Capítulo 11
Down Lambisgüela
Narrado por Angelina Johnson
E eu apenas assistia Lily arrumando sua mala. Apenas isso. E agora ela guardava, delicadamente, a coroa que ela ganhou ontem a noite (ou hoje de madrugada, sei lá). E quando eu digo delicadamente, é mesmo. Afinal, ela ganhou essa coroa com ninguém mais que James Potter (ahá! Que novidade, hã?). Ham. E logo em seguida, enquanto cantarolava (“They come from every state to find some dreams were meant to be declined...”), ela trancava Athena na sua gaiola cuidadosamente. Eu dei uma olhada em volta, assim como a ruiva, que ainda cantarolava como uma Keroppi vermelha.
[Pelo amor de Deus, o QUE Keroppi tem a ver com cantar bem?! Down lambisgüela.]
A Lene estava deitada na cama dela de barriga para baixo de cara no travesseiro (quando eu tento dormir de cara no travesseiro eu não consigo respirar e quase morro asfixiada. E você?), vestindo uma calça de ginástica preta, um moletom azul meio largo e um tênis esportivo, com os cabelos presos num coque mal feito (até a Lily, com a sua SUPER coordenação motora, faz coques melhores que esse) e sem nem um pingo ou pó (sei lá) de maquiagem no rosto. VIVA A RESSACA! E o malão dela já estava pronto, do lado da cama. A Mimi estava muito (M-U-I-T-O mesmo) animadinha para o meu gosto. Ela estava com uma saia rosa até a metade da canela, um sapato de bico e salto rosa metálico e uma blusa regata branca, com um casaco delicado por cima, rosa bebê. As coisas dela não estão aqui, estão junto com as coisas da madrinha dela, então ela só carregará a gaiola da Athena, porque a Lily (“Gotta get away, can’t take it for another minute. This town is made of many things...”) é fraquinha e bestona e já tem que carregar o malão dela.
[Eu estou começando a achar que hoje vai ser um daqueles dias que eu pego no pé da Lil]
E por falar na Lily DE NOVO. Ela está usando... Ah, eu AMO o estilo dela!Ela está usando uma saia rodada (tipo o nosso uniforme) que vai até a metade da coxa xadrez preta e vermelha. Uma blusinha regata branca e várias pulseiras, sempre. Uma meia branca que cobria a perna inteira dela (hello?! Tá nevando!) e um All Star preto com detalhe vermelho. Os cabelos soltos e lisos e, é claro, um óculos de sol BEEEEM grandão preto, daqueles que ela gosta.
Não adianta chamar ela de EMO, ela NÃO liga, falou? E ai de você. Só EU faço isso.
- Lene? Vamos? - perguntou Mimi se levantando e pegando a gaiola. Lene resmungou a nossa famosa frase (“Não ferra”) e se levantou, mesmo assim. Pegou a mala e saiu pela porta. Não deu nem... Sei lá, cinco segundos? Pois é, não deu nem isso e nós já ouvimos o primeiro conflito. Tradução: um grito do Harry (“BOM DIA ODIADA ORNITORRINCA!”) que deve ter sido BEM perto do ouvidinho delicado dela, porque ela gritou: “CAI DENTRO, SEU NIJA THUCK!”.
Viva as nossas gírias.
- VAMOS, LIL? - gritou Mimi, rindo.
- SO HIGH IT’S ONLY PROMISING! YHIS PLACE WAS MADE ON YOOOOOOU! - cantou Lily dramaticamente, abrindo os braços e fazendo um bico estranho que fazia ela parecer o Patinho Feio mais... ajeitadinho. Se é que você me entende. A ruiva depois pegou seu malão e saiu do quarto, cantando e dançando.
- Angel? - perguntou Mimi.
- Já vou. - eu falei me levantando para dar um checada no espelho. Uma bota de camurça preta e por baixo uma calça jeans azul e justa. Uma jaqueta preta grossa e o zíper fechado, as mangas dobradas até quase o cotovelo. O cabelo preso num rabo de cavalo alto, mas mesmo assim meu cabelo estava batendo pra baixo da metade das costas.
Cara, preciso URGENTEMENTE cortar meu cabelo. E isso NÃO é piada.
- Vamos. - eu falei. Peguei minha mala e me dirigi até a porta, mas fui barrada pela “hoje patricinha” Mimi.
- Tem alguma coisa que você quer me contar? - ela perguntou chegando perto. Socooooorro, ela está me lembrando a Mimip’s. Mas EU não estou com medo, tá? Eu NUNCA fiquei com medo, e só para provar isso, vou ousar dizer um palavrão. Coisa que eu não falo. Certeza.
Porra.
- Não que eu saiba. - eu falei indo lá para fora, para ela me segui sem falar nada, porém com um sorrisão.
- ANGEL!
Sorri.
- KEVIN!
Desci as escadas correndo e joguei o meu malão em meu carrasco {adivinha quem?[“PORRA!”(viu?ELE fala palavrão, mas EU não!)]} e abracei meu irmãozinho maninho maravilhoso irmão que qualquer uma sonha.
Eu já disse COMO o meu irmão Kevin Johnson do primeiro ano (11 ANOS! Velho, eu catava![Eca.]) é lindo?! Sinceramente, quando ELE fizer 18 anos, vai passar o Mitch, meu outro irmão. E olha que EU achava isso impossível. Bom, voltando ao Kevin. Ele é uma cópia do Sirius. É isso ai. E oh meu Deus, eu chamei ele de O mais perfeito e acabei de dizer isso e acho que vou ser internada naqueles centros onde tem pessoas que acham que existe o Apocalipse e eu NÃO QUERO ISSO PARA A MINHAVIDA! MINHA MÃE É FAMOSA E VAI TE PROCESSAR!
Yeah, baby, yeah!
- Onde agente vai passar o Natal? - perguntou meu maninho (ah, invejem! Eu ainda trago uma foto dele aqui!).
- Na Toujuors. - eu disse enquanto Sirius chegava perto e pegava o Kevin pelo tornozelo, deixando ele de cabeça para baixo. NÃO me perguntem como ele faz isso e NÃO me perguntem como o Kev pode gostar. Down Lambisgüela.
- O Sirius vai? - perguntou Kevin ficando vermelho. Isso é o sangue, né? Que está indo para a cabeça. Eu acho. Sei lá. Nhá. CINCO MACAQUINHO PULAVAM NA CAMA!
Eu acho que eu estou parecendo a Lily. Oh my God.
- Claaaaaro. Você acha MESMO que eu não vou? Der. - falou ele, como se explicasse o óbvio. Ah, que bom.
OO
Quer dizer? Ah... Senhor... Que... Amém... Amor... Sirius... Que?
