Don't Lie



N/A: Bem. Fiquei muito tempo sem postar e sinceramente não gostei muito desse capítulo. O próximo eu vou fazer melhor, pelo menos tentar né?
Bem, as outras fics lá do meu perfil foram deletadas, por mim! Mas é por que eu achei que elas estavam horríveis, sem sentido ou não 'batiam' com alguma coisa; as únicas que sobraram foi "A Dama de Negro" e "Apaixonante Inimigo Amigável." (incompleta). Por favor, gente! Visitem a minha outra fic, tá bom? Beijões!!! e Thanks pelos coments!
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-Bom, espero não ter deixado vocês esperando por muito tempo... – Dumbledore entrou apressado pela sala, e Ginny pulou do colo de Draco, sentando-se rapidamente em sua cadeira, enquanto tentava esconder o rosto completamente vermelho.

-Sobre o que eu deveria falar com vocês mesmo...? AH, é claro! O beijo.
Ginny começou a estalar as juntas das mãos, coisa que Draco percebeu que ela fazia muito, enquanto ele olhava entediado para as paredes e os quadros que dormiam.

-Eu queria pedir para que da próxima vez, procurem um lugar um pouco mais reservado.

Um silêncio pairou sobre o local. Mais nenhuma palavra era ouvida.
Draco e Ginny, olharam atentos para o diretor, que agora mexia em alguns papéis que estavam arrumados num canto de sua mesa.

-Diretor, é só isso? –Ginny perguntou temerosa, enquanto olhava atônita para Draco.

Dumbledore olhou pelo canto dos olhos a garota ruiva que lhe fazia agora uma cara meio-que-espantada. Deu um leve sorriso para a ruiva e logo depois sorriu para Draco também.

-Era. Era só isso sim. Se quiserem, já podem se retirar.

-Ahn, obrigado! – Ginny falou meio receosa.

Ela agarrou-se à mão de Draco, antes mesmo de sair da sala. Desceram as escadarias lentamente, como se todo o tempo do mundo estivesse disponível para eles.

Passaram pela gárgula e foram andando pelo corredor, vagarosamente, aproveitando um dos poucos momentos em que tiveram paz juntos.

Caminharam em silêncio até os jardins de Hogwarts. Estava uma manhã quieta e fria, mesmo com o Sol que teimava em aparecer de vez em quando por trás de uma nuvem.

Estava tudo deserto, a não ser por dois casais que andavam à alguns metros de Draco e Ginny e um pequeno esquilo que apareceu do nada, mas logo depois sumiu entre umas árvores.

Ela entrelaçou seus dedos nos dele, e o encaminhou até um banco debaixo da árvore por onde o esquilo subira. Se a memória de Draco estivesse boa, foi ali, naquele banco, onde Ginny o viu beijando Lass.

-Não temos nada, não é?

-Como assim? Não entendi sua pergunta.

-Somos apenas conhecidos que se gostam um pouco além do normal.

-É, é isso que nós somos.

A ruiva apoiou sua cabeça no ombro dele, e quase que automaticamente, ele à abraçou, como se estivesse com vontade de falar à ela que não. Que eles eram bem mais que conhecidos, bem mais que amigos, e talvez bem mais que namorados.

-Estou com frio. É melhor a gente entrar, não? – ela murmurou.

-Não. Eu quero ficar um pouco com você. Eu gosto de ficar junto de você.

-Eu também gosto de ficar com você.

Ela levou a mão até o rosto dele, acariciando a face pálida do loiro. Draco fechou os olhos com a carícia da ruiva, puxando-a logo em seguida para o seu colo e lhe acariciando a face também. Ginny sorriu e parou de fazer carícias no rosto dele, correndo sua mão até a nuca do seu mais novo quase namorado.

-Sabe, mesmo que a gente quisesse, não seríamos apenas conhecidos.

-Por que? – ele perguntou com um sorriso bobo nos lábios, enquanto encostava a sua testa na dela e lhe envolvia a cintura.

-Bom, primeiro por que todos acham que estamos namorando. Depois, por que agimos como namorados e por último, eu aprendi a te amar de um jeito que dói quando estou longe de você. Então, imagina o que é te ver com outra garota?

-Eu não sei o que é isso. Acho que depois disso tudo começar, eu nunca te vi agarrada ao Potter.

Silêncio. Só era possível ouvir o barulho da brisa gélida batendo contra as folhas das árvores, e os murmúrios do vento batendo contra seus corpos.

-Draco, eu preciso ir, ta? Tchau. – ela falou apressada e começou a se afastar dele de repente.

