De Volta ao Começo
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– CAPÍTULO DOZE –
De Volta ao Começo
Harry, Rony e Hermione acordaram exaustos na manha seguinte, haviam ficado ate as duas da manha na reunião, e Harry pensara a noite toda “Tenho que ir à casa de meus pais, ao começo de tudo, talvez pudesse ajudar ate nos horcruxes” e não conseguia adormecer.
– Hermione, Rony, preciso de vocês agora mais do que nunca... – Disse Harry para os amigos, descendo o corredor de elfos e dando um belo bocejo. – ... Estou ciente que é arriscado... Mas é necessário... Preciso de um de vocês dois comigo e o outro aqui na Sede, examinando a mala.
– Vou com você, Harry. – Disse a voz meiga e gentil de Hermione.
Rony só sussurrou um belo “hum”, ele não podia reclamar, (tinha ido com Harry ao hospital da ultima vez) não tinha direito algum de se impor.
– Certo então, Hermione, vamos a Godric’s Hollow onde eu nasce e meus... Meus pais... Foram... Mortos pelo Vold...
– Mas, Harry? – Hermione se espantou e Rony nem abrira a boca, mas arregalava o olho cada vez mais, ao ver o nome Vold e morte.
– Sim, Hermione vamos depois do café mesmo. – Disse Harry satisfeito. – Vou falar com o Sr. Weasley e ele ira entender, levarei a capa de invisibilidade e também a folha que encontramos escrito “Godric’s Hollow” na mala de Tom, deve ter alguma pista das Horcruxes. Enquanto isso, Rony, você olhara os detalhes de cada pedaço de pergaminho que se encontrar naquela mala.
Então, de repente bateram de frente com a mãe de Rony.
– Garotos que susto vocês estão passando mal? – Perguntou a Sra. Weasley com ar de ironia.
– É que não estávamos com muito sono mãe. – Respondeu Rony com o mesmo ar de ironia na qual sua mãe lhe perguntara.
Então se dirigiram para a cozinha na qual Harry encontrou o Sr. Weasley, mais achou mais prudente conversar após o café.
– Harry querido, coma mais devagar, assim vai acabar passando mal – disse a Sr. Weasley ao perceber que Harry comia com muita pressa como se tivesse algum compromisso inadiável o esperando.
– Desculpe Sra. Weasley. – Respondeu ele ainda com um pedaço de pão na boca.
Ao termino do café, Harry tomou pulso e então se dirigiu ao Sr. Weasley:
– Sr. Weasley, eu gostaria de conversar um assunto com o senhor a sós. – Disse Harry.
– Claro Harry.
E então foram à sala na qual estava vazia.
– O que está acontecendo? – Perguntou o Sr. Weasley, esperando que Harry fosse lhe contar algum problema.
– Não é nenhum problema não senhor, é que eu vim pedir para o senhor, para me poder visitar a casa dos meus pais...
– Harry. – Respondeu às pressas o Sr. Weasley. – Não sei se seria seguro...
– Não se preocupe, eu vou usar a minha capa de invisibilidade. Eu preciso muito ir até lá. – Disse Harry de uma maneira semelhante a quando Dumbledore suplicou a vida a Severo Snape no ano anterior.
– Então tudo bem Harry, se você acha prudente, eu não vou te proibir, só peço que tome muito cuidado.
– Tudo bem senhor e muito obrigado por tudo. – Agradeceu Harry.
– Por nada Harry. – Respondeu o Sr. Weasley. – Mas você vai sozinho?
– Não, Hermione vai comigo.
– E quando vocês partiram? – Perguntou com ar de preocupação ao saber que Hermione iria junto com Harry.
– Agora...
Harry e Hermione aparataram ate a casa dos pais de Harry, uma casa com a tintura velha e muito suja, árvores espalhadas ao redor da casa e via– se montanhas altas e prazerosas ao alto dos campos.
Harry puxou a capa e saiu de seu tom invisível, depois agarrou o rabisco no bolso da jaqueta e mostrou a Hermione o exato local de onde fora desenhado aquelas figuras.
– Harry. Porque Tom desenharia um mapa de sua casa? – Perguntou Hermione assombrada.
– Inveja! – Harry imaginara o sofrimento de seu pai, a morrer por inveja de um bruxo das trevas. – Inveja, Hermione, ele tinha inveja da felicidade de meus pais.