EU NÃO FALEI ISSO! EU DISSE: Oh Uau!
É.
Down.
- Então beleza. - falou o Kev.
- Tell me baby! What’s your story? - chegou a pitanga com cabelo cor de pitanga. Mas do NADA ela parou de cantar e olhou com cara de besta para a cena Sirius/Kevin cômica na qual o Kevin tentava, inutilmente, escalar a própria perna.
[?!]
- SIRIUS! FAZ ISSO COMIGO!
- Nem a pau, você está de saia. Você acha MESMO que vou deixar marmanjos verem as suas pernas maravilhosas? - falou Sirius jogando o Kev (OH NO! KEV!) no sofá e pegando a Lily no colo.
- Mas...
- Cala a boca, Lily.
Eu já mencionei, com certeza, que eles dois são muito amigos, né? Bom, vocês vão ver. Eu estou sentindo que hoje os dois vão aprontar muito. Afinal, estarem dentro de um trem...
- LILY! CALA A BOCA!
- Vem fazer! - ela respondeu. Opa! Ela me cortou!
- OOOOOOOOH! - falou todo mundo.
- Não encosto em titica de girinos trogloditas. - eu falei.
- OOOOOOOOOOOH!
- Então como você escova os dentes e limpa a bunda depois que caga?
ANH?!
- Cai dentro, então! - eu falei ficando de pé em cima do banco da cabine que eu estava sentada, fazendo pose de lutadora profissional que te massacra. HAIA! Ela fez isso também
- Cai pro fight! - ela disse.
- Pergunta. - falou Remo, rachando, assim como os outros. - Vocês já “caíram e cima” antes?
- Claro! - falamos nós duas, indignadas. Dã?!
- Parkison...
- Ferreira...
- Snape...
- Malfoy...
- Plummer...
- Eu digo oficial e justamente. - ele corrigiu, fazendo com que nós duas parássemos com a nossa lista. Anh... AH!
- Eu já pensei em fazer Muah Tay! - eu sei lá como se escreve esse treco vaginal e dolorido! Eca!
- Eu te dei essa idéia! - falou Lily enquanto nós duas nos sentávamos como seres.
- Ah, eu não segui seu conselho porque naquela época eu queria te dar um fora, sabe? Dar um gelo... - eu falei cruzando as pernas e me apoiando no Remie.
- O QUE?!
Oooooooooops.
Falei demais?
- Você? Me dando gelo? Por que, Johnson?! - falou Lily se sentando meio dura no banco. Que que eu falo?! “Ai, Lily, você era um ANTA no primeiro ano, mas agora eu te amo e você é minha melhor amiga, obrigada”.
- É que... Que...
Ah, quer saber... Tá no inferno abraça o capeta.
- É que você era compulsiva, chorona e gritona. - eu disse. Ela se indignou mais ainda e gritou:
- Mas eu ainda sou todas essas coisas!
- Sim, mas também é generosa, gentil e lutadora! - eu falei sorrindo. Ela parou e sorriu, toda metida.
- Eu sou lutadora. - ela falou meio boba, fazendo agente rir.
- É. Eu realmente não sei o que seria da minha vida sem você, Lily. E eu sei que você também não saberia nem amarrar um tênis sem mim. E você foi a única que voltou para mim de todas as que eu já dei um gelo!
- Porque eu sou lutadora. - ela disse, fazendo agente rir.
- Isso ai, mano. - eu falei mandando um beijo pra ela. Ela memandou o beijo de volta e sorriu, para depois conversar com James, que estava do lado dela. Eu sorri e olhei a volta.
OPA.
O Sirius. Tá me olhando. PÁRA!
Ah, eu vou morrer. Para de me olhar, sua cópia do Kev, para! E ainda sorrindo. EU NÃO QUERO SABER DE VOCÊ!
E não vou te contar o porque, falou?
Ah, só porque o porque aconteceu ontem antes da festa? Enquanto ele “me esperava lá embaixo”?
Ah, tá bom. Foi assim...
Eu descia tranquilamente as escadas do nosso maravilhoso e organizado dormitório feminino... Okay, nem tão tranquilamente. Só pra você ter uma idéia do tranqüilo... Eu estou procurando Lily Evans.
- LILY, CADE MINHA ARGOLA DE PRATA?! - eu gritei vasculhando o Salão. OMG.
Não foi bem a pitanga que eu encontrei.
- Sirius? - eu perguntei parando no fim da escada, olhando para o Maroto que estava sentado em uma confortável poltrona vermelha.
Todo de preto.
- Ah, alelu... Você não está pensando em sair assim lá fora, né? - ele falou apontando para as minhas pernas, com a feição séria.
- Por quê?
- Porque vão te secar tanto que estas pernas maravilhosas e bronzeadas vão virar dois lápis de cor! - ele falou cruzando os braços, emburrado. Eu soltei uma risada e caminhei até ele. Me sentei no colo dele de pernas cruzadas e acariciei seu rosto.
- Com ciúmes, Morpheus? - eu perguntei enquanto ele passava uma mão pela minha cintura e outra pelo meu pescoço. Ele se aproximou e sussurrou:
- Sempre.
Colou nossos lábios.
Sabe quando você quer que tudo se foda? Quando você sente seus pés na cabeça, os Keorppi-Sapos-Down-Lambisgüela pulando feito Lily’s na sua barriga, que as pupilas de seus olhos não são mais redondas e sim hexagonais, que as Infinitas estrelas que existem nesse universo estão iluminando você e apenas você, que voe poderia sapatear na superfície do oceano? Sabe?
Então você, provavelmente, já foi vitima desse Maroto.
Cara, quando a língua dele encostava-se à minha, eu me sentia completamente arrepiada, do coro cabeludo até o núcleo dos meus metatarsos... E ele que nos guiava. Ele me prensava contra ele mesmo com uma vontade... Me inclinava para trás...
Que raios esse idiota está fazendo?
Beijando ela? Aliás, que beijo...
Me inclinava...
Angelina Johnson, pelo amor à sua família, saia daí.
Você está parecendo a mamãe.
Me deitou no sofá...
ANGELINA!
Cale a boca! Se a Angelina sente prazer, a sua consciência também sente. E nós somos a consciência dela, sua jaca!
Deitou em cima de mim...
Isso não vem ao caso, nós estamos falando de Sirius Black! Não é um qualquer um!
Eu passei minhas pernas em volta da cintura dele enquanto ele passava as mãos nos meus seios, me beijando sem parar...
Do seu melhor amigo, aquele que sempre te ajudou, que esteve do seu lado te protegendo sempre que você precisou e chamou!
