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– CAPÍTULO TRINTA E CINCO –
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"– O Boeing que transportava 157 pessoas havia decolado a apenas alguns minutos de cair, e não houve nenhum sobrevivente. Oficiais divulgaram uma nota esta manhã avisando que a caixa preta estava completamente danificada, e que fora impossível detectar a causa do acidente..." – informou o âncora da CNN.
– Valter, eu não estou gostando nada disso, este avião caiu a menos de 10 km daqui! Não acha melhor nos mudarmos?
– Não precisa se preocupar, Petúnia, estamos protegidos nessa casa, e além do mais...
Antes que ele pudesse concluir o que dizia, um Duda esbaforido entrou pela sala anunciando:
– Mamãe... Tem... Vários... Delimitares.. Lá fora – disse parando a cada palavra para respirar.
Petúnia empalideceu.
– Que asneiras é essa que está dizendo, Dudinha? – Perguntou tio Valter com um sorriso amarelo.
– Eu vi.. E eles estão vindo... Pra cá...
Petúnia prostrou-se de pé, dizendo:
– Deve estar enganado... Dudinha... Você não...
– Vamos sair daqui, depressa! – Disse Duda pegando seus pais pelos braços e conduzindo-os para fora de casa.
– Pare já com isso! – Exaltou-se o tio Valter.
Uma gritaria foi ouvida lá fora, e o tio Valter voltou à atenção para a janela.
– Vou lá fora ver o que está acontecendo.
– Não, Valter não faça isso! – disse Petúnia ainda pálida.
Ele não atenção a ela, e caminhou-se para a porta. Antes que pudesse abri-la, um jorro de luz amarelada saiu de dentro da fechadura, e ela se escancarou.
Um homem encapuzado entrou na casa dos Dursley.
– Q-quem.. Quem é você? – Indagou Tio Valter engasgando-se.
– Vamos dar um passeio. – Disse Aleto tirando seu capuz negro. Duda tinha confundido os Comensais por Dementadores.
Os garotos entraram no bar, à procura de Aberforth. Ele estava na cozinha, lançando um feitiço na pia de blocos.
– Odeio quando os canos entopem! Malditas encanações...
Os garotos entreolharam-se.
– Por Favor, uma cerveja...
– Ah não Harry você vai tomar cerveja...
– Não né Rony! Ele só não quer chamar atenção dos bruxos... – Disse Hermione olhando para as mesas, mas não havia ninguém, estava vazio.
– Não viram a placa de fechado lá fora...? – Disse o rapaz sem menos olhar para trás. – Ah, são vocês...
– Sim, queremos sua ajuda.
– Ah, sim Harry! Claro, em que posso ser útil a você?
– Temos um problema... – Harry retirou o vidro do bolso e mostrou para Aberforth. –... Queremos saber para que serve esta poção.
Aberforth estendeu a mão e recebeu o frasco de vidro, analisou meio espantado.
– Onde vocês conseguiram isso?
– Realmente não podemos dizer mas...
– No Ministério da Magia! Não foi?
– É... Como sabe...?
– Ah garota, eu trabalhei lá, e esse tipo de poção é raríssima, é uma arma muito forte do ministério... Como conseguiram tirar de lá?
– Não podemos dizer... Mas para que serve? – Hermione estava mais afoita que Harry.
– Para muita coisa! Cura, destrói, manipula, elimina, mata, ressuscita, adiciona, pode fazer o que você quiser... Realmente ela é a poção mais rara...
– Cura, destrói...?
– Sim, Harry... A Gerllintaserum é a poção que tudo faz que tudo obtém... Existia apenas dois fracos dela, e um deles o Rufo muito sem lógica, usou na mordida... Do menino Malfoy...
– Que? – Exclamaram todos juntos.
– O Draco Malfoy, acho que conhecem muito bem... – Balançaram positivamente a cabeça. – ...foi mordido pela cobra mais temida do mundo Bruxo, a Nagini... Rufo curou a ferida de Malfoy, que qualquer outra poção, magia ou antídoto não podem curar, com o outro frasco...
– Gastaram um frasco de poção... Com o Malfoy? – Rony ficara nervoso e Harry pensava na conversa que teve com Draco.
– Lembro que Draco me contou da mordida... Mas por que não fazem mais? – Perguntou Rony ainda deliberado.
– Nem todos os bruxos saberiam fazer... E o pior de tudo... O principal ingrediente já não existe mais... O testículo feminino de um mamute virgem... Os mamutes já se extinguira faz anos... E creio que esse seja o ultimo frasco de Gerllintaserum.
– Você disse que isso mata não é? – Perguntou Harry fazendo os colegas olharem para ele.