Os dois se olharam como se dissessem “você entra primeiro”, mas não demorou muito para Harry dar o primeiro passo em direção à porta velha e chuviscada de sangue endurecido. Nesse mesmo momento sua cicatriz começou a arder como da ultima vez que sonhara com Voldemort.
– Harry, Harry. – Chamava Hermione o garoto ouvia sua voz bem lentamente no fim da sua mente, enquanto esfregava a mão sobre a testa.
Por um instante Harry não viu mais nada, tudo havia se apagado de sua mente e caia em algo profundo e negro.
– Ele desmaiou. – Disse Hermione para os aurores que estavam em volta de Harry, no quarto do Largo Grimmauld.
– O que houve Potter? – Perguntou Olho– tonto vendo Harry abrir o olho.
Harry respondeu com uma simples e sonora voz, “a cicatriz, então a Sra.Weasley entrou no seu quarto trazendo baldes e papos com águas e o livro de curandeiro debaixo”.
– Saiam todos, eu cuido dele. – Disse ela voraz.
Ninguém relutou em sair, nem mesmo Rony que estava demasiado com a situação.
Quando a senhora Weasley abafou a cicatriz com um papo úmido que quente, Harry começou a pensar porque sua cicatriz doeu tanto, será que Lord Voldemort estava por perto, ou a sua casa tinha alguma coisa com aquilo? É isso, Harry chegara a uma conclusão, era um Horcrux, era uma alma de Voldemort que estava ali perto, ou ate mesmo dentro da casa.
Harry adormeceu com uma leve apalpada de Molly com um liquido branco ao seu nariz.
Harry na manha seguinte acordou mais disposto, Rony e Hermione estavam do lado da sua cama, com o profeta diário em suas mãos:
– Algo de interessante no Profeta? – Perguntou o garoto angustiado.
“Lucio Malfoy é morto por aquele– que– não– deve– ser– nomeado.”
Hermione acabara de ler a manchete do profeta.
– Nesta manha o corpo de Lucio Malfoy foi encontrado nas redondezas de azkaban, com uma marca negra Flutuava naquele local, e com um bilhete escrito:
“Malfoy morreu pelo seus erros, e vou acabar com seu filho e sua esposa”
– O que Lucio fez de tão grave pra merecer morrer pelo próprio Lord? – Perguntou Rony perturbado.
– Não tenho idéia Rony, não tenho idéia! – Disse Harry se sentando na cabeceira da cama.
Harry releu esse jornal umas cinco vezes para entender o motivo pelo qual Voldemort matara Lucio.
Então eles desceram para tomar café e os membros da ordem estavam todos chocados com o que o profeta dissera.
– Lupin, temos que proteger Draco e Narcisa. – Disse Tonks socando a mesa.
– Bem, Arthur você poderia falar com o ministro para reforçar a segurança nos Malfoy? – Perguntou Moody girando os olhos para Harry e os amigos.
– Esta certo falarei com o ministro. – Disse Arthur.
– Harry querido, como você esta? – Perguntou Molly apontando a varinha a uma caldeirão que Flutuava ate a mesa.
– Estou, estou bem.
– Harry, você tem alguma idéia porque desmaiou. – Perguntou Tonks se sentando em uma das cadeiras. – Ah Hermione chegou aqui em pânico.
– Não sei, acho que foi a cicatriz. – Disse o garoto passando a mão na testa. – De repente ela começou a doer e eu não vi mais nada.
– Bem Harry eu não tenho certeza porque isso aconteceu, mas acho, que sua mãe morreu pra salvar você e graças a ela você esta vivo hoje, só com essa cicatriz na testa, a dor que ela sentiu e que Voldemort também sentiu foi voltada toda no único sinal que marcou aquela noite. Então acho que você e nem você– sabe– quem conseguiriam entrar naquela casa, por ela ser onde a vida de vocês dois mudaram eternamente.
Harry ficou pensando se ele nunca poderia conhecer a casa onde ele nasceu e os seus pais morreram, andando com isso pela casa, Rony e Hermione estavam ajudando a Sra° Weasley na cozinha e ele estava olhando a casa que era de seu padrinho que agora era sua, estava olhando a sua propriedade. E então ele viu o quarto de Sirius e resolveu entrar, estava olhando o quarto do seu padrinho.
