Capítulo 17
Merdas Acadêmicas.
Itálico: Lily Evans.
Sublinhado: James Potter.
Eis a minha previsão do tempo para amanhã, domingo:
Essas dores na minha articulação não me enganam: acho que, amanhã, a chuva não pára. E vai ter frio o dia inteiro. Eu odeio essa garoa fina e chata que tá caindo. Ela vai gelando todos os meus ossos até me fazer pensar apenas em cama e “sessão da tarde”. Por que não cai logo O toró? Isso se não ventar: aquele ventinho horroroso, perfeito para ativar a minha sinusite. Eu garanto: sol lá pela quarta ou quinta. Em minha opinião, antes disso não melhora não.
Olha, rimou.
[...] Cinco minutos depois.
Eu não quero falar.
[...] Dez minutos depois.
Nada a declarar.
[ . . . ]
Que merda de vida chuvosa, que merda de travesseiro babado, que merda de quarto abafado, que merda de pijama curto, que merda de Pego Piranha, que merda de James Potter, que merda de treino de Quadribol, que MERDA DE TUDO!
Exploda, inseto.
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Ai, por favor, treino não.
Eu não quero levantar dessa cama, eu não quero sair desse quarto por bons três anos. Ai eu vou me formar e vou me auto transferir para Amsterdã. Lá eu vou achar um monte de prostitutas carentes e cheias de amor pra dar, e a mais gata e gostosa de todas do bordel vai se apaixonar por mim, e ela se chama Satine e seu apelido é Tchutchucona Potranca, porque a bunda dela e maior que a da Angel. Mas eu vou cornear ela com a prostituta do bordel inimigo, sendo assim a Satine vai se matar e me assombrar até o meu ultimo dia de vida.
Que saudades da minha ruiva.
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- Acorda, ressaca, a gente tem treino. - falou Angel no pé da minha cama.
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- Eu não vou. - eu falei enquanto bocejava, batendo a cabeça na cabeceira da cama.
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- Tá bem, se você não for o Vagno vai te matar mesmo e eu não vou estar nem ai, porque não vai er minha culpa.
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- Que o Vagno morra. Afe, Sirius, por favor, pára de tentar fazer cócegas no meu pé, eu não tenho cócegas ai.
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- HAHAHAHAHA... ANGEL PÁ... PÁRA HAHAHAHAHAHAHAHAHA!
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- Ai, caralho, eu vou, mas só porque eu quero falar com a Lily. - eu falei me sentando na cama e passando as mãos no cabelo.
- Se você falar alguma merda pra Lily, eu te mato. - falou Sirius se dirigindo para a janela, que estava com as cortinas fechadas. Ele abriu as cortinas e a janela e...
OOOOOOOOOOPS.
Sabe quando, naqueles filmes trouxas, o mocinho abre as cortinas de uma janela, com uma pose de galã ridícula, e vem uma corrente de ar fraquinha, que balança as cortinas e o cabelo dele? Pois aconteceu bem isso. Mas não foi uma corrente de ar fraquinha, foi uma SUPER corrente de ar. E nela, veio acompanhada uma garoa muito da irritante e chata. Arght, eu odeio essas garoas. Elas me lembram “sessão da tarde” e as sessões da tarde são r i d í c u l a s. Só passa “A Lagoa Azul” e filme de cachorros super dotados. E os filmes do Jackie Chan.
OMOBUGAFEIDITAU!
É T Ã O legal, mano! Ah, vai dizer que você nunca, N U N C A viu um capitulo de “As Aventuras de Jackie Chan”?! É legal ver o “Tio” fazer o “OMOBUGAFEIDITAU” com a lagartixa.
Bom, voltando ao Sirius.
Eu, o Remo, o Pedro, o Frank, o Harry, o Mário, o Luiz e o Lucas começamos a rir. Muito. Ainda mais no momento em que o Sirius virou de frente pra gente e mostrou que estava encharcado.
- Que você tá rindo ai, hein, sua... BUNDA! - gritou o Sirius, pra depois pular em cima de mim, T O D O molhado.
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECA!
- Sirius, sua bicha louca, SAI DE CIMA DE MIM! - eu gritei dando socos nas costas dele, enquanto ele ria de se acabar em cima de mim.
- Ah, não finja que não gosta, meu amor, os garotos já sabem do nosso caso.—ele disse sorrindo maroto, me olhando nos olhos. Depois fez um bico ENORME, como quem vai me beijar, fechou os olhos e se aproximou de mim.
SOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRO!
- SIRIUS, SAAAAAAAAAI, SEU GAY TARADO! - eu o segurava pelas laterais da cabeça, tentando afastar o rosto dele, deixando ele todo deformado, com a pele toda puxada.
Socorro.Tiuti no Sirius. Socorro.
- Seu... Seu... ARGHT!
Desculpem, moças, eu realmente não queria usar a minha força de homem porque tem perigo de vocês se apaixonarem por mim, mas antes ter mais 1.587 novas fãs do que trair a Lily com o Sirius.
S I R I U S.
