No Expresso de Hogwarts
Esse vai ser mais um capitulo cheio de conflitos. para quem gosta dos sonserinos tem Sirius X Bela. Narcisa aparecendo um pouco mais, Veremos novamente o Lestrange e a trama da fic começa a se desenvolver Já que a maior parte do mistério reside na missão de Rodolfo Lestrange em Hogwarts.
Além dos sonserinos temos Tiago aprontando mais um pouco com a Lílian. A Noticia ruim é que vai demorar um pouco para o Remus Lupim dar as caras, mas logo vocês vão perceber o porque do sumiço dele no inicio da fic.
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No Expresso de Hogwarts – Tortura, Conspiração e Traquinagem
O Expresso de Hogwarts já tinha percorrido metade do caminho entre Londres e Hogsmeade. Lílian conversava animadamente com os novos amigos que fizera.
Rasalina MacGrath era a menina de cabelos e olhos castanhos que embarcara com ela, assim como Marcus Barlow, o menino loiro de olhos azuis. À eles havia se juntado Laura Vance uma menina de cabelos castanhos e crespos de pele pálida e o rosto coberto por sardas. Laura falava pelos cotovelos e por ser de família bruxa, tinha mais dois irmãos estudando em Hogwarts, a menina contava aos companheiros tudo o que sabia sobre a escola.
Lílian ainda não tinha decidido se gostava de Laura ou não, pois ela falava sem parar sem dar muita chance aos outros de argumentar, duas vezes Lílian tinha tentado esclarecer algumas dúvidas sobre as histórias de Laura, mas a menina não dava chance emendando um assunto no outro. Lílian só não estava aborrecida com a menina porque a achou muito engraçada.
Finalmente Laura deu uma chance para os outros falarem quando perguntou: “Para qual casa vocês gostariam de ir?”.
“Casas? Que casas?” Perguntou Rosalina confusa.
“Os alunos são divididos em quatro casas em Hogwarts, pelo visto você não leu Hogwarts uma História, como sugeriu o Prof. Flitwick” Disse marcos com um ar didático.
“É isso mesmo as casas são: Corvinal, Grifinória, Lufa-Lufa e Sonserina”. Disse Laura.
Lílian apressou a dizer, antes que Laura disparasse a falar novamente: “Pelo que li acho que Corvinal e Grifinória foram as que eu mais gostei”.
“Ah que coisa, estou me sentindo uma idiota. Não sei nada sobre as casas. Como é que vou poder escolher uma?” Lamentou-se Rosalina.
“Nós não escolhemos, acho qeu é uma espécie de teste que decide quem vai para qual casa”. Tentou esclarecer Lílian.
“Que tipo de teste será?” Disse Marcus imaginando algum teste estranho de aptidão mágica.
“Ah, não tem teste nenhum, é o chapéu seletor que divide os alunos pelas casas, minha irmã mais velha me contou tudo.” Disse Laura e mais uma vez ela disparou a falar sobre o chapéu seletor e as casas de Hogwarts.
Numa outra cabine na extremidade oposta daquele mesmo vagão. Os alunos da Sonserina se divertiam muito com a imitação do Prof. Slughorn que um dos gêmeos executava com perfeição depois de tomar uma poção que inchou sua própria barriga.
Goyle que estava de pé próximo à porta gargalhava tanto que se contorcia apertando a barriga. Até Sírius que não conhecia o professor estava achando a cena hilária, somente Narcisa parecia indiferente com o rosto escondido atrás de uma revista.
“Ei! Fiquem quietos um instante”. Disse Goyle enquanto se encolhia na porta como se espreitasse o corredor. Passaram alguns segundos enquanto todos olhavam curiosos para ele mantendo-se calados. Goyle então pulou para o corredor e voltou para dentro arrastando pelo cangote um garoto magricela de óculos de aros redondos e ligeiramente dentuço.
“Olhem só quem veio nos visitar: Hugo Rutherford, o maior idiota sangue-ruim da Lufa-Lufa”. Disse Goyle enquanto mantinha o pescoço do garoto apertado entre seu braço direito e o peito, enquanto fechava a porta da cabine com a mão esquerda.
Tomás Flint o Gêmeo com a barriga normal levantou de seu acento com um sorriso malicioso enquanto fazia um reverencia oferecendo o lugar para o assustado Hugo.
Goyle o atirou violentamente no assento ele ficou encolhido junto à janela em frente à Sírius, que o olhava com um misto de pena e indignação pela falta de atitude do menino.