Harry nunca aceitara a morte do seu padrinho, lembrou do espelho do maroto e resolveu procura–lo olhou de baixo da cama, não tinha nada. Olhou o guarda– roupa procurou em todas as gavetas viu as roupas de seu padrinho, sentou na cama e deitou a cabeça no travesseiro e começou a pensar em como Gina estaria sem ele, ficou pensando nela, no seu sorriso, no seu cabelo. Ficou assim ate dormir, no seu sonho ele se viu nos braços de sua mãe, mais sua mãe estava com uma feição de horror no rosto, ele viu seu pai morto caído no chão e então olhou para frente e viu Lord Voldemort sorrindo e apontando a varinha para sua mãe que gritava e implorava que não matasse seu único filho. Lord Voldemort olhou para cara de Harry e para Lílian apontou a sua varinha, para o peito de Lílian e disse:
– Avada Kedav...
Harry começou a gritar:
– Não, Não, não a mate , mãe, acordou gritando e com sua cicatriz pegando em chamas, a Sra° Weasley entrou no quarto viu Harry sentado na cama, e muito tonto.
– Harry, querido, o que aconteceu?
– Eu o vi matando minha mãe!
– Aquele– que– não– deve– ser– nomeado?
– Sim Voldemort matando minha mãe!
A Senhora Weasley fez uma careta quando ouviu esse nome, e abraçou Harry com muita força.
– Cama foi só um pesadelo.
Amanheceu um dia ensolarado, o sol iluminava o quarto de Harry, Rony desaparatou ao lado de Harry e gritou;
– Acorda, vamos acorda
– O que, que foi Rony?
– Lupin quer falar com você.
– Fala para ele que eu já vou. – Harry ficou pensando o que Lupin queria com ele, vestiu suas roupas de trouxa e desceu ate jardim, onde Lupin estava esperando. – Bom dia Harry. – Disse Lupin.
– Dia Lupin.
– Bem Harry como você já sabe eu vou dar aula em Hogwarts, mas antes de ir eu quero te dizer que olho– tonto vai ter que lhe ensinar Oclumência e Legilimência.
– Para que? – Perguntou Harry.
– Bem e não é só isso, vai te ensinar como conjurar os feitiços, Avada Kedavra, Crucio, Imperius, e também a praticar feitiços de boca fechada.
– Mas eu pensei que esses feitiços eram ilegais!
– E são, só que você vai ter que aprender quando for enfrentar o Lord das Trevas. Também quero que você procure o espelho do maroto de Sirius, pois ele pode ser útil para sabermos com fazer para salvar Sirius se ele ainda estiver vivo.
Lupin aparatou sem dizer mais nada, então Harry saiu sem entender nada, aprender a conjurar feitiços ilegais, e se ele fosse preso em Azkaban e perdesse a sua varinha? Afastou esses pensamentos da cabeça e resolveu aprender tudo o que podia, pois Voldemort sabia muita magia e ele quase nada, ele não queria morrer sem nem ao menos duelar com Voldemort ou o Príncipe mestiço, melhor Severo Snape.
– Harry,o que? Você vai aprender conjurar feitiços ilegais? – Perguntou Hermione quando Harry acabara de contar lhes a conversa com Lupin.
– Legal, depois Você me ensina? – Perguntou Rony puxando uma risada.
– Bem quando eu for enfrentar Voldemort ele não vai querer me matar com cócegas, ele vai tentar com Avada Kedavra.
– Olhando por esse lado, mas é muito perigoso, Harry.
– Que nada, Harry, é bom você me ensinar porque quando Fred e Jorge não quiserem me dar alguma coisa das Genialidades Weasley eu lanço o feitiço Imperius, e pronto tenho tudo o que quero.
– Bem não que vai ser tão fácil assim garoto, não se seu irmão for um bruxo como eu, disse uma foz atrás dele, era à voz de Olho– Tonto Moody.
– Eu tava só brincando. – Disse Rony se envergonhando.
– Bem Potter, o pedido de Lupin era para eu ensinar só você, mas vou ensinar para Weasley, e Granger, pois não vai adianta ensinar só para você, com certeza vai ensinar para os dois depois.
– Mas onde vamos aprender esses feitiços não da para sair na rua fazendo isso. – Disse Harry
– Tem um quarto onde da para nos praticarmos alguns duelos! – Disse Moody.
– Certo então, quando começamos? – Perguntou Rony todo feliz pelas aulas.
– Quando vocês tirarem as coisas do quarto, eu posso ficar afastado da ordem para ensinar a vocês não e Harry?
– Sim, claro afinal precisamos treinar muito para ficar bom.