Peguei-o pela barriga e joguei ele em cima do meu ombro, como se ele fosse um saco de batata. Senti meu rosto ficar vermelho, porque o Sirius, além de mais alto que eu, tem muito mais músculo e é muito mais bombado. Não que eu esteja falando que ele seja gostoso, EU sou gostoso.
Bom, enquanto ele fingiu que era uma mulher sendo levada para a cama por um selvagem, puxando os cabelos e gritando “E AGORA? QUEM IRÁ ME SALVAR?!”, eu andava em direção a janela que ele abrira, e fui para a sacada, fora do quarto, mas ainda ouvindo o Remo gritar “E NÃO CONTAVAM COM A MINHA ASTUCIA!”. Tentei jogar ele pela sacada, mas ele soltou um grito de verdade (ainda fino. Tem vezes que as nossas vozes desafinam, sabe, é coisa de homem) e se segurou em mim com as pernas e com os braços, fazendo meio que um casaco em mim. Depois, eu apenas ouvi um estalo, gritei (fino, também), e fechei os olhos. Após abrir eles, percebi que EU estava dependurado pela sacada, com as mãos, enquanto as minhas pernas balançavam com a força do vento.
COMO QUE ESSE GAY FEZ ISSO?!
- COMO QUE VOCE FEZ ISSO?! - eu gritei, apertando mais as minhas mãos na beira da sacada.
- NÃO CONTAVAM COM A MINHA ASTUCIA! - gritou o Remo do lado dele, pulando com as pernas dobradas, feito o Chapolim, e balançando uma varinha as mãos. TRAIDOR!
- ISSO É TRAPAÇA, SIRIUS BLACK!
--EU QUE O DIGA! - gritou uma voz feminina que estava do meu lado direito. Olhei pra lá.
LILY!
Ai, que lindo, até nos momentos mais críticos nós combinamos.
Ela também estava dependurada na sacada do dormitório dela, enquanto a Angel e a Lene riam de se acabar na sacada. Uh, a Angel tá com um short minúsculo. Será que eu consigo ver?
- JAMES POTTER, TIRA O OLHO DA BUNDA DA ANGEL! - gritou Lily me dando um tapa. Mas pra me dar um tapa, ela teve que se soltar da sacada. Ai eu soltei também, né, porque a gente combina.
- NÃO SE PREOCUPEM, VOCES VÃO CAIR NO LAGO! - gritou Lene gargalhando, enquanto a Angel colocava um casaco na cintura pra tampar a bunda.
- SEU TARADO! - gritou Lily, ainda me estapeando. - ATÉ A MINHA MELHOR AMIGA?!
--Lily...—eu falei pondo as mãos no rosto, tentando me defender dos tapas, enquanto sentia o vento sendo cortado e a gente descendo pelo ar cada vez mais depressa. - Lily, a gente tá caindo.
- SUA GALINHA CHOCA, NUNCA MAIS FALA CO... O QUE?! - ela gritou, pra depois olhar pra baixo. Arregalou os olhos, ao ver o ENORME lago Negro bem debaixo da gente, e depois começou a rir.
R I R ?!
- LILY! RIR NUMA HORA DESSAS?! - eu gritei ficando vermelho. Ela me sorriu, os cabelos voando pra todo o lado, e gritou:
- EU SONHEI ISSO!
Nos entreolhamos, para no momento seguinte começarmos a rir juntos.
Ai que romântico.
Bom, ai apareceu DO NADA um colchão roxo, enorme, bem debaixo da Lily. Ela caiu certinho no meio do colchão, e eu não.
FRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIO!
Senti a água m u i t o gelada do lago me envolver todo, mas parecia mesmo é que tinham me obrigado a comer gelo. Meu Deus, como essa água tá fria hoje! Ainda mais porque está chovendo, a água devia esquentar um pouco, não devia?
- Jay, você tá bem? - perguntou Lily rindo, em cima do colchão, me estendendo a mão. Eu aceitei e subi no colchão.
- Meu Deus, que frio. - eu disse me abraçando, tremendo.
- Vem cá que eu te esquento, bonitão. - ela disse sorrindo maliciosa, pra depois me puxar pelo colar que eu uso e me dar O beijo.
Meu Deus, que calor.
Ah, o que? Vendo o James assim, arrepiado, sem camisa e tremendo, eu fiquei... Sei lá, com saudades dele.
- AH, REMO, VOCE ESTRAGOU A BIRNCADEIRA! - gritou Sirius lá de cima.
- NÃO CONTAVAM COM A MINHA ASTUCIA! - ele gritou rindo. Ai, eu mereço.
&&&
- Lily. Não tem como você prender o cabelo, ele tá curtinho. - falou Angel prendendo o cabelão dela num rabo de cavalo bem alto. Ham. Ela que pensa. O meu cabelo não tá tão curtinho, tá até o ombro. É ÓBVIO que dá pra prender, pelo menos num coque. Retardada.
- HEY, VOCES DUAS! A academia vai começar! - gritou Vagno entrando no vestiário.
Eu e a Angel, únicas meninas do time, estávamos no vestiário da Grifinória, arrumando os cabelos. Prendi o meu cabelo num coque mal feito, que deixou metade do meu cabelo solto, mas tudo bem, e nós duas saímos do vestiário fazendo a dança da academia.