Eu inverti as posições, ficando por cima. Me separei por uns instantes para recuperar o fôlego e encarei ele. Seus olhos estavam praticamente da cor do meu, tamanho o brilho de desejo que se apoderara deles. Eu sorri marota e comecei a beijar seu pescoço.
Daquele que te chamou de verdadeira família!
Passei minhas mãos pelo peitoral dele por debaixo da blusa, até chegar no botão da camiseta, enquanto ele deslizava as mãos pela minha perna...
DAQUELE QUE VOCÊ AMA!
Abri os olhos e me separei dele.
Ele me encarou confuso e se endireitou. Ao perceber meu cenho franzido, perguntou:
- O que foi, Angel?
- Sirius, eu... - me sentei no sofá para logo em seguida ele se sentar do meu lado. - Eu não consigo fazer isso.
- Por quê? - ele perguntou passando a mão no meu rosto.
- Sirius... Nós nunca daríamos certo. - eu falei sorrindo triste e baixando a cabeça.
- Hey. - ele levantou meu rosto pelo queixo e me fez encara-lo. - Não daria certo apenas se você não quisesse.
Me levantei.
- Portanto vamos fingir que não quero.
É. Nós teríamos transado no sofá do Salão Comunal da Grifinória fantasiados de Anjo e Capeta se não fosse pela “Voz do Bem”.
E agora ELE fica me secando até que eu vire um lápis de cor. E sorrindo.
Down Lambisgüela.
E pode se dizer que não foi só isso que aconteceu ontem a noite (hoje de madrugada, sei lá!)...
- Sirius, ISSO é um chupão?
Maldito James.
- Sim.
Maldito cubicamente idiota Sirius.
- Angel, você andou comendo o Sirius?
Aff. Que TPM.
- Não, Lily. É que eu estou... Anh... Com febre. Vamos dançar, Angel?
Black sujo.
- Não, ela vai me explicar como ela te comeu!
Lily estressante.
- Vamos Sirius. - eu falei pegando ele pela mão. Meti nós dois no meio do povão e só depois de que nós dois estávamos parados um de frente para o outro eu consegui captar que estava tocando uma musica lenta.
Merda de destino.
Bom, só eu de nós dois devo estar xingando tudo o que vê pela frente (contando com a absorvente que tem no meio das minhas pernas [OH MEU DEUS, EU DEI UMA AMASSO EM SIRIUS BLACK MESNTROADA?!]), porque o Six me puxou pela cintura e começou a dançar no ritmo.
Sem alternativas, o abracei pelos ombros e deitei minha cabeça no colo dele.
- O Diggory tá te comendo com o olhar. - ele falou. - O Harry também... O Gatuso... Até mesmo o Flich...
- Meu bem, se você for contar quem olha para mim, pode ficar aqui a noite toda. - eu falei, fazendo ele rir.
- Metida você não é, de certo. - ele falou.
- É o momento Sirius Black onn. - eu falei, fazendo ele rir mais ainda. Momentos de silencio.
Os momentos viraram segundos. Segundos, minutos. Poderiam ter virado maravilhosos dias ensolarados, mas...
- Angel... Por que você acha que nós dois... Você sabe... Podemos não dar certo? - ele perguntou. Sabe, eu poderia até responder, se não fosse pelo motivo de ele estar me encarando. E quando ele me olha assim...
Bom, eu não consegui responder. Ele, esperto do jeito que é, percebeu que a besta aqui esta vulnerável e se aproximou...
Não ouse corresponder.
Qual é o problema em duas pessoas que se amam ficarem, hã?
Eu inclinei meu rosto...
O problema é que ela não quer sofrer.
SOFRER?
Senti seu doce sabor masculino e sexy...
ELE QUER USÁ-LA!
O que?!
Olhei para os olhos dele.
- Sirius... Nós não podemos... Nós somos amigos! - eu falei desesperada. - Isso acaba aqui.
- Saiba que mal começou, morena. - ele falou chegando mais perto. Eu corri para fora da pista. Eu acho que alguém o impediu, porque ele veio atrás de mim e não me segurou.
Odeio não influenciar ele.
Sabe quando... Quando você quer cavar um buraco que chegue ao centro do seu planeta e se jogar lá pra não falar com mais NINGUÉM? Quando você sente que a noite acabou e as estrelas que iluminavam você se foram também? Quando você sente um vazio tão grande que você sabe que nada nem ninguém pode te ajudar? Quando você quer explodir? Sabe?
Então você é, provavelmente, um clone meu.
DOWN LAMBISGÜELA PRA VOCÊ!
Ow, droga, acho que...
...Meu vestido manchou.
[!]
- TRUCO PRA VOCÊ ENTÃO, SEU DOWN LAMBISGÜELA! - gritou Lily para o Remo.
GENTE! Eu nem EXPLIQUEI o que é Down Lambisgüela!
É que tipo... No quarto ano, eu e a Lily falávamos MUITO palavrão. Tipo, nós parecíamos moleques gostosos de cabelo comprido! Então nós inventamos que sempre que você for falar um palavrão, você fala “Down Lambisgüela”, para ficar menos feio.
Down Lambisgüela foi promovido de “Apelido da Petúnia” para “Palavrão Limpinho”.
Perai. ELES ESTÃO JOGANDO TRUCO?!
E não me chamaram.
POW.
- AAAAAAH!
Eu gritei. A Lily. A Lene. A Mimi.
O trem todo.
Bom, o motivo? O trem parou subitamente. E isso nunca havia acontecido nesses séculos de Hogwarts.
O que será que aconteceu? Tipo assim, meu momento curiosidade está onn, então sai de perto. Ham.
- Angel? Onde você vai? - perguntou Lily ao me ver levantando e pegando minha varinha.
- Ver o que aconteceu.
- E você acha que nós vamos deixa-la ir sozinha? - falou James sorrindo enquanto os outros também se levantavam e empunhavam as varinhas. - Vamos todos com você, Senhorita Coragem.
Desculpa se eu tenho amigos perfeitos.
Haha.
&&&
- TIO MÁRIO! - nós gritamos na frente da porta que dividia o compartimento do maquinista com o resto do trem. Desculpa ai se o Expresso de Hogwarts tem maquinista mesmo sendo mágico, só pra chamar atenção. E um maquinista... Supimpa.
EU ESTOU IGUAL À LILY!
Demaaaaaaaaais.
- Olá pessoas. - falou tio Mário meio vermelho e suando que nem um porco, sinal de que ele esteja nervoso. Ele nem se chama Mário (haha, eu te dou um perfume Two-One-Two de presente se você descobrir quem começou a chamar ele de Mário)! Na verdade, ele se chama Manuel. Mas é que ele se parece TANTO com o Mário do video game! Usa a mesma roupa vermelha, tem o mesmo nariz batata e é gordo. Além de, é claro, ser super gente boa.
