Capítulo 12
Um Feliz Natal para Você
Narrado pela Turma
- E é com um imenso prazer e orgulho que eu, a excelentíssima senhora deste castelo justa e belamente chamado de Tourjuor Pour, senhora Hannah Radamantis, da linhagem Sul-Radamantis...
Ou senhora Monster.
- ...apresento a vocês o orador da mui nobre família Johnson, da linhagem Central-Richardson.
Todo mundo presente no salão aplaudiu enquanto o meu irmão levantava da cadeira em que estava sentado e se dirigia a onde a senhora Monster estava. Ele, quando parou no meio do altar que estava na frente da multidão qual eu estava presente, sorriu.
- Muito obrigada. Tenham certeza que é com imenso prazer que venho representar a minha amada família Johnson.
Revirei os olhos. Acho que se eu olhar para o idiota do Stuart por mais... Três segundos eu vomito. E isso seria um pouco embaraçoso, sabe... Então vamos olhar em volta.
É um salão realmente enorme. Ele estava cheio de cadeiras realmente confortáveis, todas devidamente ocupadas, como fora o previsto e todas elas direcionadas para o altar que estava presente em um dos extremos do salão. O Altar era sem dúvida o maior que eu já vi na vida. Ele ocupava toda a parede do estremo. E, apoiadas nessa parede, umas 30 cadeiras lado a lado, ocupadas cada uma por um representante das famílias puras mais importantes do mundo bruxo. E exatamente no meio dessas cadeiras, estava sentado o excelentíssimo senhor Órion Johnson. Mais conhecido por mim como papai. Um senhor que, modéstia a parte, bicho, é um gato. Os cabelos já grisalhos apenas realçavam seu charme e beleza, enquanto seus olhos azulados que irradiavam arrogância varriam o salão. Ele usava um conjunto de vestes masculinas pretas e tinha as pernas cruzadas e uma mão apoiada elegantemente no braço da cadeira.
E logo ao seu lado estava Fidelius Black II. Eu não sei como esse povo organizador dessa casa ainda tem coragem de por esses dois um do lado do outro! Além de é claro porem os outros Black bem atrás da gente. Não que EU tenha algo contra os Black, não não. Mas o papai tem, ah, como tem. Ele simplesmente ODEIA o senhor tio Fidy. Eu sinceramente não tenho nada contra, mas os Black devolvem o ódio do meu pai com a mesma intensidade. Mas, por certo motivo, eles gostam de mim. Bom, mas voltando ao tio Fidy. Ele não é tão bonito quanto meu pai, mas tem muito charme. [Já perceberam que TODO homem arrogante ou é besta ou é charmoso?]. Os olhos azuis esverdeados conseguiam expressar MAIS arrogância que os do meu pai, e seus cabelos grisalhos vinham seguidos de um nariz arrebitado pra caramba e uma sobrancelha arqueada.
- Os Johnson. - começou Stuart, fazendo um sinal como se mandasse todo mundo se levantar. Mas era apenas para os Johnson levantar, saca? Então. Eu e mais de quarenta pessoas nos levantamos e nos viramos para prestar atenção nas nobres palavras representais.
“Representam o poder.”
- Tanto poder quanto o peido do “Stuie”. - sussurrou Mich do meu lado direito. Transformei uma risada em uma tosse e olhei para Mich.
Michael Clark Richardsson Johnson. O irmão mais engraçado que eu tenho e o melhor irmão que alguém pode ter. E extremamente gato. Os cabelos pretos e meio ondulados, com volume, os olhos verdes e é super gostoso. Além de um sorriso no mínimo perfeito.
- Cala a boca, Mich. - falou Layana do meu lado esquerdo. Cabelos pretos ate abaixo da orelha, olhos azuis claros e grande, e uma das personalidades mais fortes da família.
- É. - eu concordei. - Como se já não bastasse a cacaca que você fez na aprendizagem da Stefanie aqui... - eu completei apontando para a moreninha de olhos azul-piscina no colo dele.