Ela é tipo assim: duas mãos num joelho, requebra –requebra, grito “MERDAS ACADEMICAS! UH, UH!”. Duas mãos no outro joelho, requebra –requebra, grito “MERDAS ACADÊMICAS! UH, UH!”. E assim sucessivamente. Ah, e é merdas acadêmicas, porque você não tem NOÇÃO das merdas que saem nos dias de academia. Tipo, tem um dia por mês que a gente vai pra academia, mas são os QUATRO times do colégios, JUNTOS. E é muito legal, a gente zoa até não poder mais. Se aquela academia falasse, ninguém ia ser amigo de ninguém aqui em Hogwarts. Mas o principal ouvinte de TODO o colégio, é, sem nenhuma dúvida, o meu, o seu, o nosso...
Supiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiino. Se você me falar que nunca viu um supino, eu vou te dizer que é mentira, porque todo mundo já viu um supino, mesmo que não saiba que o supino se chama supino, e supino é supimpa. Supimpô? Bom. Supino, é aquela barra que tem dois pesos em formato redondo nas pontas, tá ligado? Ah, é tão clássico.
Mas é lá que, todo mundo, quando quer conversar com alguém, ou desabafar, ou comer o outro (hihi), senta num supino e desabafa.
Você supina do jeito que eu supino? Supimpa. 8D
- Ai meu paizinho. - sussurrou a Angel, com um sorriso a la estilo “Auch”.
- O que? - eu perguntei. Imaginem a Lily soltando um espirro que lembre a palavra “Garoto gostoso”. Bom.
- Dá uma olhada no Gatuso sem camisa. - ela sussurrou me olhando nos olhos, sorrindo DAQUELE jeito. Eu sorri e olhei pro... AAAAAAUCH.
Perdão, James, mas AAAAAUCH.
Nossa senhora do Perpétuo Socorro, AQUILO É UM TORÁX?! Bem que dizem que lugar de mulher é no tanque. Ah, se eu pudesse, eu viveria no tanque do... JAMES.
Segredinho, tá?
- Meniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiina! - eu gritei pondo a mão na boca, no que ela me deu uma piscadela e começou a rir.
Sério, eu apresento o Gatuso pra uma de vocês um dia desses. Ele é a coisa maaaaaaais G O S T O S A do mundo, perdendo só pro James e pro Sirius. Nossa, ele tem umas batatas que dá vontade de comer. E um tanque que meu Deus. E uns braços que Jesus. E umas coxas que Sinfrônio. E um sorriso que Cezao.
OOOOOOOOOOOOOPS.
- SAI CATAAAAAAAAAANDO! - eu sussurrei e gritei (?) ao mesmo tempo pra Angel, sorrindo. Eu aprendi isso com a minha amiga ingênua que, por direitos autorais, não terá seu nome citado nesse capitulo.
Imaginem a Lily soltando um espirro que lembra “Ana Lívia!” Bom.
- Você tá doida? Ele que chegue em mim. - ela disse revirando os olhos. Hmmmmmm, F O I M A L.
- Ô meus bens, dá pras senhorias pararem de fofocarem por um momento e malharem? - perguntou o Vagno sorrindo e batendo uma palma na frente do meu nariz, que me deixou vesga.
- Ah, mas Vagno... - eu comecei.
- A gente tá com preguiça. Então a gente vai tomar uma cerveja no Três Vassouras, beleza? - falou a Angel, me puxando pelos braços e virando de costas.
- Lily, a sua barriga tá parecendo a barriga da Jujú¹. Angel, sua bunda não atrai mais tantos olhares como antigamente. - falou Vagno sorrindo e pondo as mãos na cintura. No outro segundo as duas pararam de andar e viraram para olharem para ele, com os olhos cerrados e umas caras de você não falou isso.
- Você não falou isso. - falou Angel pondo o dedo na cara dele.
- E mesmo que tenha falado, vai se arrepender, negão, ah se vai. - falou Lily, para depois fazer um daqueles sinais de mano falando que “te pega na saída”, para depois de dirigir ao lado da academia que estava cheio de esteiras. A Angel se dirigiu para o lado da academia que tinha agachamento.
Ai, eu mereço.
- E ai, James, falou com a Lily? - perguntou Harry, que fazia o supino. Cara, supino é lenda supimpa.
[A Lily que inventou, não me perguntem.]
- Falei nada, mano. Ela já chegou me beijando. - eu disse, no Peck Deck. Ah, é um ai que não vai ter a menor utilidade na vida de vocês, não atletas.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOH.
- Ah, isso, se acha muito, babaca. - falou Sirius em uma esteira, perto do Harry. Eu estava apoiado na esteira dele, controlando a velocidade e tal. Depois dessa resposta super “simpática”, o Sirius chegou perto de mim e diminuiu o volume da voz, no que eu cheguei perto. - E o rolo dos apelidos, mano, a gente tem que escolher logo.
- Ah, o seu pode ser “Frouxo”, né. Porque pelo que parece, a Angel não quer mais nada com você. - eu disse apontando para a Angel com a cabeça. Ela estava num supino com agachamento (super dolorido, não sei como que ela agüenta), e o Gatuso estava apoiado perto dela, dando A secada. O Sirius bufou de ódio e aumentou a velocidade da esteira com a varinha começando a realmente correr, e não a fingir.
