O enterro de Voldemort
Fic que se passa no sétimo ano da História, pequena fic, só para passar o tempo. Minha primeir fic publicada, e a segunda escrita.
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O cemitério estava escuro. Era tudo tão calmo. Passos vinham da entrada. Muitos passos. Parecia que ia haver um enterro. Nossa, eu quase me esqueci. Era dia do enterro de Voldemort. Bruxos também tinham religião, e portanto, também tinham um cemitério. O caixão foi colocado em cima de uma mesa. Pessoas o rodeavam. O padre estava chegando atrás de uma multidão que havia agora.
-Bem, senhoras e senhores, - começou o padre - estamos aqui para levar à um mundo de que não se pode voltar.
-Mundo, no qual ele chegou perto muitas vezes. - disse uma voz conhecida. Era Harry. Ao lado Rony, Hermione, Luna e Gina.
-Tsc, Tsc. Deixe-me prosseguir sr. Potter.
-Mil perdões.
-Bem, à um mundo que ele chegou perto... Digo... Um mundo de que não se pode voltar. Um mundo... Francamente srta. Weasley, pare de mascar esse chiclete. - disse o padre já irritado.
-Mil perdões. - disse Gina. Quem acha que ela cuspiu o chiclete está enganado. Ela simplesmente engoliu.
-Bem, um mundo que as almas más...
-Como a dele. - intrometeu-se Rony.
-EM QUE AS ALMAS MÁS, jazem e vão para o fogo eterno.
-Fogo? Ele é um bruxo. Poderia fazer um feitiço qualquer para congelar chamas. Estudamos isso no terceiro ano da escola. - disse Hermione, abrindo um livro que estava na suas mãos. Era um livro que resumia toda a história da magia em “apenas” 408 páginas.
-Srta. Granger, isto é apenas um modo de dizer. - disse o padre.
-Ah. Perdão. Mas aqui diz que...
-SRTA. GRANGER!
-Perdão. - disse Hermione corando.
-Um lugar em que ele sofrerá tudo o que fez com seus semelhantes.
-Nossa. Estou começando a ter pena dele. - disse Harry rindo.
-Sr. Potter, deixe as brincadeirinhas para depois. Mas sobretudo, ele foi uma pessoa boa, respeitosa, inteligente e honrada.
-Desculpe-me, mas tem certeza que esse é o Voldemort? - perguntou Luna.
-Oras, mas por quê? - perguntou o padre.
-Se o Voldemort foi bom, respeitoso, inteligente e honrado, eu sou ministra da magia.
-Prosseguindo, - disse o padre ignorando o comentário de Luna, mas vendo Harry e os outros caírem na gargalhada - ele também, foi um grande bruxo.
-Em questão de altura o senhor está enganado. Ele era mais baixo do que eu. - disse Harry.
-Meu filho! - disse uma voz corrida e velha vinda de trás da multidão, que se abriu.
-Dumbledore?!? - disse Harry ao ver a cabeleira e a barba branca.
-Mas o senhor não havia morrido? - perguntou Rony.
-Não, claro que não. Oras, eu merecia umas férias, não acha? - disse Dumbledore, ajoelhando na frente da mesa, em que estava o caixão de Voldemort.
-Meu filho, por que você se foi?
-Seu filho? - perguntou Harry.
-Sim Harry. Voldemort é meu filho. Por que você acha que ele é tão poderoso? Puxou o pai.
-E modesto também, não? - disse Gina, que colocara outro chiclete na boca.
-É, modesto também.
-Mas ele é seu filho mesmo Dumbledore? - perguntou uma voz próxima. Era Minerva.
-Claro que não, né Minerva. Só estou zoando com a cara dele. - disse Dumbledore.
-Que linguajar Alvo.
-Ah, perdoe-me Minerva. É que isto é tão emocionante.
-POSSO PROSSEGUIR? - perguntou o padre bem alto.
-Ah, claro que pode. - disse Dumbledore.
-Agora, ele que ficará a quilômetros abaixo da terra...
-Ei, espere. A pessoa não é enterrada a sete palmos? - perguntou Luna.
-Mas como você acha que ele vai para o lugar que merece a sete palmos? - perguntou o padre. - Mas esperamos que aquele que está sobre nós compreenda os motivos de Voldemort para fazer tudo isso.
-Isso é possível? - exclamou Rony.
-E que tenha piedade desta alma bondosa.
-Eu disse, esse não é o Voldemort. - disse Luna.
-Bondosa? Padre, o senhor não pode dizer isso de Voldemort! Uma pessoa que comete homicídio, usa as três maldições imperdoáveis em seres humanos, e comanda um grupo de bruxos perigosos é uma pessoa bondosa? - perguntou Dumbledore.
-É o costume dizer isso. Se fosse por mim, eu diria um idiota e um crápula. - disse o padre.
-Milorde. - disseram vozes que vinham atrás da multidão. Eram Comensais. A multidão toda correu gritando, menos Dumbledore, Harry, Rony, Gina, Luna e Minerva. Hermione saiu correndo. Não gostava nem um pouco de comensais.
-Ah, que amáveis. Até na morte dele. Cá entre nós, isso é fanatismo. - disse Harry.
-Não é fanatismo. É medo que ele acorde, e nos mate. - disse um comensal conhecido. Era Lucius.
-Foi o que pensei. - disse Gina.
-Bem, prosseguindo... - disse o padre - Agora vamos cortar a única coisa boa dele!
-Como? Ele vai ser castrado? - perguntou Bellatrix Lestrange.
-VAMOS CORTAR SUA VARINHA, FONTE DE TODA SUA MALDADE. - disse o padre. Após isso, os comensais correram como loucos, fugindo dali, felizes e gritando.
-Eles se drogaram. - disse Luna. O padre pegou a varinha de voldemort, pegou uma serra elétrica, e cortou-a.
-Bem, agora...
-Já acabou de fazer isso. O resto é só fazer isso, olhe. - disse Harry. Ele e Rony pegaram o caixão, e simplesmente o jogaram dentro da cova. Colocaram rapidamente a terra por cima do caixão.
-Bem, agora vamos? Que tal uma cerveja amanteigada? - perguntou Rony.
-Apoiado! Apoiado! - gritaram todos, e saíram do cemitério. O padre que continuara lá, tirou seu chapéu e olhou bem para o caixão. Depois olhou para fora do cemitério. E simplesmente saiu correndo, e gritando: “Esperem, eu também gosto de cerveja amanteigada!”.
E aquele dia foi especial. Cá entre nós, o final é extremamente ruim, mas fazer o quê? Voldemrt já está morto, não é?
Comentários (1)
Kkkkkkk! Muito boa a ideia é a Fic. Só fiquei com pena do padre, ele só queria cerveja amanteigada, e acabou vítima daquele final clichê de desenho animado.
2017-03-02