Será que o Mário do vídeo game é legal?
- O que aconteceu? Por que o trem parou? - perguntou James com as feições serias. Nossa, ele sério fica tão mais... Homem! É até estranho.
Eu quero o meu Natal!
- Nós não sabemos ao certo. Os elfos estão olhando se algum Sonserino metido a besta pos algo tóxico na hora da combustão. - e o melhor de tudo: TAMBÉM É CONTRA SONSERINOS! Quer dizer, não que ele seja o único de toda a Hogwarts que odeie os verdinhos e seja... Velhinho. Mas é um dos poucos que confirma, saca? Tipo, se você perguntar pra ele “O que você acha dos Sonserinos?” ele vai com certeza responder “São um bando de sacos de estrume da cruza de uma cabrita com um tubarão que ganhou pernas do doutor que fez o Frankeinstain, que no momento eu não me lembro o nome.”.
Mentira, eu acabei de inventar isso.
- Vocês já tentaram olhar lá fora? - perguntou Lily.
- Não. Temos quase certeza de que o problema...
- Ah, por favor, tio Mário. O trem de Hogwarts nunca parou em seu milênio e você realmente acha que o problema veio de dentro? - eu falei pegando minha varinha (que eu havia enfiado no bolso) e me dirigindo para a porta que levava para o lado de fora do trem. - A Lily vem comigo e o resto fica aqui.
- Mas...
- Aqui.
- Por que logo a Lily? Ela é a mais criança aqui! Eu vou no lugar dela! - falou Mimi cruzando os braços.
- É que nós duas somos as mais inúteis, então se aparecer um Sapo-Boi-Azul carnívoro e nós morrermos ninguém sentirá saudades. - falou Lily saindo do trem, após ter aberto a porta.
Eu ia dizer que nós somos as mais corajosas, mas tuuudo bem.
Com um pulo, fui para o lado de fora. Nós duas estávamos no inicio do trem, tipo a frente, saca? A “cabeça”. Lily, após murmurar “Lummus”, foi andando lá para frente, BEM frente do trem. Enquanto eu dava uma olhada em volta para ver se achava alguém ou algo. Ou até mesmo um Sapo Boi Azul carnívoro que me mate apenas para eu ver se ninguém realmente sentiria a minha falta. Se isso for realmente verdade, eu mato todo mundo. Só não sei como.
Então um alto grito de Lily invadiu meus ouvidos.
Corri até onde ela estava (na frente do trem, já disse!).
A paisagem era sombria e de profunda escuridão. A leve brisa fazia com que as plantas em volta dançassem. E não me perguntem como estava escuro se era dia. Talvez seja pelo simples fato de nós estarmos passando por meio que um túnel. Dã. Bom, e Lily olhava arregalada para algo que estava embaixo do trem. Acompanhei seu olhar.
- Oh meu Deus... - eu sussurrei levando as mãos para a boca. Ouvi passos apressados e alguém pulando para o exterior do trem. Vinha em nossa direção, sem dúvidas...
- Manuel me falou que as senhoritas estavam aqui e... - Dumbledore não terminou de falar. Seu olhar havia seguido o nosso.
Eu vou falar o que era mas não estranhem e nem se decepcionem. É realmente bizarro.
Era um cavalo. Havia um cavalo morto debaixo do trem. Tipo, como se fosse algo inutel, como se alguém houvesse o jogado de propósito no caminho do trem para parar o trem. Mas não era isso o estranho...
Havia um desenho extremamente... Surreal no peitoral lateral do cavalo. Era uma caveira e de sua boca saia uma cobra, como se fosse uma língua. E logo abaixo estava escrito a coisa mais... Cruel e... Shush.
“Sangues-Ruins: os próximos domésticos dos puros.”
Quem HUMANO escreveria uma coisa dessas? Olhei para Lily.
Seus olhos estavam vermelhos e marejados.
Quem?!
&&&
--Queeeeeeeeeeeeeeeeeem queeeeeeeer... Pão, quem quer pão, quem quer pão? Que tá quentinho, tá quentinho, tá quentinho? Tá gostoinho, gostosinho, gostosinho? Quero mais um! MAIS UM!
- Cale a boca, Lily. - falou Lene rindo.
Tipo, nós já estamos na nossa cabine. E o trem já está andando. Na verdade, já estava tudo normal. E nenhum dos outros viu o cavalo, apenas eu, Lily e Dumbledore. É claro que quando nós subimos no trem eles perguntaram o que havia acontecido e o James ficou doidão ao ver que a Lily havia chorado. Mas nós dissemos que o trem emperrou com um galho de árvore e que a Lily chorou porque queria o Natal dela. Todo mundo caiu nessa, menos o James – Espertão que ficou conversando com a Lily num canto da cabine por uma meia hora, e quase fez ela chorar de novo.
- Sooooou feeeeeliiiiz! Por isso estoooooou aaaaaquiiiii! Também quero voar nesse balãããão!
- Lily, já deu. - falou Remo.
Ela tenta disfarçar com esse lado artístico dela, e toda esse dramatização, mas ela não me engana. E sabe disso. A Lily ficou muito mais... Murcha depois do incidente. Ela finge que continua a mesma pipoca saltitante, mas não.
- Lily. - falou Sirius.
- Pois nããããããããão? - ela falou meio cantando, para depois rir que nem uma retardada.
- Olha só quem está na cabine em frente a nossa. - ele falou sorrindo maroto. A Lily e todo mundo acompanhou o olhar dele.
AHA!
Snape, Malfoy, Lestrange, Zabini, Ferreira, Parkinson, Narcisa Black e Lestrange.
MUAHMUAHMUAHMAHUAMHMAHUMUHAMHA.
Ah, cara, eu estou realmente começando a me assustar com a minha convivência com a Lily.
Não, isso NÃO é bom.
- Sonsos. - sussurrou ela com um sorriso tão maroto quanto o do Six. Cool!
- Quem vem com a gente? - perguntou Sirius enquanto ele e Lily se levantavam.
- A, não, bicho. Eu estou ficando com sono. - falou James se inclinando no banco.
- Eu também. - eu falei me deitando no banco, já que o Sirius saiu de lá.
- Reminho, cadê o Harry? - falou Lene ainda de cara fechada que tipo não combina com ela.
Para.
- Você, Marlene McKinnon, perguntando sobre Harry Evans? - perguntou Remo com as sobrancelhas arqueadas. E eu ia perguntar exatamente a mesma coisa. Até me levantei, só pra você ter uma idéia de como eu estou surpresa.
- É que já faz muito tempo que eu não zoou com ele... - ela falou meio que se inclinando no banco (deitar sentada. Sacou? HAHAHAHA!).
