Capítulo 05



O BECO HEXAGONAL

Rárry subiu no barco com Pégrand, mas teve logo que descer, pois ele estava afundando por causa do peso de Pégrand. E pegaram um barco mais resistente.
- O Ministério da Magia anda aprontando as trapalhadas de sempre. – resmungou Pégrand, virando a página do Profeta Diário, que estava lendo.
- Tem um Ministro da Magia? – perguntou Rárry.
- Claro. Queriam nomear Dabliudor, mas ele não quis pois não queriam dar duzentos Tamagochis para ele todo mês, então nomearam CornoVélho Fundi.
- Mas o que o Ministro faz? – perguntou o menino.
- Bom, o principal é esconder dos trouxas que ainda existem bruxas e bruxos andando pelo país. – respondeu Pégrand.
- Por quê? – perguntou novamente o garoto.
- Por quê? Ora, Rárry, todo mundo ia querer exterminar os bruxos e bruxas. Inventariam uma cura para a bruxaria. – respondeu Pégrand.
- Por quê?
- Porque os humanos nos temeriam, porque somos superiores. – respondeu Pégrand.
- Por quê?
- Porque podemos fazer coisas que os humanos não podem. – responde Pégrand.
- Por quê?
- Porque temos poder... – respondeu Pégrand.
- Por quê?
Pégrand mete o guarda-chuva dele na cabeça de Rárry, que dorme toda a viagem à barco.
- Onde estou? – perguntou Rárry ao acordar. E leva um susto, pois estava num banheiro totalmente sujo e com a perna presa por uma corrente grudada a parede. – Socorro!
- Calma Rárry. Deixa eu terminar de fazer xixi. – depois de alguns minutinhos Pégrand sai de uma das cabines e solta Rárry.
- Onde vamos? – perguntou Rárry.
- Primeiro, temos que ver seus materiais. Guardou sua carta?
- Sim. – respondeu Rárry.
- Abra-a. – ordenou Pégrand.
Rárry abriu a carta, viu a carta falando da aceitação dele na escola, e só agora percebeu que havia outra carta, escrito:

"ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA MONGÓIARTS

Uniforme
Os estudantes do primeiro ano precisam de:
1. Três capas de chuva preta.
2. Um chapéu de cowboy
3. Luvas de couro de cobras ou lagartos
4. Uma capa de inferno
As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.

Livros
Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:
Gibi n°1 da Mônica
Gibi nº 1 do Cebolinha
Gibi nº1 do Cascão
Gibi n° 1 da Magali
Gibi n° 1 do Chico Bento
Gibi n° 1 do X-Men

Outras Tralhas
1 vara talhada de sacudir
1 bacia de estanho
1 conjunto de copos de vidro
1 caleidoscópio
1 balança de restaurante
Os alunos podem trazer se quiser um Papagaio, uma Lagartixa ou um Tamagochi."

- Onde iremos encontrar essas tralhas? – perguntou Rárry.
- Já chegamos, o Caldeirão Voado – respondeu Pégrand.
Chegaram no bar, um lugar meio, digamos, pobre, para um bar famoso.
- O de sempre Pégrand? – perguntou o dono do bar.
- Hoje não Tonho, estou em uma missão importante. Levar o pequeno Rárry Póter para comprar seus materiais no Beco Hexagonal.
- Meu Deus! Isso é possível? Rárry Póter, no meu bar. – gritou o dono do bar, saiu de trás do balcão e apertou a mão do garoto – É uma grande honra Sr. Póter!
- Olá, meu nome é Tóris Crokcrik, não acredito que finalmente posso conhecê-lo.
- Estou tão orgulhosa, Sr. Póter, tão orgulhosa.
- Sempre quis apertar sua bund... mão, estou nas nuvens.
Sendo assim, todos começaram a apertar a mão de Rárry até que Pégrand grita.
- Prof. Kilou! Rárry, este é o Prof. Kilou, é um dos professores de Mongóiarts.
- É um prazer conhecê-lo Prof. Kilou. – disse Rárry educadamente, estendendo a mão para ele.
- O-o-o pra-a-a-atchin, prazer é meu Sr. Póter. – respondeu o Prof. Kilou, mas não apertou a mão do garoto.
- Porque não aperta minha mão? – perguntou Rárry triste.
- Tenho lepra. – respondeu.
Rárry abaixou a mão rapidamente.
- Err... Bem, agora temos de ir Rárry, precisamos comprar seu material.
- Tudo bem. Nos vemos depois Prof. Kilou. – falou Rárry ao professor.
Os dois chegaram a um muro feito de tijolos pequenos. Pégrand disse então a Rárry:
- Preste atenção Rárry, esse é o único modo de passar por esse muro.
- OK. – respondeu o menino.
- Dale a tu cuerpo alegria Macarena. Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena. Dale a tu cuerpo alegria, Macarena. Hey Macarena. – E deu dois passinhos para a esquerda e bateu o pé direito três vezes.
O muro de tijolos então se abre e eles passam. Quando se fecham novamente, o pessoal da loja começa a conversar.
- Ai como eu odeio esse metido do Rárry Póter.
- Orgulho, orgulho, até parece que vou sentir orgulho de um garotinho de onze anos.
- Ainda nem apertei a... quer dizer... bem, deixa pra lá.
- Quem é Rárry Póter?
Enquanto todos os que estavam no bar esbagaçavam Rárry com palavras ofensivas, que devemos censurar, pois é uma história livre. O garoto estava vendo as maravilhosas lojas do maravilhoso Beco Hexagonal.
- Onde vamos pegar o dinheiro. Porque eu não tenho nada. – disse logo Rárry.
- Seu dinheiro está logo ali. – apontou Pégrand.
- Loja de Vibradores e Coisas Eróticas?! – espantou-se Rárry.
- Não! Atrás dessa loja. – explicou Pégrand – o Banco Gringolino.
- Ah ta. – aliviou-se Rárry.