- E que cacaca ele fez? - perguntou Kevin do lado da Lay, sorrindo divertido.
- Você não ficou sabendo? Ele ensinou uma nova frase para a nossa maninha... - eu falei sorrindo marota.
- Qual?
- “Enfia no seu”. Ela disse que ouviu o “Tio Mich” falando isso para o “Tio Stuie” ontem, quando fomos buscar a Angel e o Kevin na plataforma. - falou Lay. Mais “tosses”.
- E a Stefanie não foi a única da família não. Ah, a minha primeira frase foi “O Stuart é o melhor” e adivinhem quem ensinou? - eu falei com a cara amarrada.
- Você mereceu... Deu o meu casaco favorito pro cachorro dos Black só porque a Bellatrix chutava o casaco o tempo todo. - ele falou fazendo eu e ele rirmos baixinho, saudosos (sim nós parecemos velhos, as vezes).
- Ah, mas eu terei a minha vingança. Quando você tiver um filho, Mich, a primeira frase que eu vou ensina-lo e “Eu amo o Stuie”. - eu disse.
- E era uma vez mais um dos Johnson. - falou Lay, fazendo a gente rir.
“Representam a beleza.”
Sabe, nessa frase eu até prestei atenção. Porque ela era real... Não tem UM membro feio da minha família. São todos lindíssimos, se quer saber. E eu NÃO sou modéstia quando se trata da minha família.
“E, quem sabe, a antipatia.”
Hã?
AH, Stuie, né? Bom, ele até seria lindo se não exibisse sempre uma expressão “tem um cocô embaixo do meu nariz, tire-o daí, elfo”, como a maioria das pessoas nesse salão. Os olhos azuis esverdeados e os cabelos lisos e pretos.
- Meninos, sem conversa. - falou uma mulher eu estava ao lado do Kevin. Cabelos pretos e até a cintura, com delicados cachos nas pontas. Olhos idênticos aos meus, na cor (prata) e no formato (grandes).
Mam~e Angélica Johnson, prazer.
- Okay. - nós falamos ao mesmo tempo.
- E prestem atenção no seu irmão.
- Não – Okay.
- BOOOOOOOOOOOMBA! - gritamos eu e Harry enquanto pulávamos do trampolim super jeta ponga alto e caíamos na piscina da nossa casa.
Muahinha, eu tenho o melhor irmão do mundo.
Ah, deixa eu explicar o Muahinha. Existe o “Muahinha”, o “Muah” e o “Muahzão”. Eu e uma amiga minha trouxa, a Téfi, inventamos essas risadas maléficas. Faz tanto tempo que eu não vejo a Téfi...
Mentira, ela está aqui em casa, Muah.
SHUAH
- AH! HARRY, SEU COCÔ AMBULANTE! - eu gritei sentindo a água que esse retardado jogou na minha cara entrar no meu nariz e escorrer até meu pulmão. Peraí que tá melhorando. Tá melhorando... Melhorando...
- RAAAAAAAAAAAAAAIIAAAA! - gritou uma coisa não identificada pela ONU com longos cabelos castanhos e ondulados. Ela pulava do nosso trampolim e ia cair exatamente em cima de uma ameba ruiva.
SHUAAAAAAH
O Harry.
Ah, seus bocas aberta, é só eu por as palavras “ruiva” e “ameba” em uma mesma frase que vocês acham que sou eu, né? Ham. PERDEU, PLAYBOY! OLHA A FIXA! Olhou?
PORQUE É BIXA!
YouTube, Muahzão.
- Eu vou matar uma certa Luana... - falou Harry, depois que a Luh colocou a cabecinha pra fora da água.
- Ah, não bode, olha o seu tamanho pro meu! - ela gritou jogando água nele.
- Hey, hey, hey, vamos molhar a Petúnia? - perguntou a pentelha Téfi, chegando nadando até onde agente estava.
- ELA AINDA NÃO ESTÁ MOLHADA?! - eu gritei. Um pouco alto de mais, porque a Pety, que estava tomando sol, se levantou e saiu correndo rindo. - OPS!