“Muito bem Rutherford, o que vamos fazer com você, já te dissemos para não voltar à escola lá não é lugar para sangue ruins. Será que você não prendeu nada no ano passado?” Disse Goyle enquanto batia coma varinha na mão.
Sírius ficou imaginado que aquele garoto devia ser o saco de pancadas preferido de Goyle.
“Ei, deixa o Sírius provar que é um Sonserino” Disse Belatrix om um olhar cruel olhando de Goyle para o primo.
Sírius sabia que ela o estava provocando, queria testa-lo. Ou talvez apenas envergonha-lo na frente dos outros.
“Como assim Bela?” perguntou Goyle.
“Mas você é mesmo um idiota! Estou dizendo para deixarmos o meu priminho cuidar dele”
Malfoi sorriu com seu olhar frio e disse; “Boa idéia. Vamos Goyle, sai da frente para vermos do que o moleque Black é capaz”.
Sírius ficou calado olhando para Hugo, sem nem mesmo sacar varinha.
“O que foi pirralho? Não sabe nenhuma azaração?” Falou Goyle em tom zombeteiro, percebendo a hesitação de Sírius.
“Vamos Sírius, azare ele!” Ordenou Belatrix.
“Eu não vou fazer nada só por que você está mandando! Esse garoto não me fez nada! O Infeliz já está quase mijando nas calças de medo.” Disse Sírius irritado!
“Ele é um sangue-ruim, seu babaca! Ele nem devia estar em Hogwarts” Disse Belatrix se levantado irada.
“E daí? Estou pouco me lixando.” Berrou Sírius se levantando também.
“Sabia que o moleque Black não era de nada” Disse Malfoi com seu sorriso malicioso.
“Vamos Sírius! Não seja a vergonha da família seu retardado, sua mãe tem razão você é um imprestável”.
O rosto de Sírius ficou vermelho como um tomate, sua mão voou automaticamente até sua varinha. Ele ainda não esquecera que Belatrix o havia petrificado na noite da festa a raiva acumulada era grand e estava na hora de Belatrix levar o troco.
Bela o encarava com raiva, quanto a porta da cabine foi aberta com violência. Andrômeda estava lá parada, seus olhos astutos percorrendo toda a cena e parando por um instante em Hugo Rutherford encolhido no canto.
“Que gritaria é essa?” Disse ela, e vendo que todos se calaram (Sírius e Bela se sentaram lentamente) se dirigiu a Goyle: “ Perseguindo esse menino de novo Goyle?”
“Nada disso, ele é meu camarada, só veio nos fazer uma visita” Disse Goyle enquanto abraçava Rutherford pelo pescoço com certa violência.
Andrômeda puxou o garoto para perto dela e disse: “Torturando nascidos trouxas de novo! Vocês estão encrencados, vou ter que entrega-los para Slughorn, vocês sabem que Dumbledore é totalmente contra isso.”
“Essa intrometida, só porque virou monitora pensa que pode ficar nos perseguindo” Murmurou bela para Malfoi.
“Andrômeda, nós não fizemos nada com ele, pode ver. Não sei do que você está nos acusando” Disse Malfoi com astúcia.
“Não adianta vir com essa lábia para cima de mim não Mafoi, se vocês não fizeram nada foi porque eu interrompi. Vocês vão se entender é com o velho Slug.”
“Você não vai entregar ninguém.” Narcisa falou pela primeira vez desde que embarcara no trem. Ela calmamente fechou a revista e encarou a irmã mais velha.
“Como é?” Disse Andrômeda Surpresa com o tom autoritário da irmã mais nova.
“Você não precisa dedurar ninguém, leve esse trouxa embora daqui logo.”
“Como é Ciça? Eu sou monitora e vocês vão começar o ano com uma bela detenção” Disse a monitora alterando o tom de voz.
“Ted Tonks”. Disse simplesmente Narcisa com a voz fria enquanto encarava a irmã.
Andrômeda ficou pálida os olhos arregalados encarando a irmã. Narcisa sustentava o olhar com um frio e discreto sorriso nos lábios. Os outros estavam, sem entender nada, em silencio observando as duas.
Andrômeda não disse nada simplesmente girou nos calcanhares e saiu pela porta levando Rutherford.