– Mata, ressuscita, destrói...
– Então porque não jogam no Voldemort? – Disse Harry pensativo.
– Harry, creio que você já teve vários encontros com Voldemort, mas ele não aparece para todos, você acha que já não pensaram nisso?
“Ressuscita, destrói” “ressuscita, destrói” pensava Harry saindo da conversa e entrando em sua mente.
– Sirius! Ela pode trazer Sirius de volta...
– Pode, ele pode trazer todas aquelas pessoas do véu negro de volta...
– Aberforth, por que o véu negro...
– Sabia que ia me perguntar isso Harry... O véu foi criado a centenas de anos atrás pro Bruxos do Conselho da Magia para deter malfeitores e fora– da– lei como se fosse celas para prende–los, pois não tinham ainda a magia de Azkaban.
– E por que eles deixaram essa cadeia dentro do Ministério? Por que não á destruíram?
– Harry, ela não pode ser destruída, a não ser pelo Gerllintaserum...
– Então isso quer dizer que posso ver o Sirius novamente...
– Não o aconselho a fazer isso! Assim você libertaria todos que foram postos lá dentro ou caíram como seu padrinho. Alem de que muitos devem estar mortos se não souberem conjurar comidas... E não sabemos o tipo de Bruxos que estão aprisionados ai!!!
– Droga!!! – Disse Harry chutando uma cadeira.
Aberforth olhou assustado para porta ao ver Quim entra:
– Harry, tenho que ir... O Rufo esta querendo minha ajuda no ministério, acabou de mandar– me uma coruja.
– Ah, sim muito obrigado,
Quim saiu pela porta e aparatou
– Harry acho que também temos que ir, estou faminto... – Disse Rony olhando para uns suflês empoeirados ao canto do balcão.
– É mesmo Harry, já esta na hora do almoço e a Professora Minerva quer nossa presença.
– Ah sim... – Harry encarou a mão de Aberforth velha e enrugada que segurava o frasco com a poção e não preciso de mais nada para o bruxo devolve– la.
– Não faça besteira com isso Harry, e espero que Rufo não descubra tão sedo...
– Esta bem, e obrigada. –Disse Harry repondo a poção no casaco e encontrando Rony e Hermione que já estavam na porta de saída...
– E ai cara você vai fazer o que com isso? – Perguntou Rony em passos longos ate o castelo.
– Não tenho a mínima idéia... Queria joga– la no véu, mas.... Droga! –Harry não aceitava a idéia de seu tio estar vivo trancado com um monte de Marginais e bruxos das travas em um maldito véu.
– Não sei o que eu faria também! – Disse Hermione pensando numa idéia, mas nada Fluía.
– O pior de tudo é quando Rufo descobrir que a poção foi roubada, e não vai demorar muito para saber que fomos nós. – Disse Harry agora sua caminhada era rápida e tensa.
– Ele vai saber como? – Perguntou Rony nervoso.
– Nos fizemos magia lá dentro, e isso é capaz de ser detectada.
– Harry, não, não pode, eles podem saber os feitiços que usamos mais não sabem quem realizou– os...
– É claro Hermione... E Harry, Rufo já mas pensara que foi você... – Disse Rony olhando fixo para as estatuas de javali que desenhavam os portões de Hogwarts.
Hermione levantou a varinha e soltou um jato vermelho pro ar, algo que ela havia combinado com Hagrid quando eles saíram.
Alguns segundos depois a figura grande de Hagrid apareceu na mira da iluminação solar entre as arvores.
– Meninos, vocês demoraram...
– Ah Hagrid, nós esquecemos da vida, tomamos umas cervejas no Cabeça de Javali e não vimos o tempo passar.
Hagrid abriu o portão e os meninos adentraram e seguiram o professor ate o salão principal onde estava o banquete do almoço.
Harry, Rony e Hermione sentaram– se ao lado de Luna e Neville que faziam aviãozinho com músculos de jabuti um na boca do outro.
O almoço foi regado de comidas deliciosas e farto de guloseimas, deixando Rony empanzinado e fazendo Gina passar à tarde na ala hospitalar por comer de mais.
Harry ficou com a garota toda a tarde na qual poderia discutir o que fazer com a poção com Hermione e Rony que se divertiam no jardim.
A noite chegou junto a uma neve repentina, ondas de vento surravam a janela da salão comunal da Grifinoria onde Harry dividiu a busca pela poção com Gina e Neville que ficaram espantados com os poderes que um pequeno frasco de poção poderia fazer.
– Poxa, daria tudo por um desse! – Disse Neville admirando o frasquinho.
– Você vai fazer o que com ela Harry, amor? –Perguntou Gina fixando o olhar no namorado.