- Bom, já que a nossa vítima inicial saiu voando daqui... - falou Luh cruzando os braços e me olhando com cara feia. Não to gostando...
- Vamos ter que nos contentar com essa coisa mesmo. - falou Téfi rindo e me jogando água.
E no segundo seguinte Lily Evans morre afogada.
TOC TOC
- Minerrv?
- Pode entrar. - eu falei sentada na frente da espelheira do meu quarto de hotel, enquanto penteava meu cabelo. A porta se abriu e por ela passou Charlote Belosson, uma belíssima e pura veela de 40 anos. Mamãe, HAHA!
Okay, a Lily passou a retardadisse dela pra todo mundo.
- Esta prront, amorr? - ela perguntou me sorrindo, se postando atrás de mim e passando as mãos nos meus cabelos.
- Quase lá, mãe. - eu disse sorrindo. Ela sorriu mais ainda.
- Estarrems te esperrand na sala. - ela deu um beijo no topo de minha cabeça e se retirou do quarto.
Suspirei e olhei para a maravilhosa vista da janela do meu quarto, que estava do meu lado. A Torre Eifel já tinha seus enfeites de Natal acesos e uma multidão a observava em volta, mesmo que ainda fosse meio cedo para isso. Paris. A cidade da música, da dança, da leveza, das luzes, do amor.
Peguei a carta dele que estava cuidadosamente posta em cima da mesa da espelheira e a li novamente.
Mimi.
Como está em Paris? Espero sinceramente que você não tenha se encantado por nenhum francês metido a besta ai, hã? Me decepcionaria de verdade.
Bom, e estou na minha casa, que é onde eu pretendo passar o Natal. Muito obrigada por me convidar a passar o Natal com você em Paris, a cidade do amor. Mas eu realmente não posso. Minha mãe está com sérios problemas respiratórios e eu devo ficar aqui para cuidá-la, pois a amo muito.
Mas saiba que não vejo a hora de poder te ver, te abraçar, te beijar... Aguardo extremamente ansioso o ano novo, só para passá-lo ao teu lado.
Muitos beijos (onde você quiser, deusa).
Remus.
Suspirei mais uma vez, a fim de me conter. Será que ele realmente acha que eu não percebi? Olhei tristemente para a maravilhosa Lua Cheia que começava a se formar no céu.
Ah, Paris.
- Ah, Marie! Cuidado! - eu falei piscando 154653848428 vezes seguidas. Você também faria isso se sua maquiadora lhe enfiasse um lápis de olho no seu olho.
- Perdão, Lenezinha. Me distraí... - ela disse.
- Okay, sem problema. Já está acabando?
- Já, só falta o brilho nos lábios... Pronto! Maravilhosa, senhorita McKinnon! - ela disse se retirando da minha frente, para me deixar ver meu reflexo.
Um vestido vermelho tomara que caia que ia apertado até a cintura e depois caia levemente até a metade da canela. Um sapato de bico e salto alto cor prateado, como os acessórios e o cabelo preso em um alto rabo de cavalo liso.
Ah, como essas festas Natalinas em que toda a sua família superficial está em sua casa me anima, ha ha.
- Marlene, minha querida, vamos? - mas isso não quer dizer que toda a minha família tem pessoas superficiais. Por exemplo, eu tenho os melhores pais do mundo. Eles confiam em mim e eu neles.
- Já vou, mamãe. - eu disse sorrindo para Sharpey McKinnon, que estava maravilhosa em uma vestido vinha e longo, parada na minha porta. - Você está maravilhosa, mamãe.
- Você também, meu amor. - ela disse sorrindo.
- Minhas maravilhosas. - falou papai. Marcos McKinnon, abraçando sua esposa de lado. Sorri e me direcionei até eles, para abraça-los também.
A minha família é perfeita.
- Agora a representante da mui nobre família Black, da linhagem Black – Central, Andrômeda Black.
