Meu novo antigo namorado

“Minha tática seria diferente. Se o idiota não se tocaria que eu precisava da ajuda dele para ficar com ele mesmo, eu teria de dar um empurrãozinho. E como a vida é muito boa para mim, logo depois desse empurrãozinho, havia uma descida, uma enorme ladeira sem curvas.”

Ginny foi até o dormitório masculino e, sem antes bater na porta, entrou pelo aposento. O que não foi uma boa idéia. Pois Neville estava só de cuecas mexendo em seu malão, enquanto Simas pulava de um lado para o outro enrolado somente pela toalha, Ron estava dormindo, o idiota do irmão dela dormia sem camisa e Harry não estava ali. Por enquanto.

-O que você está fazendo aqui?

-Eu só estava...

-Ginny? Você podia ter batido na porta, né?

-Desculpe Simas. Desculpe Neville. Eu estava procurando o Harry e...

A porta do banheiro se abriu e Harry saiu de lá, enrolado pela toalha. Ele estava todo molhado, com algumas mechas de cabelo encharcadas e também caindo pelo rosto. Estava mais lindo do que na maioria das vezes, e, convenhamos, que Harry Potter: todo molhado, enrolado só na toalha, sem seus óculos, pois eles estavam na mão do moreno, e com o cabelo caindo na testa, é uma visão muito... sexy??? Sim... deliciosa.

“Aquele tipo de coisa enlouquecia qualquer um. Sim, ele era um Deus grego! Um deus grego beeem deus. É eu realmente havia arranjado o cara certo para me apaixonar. Ele tinha, sempre teve e até hoje tem o físico perfeito...

-GINNY!!!

-Tá, desculpa!

Como eu estava dizendo e fui interrompida pelo meu’querido’ marido, Harry era realmente lindo! Eu até fiquei meio abobalhada com a ‘forma física’ do garoto.”

-O que você está fazendo aqui, Ginny?

-Ela disse que estava procurando você, Harry. – Neville se escondeu atrás de seu malão enquanto começava a procurar uma calça dentro dele.

-Eu queria falar com você, mas se quiser pode ser mais tarde.

-Não, tudo bem, pode falar. – Simas se sentou na cama dele e começou a observar os dois atentamente.

-Depois, a gente conversa depois que você por uma roupa. – Ginny olhou feio para Simas e logo saiu do dormitório.

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-Eu realmente não sei o que eu posso fazer, ele parece não notar em mim e...

-Olá, Parvati!

-Ah, olá, Ginevra. O que você quer?

-Eu queria saber se você viu o Harry. Eu estava procurando ele e acabei...

-Nossa, que galinhagem! Ontem você estava se agarrando com o Simas e hoje já está procurando o Harry!

-Para a sua informação eu... – “não posso falar por que beijei o Simas.” – Esquece, tá?

“Esse tipo de coisa era o que mais me irritava! Aquela galinha, além de cega, por que nunca percebeu que o Simas era apaixonado por ela, ficava me chamando de galinha! Pelas costas e também na cara.”

Ginny se desviou dela e foi andando na direção de uma das mesas, mais precisamente, onde Simas estava sentado. Ela se sentou sobre a mesa, ao lado da bolsa dele, na qual ele procurava algo.

-Como você consegue gostar daquela Patil? Ela é nojenta, chata, dissimulada e... Simas? Você está bem?

-Não, mas eu vou ficar bem, não se preocupe.

-Simas, tudo bem mesmo? Se não estiver bem, eu posso ficar aqui com você.

-Não, Ginny. Obrigada, eu não quero que fique. – uma pausa. – A Parvati me deu um fora, daqueles bem bonitos, e as coleguinhas dela ficaram rindo da minha cara.

-Ah, Simas!

Ela desceu da mesa e se ajoelhou em frente a ele, o abraçou. Ele, sorrindo, lhe retribuiu o abraço. Ela continuou o abraçando, mas agora sorria junto com ele.

“Tudo bem, no momento em que eu o abracei eu estava mesmo era com vontade de beijar aquele garoto fofo e falar pra ele que ele não tinha nada que ficar se lamentando por ter levado um fora daquela vaca...

-GINNY, por favor! Até o Finnigan???

-Do que você está falando? Está querendo dizer que eu fico com todo mundo???

-Não, quero dizer que você FICOU com todo mundo. do verbo não fica mais... o que você vai fazer com esse tamanco???”

-Dor-de-cotovelo. – ela murmurou.

-É... dor-de-cotovelo. – ele se soltou do abraço. – Sabia que eu te adoro? – ele falou mudando de humor de repente.

-Eu também te adoro! – ela sorriu.

-Vem, Ginny. O Ron já está lá em baixo esperando a gente.

-E a Hermione?

-Ela está lá em baixo com ele.

-Então não tem problema se a gente demorar um pouquinho! – ela riu.

-Vamos, logo! – ele se impacientou.

-Tá bom! – ela se levantou do chão e seguiu Harry.

-Tchau, Si!

-Olha o que eu te falei sobre o Malfoy! – ele brincou.

-Desde quando você e o Simas são tão amigos assim? – Harry perguntou enciumado.

-Desde que... bem... começamos a namorar?

“Nossa! Eu não queria falar aquilo na frente de Harry, aliás não era verdade, eu nunca tive nada demais com o Simas. Além de uma ‘amizade colorida’.
-Amizade colorida? Vocês quase se engoliam quando se beijavam de ‘brincadeira’.

-Olha aqui, eu vou...

-Deixa os livros da minha mãe fora disso! O seu tamanco já fez um estrago horrível na minha testa!

-Desculpa, amor!

-Gi, você está de TPM???”

-Até parece que esse namoro é de verdade!

-Como você descobriu?!

-Não é de verdade???

-Você não sabia? “Ah valeu! Me entreguei!” É que... o Simas queria pôr ciúmes na Parvati para ver se ela ia ligar para ele, mas não está funcionando muito.

Ginny começou a descer as escadas, mas Harry ficou parado no corredor. Ela sentiu que o garoto não estava ao seu lado e se virou para encará-lo.

-O que foi?

-Quer voltar a namorar comigo? – ele perguntou.

-Sério??? Ah, quero! – ela sorriu.

Ele soltou o ar que parecia estar preso em seus pulmões por algumas semanas.

-Mas tem que ser meio-que-escondido, para a Parvati pensar que eu estou com o Simas.

-Tá...tá...tá tudo bem. – ele desceu as escadas até onde ela estava e lhe deu a mão. – De mãos dadas pode ser? – eles sorriram.

“O Harry sempre foi tão gentil comigo! Eu sempre adorei aquele jeitinho fofo que ele me tratava!

-GENTIL? O que você quer dizer com gentil? Você já foi pra cama com ele?

-Seu desgraçado!

Talvez ‘ele’ pare de me pertubar enquanto eu escrevo a minha história por que eu acho que ele está desmaiado por minha causa...

-Ai...

-Amor, você está bem?”

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