- Nem me fale. - ele respondeu, para minha total surpresa. - Ela anda me evitando desde que a gente... Bem... Você sabe. - ele sorriu maroto e secou o corpo dela também, tendo eu sei lá quais pensamentos pervertidos.
[Mentira, eu sei muito bem quais.]
- Afe, Sirius, vocês dois são uns casos perdidos. O Sirius que eu conhecia antes já teria chegado nela e pá. - eu falei sorrindo, só pra ver a resposta que ele iria me dar. Ele me olhou bem no fundo dos olhos, correndo mais ainda, e sussurrou:
- Eu não sou mais aquele Sirius.
Nós ficamos no entreolhando por três segundos de silencio, para depois começarmos a rir feito bestas.
- Oi, James. - falou Beatriz Espinosa, da Lufa, passando as mãos por minhas costas, no que eu arrepiei.
- Oh, oi Bia. - eu sorri, para depois virar para Sirius, que sorria para ela. Ela é realmente legal, só meio... Má². He he. As más são sexys, mano, você não tem noção.
- Oi, James. - falou Mellany Chang, da Corvinal, passando as mãos pelos meus cabelos, me fazendo fazer uma cara sexy.
Foi mal, é automático.
- Oi Mellany. - eu sussurrei, pra depois virar para o Sirius, quase que gargalhando. Ai, minha fãs. Ah, o Sirius, super parceiro, já ria e balançava a cabeça como quem me desaprova. Ah, eu só estou dando oi, mano.
- Oi, James. - falou Luana Pego, sem passar a mão em nenhum lugar. Ao em vez disso, ela apalpou minha bunda³.
Além de má, sexy e olhos verdes, tarada. Socorro.
- Ai cacilda.—eu sussurrei, procurando a Lily, vendo se ela tinha visto a cena. Não, graças a Deus, ela conversava com a Noot. Virei pra Luana. - Oi Luh.
- E ai? Vai no luau hoje? - ela me perguntou se apoiando na esteira do Sirius também.
- É, quem sabe. - eu falei. É que tipo, vai ter um luau pra todo o sexto ano hoje, nos bosques das entradas da floresta. Vai ser legal. - Você vai?
- A depender de quem for.—ela sorriu e me olhou de cima a baixo, no que eu soltei uma risada. Ela me mandou um beijinho e virou de costas, indo em direção ao Leg Press.
- Rapaz, ela é quente. - falou Sirius rindo. - Mas eu estou realmente de olho na Espinosa. Meu Deus, o que são aquelas coxas? - ele falou sorrindo e olhando para a Bia, que estava na Remada Baixa.
- Umas muito bonitas. - eu falei.
- Oi, James. - falou HARRY, dando um tapa na minha cara, no que eu soltei um grito fino e levei as mãos a cabeça.
- Que isso?! - eu gritei.
- “Que isso”?! Se eu te ver cantando mais uma menina, eu acabo com a sua raça, meu irmão. - ele falou, com a cara realmente séria. AimeuDeus.
- Boa, mexe LOGO com a irmã de Harry, dá bem nisso. Panaca. - falou Sirius rindo, pra depois parar a esteira. - Bom, eu vou pro...
- Supino. - eu disse, pra depois sorrir. - Eu já tenho que resolver... Um rolo.
- Angel, POR QUÊ?! - eu perguntei pela terceira vez, correndo feito uma doida na esteira.
- Ah, porque o Sirius vai, e eu não quero me encontrar com ele. - ela disse correndo na esteira do lado da minha, agora. De boa, eu não sei como ela agüenta três séries e quarenta agachamentos. Dói MUITO. Deve ser por isso que ela tem essa bunda enorme.
- Mas minha filha, você vê ele todo o dia desde os sete anos de idade. - eu falei. - Ah, vamos ao luau, vai estar tão legal, Angel. E a gente vai poder tocar sem ter que agüentar o povo do sétimo ano falando que cantam melhor que a gente.
- Tá, tá. Eu vou. Quem sabe assim o Gatuso chega logo em mim, eu não agüento mais esse lengalenga.—ela disse revirando os olhos.
- Lily, canta? - perguntou Camila Finnis, da Lufa, na esteira ao lado da minha. Pensei em alguma música, e, quando ela apareceu, comecei a cantar:
- Comprei um quilo de farinha, pra fazer farofa... - eu comecei, no que todos cantaram comigo:
- PRA FAZER FARO FA FA!
Ai, essa música é legal pacas. Eu sempre canto ela em ônibus.
- HEY FERRERA! - eu gritei pra uma sonserina do time de quadribol que passava ali, desfilando com aquela pose de “eu sou a melhor”. Ela parou e me olhou. - Quem vai substituir a Narcisa no time de vocês?
- Ainda não fizemos o teste. - ela respondeu me sorrindo, pra depois sair dali.
- A Narcisinha era muito boa. - falou Angel.
- Realmente. Perda pra eles... - eu comecei.
- ...ganho pra nós. - completou Angel sorrindo.