Andy, que estava do meu lado direito, caminhou até o altar, sob os aplausos todos do salão. Quando chegou ao meio da superfície, ela se virou para nós e falou:
- Os Black. - fez aquele mesmo gesto que o retardado do Stuart fez e umas quarenta pessoas se levantaram. Não quero nem saber, esse ano eu não me levanto.
- Sirius, se você não se levantar, a tia Úrsula não vai deixar você ir passar o ano novo com seus amigos. - falou Bella do meu lado esquerdo, já de pé.
- Ah, droga, é mesmo. Valeu Bella. - eu disse me levantando. Ela apenas fez um gesto com a cabeça e se virou para Andy.
Beauxbatons fez muito bem para a Bellatrix, se é que você me entende. Porque ela está extremamente... ui. Seus cabelos pretos e lisos até a metade das costas, seus olhos roxos, seus lábios vermelhos e seus corpo avantajado...
- Six, presta atenção! - falou Narcisa do lado esquerdo de Bella. Eu imitei ela fazendo caretas e ela me mostrou a língua, para depois rirmos.
Narcisa tinha treze anos e fora transferida para Beauxbatons ontem (até agora eu ando zoando com a primeira menstruação da mocinha; coitada). Seus cabelos são loiríssimos e lisos até o fim das costas e seus olhos são acinzentados.
E fechando o trio das maninhas, Andrômeda, a mais velha. Seus cabelos eram loiros escuros lisos e longos. Seus olhos esverdeados.
“Black: um nome respeitável.”
Soltei uma risada sarcástica ao me lembrar o quanto Andy odiou fazer esse texto. Todos da família queriam que Bella fizesse (e isso ocorreu com a família Johnson também. Eles queriam que Angel fizesse o texto), mas deve ser “o jovem mais velho”, como a mamãe sempre fala.
- Black: um nome memorável.
Agora a risada foi um pouco mais alta. O porque de eu estar rindo assim, feito um idiota? Provocara velha ùrsula Black, a mulher que está sentada do lado do lugar da Andrômeda. Mas eu acho que ela não ouviu. A única pessoa que me ouviu foi ma morena que estava sentada na frente de Bella, que virou-se para mim e me sorriu.
Ah, Angelina...
- JAAAAAAAAAMES! SOLTA ELE! - ooooops.
Parece que a mamãe não é a única que está me vendo aprontar.
Tá, eu te explico.
Tem um brasileirinho carioca realmente muito chato aqui. Ele vem de cinco em cinco segundos e me fala um frase que eu não entendo porra nenhuma (“Dá baaala, tio?”) e estende as mãos em minha direção. Eu falo “I don’t speak English, jerk.” E viro as costas. Mas o moleque se joga no meu pé e chorava. Eu grito “RAPA FORA, MOLEQUE!” e ele chorou mais ainda. Então ele me mordeu. Isso ai, eu fui mordido por um moleque!
- Quer morrer? - eu falei bravo.
- Dá baaaaala, tio!
Daí ele me deu um cutucão na barriga. Eu apenas ri. Como ele queria me detonar com um cutucão? Daí ele riu. Daí ele deu um cutucão em mim. Daí eu dei um nele. Daí ele ficou bravo e deu um em mim mais forte. Daí eu dei uma mais forte nele. Daí ele ficou puto da vida e de um pisão no meu pé e começou a gritar “DÁ BAAAAAAAAAAAAAAALA! QÉ BALA, BALA, BAAAALA!”. Sim, ele está me dando medo.
Eu peguei o moleque pela gola da camisa e o ergui até ele ficar da minha altura, enquanto ele ainda gritava aquela merda que eu não entendia.
Bom, ai a mamãe do James gritou aquilo lá e o pobre James realmente soltou ele (o retardado desmoronou no chão, MUAH MUAH MUAH!). Ai eu procurei a minha mãe pra me explicar, mas eu percebo que uma filmadora com os dizeres “GLOBO” estava apontando para mim.
[FILMA EU, GALVÃO!]
AHÁ! Então ISSO é a famosa Globo da Lily! Ela vive falando “Globo, agente se vê por aqui! Plim Plim!” Oh, yes, my girlfriend speak Portuguese. E muito bem. E se ela acha que eu esqueci a aposta que agente fez, ela está muito, MUITO enganada. Porque essa aposta é a única que eu quis perdeu na vida!
