Novos acontecimentos



Embora muitos estivessem preocupados com Malfoy, nenhum deles até agora tinham acreditado que Malfoy teria mudado de lado por pura e livre espontânea vontade. Mesmo tendo ajudado Malfoy a se livrar daqueles espinhos, que com o tempo vieram a reparar que quando Malfoy tentava falar algo, alguma coisa que prejudicasse o lado das trevas os espinhos voltavam a surgir. Era como se fosse uma maldição. Juntos todos tentaram descobrir uma cura para aquilo, mas nada havia sido achado, há não ser uma porção feita pro Madame Pomfrey com a ajuda de Neville para tirar Malfoy da crise.
No mesmo dia, Gina não estava nem um pouco convencida na de Malfoy e aproveitando a oportunidade de todos estarem juntos, pediu uma explicação para Malfoy. Por que daquilo... Malfoy ainda estava muito confuso não esperava ter que explicar para todos assim daquela maneira, mas vendo que não tinha outra escolha...

- Bom...tudo começou quando todos estavam reunidos no salão da fortaleza do lorde, onde tudo é planejado, onde as armas mais fortes são feitas.. – Harry se interessou muito sobre a fortaleza – Quando tia Belatriz deixou escapar sobre o voto perpétuo. – Mas antes que pudesse continuar Hermione tivera uma idéia brilhante. Tudo que ele estava falando a partir do voto perpétuo mais nada entrara em sua mente. A idéia de hermione iria permitir que eles poderiam ter certeza de que Malfoy não iria se arrepender e mudar de lado de novo.
- O voto perpétuo, mas é claro. Olha Malfoy eu se você realmente quer que nós acreditemos na sua história que você realmente está do nosso lado você vai precisar fazer o voto conosco. – Todos que estavam ali presentes acharam essa idéia maluca, mas se não tinha outra saída , a idéia se tornara brilhante. Malfoy estava cara a cara com Harry. Os dois bruxos deram as mãos e Hermione tocou as mãos dos dois com sua varinha:
- Você jura que não ira nos abandonar aconteça o que acontecer será sempre fiel a nós? – Perguntou harry
- Eu juro – Respondeu Malfoy
- Você jura que irá nos ajudar de qualquer forma para eu entrar nessa tal de fortaleza sem que me descubram?
- Eu juro... – Respondeu Malfoy mais uma vez
A cada pergunta e resposta a varinha de Mione lançava uma pequena labareda que envolvia as mãos de Harry e Draco.
- E jura que acima de tudo não irá revelar nada a ninguém, nada sobre nosso paradeiro, nossos planos e nossas táticas?
- Juro – Concluiu Malfoy.
A última labareda se uniu as demais, formou uma corda de fogo que uniu aquelas duas pessoas magicamente.
Estava feito – pensou Harry – logo ele poderia encarar Voldemort e cumprir sua missão. Tendo feito o voto Malfoy continuara sua história.
- O lorde descobriu que minha mãe havia pedido ajuda a Snape. Belatriz sendo sua fiel seguidora delatou. Meu pai apesar de ter errado muito tinha fugido. Ele queria me avisar que pegaram minha mãe e ela havia sido presa. Ela não está muito bem sabe. Prederam ela em um tipo de corrente que vai apertando, e sufocando. Quando a pessoa está prestes a morrer eles cravam uns espinhos que não saram e largam por aí em algum lugar até que alguém decida ajudar. Mas ninguém da importância. – Aquilo tinha sido uma grande ajuda, Malfoy tinha contado um dos segredos do lado das trevas, tinha contado sobre a fortaleza e as armas. Mas... Novos espinhos começaram a aparecer em seu corpo, tendo em vista a maldição fazia efeito. E dessa vez eram espinhos mais afiados e grossos. Dando a todos a impressão que demoraria a sarar.
- Rápido tirem-no daqui. Ele precisa ser levado para a ala hospitalar. – Dizendo isso McGonagall conjurou uma espécie de fitas que prediam Malfoy no ar e levaram direto para a Ala Hospitalar.
- Harry! Por favor, meu pai. Me ajude a encontrar ele eu não posso perder o meu pai eu não sei o que seria de mim sem ele. A minha mãe está prestes a morrer. Me ajuda por favor... – Malfoy pedia ajuda em tom de suplica mas logo em seguida desmaiou dessa vez o veneno era muito mais forte.

Deixando Malfoy aos cuidados de Madame Pomfrey, Harry se lembrou da carta de Dumbledore, lembrando que o escritório agora era de total acesso a ele e seus amigos, Harry se encaminhou até lá com eles e em cima da escrivaninha encontrara outra carta.

Harry,
Olhe essa paisagem, bela não?
Talvez nesse postal eu não lhe informe nenhuma dica, mas estou junto enviando um presente,uma jóia, um colar dê ele há alguém que você considere muito importante, uma garota, uma garota que você ame de verdade. Lhe suplico não deixe de viver esse etapa tão boa da vida, aproveite cada momento, seja livre, seja jovem.
Esse colar é de extremo valor, um valor não só sentimental, mas ele em mãos erradas poderia causa um grande prejuízo, a fada no pingente digamos que está adormecida e na hora certa ela saberá como agir. A Srtª. Granger com certeza ira entender o que quero dizer, pois não há no mundo uma bruxa como ela que não consiga conjurar um feitiço ou entender as coisas com uma facilidade inexplicável.
Aproveitem a vida, faça dela uma grande festa.
Até a próxima.

Com carinho
Dumbledore.


- Mas o que será que ele quis dizer com aquilo? Que prejuízo?
- Ai Rony, se meus pensamentos estiverem corretos eu acho que já sei o que Dumbledore quis dizer. Mas antes preciso descobrir mais sobre o assunto. – Harry o colar, o diz o bilhete que veio junto?
- O colar de Scath completa o trio Scath onde se encontra as três jóias sendo elas: uma varinha, colar e o anel. Juntos os três tem uma função. Em mãos erradas o desespero se concretiza. O colar de Scath só pode ser utilizado por mulheres caso contrário a fada adormecida perdera todos os seus poderes e irá se tornar apenas um pingente. – Ta isso a gente entende, mas o que essa fada faz? – Perguntava Harry sem entender.
- Bom eu tenho uma vaga idéia. Vou precisar pesquisar sobre o assunto amanha. Já está tarde vou dormir.
- Hermione me espere vou contigo. – Disse Rony. – Harry você vai ficar ai? Já está tarde.
- Podem ir. Vou ficar mais um pouco aqui, botar em ordem todos os meus pensamentos o que aconteceu hoje. – Avisou Harry.
- Ah... Ok. Então Boa noite
- Boa noite.

Harry ficou lá deitado numas almofadas conjuradas por ele pensando em tudo que aconteceu no dia. Mas uma duvida pairava sobre sua cabeça, o colar. Dumbledore menciona que ele entregue a uma garota que ele ame de verdade, Gina não saia de sua cabeça. Harry estava decido há quem o colar iria pertencer. Mas ele não queria simplesmente entregar-lhe o colar. Harry iria fazer o que Dumbledore queria, ele iria ser jovem, iria aproveitar a vida, mas não sem antes conversar com Rony. E imersos em seus pensamentos Harry adormeceu lá mesmo sobre as almofadas conjuradas.

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