- Tipo, na hora do café? - falou Mimi rindo como se fosse uma retardada que fugiu do Hospício do Paquistão e correu para a Inglaterra para que os Policiais – Tarados – Do – Cacetão não à achassem e matassem ela a base de... Cacetadas.
- Viu? Muito tempo. - falou Lene sorrindo levemente. - Aliás, essa vez no café da manhã não valeu. Eu estava meio que...
- Morgada. - falou Harry que estava encostado no vão da porta da nossa cabine. Tipo, todo mundo fala que o Harry é IDEEEEENTICO a Lily, mas nem é verdade. Eu acho que eles falam isso porque eles são irmãos gêmeos. Por exemplo, o cabelo da Lily é vermelho fogo (todo mundo zoa dela, falando que ela pintou o cabelo, tadinha. Ela mata todo mundo com suas forças das suas cordas vocais). Já o do Harry, não é completamente ruivo. É meio aloirado e compridinho, meio ondulado. Sem falar na pele branquinha da Lily e a bronzeada do Harry. E o Harry é alto e gostoso. E a Lily é baixinha e gostosa, mas baixinha. Saca? Bom, voltando. Lá estava Harry, com seu sorriso malandro e seus cabelos bagunçados que faziam parte do seu kit surfista-sexy. E o que mais me surpreendeu foi que o ruivo e a loira riram, e ele sentou do lado dela (antigo lugar em que eu estava deitada [NÃÃÃÃÃO!]) e passou o braço DELE por cima do ombro DELA.
[!!!]
Que coisa mais down.
- Que porra foi essa? - falou James rindo, depois de ter acordado. Tipo, ele estava quase conseguindo dormir antes do Harry chegar.
- Ah, eles dois não são tão ruins juntos... - falou Mimi inclinando o rosto e dando uma estudada no “casal”.
- Eu concordo com a França. - falou Remo. Já falaram que temos a mania de chamar a Mimi de França? É que ela é francesa. Der. Então, o Reminho ergueu uma mão como se fizesse um votação. - Quem mais concorda? - ele completou. Eu ergui uma mão na hora, rindo. O James, a Mimi e o Pedro fizeram o mesmo.
- Evans, o que você acha de tirar seu braço fedorento de cima do meu ombro? - falou Lene com uma expressão assustada.
- Eu acho uma boa. - ele falou tirando o braço de lá.
- “Acho uma boa”? Ah, Harryzinho, tá perdendo o jeito, hein! Só gay fala assim!
- Vai cagar, Lene.
Quer saber? Eu vou é me mandar. Não é só porque ontem foi meu último dia de vermelho (que expressão mais piegas) que eu vou ter que ficar aturando esses dois pombinhos poloneses brigando.
- Onde vai, Angel? - perguntou James ao me ver levantando enquanto os outros assistiam a briga Harry/Lene.
- No banheiro, Jimmy. Quer ir comigo me dar um amasso? - eu falei sorrindo marota. Ele apenas riu e fez aquele gesto que eu ODEIO, como se estivesse espantando uma mosca com a mão. Quer dizer, uma coisa é você espantar uma mosca, OUTRA é espantar um ser humano. Eu tenho trilhões d olhos por um acaso?
Ah, dane-se.
Saí de lá e a primeira coisa que vejo é...
Sirius e Lily encostados no vão da cabine da frente.
- AH, é? E o que você vai fazer, bater no Sirius? Quem disse que eu vou deixar? - falou Lily pondo as mãos na cintura. Os dois estavam um do lado do outro enquanto os Sonserinos (OITO!) estavam dentro da cabine de frente para eles.
- Oh, é. - falou Malfoy rindo. - E quem vai defender o Black traidor do sangue? Você, a chaveirinho de Hogwarts?
Opa. Nunca cutuque o ponto fraco da Lily Evans. (Eu quero dize a altura, saca?).
A Lily deu um chutão na área da Barbie – Macho e ele passou de pálido para roxo.
- Uuuuuuui. - eu falei. Eu estava entre Sirius e Lily, só que um pouco mais atrás. E eu ACHO que os Sonserinos viram que eu estava ali e agora devem estar pensando que eu estou envolvida nisso e o Zabini idiota vai contar ra minha mãe e eu vou ficar de castigo pela parte dela e receber um parabéns do meu pai. Ele não gosta dos Malfoy. Na verdade ele não gosta de meio mundo, só gosta de mim.
[Mentira].
Peraí. Eles acham que eu estou envolvida nisso?! Nessa... Droga de soco-soco – bate-bate?!
[SOCO SOCO, BATE BATE, SOCO SOCO, VIRA VIRA!]
- -Ah, vocês estão fodidos! - gritou Lestrange.
Olha, os Sonserinos de defendem! Cara, isso realmente me surpreendeu. Quer dizer, defender os amigos é um ato bom! Não, não. É um ato HUMANO!
Eu disse amigos? Sonserinos tem amigos?!
- Será que dá pra gente enfrentar? - perguntei ainda meio em estado de choque. SE DEFENDEM!
- Lógico! - falou Sirius. Hm, só porque ele é bom em duelos!
- Lógico que não, eles são oito e nós somos três! CORRAM! - gritou Lily ao ver que eles avançavam para a gente.
E só dava três idiotas correndo feito leprosos pelo corredor do trem enquanto seres mais leprosos ainda corriam atrás da gente.
Yes, baby!
- SAI DA FREEEEEEENTE! - eu gritei ao ver um grupo de Corvinais parado no meio do caminho. PELAMORDEDEUS, o que que esse bando de CDF’s estão fazendo parados nessa... Oh.
O carrinho de doces.
- Fodeu-se. - falou Sirius no segundo anterior em que nós colidimos no carrinho com tudo, fazendo uma gororoba no corredor.
STRIKE!
E dava Corvinal de um lado, Sonserino de outro e Grifnório no meio.
Eca, cara, tem uma jujuba na narina direita do Snape. UAU, ela devia ganhar um Prêmio Nobel por isso ao algo do gênero. Quer dizer, hello? Como ela não se perdeu ali ainda? Pera... Tem modalidades para Jujubas ganharem prêmios? Porque se não tiver, faço questão de criar. Porque ela está viva, VIIIIVA!
MAUHMAHMAUHMHAUAH!
Ainda bem que eu cai em cima do Sirius! Se não, eu acho que eu teria quebrado a minha vagina. (eu caí de frente).
- Corre, gente! - falou Lily se levantando do nosso lado e começando a correr. Eu me levantei também (fazendo questão de pisar na mão do Seboso [“ESTÚPIDA!”]) e logo após eu e o Sirius corríamos atrás dela.
[SOCO BATE, SOCO VIRA, SOCO BATE VIRA!]
Odeio a Xuxa.