[Aposta: se ela não conseguisse me ensinar o máximo do básico de português ante de eu vir para o Brasil, eu podia fazer tudo com ela quando e onde eu quisesse. Ela aceitou ué. Muah.].
- James! Você... Você é doido? - falou minha mãe, depois que eu achei ela e me retirei de baixo dos holofotes.
- É problema genético e eu não posso fazer nada. - eu disse. É verdade, os Potter são doidos.
- O que DEU em você pra maltratar uma criança?! Você SEMPRE gostou de crianças! Alias, como você PODE se rebaixar ao NIVEL de uma criança?
HEY, MÃE POTTER! O que você tem contra crianças? A Lily é uma criança que precisa de meus maravilhosos e musculosos em volta de si para se defender e se sentir segura.
E aquele pirralho é mais doido que ela! [Oh, yeah!]
- Ele estava repetindo uma frase realmente estranha, caramba. “Dá baaala, tio!”. - imitei ele, pondo a língua pra fora e ficando vesgo, fazendo minha mãe rir.
- Ele estava apenas te pedindo uma bala, seu retardado. - ela falou dando um tapinha na minha cabeça e andando descalça pela areia da praia.
Anhã?!
Remus:
Você tem certeza que pode se virar sem a gente nessa Lua, bicho? Eu já te disse milhões ao cubo de vezes que você DEVIA passar o Natal aqui no Rio de Janeiro comigo, mas não, você tinha que começar com aquele seu discurso “eu sou uma aberração e vou estragar seu Natal no Brasil”.
Larga de ser mané e leva na esportiva.
Carinha.
James.
PS:De verdade, agente precisa discutir logo aquele negócio de apelidos. Eu estou ficando estranhamente mais excitado. (É, isso o que você leu.)
- Retardado... - eu sussurrei com um sorriso extremamente divertido. Ainda mais retardado agora que ele está namorando a amada retardada. Peguei uma pena, um tinteiro e um pergaminho.
James:
Eu sei que quando essa carta chegar ai no paraíso já vai ser provavelmente páscoa, mas dane-se.
Larga de ser besta. Você está me chamando de fraco? Já agüentei um monte de Luas Cheia sem vocês três, posso agüentar mais uma, seu babacão. E aliás, eu estou com MEU ursinho de pelúcia, o Josh, sabe. MEU e apenas MEU. Ele é muito boa companhia. Bom, até o momento em que eu arrancar a cabeça dele ele vai servir como companheiro de um Feliz Só Natal.
Valeu por Tudo, cara.
Remus.
PS: os outros eu não sei, mas eu acho que o SEU apelido devia ser Corno. A Lily já deve estar na terceira rodada com o terceiro cara, no momento, sem o namorado dela. Sim, você perdeu, playboy. Muah.
- Dá pra você ir LOGO, Petúnia? - eu gritei pela... Trigésima nona vez do minuto. “Afe, senhô”. - Por que você tem que usar o banheiro que está na frente do MEU quarto? TEM UM MONTE DE CAGATÓRIO NESSA CASA, PORRA!
- Por que você não usa o banheiro que está dentro do seu quarto? - ela gritou lá de dentro, com a voz meio abafada pelo som do chuveiro.
- Porque o Ryan tá lá! - eu gritei, como se fosse óbvio. Eu tenho noticias pra você: É ÓBVIO! - Por que VOCÊ não usa o SEU banheiro?!
- Por que a Jéssica está lá!
- E por que ela não usa a do quarto da Lily? - eu falei.
- PORQUE A LILY ESTÁ LÁ, CARAMBA! - ela abriu a porta e pos a cabeça para fora. - Por que você não usa o banheiro da mamãe?
- Porque ela está lá? - eu disse cínico.
- Faz o seguinte: pega m pano, molha e passa detergente e passa pelo seu corpo. Ô, coisa BOA! - depois bateu a porta na minha cara.