-Calma, aí, aonde você vai?

Ela se levantou e ele fez o mesmo logo após. À segurou levemente pelo pulso e a fez encará-lo.

-Por que? O que aconteceu?

-Eu só preciso ir, Draco. –ela sorriu e caminhou até ele.

Deu-lhe um beijo estalado nos lábios e tentou se afastar, mas Draco à prendeu perto dele e olhou para dentro dos olhos dela, à interrogando. Deu-lhe um beijo mais demorado nela, e voltou a encarar seus olhos. Decepção. Ela ainda lhe escondia algo.

-Tudo bem, Ginny. Pode ir.

-É bobeira minha ou você está chateado?

-Você pode ir, se quiser. Se não quiser eu vou, preciso falar com uma pessoa.

Draco deixou-a sozinha e começou a caminhar em direção ao salão principal. Tinha certeza de que ela escondia alguma coisa. Não podia ser um simples “eu preciso ir”. Ela estava mentindo. E a cada minuto que ela sustentava essa mentira, ele sentia mais raiva. Ele queria acreditar. Mas, ela mentia.

-Então eu vou embora, ta?

Ele à encarou com um olhar gélido que não usava à tempos. Estava perdendo a confiança nela. Não sabia se ela estava mentindo ou se estava simplesmente omitindo algo.

-Não fica assim, Draco. Você está muito desconfiado...

-Eu acho que tenho meus motivos, não, Ginevra?

-Qual o seu problema, Draco? Você não consegue confiar em mim ou você não quer confiar em mim?

-A coisa que eu mais quero é acreditar em você, Ginevra. Mas não é tão fácil enganar um Malfoy. Eu sei que está mentindo, mas esqueça, okay?
Ele se afastou dela. Era estranha a forma como ele a tratou naquele momento, ele havia mudado, havia deixado de agir friamente com as pessoas. Aquela mudança repentina de humor assustou à ele mesmo. Por que motivo, de repente, ele começou a tratá-la daquela forma?

(Aula de Trato das Criaturas Mágicas – Orla da Floresta)

-E daí?

-Como, e daí, Pansy? Isso me irrita, ela fica mentindo, tentando me enrolar! Você não gostaria se fosse contigo!

-Mas você mentiu para ela o tempo todo! Falando que estava apaixonado e tal’s...

-Mas agora eu disse a verdade!

-Não, Draco, você não disse a verdade. Ela descobriu a verdade. Tudo bem que ela te perdoou, mas deve estar com raiva. Às vezes ela nem ta escondendo nada.

Ela parecia nem ligar para o que Draco falava. Ele tinha certeza de que Ginny estava mentindo, mas Pansy teimava em defender a ruiva.

A morena estava sentada sobre uma pedra enquanto Draco tentava convencê-la de que havia algo errado. Ele andava para lá e para cá, passando a mão pelos cabelos enquanto tentava descobrir algo por si só.

Foi quando, do meio do nada, Potter apareceu meio ofegante e olhando assustado para os dois. Pansy o olhou estranha, enquanto Draco o encarava com raiva e nojo misturados.

-Pensei que estivesse feliz em roubar a minha namorada. Mas, também tem uma que guarda de reserva para quando a Ginny não estiver contigo?

-O que estava fazendo aí?

-Não interessa, Malfoy...

-Desgraçado!...

Uma garota loira saiu do meio da floresta, vindo de um lado que tinha mais árvores, estava tão ofegante quanto Harry e olhou com raiva para Pansy e Draco, antes de encarar Harry e pular no pescoço dele.

-O que você pensa que está fazendo, hein? Me fez correr pela floresta inteira atrás de você seu idiota, quatro olhos, imbecil, testa rachada... argh! Potter perfeito!

-Bem que eu podia cobrar direitos autorais pelas coisas que eu invento. – Draco murmurou, observando o rosto de Harry ficar roxo.

Harry tentava tirar as mãos dela de seu pescoço. Pansy olhava a cena e ria com a distração. Draco olhava o moreno ir perdendo o fôlego e sentia uma expectativa enorme quanto a ‘vida de Harry Potter estar por um triz’.

-Pede perdão sua criaturinha irritante e nojenta!

-Não...

-Não o que?!

-Não consigo... falar...

A loira soltou o pescoço de Harry e logo depois ele respirou fundo, tentando puxar todo o ar de volta. Ele ainda tossia muito e tentava respirar ao mesmo tempo.

-Desgraçados!...

Agora quem saia do meio das árvores era Ginny. Mas, o que aquela garota estava fazendo ali? Estava ofegante, da mesma forma que a loira e Harry.