Velha - Peter Pan.
AMO O PETER PAN!
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- Alguém ai quer jogar truco? - perguntou Lily tirando o baralho da mão do Sirius.
Aninha: quem não sabe joga truco e só fica assistindo os amigos retardados que não tem paciência pra te ensinar levanta a mão. .o///
- Eu, eu, eu! - eu gritei erguendo a mão. O James e o Sirius se entreolharam e começaram a me imitar, mostrando que também queriam jogar. Babacas. A Lily TEM paciência e nos ensinou como jogar.
- Okay. - Espera que eu vou arrumar o baralho. - falou ela pegando o malão dela e colocando no próprio colo, o usando como se fosse uma mesa. James, que estava do lado dela, se aproximou e sussurrou “Quer ajuda?”. Ela sorriu concordando e ele deu um beijo no pescoço dela, pra depois ajuda-la.
- Eu e a Lily contra Sirius e Angel. - falou James sorrindo para Lil.
- Com medo de que os Marotos percam? - eu falei provocando.
- Como sempre acontece. - falou Lily sorrindo enquanto tirava os números “8” do baralho.
- Okay. Marotos X Pimentas. - falou Sirius encarando James, pra depois os dois sorrirem.
- -Vocês vão trapacear. - sussurrou Lil.
- Eles vão tentar. - eu disse sorrindo superiormente.
--Uh, poderosa! - falou James rindo enquanto tirava os números “7” da metade do baralho que estava na mão dele.
- Ow, droga! - falou Lily.
- O que? - falou Sirius.
- Tá faltando o “As” de espada aqui. - ela disse - Tá na sua metade, Jay?—ela perguntou. Ele fez que não com a cabeça. - Ah! Deve ter caído quando nós derrubamos o carrinho de doces!
- Você estava com o baralho no bolso? - perguntou Sirius.
- Lógico! Se não o Remie pegava e era uma vez meu baralho! - ela disse com cara de indignada.
- Eu ouvi isso. - falou Remo, que estava tentando dormir no colo da Mimi (que já dormia.).
- Angel, você vai lá pegar ela! - falou Lily me olhando como se EU fosse a culpada de tudo.
Fique claro que eu NÃO sou a culpada.
- Ah, por que eu?! - eu falei cruzando os braços, REALMENTE indignada.
- Porque você é a mais gostosa. VAAI! - ela disse.
- Não. Vamos decidir isso de uma forma justa. Vamos apostar corrida.
- Você tá doida?! - falou James meio rindo.
- Não, seu débil. - eu falei. Só me faltava. Eles acharam mesmo que EU ia ficar correndo tipo uma retardada Lily no trem pra ganhar de todos eles? Ha. Conjurei uma micro – mesa e nela se encontrava os mais diversos tipos de brinquedos de corda. Sabe, aqueles brinquedos que você puxa uma cordinha das costas dele e ele anda ou fala. Bom, nesse caso eles só andam.
- Cada um pega um brinquedo de corda. - eu comecei a explicar apontando para a mesa.
- AH! Eles vão apostar corrida! De que distância? - falou Lily como se adivinhasse tudo, ficando empolgada.
- É. - eu comecei a me empolgar também. Eu peguei dois potes de feijões de todos os sabores.Coloquei um no meio do chão da cabine. - Daqui... - eu coloquei o outro na frente do primeiro, só que entre os dois tinha mais ou menos meio metro de distância. - Até aqui. Feito?
- Feito! - falaram os outros três, animados. Eu sou demais.
- Ah, isso é melhor que truco! - falou Sirius rindo, enquanto nós nos levantávamos e nos dirigíamos a mesinha.
- Isso é melhor que meus sonhos com a Lily! - falou James, fazendo todo mundo rir.
- Senhoras e senhores, escolham seu parceiro! - eu disse rindo.
- Eu quero esse pingüim! - falou Lily rindo e pulando no mesmo lugar. Eu ri também.
- Aquilo é um urso, Lily. - eu disse.
- Eu sei, é que eu estou muito animada! - ela disse rindo, para depois pegar o urso que usava uma cartola vermelha e um par de luvas brancas tipo mágico, com rodinhas em baixo das patas.
- Eu quero o robô! - falou James rindo e pegando o MegaZord dos Power Ranger, que era meio alto e tinha uma pistola em cada mão.
- E eu... O sapo! - falou Sirius pegando um sapo que não tinha nenhum rodinha nem nada. Muah, VÃO PERDER!
- Okay, eu quero... O cachorro! - eu falei pegando um totó pequeno da raça dálmata (OEA, tem raça!), que andava com as próprias patas, e não com rodinhas. SHUSH PRA VOCÊS, O MEU É O MAIS REAL!
- Senhores participantes, puxem as cordas! - falou James com uma voz de locutor. - Lembrando que quem perder a corrida vai atrás do “As” perdido!
Okay... Nós quatro nos posicionamos atrás de um dos potes. Ah, qual é, é apenas meio metro! O meu totó chega lá em um minuto. Ham. Porque o meu time sempre ganha. E eu espero que esse cachorro saiba disso, senão ele vai ser o único cachorro que eu vou conseguir odiar.
Já disse que amo cachorros?
- Devo informar que nenhuma perereca me decepcionou na vida! - falou Sirius para nós gargalharmos.
- Isso é um sapo, Six. - eu disse.
- Tanto faz. Prontos?
Eu puxei a cordinha, mas não soltei o brinquedo, assim como os outros.
- Três... Dois... UM! - eu gritei para em seguida nós soltarmos os brinquedos.
- Vai, pingüim!
- ‘Bora, Robô!
- Sapão!
O sapo PULAVA! Que droga, o Sirius já ganhou com certeza. Quer dizer, a cada pulo que ele dava ele passava 1654318351684684 quilômetros!
Em seguida vinha o urso da Lily, que deslizava com aquelas malditas rodinhas...
E em terceiro lugar, o totó e o robô empatados. VAI TOTÓ, EU CONFIO EM VOCÊ! MESMO VOCÊ SENDO IDIOTA! Afinal, que cachorro corre e late ao mesmo tempo? E... Ow, droga, ele pifou!
- Seu idiota! - eu falei me ajoelhando do lado dele. Ele meio que sentou e ficou lá, só latindo pra lua [?!].
[A lua que eeeeeu te dei... Pra brilhaaaaar! Por onde você fooor. Me queira beeeem! Durma beeeem! Meeeeeeeeeu amooooooooor!]
SEM PIADAS AGORA, JOHNSON!
- Seu estúpido, para de latir! Vai pra corrida, seu Lambisguela! VAAAAI!