Ótimo. A festa de Natal vai começar daqui a pouco, terão trilhões de pessoas lá em baixo e eu ainda estou com cloro no meu cabelo. Buceta.
Sabe, eu realmente gosto das festas que a mamãe faz. Principalmente as de ano novo, que agente pula na piscina. Além de tudo, a casa da mamãe é ENORME. É uma mansão, literalmente. Três andares, um jardim lindo, campos enormes e uma puta piscina com três metros de profundidade.
E como a mamãe é mega conhecida aqui em Londres (ela é modelo), as festas são bombásticas. E vem os nossos primos que são irados e nós não vemos faz tempo. Os mais legais são o Ryan e a Jéssica, que são irmãos.
- Pronto, seu retardado. - falou Petúnia saindo do banheiro sorrindo e me dando um tapinha no ombro. Seus longos cabelos loiros estavam molhados e ela havia se arrumado dentro do banheiro. Usava um vestido azul que combinava com seus olhos, que ia até a metade da canela leve. Era apertado até a cintura e era de alcinhas.
- AH, aleluia! - eu gritei sorrindo e dando um beijo na bochecha dela. - Só vou pegar a minha toalha no meu quarto e vou tomar banho.
Corri até meu quarto (=zona), peguei a minha toalha que estava em cima da cama (=fedida) e corri de volta até o banheiro.
Tarde demais. A porta estava trancada e de dentro vinha um barulho de secador.
- PETÚÚÚÚÚNIAA!
- Cara, esse é seu décimo copo de whisky. Você está começando a me assustar. - falou Mich, apoiado na parede do meu lado, enquanto eu sentia o maravilhoso gosta da bebida me satisfazendo. - Aliás, pare de secar minha irmã, por favor. Está me constrangendo.
- Simplesmente não dá. - eu disse. Sua classe, sua postura, sua arrogância, sua beleza. Esses motivos poderiam ser... Sei lá, algo que me fizesse odiar Angel, mas isso apenas faz com que minha admiração por ela aumente. Além de, é claro, seu corpo. Ela usava um vestido vermelho e curto que, meu irmão... Uma maravilha. Os cabelos presos e um sapato de salto alto. Me desencostei da parede e me dirigi até ela, que estava no meio da pista de dança. Após pegar outro copo de whisky, claro. Ela percebeu que me dirigia até ela.
- Sirius! - ela disse sorrindo. Mas não era aquele sorriso “Oi, eu estou te vendo e estou feliz”. Era do tipo “Você está gostoso. Quer dar uma volta?”. Se é que você me entende. - Tudo bom?
- Tudo perfeito. - eu disse olhando para as pernas bronzeadas dela. - Quer dar uma volta pelo castelo?
- Só se você quiser. - ela disse chegando mais perto de mim e sorrindo, para depois pegar um copo de whisky e se dirigir com um cara que estava mais bêbado que ela.
É, esse sou eu.
- E ai, o que a gente vai fazer esse ano? - falou Petúnia sorrindo e nos encarando, enquanto a contagem regressiva para o Natal (DEEEEZ!). Sobre o que ela está falando? Okay, eu explico. Todo o ano, a gente combina que tipo, quando a contagem regressiva acabar, tipo depois que todo mundo termina de gritar “UUUUM!”, a gente faz a primeira coisa do ano. Depois de combinar essa coisa. Quem teve a idéia? Eu, né? Idiotas.
[Ano passado a gente combinou de dar uma volta correndo na parte funda da piscina. HO, foi demais!]
- Eu vou tomar um baita gole de tequila. - eu disse pegando um copo de tequila. HOHO, eu vou gritar feito louca.
- Eu vou gritar “morte as batatas do McDonald”. - falou Petunia sorrindo, fazendo a gente rir. Pense em quem odeie as batatas do Mc.
- Eu vou imitar alguém mijando. - falou Harry sorrindo feito débil.
- Eu vou fazer o “Tô doido”, shush. - falou Ryan rindo.