- Amor, eu preciso da sua ajuda. - falou James me agarrando por trás. Ele me ergueu do chão e começou a andar para fora da academia.
- Jay... James, que houve? - eu perguntei com o cenho franzido. Ele apenas andava ainda mais rápido, devia estar com medo de que o Vagno visse a gente. Depois de estar atrás da academia, ele me encostou na parede e chegou bem perto de mim. Me abraçou pela cintura e me deu o maior beijo.
Au.
- James... - eu falei, quando a gente se separou pra retomar o ar. - Pra... Pra que isso?
Eu acho que ele está se divertindo muito com a minha falta de ar. Porque ele estava com O sorriso maroto, um dos mais bonitos que eu já havia visto nele, mas ao mesmo tempo um olhar doce.
- Pra te lembrar uma coisa... - eu me aproximei do ouvido dela, no que ela arrepiou. Ela arrepia MUITO no ouvido, é a coisa mais linda do mundo Sussurrei, com a voz bem rouca: - Eu te amo.
Sorri pra mim mesma, abaixando os olhos. Ai, como eu posso achar que o James não quer mais nada comigo? Quem fala ‘eu te amo’ do nada deve querer alguma coisa comigo sim.
- Eu também te amo. - eu falei, olhando-o nos olhos. Ele sorriu e me deu um selinho, pra depois nós ficarmos abraçados, bem forte. Depois a gente se separou e ele perguntou:
- Você realmente quer ficar na academia?
- Não. - eu falei me encostando total na parede, olhando pro lado. - Lá não se tem privacidade. E fede.
Ele riu e me deu outro selinho.
Aí, tá vendo James Potter? O seu maior motivo para não dar mais bola pra outras garotas. A mulher da sua vida.
- Lily. Cante pra mim. - eu pedi, me aproximando dela. Ela ficou vermelha e sorriu.
- Mas... Mas James. - ela falou rindo. Eu sussurrei rente a boca dela, com os olhos fechados:
- Você tem a voz mais linda que eu já ouvi em toda a minha vida. Por favor, cante pra mim. - eu a senti sorrindo e me deu um selinho.
Fechei os olhos e deitei minha cabeça no ombro dela, no que ela começou a passar as mãos em meus cabelos.
Respirei fundo e comecei a cantar. Quer dizer, não comecei a cantar. Eu comecei a cantar o final da música. (?). Mas é isso mesmo, é que eu acho que essa parte combina mais, sabe? E eu amo essa parte.
- This heart, it beats, beats for only you… - senti ele sorrir, no que ele começou a me balançar no ritmo da música. Ele também ama Paramore, assim como eu.
E pra você, fã atualizado de Paramore, vos deixo apenas um código: RIOT!
- This hearts, it beats, beats for only you…Oooh… - eu sorri, no que ele me acompanhou no sorriso e na música.
- This hearts, it beats, beats for only you… My hearts is yours, oh my heart is yours… - ele cantou sozinho, no que a gente se separou. Eu sorri e ele me beijou bem delicado.
- Eu te amo, ruivinha.
&&&
- Wherever you will go! If I could make you mine! I’m going wherever YOU WIIIIIILL GOOOOOOOOOOO!
- James, chega de The Calling. O cantor é gay. - falou Remo.
- Tá. - eu falei, pensando em outra música. - AND SAAAAAAAAVE TONIGHT!
- James, aquilo foi uma indireta pra você parar de cantar, cacilda. - falou Pedro me dando um pedala.
PEDAAAAALA, POTTER.
- QUANDO EU REPETI A QUINTA SÉRIE E! TIRAVA E, D, DE VEZ EM QUANDO UM C! - eu cantei olhando pro Sirius. Ele me encarou e depois nós dois começamos a pular em cima da cama do dormitório.
- MAIS DE DEZ MIL ANOS SE PASSARAM-SE! CE, CE, CE CERERECE CE! - cantamos juntos, pulando feito idiotas. Até que o Sirius fez sinal de “PARA TUDO” e eu olhei pra ele. Ai ele começou: - MINA! SEUS CABELO É DA HORA!
Todos os meninos o dormitório olharam pra ele, pra depois todo mundo começar a pular em cima da cama do Sirius, cantando: SEU CORPO UM VIOLÃO! MEU DOCINHO DE COCO! TÁ ME DEIXANDO LOUCO! MINHA BRASILIA AMARELA TA DE PORTAS ABERTAS! PRA MÓ DE A GENTE SE AMAR! PELADOS EM SANTO! - fizemos uns passos de dança ridículos (ainda em cima da cama do Sirius): MUUUUUUUUSIC! IS VERY GOOD!
- TANANANANANANANANA! - fez Remo, ajoelhando na cama, como se tocasse uma guitarra imaginária.
- OXENTE AI AI AI! - cantaram Pedro, Harry, Mário, Luiz e Lucas, se ajoelhando.
- MAS COMIGO... - eu apontei pra mim mesmo, cantando. - ELA NÃO QUER SE CASAAAAAAAR! - ai eu apontei pro Sirius, que fez cara de “eu?” que só mulher sabe fazer.
- OXENTE AI AI AI! - cantaram as paquitas.
- MINHA BRASILIA AMARELA, COM RODA GAUUUUCHA ELA NÃO QUER ENTRAR!