Só que o viado mirim não me escutou. HAAM! TODO MUNDO ME ESCUTA, SEU CORNO! EU VOU ACABAR COM A SUA VIDA SOCIAL! VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR ENTRAR EM UMA FESTA BRUXA NEM NESSA VIDA NEM NA PRÓXIMA, CAPEEEETA! Eu olhei para meus amigos pedindo ajuda, mas eles apenas riam da minha desgraça. Bestas. Olhei de novo pro cachorro.
Ele deu uma cambalhota.
- Que que... Eu CONJUREI você, como eu não sabia que você só fazia isso! - eu gritei com a cabeça do lado da orelha dele, enquanto os amigos que eu tenho riam da minha desgraça.
--Muito bem, perereca! - falou Six enquanto ele pegava o sapo, que já havia passado da linha de chegada.
- Demais, Alan! - falou Lily pegando o urso. SEU CACHORRO IDIOTA, EU PERDI ATÉ DA LILY! Olhei para o MegaZord do James, que ainda estava na corrida. Como eu pude perder para uma coisa que dá cinco passos, para, roda o tronco piscando e gritando “Fire! Fire!” e depois recomeça?! Droga.
- Acho que você vai procurar a carta, Lina.
Jura, seu maldito?
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Andando andando e andaaaando atrás de uma carta estúpida de espada que eu nem sei se está aqui de verdade. E nem vai dar tempo de agente jogar mesmo, porque falta menos de uma hora pra chegar na plataforma mesmo, então querem saber? Eu não vou mais procurar não. Vou é ficar andando até a hora em que agente chegar na plataforma e então eu falo pra Lily que eu não achei a carta. Ela vai me matar, mas quem se importa?
- Hey, Angel! - falou uma voz conhecida, vinda de uma cabine um pouco atrás de mim. MEU NOME! Olhei para lá.
- B.! - eu disse sorrindo.
CONGELA!
Não se fala “Bê”, caro leitor. É “Bi”.
Inglaterra, benhê!
DESCONGELA!
- Chega mais, girl! - ela disse. Viu, Inglaterra, dear.
HAHA.
--Tô chegando, Manoela, to chegando... - eu disse indo até lá.
Daí você pergunta: O apelido é B. e o nome é Manoela. Você tem alguma síndrome?
Então eu respondo. [Professor Elézio! Rs, só pra quem ver Mundo Canibal. É cultura, bicho!]. Se você ver a Manoela, você vai achar que ela é a Beoncé. Cara, é tudo MUITO igual. A pele dourada, os cabelos também louro-dourados e beem compridos, até a cintura e meio ondulados... O corpão... Até aquela bocona dela! Também os olhos cor de mel, TUDO. É CLARO que quando eu vi ela pela primeira vez, eu levei um sustão. Pior foi a Lily, coitada, que gritou “BEONCÉ TEVE FILHO, MUNDO TÁ PERDIDO!”.
Não me perguntem, eu não entendi essa.
- Cara, como você sumiu. Antes era B., o centro das atenções e blá blá blá... - eu falei sorrindo e me sentando do lado dela, dentro da cabine dos Corvinais (casa da B.). - Oi, pessoas.
- Fala Angel. - disseram todos sorrindo. Angel pop, dá licença, sim?
- hey, Angel, tá me devendo um encontro, hein... - falou o gato maravilhoso do Gatuso. Hm, coisa gostosona! Ele deve ter 1,79 de altura, um tórax super definido (sim, eu já olhei. Não em particular, infelizmente, mas okay.) e umas batatas que ui... Os olhos são cor mel, beeeem clarinhos. E os cabelos são castanhos escuros.
- Não sei de onde, “Gatu”. - eu disse rindo.
- Do meu sonho de ontem. Posso te lembrar com todo o prazer... - ele falou se levantando e ameaçando tirar a camiseta, sorrindo maroto.
- Ow, Eduardo, segura esse italiano tarado que eu vim aqui falar com a B. e não com ele. - eu disse virando para B., mas olhando para o pedacinho de barriga tanquinho que deu pra ver. Eduardo apenas riu e jogou o Gatuso no banco, para depois os outros voltarem a conversar entre si. Me virei para B., que me olhava divertida.
- Eu, o centro das atenções, hã? - ela disse.
- É, ué. Só perde pra mim e pra Lily.
- E pra Lene e pra Mimi. - ela completou.
- Yeah, baby. E nós cinco juntas mais a Bellatrix formamos as Pussycats! - eu falei, o que não era mentira. Tem sempre um idiota que fica idiotando e juntando as mais gatas do colégio e fazendo grupinhos. Como se já não bastassem as Pimentas, fazem Pussycats.
E o idiota da vez foi o James.
Oh, eu disse da vez? Perdão, é de sempre.
[Sacou a ironia, hã? HA.]
- Ah, nem me fale dessa ex - Sonserina. - falou B. fazendo cara de nojo.
- Ah, não fale assim da Bella, cara! Eu realmente gosto dela... - o que, por incrível que possa parecer, é verdade. Tipo, é minha prima de 3º grau. Ela é prima do Sirius, que é primo do meu primo, que é meu... Primo. Tipo, por mais mesquinha e mimada a e chata que ela seja você também gostaria dela se tivesse crescido ao lado dela. Sempre dava eu, ela e o Sirius na nossa infância juntos. Só que nós meio que nos separamos no nosso 3º ano, quando a Bella foi para Beauxbatons. Tipo, é regra na família Black que quando uma mulher menstroa pela primeira vez, ela deve ir para Beauxbatons para “aprender a ser mulher”, como fala a tia Úrsula. Na família Johnson também tem isso, só que é quando a mulher faz 16 anos e é por completa madura. Ou seja...
Ano que vem eu vou para Beauxbatons.
É claro que o povo já sabe disso, e é mais claro ainda que eles me odeiam. Mas eu não tenho culpa, ué. Eles que vão reclamar com Jonathan Rudrefoorg Clark Michael Johnson I.
Tipo, o único lado bom é que aos 17 anos a mulher volta para a antiga escola para testarem e ver se o aprendizado que ela teve foi útil e ela sabe se comportar.
De verdade, é a maior frescura.
- Opa! - falou B. ao ver que o trem parou. - Bom, vem conosco, Angel?
- Oh, não, eu tenho que pegar minhas coisas com a mula ruiva. Tchau, Corvinais – CDF’s. - eu disse me levantando e saindo da cabine. Caminhei no meio do povo até chegar a nossa cabine, onde o povo me esperava com toda a paciência do mundo.
Ah, não, me enganei. Eles estão apenas acordando a Mimi e o Remo.
- Achou? - Lily vermelha de impaciência com a demora da Angel.
- Não. Foi mal. - Angel cara de pau e demorada, que levou um voadora da Lily depois de cinco segundos.
