Doce castigo



Cap.6
Fora uma noite difícil para Harry,por causa do maldito remédio reconstituidor de ossos que o fazia sentir muita dor. Lembrava-se da ultima vez que se encontrara numa situação dessas, no segundo ano, quando fora acertado por um balaço enfeitiçado. Que potencia essa menina, em? Causar a mesmo dano que um balaço! As gotas de suor afloravam da pele quase pálida do rapaz prostrado na enfermariaHarry se apegava com a esperança do final de semana, quando levaria sua doce e amada Liv para Hogsmeade, quem sabe ele não conseguisse roubar-lhe um beijo?
Ahh- gritava de raiva de si mesmo – estúpido!- lembrava-se dos comentários que ouvia sobre seu pai, sempre tão galanteador envolto de mulheres, e ele ali sofrendo bicas por causa de uma.
O sol já se desescondia por trás das montanhas de Hogwarts.
 -Que bom que já está acordado, senhor Potter. – Falou a enfermeira – já está livre. E tem alguém que veio lhe buscar.
Harry: me buscar? Uma hora dessas?
Enfermeira: sim.  Sua namorada
Harry: ela não é minha namorada, ainda.
Liv entrou na enfermaria cabisbaixa.
Harry: bom dia, Liv - Falou com um enorme sorriso no rosto - Que bom que você veio!
A enfermeira se afastou dos dois.
Liv: ainda estou me sentindo culpada
Harry inquietou-se, sua amada ali se sentindo mal por uma coisa que não fez. Tirou forças de um local desconhecido e com uma das mãos tocou sutilmente o queixo e levantou o rosto dela. Olhou naqueles olhos azuis e disse: não precisa ficar assim, eu já estou bem, você tá vendo? Além disso, a culpa não foi sua.
A garota corou e tirou o rosto de tão perto do rosto do moço.
- certo entendi.
Harry puxou novamente o rosto dela para cima – Não baixe a cabaça assim, por favor. Você fica mais bonita sorrindo.
- Isso é plágio- falou dando um meio sorriso.
- que seja, mais é verdade- falou aproximando o rosto do dela quase podendo sentir a sua respiração.
A enfermeira entrou novamente: Senhor Potter!! Ainda está de pijamas? Pretende sair hoje daqui?
Harry: sim, claro. Liv, você me espera trocar de roupa.
 Liv fez que sim com a cabeça, Harry entrou em uma cabine separada, embora fosse apenas por uma cortina, sendo possível a visualização da silueta do bruxo, a forma do seu corpo malhado pelo esporte.  Moça sentiu um enorme calor subir dos pés a cabeça.
Harry voltou em poucos minutos, e os dois juntos seguiram, sem muita conversa, para o salão principal, ainda deserto.
Harry: Acho que aqui a McGonagall não pode nos dar uma detenção- falou novamente rígido como pedra.
Liv: É, mas não acho faz muita diferença.
Harry levantou uma sobrancelha.
Liv: A professora minerva já me deu uma detenção, você não soube?
Harry: não, por que? Você é brilhante, uma boa aluna, sempre obedece as regras...
Liv: Snape me pegou andando nos corredores de noite.
Harry: Você?
Liv: não faz essa cara de decepção, por favor.
Harry: não é decepção, é surpresa. O que você estava fazendo?
Liv: não dormi essa noite, não porque não quis, mas porque não consegui. Me sentia culpada. Como não conseguia dormir pensei em ir a biblioteca procurar algum feitiço que pudesse te ajudar, ou pelo menos algo legal pra te alegrar quando acordasse...
Harry: Você está de detenção por minha causa?
Liv: não. As pernas eram minhas, eu fiz por que quis.



Era uma cena estranha para se observar em plena madrugada salão comunal da grifinória, um grupinho de 5 pessoas reunidas em torno da mesa.
Hermione: bom eu ouvi da própria que Harry a chamou para ir à Hogsmeard.
Jorge: então nosso trabalho está terminado antes mesmo de começar!
Rony: nadíssima disso. Harry é frouxo de mais. Temos que ir lá nem que seja pra par um empurrãozinho.
Fred: você está propondo uma espionagem?
Rony: não exatamente
Fred: topamos
Hermione revirou os olhos “infantis” – o plano é o seguinte....



Harry curvou-se pela última vez para limpar as escadarias, finalmente essa detenção acabaria! Mas por que liv estava ali também?
- veio rir de mim? – falou com um sorriso maroto.
- não, esqueceu que eu também estou de detenção. – a moça pegou a vassoura.
-Mas é a mesma detenção que eu???
- te incomoda?
- não, claro que não. só achei estranho colocarem um trabalho tão pesado para você.
Liv não respondeu ao comentário, apenas começou a varrer degrau por degrau. Ambos estavam em silêncio. Uma música distante vinha do castelo. Harry parou e ficou observando a moça, como era linda! Principalmente à luz do luar.queria poder pega-la agora juntar-se ao seu corpo pequeno e delicado. Liv parou de varrer.
-Por que você fica me olhando?
Harry sentiu aquele comentário como um murro no estômago. E claro, não sabia a resposta. Respondeu então a primeira coisa que veio a cabeça.
- quer dançar comigo?
A moça corou, por impulso se jogou nos baços de Harry. Esse por sua vez agarrou a cintura dela e a colou ao seu corpo, Liv colocou os dois braços segurando a nuca do rapaz e ficaram ali, dançando devagar sob a luz do luar.



Não muito longe dali o grupinho cupido (Rony, Hermione, Fred, Jorge e Gina) produziam a música.
-Vai ser agora- falava Rony excitado!
-Se fosse eu já tinha beijado- disse jorge.
-Se acalmem – revidou Hermione que segurava a varinha de onde a música saia.
-se vocês não quiserem se juntar a eles é melhor seguirem imediatamente pra o salão comunal de vocês – Falou secamente Snape aparecendo das sombras.
A música parou imediatamente. Os cinco saíram correndo.



Mesmo sem a música os dois continuavam abraçados.
-Potter!- ralhapu Snape, quer mais uma semana de detenção? Voltem ao trabalho.
os dois se separam e voltaram a detenção como quem saira de um transe, sem falar mais nem uma palavra. quando o trabalho finalmente terminou, já era tarde da noite e estava frio, harry tirou a capa e cubriu Liv, que batia os dentes. subiram ao salão comunal. - boa noite- falaram os dois e seguiram cada um pro seu dormitório

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