- OXENTE AI AI AI!
- EU NÃO SEI O QUE FAÇO, PRESSA MULHER EU CONQUISTAR! PORQUE ELA É LINDIA! - eu apontei pro Sirius, no que ele fez que sim com a cabeça, sorrindo timidamente. - MUITO MAIS DO QUE LINDIA! - ele fez um sinal de “ai, que isso”. - VERY VERY BEAULTIFUUUUUUUUUUUUUUUUUUUULL! VOCE ME DEIXA DOIDÃO!
- Tá, eu podia ter morrido sem ver essa cena. - falou Angel, que estava encostada no vão da porta e deve ter visto toda a nossa apresentação.
- Angel! - gritou Pedro, bem fino. Meu Deus, quantos gritos finos masculinos saíram hoje. Ele jogou o lençol da cama na barriga, pra se tampar. - A gente podia estar sem roupa!
- Isso seria muito ruim, Pedrinho. - ela falou ironicamente, dando uma olhada no corpo de todos nós, no que todos fizemos “BOOOOOA!”. - Certo, James, o Vagno me mandou dizer que você vai fazer o dobro de academia no mês que vem, por ter matado a academia. E que você esqueceu sua vassoura na academia.
- Afe. - eu falei, batendo a mão na testa. Eu não durmo sem a minha vassoura do lado, não mesmo. Gay? Pode ser, mas eu não durmo. - Eu vou lá pegar.
- AH, vocês não vão por a saia de havaiana? - perguntou Angel com um olhar decepcionado.
- Ah pelo amor de Deus, Angel, só porque é um luau? - perguntou Harry sorrindo e dando um pedala nela.
PEDAAAALA JOHNSON!
- É, ué. O povo da Corvinal vai todo de saia de havaiana.—ela falou, saindo do dormitório.
- O povo do Corvinal é tudo bicha.—eu falei, saindo com ela. Eu vou pegar minha vassoura, porque sem ela eu não durmo.
- Vê se faz um supino ai, fracote! - gritou o Sirius lá de fora.
- FRACOTE É SUA MÃE! - eu gritei.
- Minha MÃE consegue fazer o supino de trinta quilos e você não, seu viado!
- É CERVO! - eu gritei enquanto Angel ria.
- O pior é que a tia Úrsula consegue mesmo, Jimmy. - ela disse, passando as mãos pelos meus cabelos.
- James, Angel. James. - eu falei, fazendo cafuné no cabelo dela. - Você vem comigo?
- Nem dá, eu tenho que me arrumar. E a Lily tá tendo a macaca, a gente trancou ela no banheiro.
- Diz pra ela que se não fosse por essa escada gigante e malvada, eu ia salvar ela. - eu disse , pra depois dar tchau pra ela e me dirigir a academia.
- I DON’T CARE! WHO YOU ARE! WHERE YOU’RE FROM! DON’T CARE WHAT YOU DID, AS LONG AS YOU LOVE ME!
- Ai, Lily, SEM BACKSTREET BOYS! - gritou Lene lá fora da porta.
- ENTÃO ME TIRA DAQUI!
- Pronto, pronto. - falou Mimi abrindo a porta pra mim. Ah, o delicioso cheiro da vitória.
- Lily, vai se arrumar, por favor, a gente tem que ir logo pro luau. - falou Clara, me dando um tapa no braço.
- Tá, tá. - eu me dirigi a minha bolsa pra pegar uma escova de cabelo que eu rodei da Angel (CERTEZA que é o segredo do cabelo sedoso dela, CERTEZA!), só que achei um... Bilhete lá.
Lily.
Você, sua anã retardada, além de me fazer o favor de faltar à academia inteira com o seu namorado, me esquece a sua garrafa de água lá. Então se você não pegar ela até hoje de noite, eu vou dar ela pra um sonserino muito legal chamado Snape te entregar ela, e não vai sair coisa legal de dentro dela, se é que você me entende.
Vagno.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFE.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFE!
- O que? - perguntou Sara.
- Eu tenho que ir à academia, depois eu volto. Eu esqueci uma coisa lá. Tchau.
Tá certo. Tá certo.
Passei meio que correndo pelos jardins da escola. Por que? Porque eu to com medo.
É sério.
Mesmo.
De verdade.
Tá, podem rir bastante, eu deixo. Mas não é besteira, eu estou sentindo que alguma coisa de ruim va acontecer. Alguma coisa MUITO ruim. Tipo… O Pedro chegar aqui e peidar na minha cara. Eu acho que eu ia morrer, cara, voce nunca teve o azar de sentir o PUM dele na SUA cara. Eu não sei como que meu rosto não foi deformado, o peido dele é ácidamente tóxico. E sim, ele peida na sua cara. Quando voce fala alguma coisa que irrita ou ofende ele, ele grita “Ó que eu peido na sua cara, maluco!”. Ai a gente para de encher o saco dele.
- Ô de casa? - eu gritei batendo na porta da academia. Ninguém respondeu. Dei de ombros e entrei porta a dentro (NÃO, porta a fora de certo, sua mula) e dei de cara com a minha estupenda vassoura em cima da mesa de “eu sou o chefão” do Vagno. Peguei ela e já ia cair fora de lá antes que alguma coisa ruim acontecesse, mas meus olhos caíram no supino peso 30.