– Não sei, têm a Nagini, o Snape, a Belatriz, o próprio Lord e o... O Sirius, realmente não sei!
– Sirius?
– É, queria jogar a poção no véu, mas acho que não dá!
Hermione e Rony entravam na sala, mas pareceu lembrar– se de algo:
– Pessoal, eu vou aqui e já volto.
– Mas para onde você...
– Eu disse que já volto. – Disse apressada, saindo da sala Comunal.
Harry e Rony entreolharam– se:
– Eu acho que tem haver com a biblioteca, Harry. – Disse Rony, antes que o amigo pudesse perguntar.
– Como assim? – Perguntou Gina, tentando se entreter.
– Ela passou lá mais cedo, para procurar algo mais sobre a Gerllintaserum, mas não achou muita coisa. Tudo o que sei é que ela encomendou um livro para Pince...
– Espero que ela consiga.
Após alguns minutos, Hermione retornou, com um pesado livro nas mãos. Estava marcado com um pedaço de pergaminho, que ela usou para abrir a Página correta:
– Agora que sabemos de qual poção se trata, eu pesquisei muito na biblioteca, e encontrei isso aqui...
Harry leu em voz alta ao recebe–lo de Hermione:
“Gerllintaserum:
A poção mais usada no século V a.C., dado a este o motivo pela extinção dos Mamutes Femininos dotadas de testículos, cujo qual tratava– se do ingrediente principal desta poção cabalística. A poção age de certa maneira que apenas uma palavra poderia defini– la: Milagrosa. Ela é capaz de tornar qualquer coisa real. No entanto, tem o limite de estocamento de até 1.000 anos. Após este tempo, a poção perde suas propriedades, conseqüênciando na transformação de suas ações. Ela passará a ter a função de apenas desfazer encantamentos. Não se tem registro de que ainda exista a poção Gerllintaserum (...)”
Harry parou por alguns instantes, atordoado.
– Isso quer dizer, que não há possibilidade alguma de trazer o Dumbledore de volta, e nem o Sirius, já que eles...
– Ele não está morto... Sirius ...NÃO ESTÁ MORTO!
Por muito tempo Harry sofreu com a morte de Sirius, mas agora havia uma esperança de regozijar o passado. A probabilidade de isso dar errado angustiava Harry: era como se Sirius morresse novamente, e Dumbledore por mais duro que fosse poderia vê–lo pelo quadro.
– Tudo bem, Harry, fique calmo... – Disse Hermione sem palavras.
– Harry, meu anjo, não vamos começar tudo isso novamente, não é mesmo? – Disse Gina tocando a sua face.
Harry fitou Gina, com uma expressão indecifrável. E, sem dizer uma palavra, retirou– se do salão, levando a poção. Não queria separar– se dela nem por um minuto. Já que Dumbledore era caso perdido, era o seu futuro com Sirius que dependia daquele maldito frasco.
Hermione ira atrás dele:
– Harry, por favor... Seja razoável...
Harry parou de andar e, após alguns segundos já na escada do dormitório, virou– se para Hermione:
– Tudo o que eu quero é fazer a coisa certa...
– Eu não queria ter que lhe dizer isso.. Mas conforme– se, esqueça o Sirius... Não tem como trazê–lo de volta... Tudo o que esta poção pode fazer é anular encantamentos, e isto ainda é uma ótima arma para as maldades dos Comensais e de Você– sabe– quem...
Harry olhou para os lados, torcendo a face. Hermione aproximou-se e segurou seu ombro:
– Não se martirize mais, não reabra esta ferida que tem dentro de você...
Harry deu uma olhada na poção:
– E se nós voltássemos no Ministério e...
– Harry, não! Não adiantaria nada... —E se calou, não havia mais o que falar.
Harry fitou– a. Seus olhos estavam úmidos.
– Eu vou me deitar! Ate amanha... Preciso ficar sozinho...
Harry subiu as escadas e entrou no dormitório, deixando Gina, Neville, Rony e Hermione pensativos e bobos.
Edwiges piava na janela do quarto um som penetrante e melancólico, o que lembrou a Harry, Fawks na noite da morte de Dumbledore.
Harry mesmo ser por o pijama, jogou– se na cama macia e admirou a poção que rodava em seus dedos...
“Para que vou usa– la”... Pensava ele sem ter a menor idéia do que fazer com aquele bem tão grande. Ele levantou seu braço ao alcance da cabeceira e, pois o frasquinho junto a seu óculo, repousando ambos a sua beira.
Harry produziu uma ótima Oclumência naquela noite deixando seus pensamentos fora de sua mente e adormecendo instantaneamente.


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