- E eu vou fingir que vou imitar alguém vomitando. Okay. - falou Jessica rindo.
- CINCO!
Cara, eu amo a minha vida. De verdade. Eu tenho a família perfeita, as amigas perfeitas, os amigos perfeitos, o namorado perfeito...
- QUATRO!
E se me oferecessem a chance de concertar as minhas besteiras, eu recusaria. Porque cada besteira minha me rendeu algo positivo.
- TRÊS!
Por exemplo... Se eu não tivesse gritado feito doida no meio do salão comunal, eu não teria feito história.
- DOIS!
Ah! Se eu não tivesse azarado o Ranhoso na segundo ano eu não conheceria os Marotos. Isso não é horrivel?
- UM! AEEEEEE!
Virei a tequila na minha garganta. Senti o fogo rasgar tudo que tem direito dentro do meu delicado sistema organico.
- AAAAAAAAARGHT! - eu DISSE que eu ia gritar. HAHA, eu sou uma Profeta e posso fazer parte do elenco da Globo. Você pode? NÃO?! Como você não consegue, hoje em dia até cachorro faz parte do elenco da Plim!
- Xiiiiiiiiii... - fazia Harry agachado no chão como se fosse uma mulher mijando. THE FAT IS CRAZY, OOOH MY GOOD!
- Tô doido, tô doido, tô doido... - Ryan pulava agachado enquanto tinha as mãos atrás dos tornozelos, com uma cara muito débil. AAAH, vai me dizer que nunca viu Zorra Total?! Por isso qie você não faz parte do elenco, bicho.
- Blaaaaaaaaaaght! - fez Jess “vomitando” em cima da sobrinha de uma amiga chata da mamãe. A pirralha saiu correndo chorando. HÁ HÁ HÁ HÁ! SOOOOFRA!
Cara, a minha vida é um conto de fadas.
FELIIIIIZ NATAAAAAL! HO HO HOO!
- DEEEZ! - gritou todo o povo brasileiro que estava na praia, olhando para o telão no qual aparecia “10!”. HÁ! Isso eu entendi. Mas você acha MESMO que eu vou deixar que esse povo me deixe pra trás? HO HO!
- TEEN! - eu gritei sozinho, naquele intervalo de tempo que faz silencio. Caiam sobre o meu poder, ouié.
- NOVE!
- NINE!
- OITO!
- EIGHT!
- SETE!
- SEVEN, DAMM!
- SEIS!
- SIX!
- CINCO!
- FIIIVE!
- QUATRO!
- FOUR!
- TRES!
- THREE!
- DOIS!
- TWO!
- UM! AEEEE!
- ONE! WEEEEEE! - oh, que gay, Potter. Bom, é a convivência com a Lily.
- FELIZ NATAAAL!
Ah, eu estou com preguiça de gritar mais.
Mas viu? Nada derruba o Jimmy aqui, benhê. Só a mamãe.
FELIZ NATAL, BRASIL!
A prensei mais na cama, fazendo com que sua respiração, já ofegante, falhasse. Avancei contra o seu pescoço e comecei a beijá-lo violentamente. Ela passou as pernas pela minha cintura enquanto arranhava as minhas costas nuas, com certeza deixando marcas vermelhas. Quando passei as minhas mãos por debaixo do vestido dela e cheguei na sua calcinha e enquanto ela descia as suas mãos pelas minhas costas suavemente, perdi o pingo de arrependimento que poderia me atingir mais tarde.
Parei de pensar e comecei a sentir.
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Sabe, eu queria postar no dia do Natal pra poder dar um presente, mas eu não vou poder. Porque vai ter uma ceia de amigo oculto (EU TIREI A MINHA MÃE²!) e não vou poder usar o pc. Então eu espero sinceramente que vocês tenham o Natal mais perfeito da vida de vocês, viu? Se eu tiver seu numero, pode aguardar porque eu vou te ligar no dia 25. HOHO.
Eu? Desanimada? Oh, impressão suua!
AMO MUITO, OUIÉ!
Beijos e queijos e empadas e é.
aninha ;D
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