Quando chegaram às porta do Banco, estava escrito nelas:

"Entrem logo, mas prestem atenção,
Se não prestarem atenção,
Só mostram que vocês são ‘bobão’
E se for tentar roubar,
Aí que vocês vão se ferrar,
Porque uma dor,
Vai te pegar."

- Não te disse? Só um louco tentaria roubar o Banco – falou Pégrand.
- Você não disse nada.
- Agora eu disse.
- Bom dia, quero ver o cofre do Sr. Rárry Póter. E também esse cofre. – disse dando um papelzinho ao duende verde.
- Por aqui, por favor. – respondeu o duende.
Rárry pegou seu dinheiro e Pégrand a coisa que ele ia pegar. E foram comprar o material de Rárry.
- Olhe na Brokeback Mountain, você encontra os melhores chapeis de cowboy. Na Forró & Feijão, você encontra os gibis. Há a Madame Maconha – Roupas para Tudo que Você Quiser, bem, o nome da loja diz tudo né? E na Olha as Varas, você encontra as melhores varas de sacudir da Grã-Bretanha. Bem, te deixo na Olha as Varas e você escolhe a vara de sacudir e eu compro o resto dos seus matérias.
- Tudo bem. - disse Rárry entrando na loja, onde estava escrito Olha as Varas – Artesão de Varinhas Desde Antes de Tu Nascer.
- Boa tarde. – disse um velhinho.
- Boa tarde. Vim escolher minha vara de sacudir.
- Ah sim, sabia que você viria. – disse ele pegando umas caixas. – Vamos tente essa.
Rárry sacudiu a vara e o cabelo o Sr. Olha as Varas ficou roxo.
- Ah, não, não. Tome essa. – falou o Sr. Olha as Varas. – Não, não é pra tomar, é pra sacudir.
- Não explica. – o garoto sacode a vara, é o cabelo do Sr. Olha as Varas cresce até a cintura.
- Não, não. – disse ele pegando uma caixinha vermelha. – Essa... Será? Vamos tentar. Tom... Sacuda essa Sr. Póter.
O garoto somente pega a vara de sacudir e uma luz divina cai sobre ele e um vento começa a bater na cara de Rárry.
- Isso ela é minha. Olhe, a luz divina é o vento na minha cara! – gritou Rárry feliz.
- Não seu idiota, a luz foi somente uma telha que caiu e o vento foi esse gigante ai que entrou na loja e esqueceu de fechar a porta. Mas só porque gostei do meu novo penteado vou deixar você ficar com essa aí.
Quando Rárry colocou as moedas na mesa, o Sr. Olha as Varas disse:
- Mas devo avisá-lo que a irmã dessa vara de sacudir, pertenceu a Aquele-Que-Não-Pode-Nomear-Pelo-Nome-Porque-É-Proibido, mas não se preocupe com isso, a irmã era adotada.
- Parabéns Rárry, sua vara de sacudir é classe 5, parabéns! – elogiou Pégrand. – Ah! Seu presente – disse ele tirando uma gaiola com um tamagochi branco dentro. – Feliz Aniversario atrasado.
- Obrigado Pégrand. Nunca, quer dizer, já ganhei um Tamagochi, mas ele não voava. Obrigado! – agradeceu Rárry.
- Vamos logo então, já comprei todo seu material, temos que ir para a Estação King Kong.
- Então vamos.
- A sua passagem esta aqui, e só ler tudo ai, que está as informações necessárias. – falou Pégrand.
Rárry leu as informações.
- “Plataforma 9½”, mas Pégrand, não existe Plataforma 9½!
Mas Pégrand já havia ido embora.
- Me ferrei!

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