fogo.
- É minha! – disse um.
- Não, não é minha! – disse outro.
- É minha.
- É minha.
- É MINHA!
Nisso acabou um largando a mala e batendo na cara da ImaGina, que voou vários quilômetros.
- ImaGina! Ah, deixem ela pra lá. – disse a Mulher-Barril-Pegando-Fogo. – Bem, para entrar é só...
- Com licença, gostaria de saber como... – disse educadamente Rárry.
- Como entrar na plataforma nove e meio? – completou a Mulher-Barril-Pegando-Fogo.
- Isso. – respondeu o menino.
- Também gostaria de saber. – disse a Mulher-Barril-Pegando-Fogo.
- Mame, mas você sabe! – disse um filhote.
- É mesmo! Ah, vamos logo para eu...
- “Poder me livrar de vocês e tirar férias finalmente”, conta logo! – disseram os filhotes.
- OK! Basta ir em frente à parede de tijolos, e pensar consigo “Eu posso, eu posso” aí vocês passam para a plataforma, é simples.
Não parecia simples, pois aquela parede parecia bastante sólida. O filhote mais velho, foi o primeiro a passar, num piscar de olhos ele estava indo em direção a parede, depois sumiu. Depois foram os gêmeos, depois foi:
- Querido, pode vim aqui, por favor. – disse a Mulher-Barril-Pegando-Fogo.
Rárry posicionou-se em frente à parede, mas ficou paralisado de medo.
- Vamos querido, não tenha medo! Basta ir em direção a parede e pensar “Eu posso, eu posso”. – disse a Mulher-Barril-Pegando-Fogo.
Mas Rárry ainda continuou parado.
- Rápido querido, temos horário para chegar na plataforma. – disse. Mas ele continuou parado. – Ah! Anda logo! – e deu um chute nele, fazendo-o ir em direção a parede.
Quando se deu por si, estava numa plataforma de trem, mas onde era para estar os trilhos, estava um enorme planta. Todos os alunos se perguntavam:
- Mas como iremos para a escola então?
- É simples. – disse uma voz – Observem.
E das sombras sai uma garota de cabelos castanhos e encaracolados e com dentes enormes.
- Quem é você? – perguntaram alguns.
- HerMiojo da Granja. E agora, dêem-me espaço para eu poder ensinar a vocês a irem para Mongóiarts.
Ela foi até a frente da planta gigante e começou uma dança árabe-indiana e começou a cantar.
- Dale a tu cuerpo alegria Macarena. Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena. Dale a tu cuerpo alegria, Macarena. Hey Macarena.
A enorme planta começou a tremer e na ponte se encontrou com o caule formando um enorme Nove e alguns galhos formaram o Meio.
Do buraco do nove, um vento enorme sugou todos os alunos para dentro dele. Deixando-os na Estação perto de Mongóiarts.
- Por aqui por favor! Por aqui alunos novos! – disse um gigante que Rárry logo reconheceu.
- Olá Pégrand! – disse Rárry.
- Ah, oi Rárry, espero que goste da escola. – respondeu Pégrand – Vamos logo, subam do Tremletabie!
Agora Rárry viu, um enorme Teletabie vermelho perto da Estação, onde vários alunos subiam em suas pernas para achar um lugar decente.
Rárry conseguiu um lugar perto do cérebro, era meio gosmento, mas era melhor que a traseira.
- Com licença. Posso me sentar com você. Os outros órgãos estão cheios. E eu vi que tem espaço nesse neurônio. – disse um garoto ruivo.
- Claro, senta aí. Eu conheço você não? Ah sim, você é um dos filhotes da mulher que me ajudou a embarcar. – disse Rárry.
- Isso mesmo. Meu nome é Ronyldo Wesbley. É você é?
- Rárry, Rárry Póter.
- Quem? Ah sim, o Menino Que o Aborreceu. Pode me mostrar a cicatriz? – perguntou Ronyldo.
Rárry levanta o cabelo e está lá, uma cicatriz enorme de um raio.
- Então, foi aí que Aquele-Que-Se-Deve-Nomear-Pelo-Nome-Porque-É-Proibido... – começou Ronyldo.
- Não, é o que você consegue quando bebe Gatorade demais. – respondeu Rárry.
- Chocante! – exclamou Ronyldo.
No momento, uma menina entra no vagão.
- Olá, vocês viram um Lagarto? É que um menino chamado Nelvinho perdeu o dele. Oh meu Deus! Você é Rárry Póter?
- Sim. Mas, espera aí, como soube que era eu se minha franja estava tampando ela? – perguntou Rárry.
- Err... Ah, sou HerMiojo da Granja. – disse ela.
- Você já se apresentou, dã! – falou Ronyldo – Meu nome é Ronyldo Wesbley.
- Prazer. – disse a garota – Agora vocês precisam se trocar em poucos minutos iremos chegar a Mongóiarts – e saiu.
- Noosssaa! São sete horas da noite, isso que são “poucos minutos”, quando ela disse isso eram três horas ainda! – exclamou Ronyldo quando descia do Tremletabie.
- Vamos logo, anda logo povo lerdo, vamos! Não tenho o tempo todo! Subam nos barcos e vamos logo para o capítulo seguinte! – disse Pégrand, que já havia chegado antes dos alunos.

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