De Volta a cabine de Lílian os quatro novos amigos travavam uma intensa discussão sobre os mistérios do chapéu seletor. A moça do carrinho de doces havia acabo de passar e eles saboreavam as guloseimas que haviam adquirido. Num gesto mais afoito enquanto demonstrava o tamanho do salão principal de Hogwarts, Laura esbarrou com a mão cheia de chocolates no pescoço de Lílian deixando-a toda suja.
“Ai... Me desculpe, eu sou meio desajeitada mesmo, foi mal.” Desculpou-se Laura constrangida.
“Acho melhor você ir se limpar, porque já devemos estar chegando” Disse Marcus.
“Vamos, eu te acompanho até o banheiro é o mínimo que posso fazer”. Disse Laura se levantando.
E as duas meninas saíram pelo corredor.Enquanto caminhavam observavam as outras cabines cheias, na maioria delas estavam amigos que se reencontravam depois das férias cheios de novidades para contar, em ouras alguns garotos praticavam magia. Lílian reparou o garoto de cabelos negros que seguira até a passagem para a plataforma 9¾ . Ele estava parecendo solitário sentado numa cabine com garotos do quarto ano da Lufa-Lufa.
Numa cabine próxima Tiago, Héstia e Kingsley falavam animadamente sobre quadribol enquanto Pedro cochilava de boca aberta.
Ao ver Lílian passar pelo corredor, Tiago deu uma cutucada em Pedro, acordando-o.
“Vem ver”. Disse ele esticando o pescoço pela porta e observando o corredor.
“O que foi?” Disse Pedro.
“Aquela menina da loja de varinhas”
“Quem?”
“Aquela que você acertou o nariz”
“Sei... O que tem ela?”
“Passou agora aqui no corredor?”
“E daí?”
Tiago impacientou-se e arrastou Pedro para o corredor tentando enxergar Lílian enquanto ela entrava no banheiro.
“Ora, é uma boa oportunidade para eu testar minha capa da invisibilidade”.
“Como É?”
“Ô seu tonto, ainda está dormindo? Vou dar um susto nela”.
“Legal!” Disse Pedro já que ele achava mesmo tudo o que Tiago fazia muito legal.
Os dois voltaram para dentro e Tiago retirou a capa do malão o mais discretamente que pôde, para que Héstia e Kingsley não a vissem. Depois foi para o corredor esperar Lílian retornar.
Não demorou muito ela voltou com Laura logo Atrás. Tiago jogou a capa sobre os ombros desaparecendo embaixo dela. Pedro fez sinal positivo com o dedo e retornou para a cabine.
Tiago espremeu-se contra a parede do corredor, para que Lílian e Laura passassem depois foi trás seguindo-as de perto. Lílian já estava entrando de volta na sua cabine quando Laura a chamou.
“Minha irmã está ali, vamos lá que vou te apresenta-la”. Es as duas se dirigiram para a cabine em frente. Tiago achou melhor entrar na cabine de Lílian e espera-la lá dentro, invisível. Ele entrou e sentou-se num assento vazio o mais distante de Marcus e Rosalina possível.
Na cabine da Sonserina todos estavam pasmos com atitude de Andrômeda. Malfoi olhava Narcisa com admiração. E Bela encarava a irmã com um olhar estranho.
“O que ou quem é Ted Tonks?” Belatrix perguntou a Narcisa quase sussurrando.
“Não é da sua conta.” Disse Simplesmente Narcisa enquanto abria novamente sua revista.
Sírius estava tão curioso quanto Belatrix, mas achou melhor ficar calado.
“Pode falando Ciça, quero saber dessa estória, direitinho”. Falou Bela.
Nesse Instante Lestrange passou pelo corredor e Lucius tocou o ombro de Belatrix ao apontar o rapaz passando pelo corredor.
Bela esqueceu-se da irmã e levantou-se rápido saindo pela porta atrás de Lestrange.
Lucius hesitou por um instante e depois foi atrás dela.
“Ei! Onde vocês estão indo?” Perguntou Goyle, mas não obteve resposta.
“Acho que você perdeu sua queridinha paro o Malfoi” Disse um dos gêmeos sorrindo.
Goyle olhou para ele enfurecido e o rapaz parou de rir na mesma hora.
“É Goyle, eles andaram muito juntos no verão” Sírius não resistiu e provocou.
Narcisa soltou risadinhas com o comentário do primo.
Goyle correu até a porta e viu os dois se afastarem pelo corredor sem perceber que eles estavam seguindo Lesrtange.