Hm.
- Mas Lily, você vai acabar se perdendo.
- Cale a sua maldita boca, sua corvina lazarenta. O Vagno me ameaçou de morte se eu não pegar a garrafa hoje. - eu respondi, me levantando e limpando a bunda com as mãos.
- Negativo. Você conhece o seu técnico, ele só blefa, ruivinha. - falou Mellany me puxando, no que eu me sentei de novo. - Você vai ficar aqui, no lual, direto.
- Mas… Mas…
- Sem mas nem menos.
Ah, se todo mundo me ama, se é pelo bem do povo, eu digo que FICO.
Malditas aulas de história.
Pois bem, praticamente TODO o quinto ano estava lá, altas horas da noite, fazendo uma roda em volta de uma MEGA fogueira. O Gato-Gatuso estava tocando vilão (Lunacy Fringe, The Used. Essa música me lembra MUITO vampiros e Luana, não sei porque.), enquanto as meninas se derretiam pelo semi Deus que estava ali. Mas eu já tenho o meu Deus mesmo.
Aliás, onde ele está?
Vamos lá, cara. Voce consegue. Voce é um cara. Voce é um cara gato. Voce é um cara gato gostoso. E FORTE.
- James Potter aqui na academia, nesse horário?
Eu deixei o supino cair com tudo no chão e levantei a cabeça, soltando um gritinho fino (eu não aguento mais gritar fino, acaba com as cordas vocais). Olhei para a porta da academia e...
Oh, fudeu-se.
- Gente, na real, eu tenho que ir pra academia.
- Lily, VAI SE DANAR, é só uma garrafa! - falou B., me mostrando o dedo do meio. Ah, não tem como. Eu olho pra essa Manoela e eu lembro daquela coreografia DOIDA da Deja vu. HUHIHOHAHHUHAHOHA.
Relevem.
- Não vai ser só uma garrafa quando ela parar nas mãos do Snape. - eu me levantei e consegui escapar das ágeis mãos da B., e sai correndo para a academia. Entrei sem bater na porta e encontrei a minha garrafa roxa na cadeira da mesa “eu sou o chefão” do Vagno. Peguei ela e a segurei com força nas minhas mãos, mas ouvi um barulho vindo da área dos supinos. Fui até lá e qual é minha surpresa ao ver James Potter deitado num supino com Luana Pego deitada em cima dele, aos agarros?
A minha garganta ficou seca, mas meus olhos molhados. As minhas pernas chegaram a tremer. A boca abriu. O grito de horror nunca saiu.
Eu não acredito.
Ele percebeu que eu cheguei e se separou dela, a empurrando para longe e deixando-a cair no chão. Eu até gostaria dessa cena se eu não lembrasse de onde ela caiu. Ele arregalou os olhos e sentou no banco do supino.
- Lily... Não é o que você tá imaginando! - ele se levantou e deu dois passos em minhas direção, mas eu ergui a mão e ele parou de andar.
- Não chega perto de mim. - eu disse, sentindo uma lágrima descer. Pego se levantou rindo e passou as costas da mão nos lábios vermelhos.
- Olá Evans. - ela disse rindo. Se dirigiu até ele e o abraçou por trás. - Já não passou da sua hora de dormir, criança?
Eu ri cinicamente, ainda olhando dentro dos olhos de James. Fui andando para a a saída da academia de costas, sem saber se eu me estourava de rir ou de chorar. Rir porque eu nunca me senti tão besta na vida. Chorar porque... Eu nunca me senti tão besta na minha vida. James empurrou Pego e ela quase caiu no chão de novo, mas se equilibrou. Ele começou a correr em minha direção e quando estava à poucos metros de mim, eu o fiz parar.
- Lily...
- Eu sabia. Sabia que isso ia acontecer, só não sabia que ia ser tão cedo, sabe. - eu ri mais ainda e apontei para ela, que passava as mãos no cabelo. - E com ela! Logo com ela que você sabe, SABE que eu odeio!
- Lily...
- EU NÃO ACREDITO... - eu parei pra respirar fundo e controlar a voz, porque eu não ia perder tempo gritando com ele. Fechei os olhos e passei as mãos na testa, para depois olhar nos olhos dele de novo. - Eu não acredito que eu dei uma chance pra você. Que eu me humilhei a tanto!
- Deixa eu te explicar...
- Oh, pelo amor de Deus, não. É perigoso você narra a história de um jeito muito romântico. - eu acabei gritando a última palavra, peguei um peso de mão de dois quilos que estava na mesa e taquei em direção à ele. Ele desviou e me olhou de boca aberta.
- Lily Evans!
- E VOCE AINDA ACHA QUE EU VOU TE OUVIR DEPOIS DISSO?! - ai eu estourei. Ele chegou até mim e me segurou pelos braços. Eu o empurrei e dei um tapa estourado no rosto dele. Ele me olhou nos olhos e agora parecia bravo.