Claro que não, ela apenas sussurrou um “Vaca, né, procurou.”.
E sabe o que eu disse?
“É isso ai, o que que tem?!”
HAHA, até parece.
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- MÃÃÃE! - gritamos eu Lily James e Sirius ao mesmo tempo em que descíamos do trem e jogávamos nossas malas para o lado, para em seguida correr em direção a....
Mãe do James. Muah. TEM TIA SARAH PRA TODO MUNDO!
Mentira, ela é só nossa.
- Oh, meus amores... Como foi o ano de vocês? - ela perguntou depois que nós a soltamos.
- Mãe. - falou James com ar de “eu sou o melhor do mundo ao chegue perto ou eu faço cabum.”. - Consegui. Eu estou saindo com Lily Evans.
Eu até dei uma risada. A tia Sarah olhou para Lily com as sobrancelhas erguidas.
- Sim, ele está. - ela disse rindo.
- OH, QUE LINDO! - falou a tia. - Só vai ver que porcarias você vai fazer com a minha filha, James Potter. - ela disse abraçando a Lil e fazendo a gente rir.
- Esse é meu garoto. - -falou tio Alan, que vinha logo atrás da tia. Nossa, cara, olhar para ele é a mesma coisa que olhar para o James no futuro. Menos os olhos. Tipo, os olhos do Jay são perfeitos e únicos. Uma mistura dos olhos do pai – que são castanhos esverdeados – com os da mãe – que são azul acinzentados.
- LILY! - gritou tia Julianne mãe de Lily lááá longe.
- MÃÃÃE! - os três retardados correram atrás da ruiva de olhos verdes – ela é igualzinho a filha! – e fizemos a mesma encenação de sempre. Sério, cara, se agente começara a pedir dinheiro por esse show podemos ganhar 800 galeões por hora. U A U. Bom, eu não fui ainda porque tenho que conversar com meus padrinhos (desculpa, meus padrinhos são o casal Potter, ha ha).
- Então, como vai nossa afilhada? - perguntou tio Alan se postando do meu lado.
- Indo. - eu falei.
- Quer passar o Natal com a gene? Sabe que nossas portas são sempre abertas para você. - falou tia, sorrindo bondosamente.
- Oh, não, tia. Eu tenho que passar na Toujuors. - eu falei fazendo uma careta.
- Oh, droga. Quer que mandemos o James para passar com você? - perguntou tio Alan.
- Ah, não, e estragar as férias para o Brasil que vocês tanto planejaram? Deixa que eu estrago apenas minha vida e de mais ninguém - eu falei rindo e me dirigindo para tia Jú. - MÃE!
Me joguei em cima da tia Jú. ABRAÇO DE URSO DOS EVANS, YEAH!
Quer dizer, eu nem sei se a tia Jú ainda é Evans. Ela separou dotio Carlos, mas o divórcio ainda não terminou, tipo, no papel, saca?
- Oi, meu amor. Como você vai? - ela disse sorrindo. Uma das mulheres mais lindas que já vi.
- Bem, obrigada.
- Cadê o papai? - perguntou Lily.
- Bom, comigo ele não está faz bons meses. Deve estar por ai com a Clara. - ela disse sorrindo.
- Peraí. O papai e aquela coisa estão juntos? - ela falou com os dentes serrados.
- Não fale assim da Clara, Li. Ela é tão gracinha... - eu falei. Era difícil para Lily viver com pais separados, porque ela é daquelas que pensa “meu pai e minha mãe nasceram para ficar juntos, são almas gêmeas e ninguém vai substituí-los no coração do outro”. Além de ter ciúmes deles. A Lily odeia a Clara, namorada do tio Carlos.
- Cadê eles?
- Ah, Lil, sem ciúmes, okay? - falou Sirius fazendo cafuné nela.
- Quem? - falou harry chegando e abraçando a mamãe.
- O papai e a Clara – Gema.
- Ali, ó. - ele apontou para um senhor loiro e alto ao lado de uma ruiva esbelta. Não deu cinco segundos e Lily estava andado em direção a eles.
- Pode deixar que eu ou junto, tia. - eu falei ao ver a cara de horror que tia Jú fez. Quando alcancei ela falei. - Lil, fic calma.
- Eu to calma. Só quero mostrar pra esse jararaca quem é a única ruiva que o papai ama.
- e se ela pintar o cabelo de moreno?
- Não ferra, Angelina. Clara, o que exatamente você está fazendo aqui? - ela perguntou enquanto se postava na frente dos dois.
De verdade, o pai da Lily é o coroa mais gato que eu já vi, perdendo apenas para o meu pai. Ele é meio loira (tipo o Harry) e tem olhos azul – piscina, além de ser bem saradão (ele tem barriga tanquinho! Uma vez eu tava na casa dele com a Lil e ele tinha ido caminhar sem camisa e eu B A B E I. Deve ser pecado, porque na época ele ainda era casado, mas olhar não tira pedaço, né?). A Clara é super parecida com ela. Ruiva de olhos esverdeados, e é meio que uma modelo SUPER famosa na Europa.
- Ah, minha filha, que saudades suas! - falou ti Carlos abraçando a filha. Ela falou “Oi, dad!” e beijou o pai, para depois ele solta-la e me abraçar. - Olá, Angel. Como você está, meu bem?
- Eu to ótima, pai. - eu falei sorrindo. - Oi tia Clara, tudo bem?
- Olá, meu amor. Eu estou muito bem, e você? - ela disse me abraçando. - Olá Lily!
- Hein, Gemada? O que exatamente você está fazendo aqui?! - ela disse jogando as longas mechas de cabelo para trás.
- Oras, vim ver minhas queridas! - ela disse.
- Lily, seja educada. - falou tio Carlos.
- Eu não sou SUA querida! - ela disse com a sobrancelha franzida.
- Oh, Lily, como seu cabelo está maravilhoso! - falou Clara, acho que para mudar de assunto e evitar brigas, passando uma mão nos cabelos dela.
- Realmente, maravilhoso. - falou tio Carlos pelo mesmo motivo que Clara. - Não corte!
- Nunca!
- Jamais!
- Deixe assim sempre!
- Isso ai.
Olhei para Lily. Ela exibia um leve sorriso e tinha uma sobrancelha arqueada. Depois me puxou pela mão e me levou para o... Banheiro?
Ah, pronto.
- Lily, você tem certeza disso? Quer dizer o seu cabelo é tão cheio e liso e lindo e... Vermelho. Ah, Lily, deixa ele assim mesmo, deixa? Não vai sacrificar uma das coisas que você mais ama só pra contradizer a Clara, porque isso pode significar coragem na cabeça de um mas burrice na cabeça de outros e... Ah, Lily!
- Detona essa porcaria.
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