– Claro, então quando terminarem de tirar as coisas me chamem, a e afinal Harry, você me concederia um quarto para eu dormir aqui?
– Claro. – Disse Harry.
– Vou ficar naquele do lado do Retrato da mãe de Sirius, e a propósito o quarto de treinamento fica do lado do quarto de Sirius, eu já lancei barreiras de proteção nas paredes, afinal não podemos destruir sua casa, Harry.
– Claro. – Falou o garoto vendo o sorriso dos amigos.
Hermione, Rony e Harry estavam muito contentes, embora Hermione estive– se ressabiada com aprender feitiços abolidos pelo ministério, mas sabia que isso era para própria segurança deles.
Os garotos tiraram um dia para desocupar o quarto e guardar tudo em outro lugar desocupado. Estavam bastante ansiosos para sua primeiras aula, desceram para tomar café, comeram uns sapos de chocolate que Lupin mandou para eles, um gole de suco de abóbora e uns biscoitos. Foram ate o quarto de Moody e o chamaram.
– Moody, vamos temos que ir para as aulas. – Disse os garotos vendo a senhora Black que estava amordaçada no canto da porta.
– Potter, você já esta atrasado, os garotos olharam para trás e lá viram olho– tonto.
– Bem hoje é a primeira aula de vocês, vamos começar com os feitiços não verbais, Oclumência ou Legilimência, Duelos o que vocês quiserem.
– Duelos não verbais. – Disse Harry que lembrou– SE das palavras de Snape “aprenda a manter sua boca calada e sua mente fechada, Potter”!
– Bem para você aprender a lançar feitiços não verbais, vocês devem se concentrar, olhem:
Moody fez aparecer à luz, nítida e brilhante da ponta da sua varinha, ele acabara de realizar um “Lumus Máxima”.
– Vocês firam como que se faz? Agora façam vocês, é só pensar e querer muito que isso aconteça.
Harry lembrara da primeira vez que foi ao zoológico com os Dursleys.
Hermione conjurou o feitiço Levicorpus em Harry, que virou de cabeça para baixo preso pelos calcanhares.
Moody paralisou Rony com um petrificus.
– Potter e Weasley vocês dois não estão se concentrando como deveria ser, vamos tentar de novo.
Harry e Rony se concentram e começou mais um duelo, Hermione lanço outro Levicorpus, mas dessa vez Harry se protegeu com o feitiço Protego, naquele momento Hermione foi lançada até a parede e bateu suas costas, Harry a desarmou com Expelliarmus e Hermione se tornou a levantou, enquanto Moody despetrificava Rony.
– Muito bom Harry e Hermione, aprenderam muito rápido.
Olho– tonto lançou a maldição Imperius e Rony tentou se proteger com o protego, mas não deu muito certo, Moody mandou Rony pular como um macaco e o garoto estava dando cambalhotas em cima da mesa.
– Depois do almoço continuamos. – Disse Moody. – E afinal Weasley, me desculpa era feitiços simples e eu logo mandei um Imperius, desculpa, mandei pesado.
Rony saiu com as bochechas vermelhas de raiva.
– Ele me mandou um Imperius e o meu protego não adiantou nada.
– Calma Rony hoje foi à primeira aula depois você pega ele.
– Harry, Rony e Hermione venham almoçar porque depois vocês tem que treinar com o Moody de novo, meu macaquinho. – Riu a senhora Weasley.
Rony todo envergonhado quando ouviu sua mãe falar aquilo. Todos na mesa estavam conversando sobre a ordem e na próxima reunião que seria no próximo sábado.
– Hei, olha é um coruja. – Disse Hermione levantando o dedo e apontando a janela embargada de feitiços.
– É para você Harry, é da Gina. – A senhora Weasley acabara de pegar a carta e entregar a Harry. O garoto deu um sorriso sem graça e depois guardou a carta no seu bolso da calça.
– Depois eu leio. – Disse Harry sem graça.
Harry terminou de almoçar rápido pois, não parava de pensar o que Gina tinha escrito sobre ele, será que descobriu alguma coisa sobre algum comensal do morte ou um HORCRUX?
Harry foi para o seu quarto e tirou a carta do seu bolso:
Harry:
“Eu fui na sala de requisição que você me pediu não achei nada, que possa ser um Horcrux, eu reuni a AD de novo, estamos treinando na sala de requisição já que não tem outro lugar, treinando feitiços e contra feitiços”.