- Você não vai me deixar te explicar? - ele falou com os olhos estreitos. Os belos olhos esverdeados e cinzas. A pele bronzeada em conjunto com os lisos, negros, despenteados, sedosos cabelos. Seu porte de atleta: era tão alto perto de mim que o topo da minha cabeça batia no largo ombro dele. Dê uma boa olhada, Lily Evans: vai ser a última.
Sorri tristemente e sussurrei:
- Me deixe em paz, Potter.
Dei as costas pra ele e ia me preparar pra sair daquele lugar maldito, mas ele me agarrou e me prensou na parede ao lado da porte, circundando a minha cintura com uma força que eu nunca havia visto ele fazer. Se aproximou bem do meu rosto e quando vi que ele ia me beijar, arregalei os olhos:
- Seu cafajeste! - gritei e comecei a me debater. - Me solta, eu to falando sério!
- Eu vou te perguntar mais uma vez, Lily. Você sabe que eu te amo demais, e que eu tentei te convencer a sair comigo durante dois anos, e quando consigo, percebo que você não confia em mim nem ao menos pra me dar cinco minutos pra me explicar. Então eu te pergunto mais UMA vez: você vai me deixar te explicar?
Eu não ousei olhar nos olhos dele. Olhava apenas para a porta, me desabando de tanto chorar. Ele considerou a resposta que ficou nas entrelinhas e me abriu espaço pra sair dali, que foi o que eu fiz. Corri feito uma necessitada pro castelo. Corri como nunca havia corrido chorando como nunca havia chorado.
Como ele pode? O amor que nos uniu naquele período não significou nada pra ele? Pois se significasse metade do que significou pra mim, seria algo. Eu só queria chorar até murchar todinha, me deitar no chão gelado do meu banheiro e comer chocolate e sorvete até ficar do tamanho de todos os Fat Family juntos e, principalmente, NUNCA mais falar com James Potter.
Fiquei olhando para a porta daquela maldita academia. Eu não consigo acrediar que ela não acreditou em mim, não confiou em mim. O nosso amor não significou nada pra ela, aquele sentimento tão bonito e... verdadeiro.
Senti duas pequenas mãos me abraçando por trás e por um momento pensei em ter sentido o cheiro do perfume da Lily, , mas lembrei de novo da cena de ela sair de lá correndo. E lembrei de quem era a única a mais que ficara ali na sala comigo. Então eu sorri pra não chorar.
- Ela não é boa o suficiente pra você, James. Nunca foi. - ela me contornou e se apoiou na parede onde ela estivera segundos antes.
Foi ela. Ela armou tudo isso, com a ajuda da Beatriz. De alguma maneira ela conseguiu fazer a Lily chegar aqui e nos pegar no flagra, eu só queria saber COMO. Deus, Luana é um gênio. Um gênio muito traiçoeiro, credo. Bom, nesse caso...
Lily...
Fechei os olhos com força. Ela não confiou em mim.
- Talvez. - eu falei me aproximando dela.
- Li... Lily, o que foi?—falou Mimi quando me viu entrar correndo no banheiro e me fechar lá. Não é pra menos, já que eu estou vermelha (mais que o normal) e descabelada (descabelada quando fica nervosa, lembra?). Olha, eu recuperei meu humor negro.
- EU NÃO QUERO FALAR SOBRE ISSO!—eu gritei me deitando no chão do banheiro, soluçando mais do que no dia em que meu pônei morreu.
Quer dizer, eu nunca tive um pônei.
MEU DEUS, EU TO FICANDO LOUCA!
Comecei a chorar mais ainda.
- Não é isso, é que eu quero cagar. - falou Angel, no que todo o quarto foi tomado por um silêncio assustador. Eu fiquei olhando uns momentos pra pia e comecei a chorar e gritar ao mesmo tempo. ATÉ TÚ, BRUTUS?! - Não, Lil, é brincadeira! Lil, o que foi?
- EU JÁ DISSE, NÃO QUERO FAÇAR SOBRE ISSO!—eu peguei minha varinha, que estava no meu bolso e fiz um feitiço anti-som no banheiro. Deitei no chão e continuei a soluçar como nunca havia feito, em paz.
Me deu vontade de dançar can can.
Ah, qual é, dançar can can é legal, né Lary?
DROGA, EU ESTOU DOIDA E... Ai. Eu quero morrer.
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Que James orgulhoso né? Que Lily teimosa né? Eu tenho certeza que serão as únicas críticas que eu vou receber nos próximos comentários, que eu espero que sejam vários, depois de quase um mês sem “pisar” no site aqui, hehe. Ah, MIL desculpas, sério mesmo, Mas eu sei lá, eu to toda ferrada na escola, e meu irmão casou, e eu to envolvida em um triangulo amoroso e eu estou viva, obrigada.
Oro?
Ah, certo, o próximo capitulo. Um dos últimos, é isso ai. Eu acho que a fic vai ter mais uns dois capítulos, e depois teremos a segunda fic da trilogia, que eu ainda não vou falar qual é o nome hehe.
TCHAU, E M I L DESCULPA, MESMO!
Os: essa terceira parte é pequena, mas é tão, tão bonitinha! E totalmente para a Luh, hehe. Por que será? ^~
Goofy goofy goober goober y e a h.
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