-Essa cena não me é estranha. – Draco murmurou para Pansy.

-Lass, sua desgraça! Quem você pensa que é? Sua estúpida, idiota e... Mas o que diabos está acontecendo aqui?

Então, os cinco ouviram um barulho de passos correndo cada vez mais próximos. Os passos vinham de trás de Pansy e Draco.

Enquanto Pansy pulava da enorme pedra em que estava sentada e ia se juntar ao ‘grupo’ que estava ali, Draco se aproximava de Ginny, com um olhar interrogador, mas antes que ele dissesse algo, ela agarrou-se em seu braço e ficou observando o lugar de onde vinha o barulho.

Do meio das árvores e arbustos que cercavam a clareira em que eles estavam, saíram Ron e Hermione. Ele parecia desorientado e ela nervosa e assustada.

-O que vocês estavam fazendo aí? – Draco perguntou com uma pitada de maldade na voz.

-Não interessa! – Ron respondeu seco enquanto tirava uma folha que estava grudada em seus cabelos.

Ginny percebeu que estava agarrada ao braço de Draco e o soltou rapidamente indo para perto de Harry.

-Me interessa. – ela disse ao irmão.

-Estávamos procurando vocês!

-Mas nós estávamos do outro lado! – Harry apontou para o lugar de onde ele aparecera com Ginny e Lass.

-O que está insinuando, Harry Potter? – Hermione se enfureceu e perguntou comas mãos postas na cintura.

-Eu... ahn... nada! Não estou insinuando nada! – Harry se defendeu enquanto Pansy e Draco davam risinhos de satisfação por vê-lo ‘se dando mal’.

-Acho que ele quis dizer, que o que vocês estavam fazendo na moita é do interesse de vocês. – Ginny disse tentando defender o irmão. O que não funcionou.

Ninguém conseguiu segurar a risada, só Hermione e Ron que não gostaram da brincadeira. Mas, de repente, quando á haviam parado de rir, Ginny encarou Draco e Pansy e os indagou com o olhar.

-E vocês, o que estavam fazendo aqui? Sozinhos? No meio da floresta?

-Não te interessa, Weasley!

-Ah, interessa sim, Malfoy! Me interessa por que eu te fiz uma pergunta, e se perguntei é porque vem a ser de meu interesse.

Draco a olhou irritado, mas sem perder sua postura firme, não iria se deixar abalar por causa de uma briguinha à toa que estava tendo com a namorada. Ou será que não era sua namorada.

-Pois bem, eu não lhe devo explicações sua fedelha podre.

-Draco! – Pansy o puxou pelo braço tentando afastá-lo da ruiva.

-Olha bem como você fala com a minha irmã, seu imbecil! – Ron avançou para Draco.

-É, é melhor você ter cuidado com o jeito que você fala da Ginny! Dar um soco na sua cara vai ser tão bom que vai valer a pena uma detenção.

-Desculpe-me Potter, mas não faço esse estilo! Não sou sadomasoquista!

-Eu vou...

Agora foi a vez de Harry avançar em Draco. Seus olhos verdes estavam faiscando e seus punhos estavam cerrados. Ele colocou a mão no bolso em busca de sua varinha, resistindo a tentação de brigar ‘na mão’ com o loiro.

-Parem com isso! – Hermione e Pansy gritaram quase que ao mesmo tempo.

-Parecem até duas crianças! Só sabem ficar brigando! E por causa de que? Nem motivo vocês tem!

Harry encarou Hermione chateado e depois correu os olhos até Ron. Ambos pareciam furiosos, mais com Harry do que com Draco.

-Quer saber qual é o motivo? Okay! É a Ginny! Sabe o que houve? A Ginny tá namorando com...

-Não, Harry! Cala a boca! – ela berrou.

-Com o Draco! – Pansy falou já irritada com a confusão.

Lass, olhou para a morena e acenou a cabeça negativamente, apontando para Harry logo em seguida.

-Ela está namorando ele!

-Eu não sabia que você estava namorando, Ginny! – Ron falou curioso.

-Que história é essa de namorando o Malfoy? – Hermione estava tão, ou mais, curiosa que Ron.

-Ginny, me explica está história direito, não estou entendendo nada. – Harry não estava curioso, pelo menos ele não, estava mais confuso que qualquer outra coisa.

-Boa idéia! – Draco reclamou. – Você não disse que tinham terminado o namoro? – ele perguntou para Pansy.

-Ah! Que droga! – Ginny explodiu. – Tudo bem, eu conto! Vocês querem saber? É verdade!

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