Rodolfo Lestrange andava depressa, procurando por alguém nas cabines. Até que Belatrix o puxou pelo ombro.
“Ei Lesrange!”
“O que vocês querem?”
“Queremos saber qual é o plano, estamos prontos para servir o Lorde das trev...” Belatrix foi interrompida por Lestrange.
“Não fale nada aqui garota!”
Lesrtange deu as costas e continua andando, Malfoi e Bela o seguiam. Ele entrou em uma das cabines. Lá dentro Marcus e Rosalina se assustaram com a entrada dos três.
“Saiam!” Lestrange falou com tanta autoridade e por ele ser mais velho os dois saíram da cabine assustados. Tiago se encolheu num canto ainda escondido sob a capa.
Lesrtange fechou a porta e executou um feitiço para deixa-la impertubável.
“Conte-nos Lestrange. Qual é o plano?” Disse Bela ansiosa, Malfoi apenas encarava o rapaz.
O rosto de Lestrange ficou vermelho ele disse segurando a varinha na altura do peito:
“Vox mortis”.
As vozes de Malfoi e Belatrix desapareceram, eles mexiam a boca, mas não saia som algum.
“Prestem atenção vocês dois! Ele nunca confiaria em dois pirralhos como vocês. Sua missão é apenas me ajudar, não precisam saber do plano. Quando precisar eu procuro vocês, ninguém pode desconfiar, seus idiotas. Temos que ser discretos, por isso não fiquem atrás de mim”. Ele se sentou em frente aos dois ajeitou o cabelo e continuou:
“Ano que vem estarei fora da escola, mas vocês precisam continuar. Se não resolvermos esse assunto este ano, alguém tem que terminar no próximo. Espero que tenham entendido e Tratem de se comportar normalmente e não fiquem falando sobre isso para ninguém”.
Ele se levantou e abriu a porta, cancelou o feitiço da voz presa e saiu pelo corredor. Bela tinha ódio no olhar e começou a xingar o rapaz que acabara de sair, Malfoi parecia ter compreendido melhor o discurso de Lestrange, pois fez sinal para Bela não dizer mais nada e saíram em silencio da cabine.
No seu canto Tiago não entendeu nada do que se passava. Mas percebeu que aprontavam alguma coisa, ele era mestre em traquinagens, mas aquilo parecia algo mais sério do que meramente a combinação de alguma aventura juvenil.
Ele estava tão absorto em pensamentos que nem percebeu os quatro ocupantes daquela cabine retornando e se perguntando sobre o que os outros estavam fazendo ali trancados.
Tiago rapidamente se lembrou do que fora fazer ali. Pegou algumas embalagens de sapo de chocolate e começou a atira-las em cima dos outros. Logo o pânico se instalou na cabine todos achavam que havia um poltergeist no trem. Tiago se divertia muito com a situação. Líliam se assustou apenas no principio depois ficou prestando atenção nas coisas que eram atiradas, então enquanto uma tortinha de abóbora se elevava no ar ela se aproximou e agitou o braço a certando um tapa na orelha de Tiago. Ele se esforçou para não soltar nenhum som, mas a menina sentiu algo sólido no ar.
“Tem alguém aqui!” Disse Ela.
“Claro que tem! Deve ser um fantasma ou Poltergeist, existem muitos na escola” Disse Laura aproveitando a trégua dos doces voadores.
“Não! Deve ter alguma pessoa aqui, eu acertei ela com um tapa, deve estar invisível” Insistiu Lílian.
Tiago se preocupou não teria a mesma graça se o descobrissem. “Essa menina era esperta”. Ele pensou.
“Ficar invisível é muito difícil, nenhum aluno conseguiria” Disse Laura.
“Eu fiquei invisível, quando me escondia da minha irmã” Disse Lílian enquanto mantinha os braços abertos na esperança de esbarrar novamente em algo sólido e dessa vez agarra-lo.
“Acho que aqueles três devem ter enfeitiçado a cabine” Disse Marcus, muito assustada e não querendo acreditar que havia um fantasma ali.
Tiago aproveitou que Lílian abaixou os braços para retirar um papel de bala do cabelo de Rasalina, foi se esquivando até a porta e saiu da cabine rindo muito.
No meio do corredor retirou a capa e retornou para sua cabine pois o trem já havia chegado ao seu destino e todos deviam desembarcar para finalmente entrar em Hogwarts.
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