Eu tomei o seu lugar de líder espero que você não se importe.
Ah e outra coisa, eu te amo muito, me manda respostas (eu não falei nada sobre Horcrux para os membros da AD)
“Gina Weasley”
– Harry o que a Gina falou? – Perguntou Rony entrando no quarto com Hermione.
– Que me amava!
– Só? – Perguntou Hermione.
– Foi, bom, vamos voltar à aula do Moody.
Eles se levantaram e foram para o quarto.
Moody estava lá esperando pelos garotos, eles começaram a praticar novamente.
Já era quase noite quando todos estavam exaustos e pararam de treinar e se dirigiram para o jantar, que vinha mais recheado que nunca.
– E então Harry o que a Gina queria? – Perguntou a Sra. Weasley quando Harry entrou na sala de jantar. – Se eu possa saber.
– Nada demais. – Respondeu Harry tímido.
Harry terminou seu jantar em silencio assim como Rony e Mione falando apenas para perguntar algo sobre a escola ou sobre os acontecimentos.
Quando subiram e abriram mais uma vez a mala de Riddle, voltaram a vasculhar, em busca de uma ajuda para a Horcrux. Passaram mais uma noite vasculhando cada detalhe e nada.
Harry foi dormi pensando nas coisas que tinham acontecido recentemente e se no momento certo ele seria capaz de matar Voldemort,ele lembrava das palavras de Dumbledore: "Matar não é uma coisa fácil para os inocentes".
Então começou a ver uma porta se abrir, o céu estava negro atrás dela e uma estranha luz verde parecia vir, entrou um homem muito pálido pela porta e Harry o reconheceu como Lord Voldemort. No mesmo instante um outro homem se jogou a frente dele gritando: “Lílian fuja com o Harry!”, Harry o reconheceu imediatamente. Tinha cabelos muito negros e lançou um feitiço em direção a Voldemort enquanto uma mulher que segurava um bebê corria para os fundos da casa e então Harry viu uma luz verde e o corpo do homem caiu para trás.
– PAAAAAAIIIIIIII!!!!
Harry acordou, ainda conseguia ver o corpo do pai estatelado ao chão e o filete de sangue saindo de sua boca. Harry estava com lágrimas nos olhos enquanto Rony já abrira os olho e virava– se para Harry arrepiado.
Harry deitou novamente e pensou em seu pai. Nunca tinha sido tão nítido, nem tão horrível.
Harry não dormiu mais, pensando em seu pai em sua mãe, em Sirius e em tudo que estava acontecendo por a causa de “Lord idiota”. Ele sentia raiva a cada minuto. E prometeu para si mesmo que quando à hora chegasse ele estaria pronto.
Ele ficou pensando em tudo o que Gina escreveu sobre a AD e o a sala de requisição.
Harry levantou– se bruscamente. “Lumus máxima”, ele já estava em frente a uma escrivaninha com uma pena na mão, pegou um tinteiro e começou a escrever para Gina, como estavam as aulas com Moody, o que acontecera quando foi visitar a sua antiga casa. Hesitou– se um pouco, mas escreveu “eu também te amo”. Pegou o pergaminho amarou em Edwiges, que piava feliz.
– Leve para Gina em Hogwarts.
A coruja linda de Harry vou janela a fora pelo céu, ele ficou observando o pingo branco sumir, na imensidão do céu negro. E logo se deitou de novo.
Na manha seguinte, Rony entrou no seu quarto seguido de Hermione.
– Harry vamos para as aulas de Moody, estamos atrasados. – Disse Rony
– Vamos depois de comer alguma coisa. – Sussurrou Harry bocejando.
Foram ate a o quarto do Auror depois do café e o chamaram, olho– tonto abriu a porta e chamou-o para entrarem, os garotos observaram os vários objetos de defesa contra as artes das trevas que moody tinha. Ele pegou um objeto que nem Hermione nem Rony conheciam pessoalmente, mas Harry a reconheceu imediatamente era a penseira de Dumbledore.
– Agora nos vamos aprender Oclumência.
Os três caminharam para o quarto de treinamento, enquanto Moody levava a penseira com uma levitação.
– Bem primeiro todos vocês tentaram fechar a mente para mim, depois dividiremos em dupla, a e outra coisa todo dia à noite teremos duelo, vocês três um de cada vez contra mim e quando evoluírem chamarei mais aurores, preciso treinar vocês para derrotarem quantos comensais da morte o possível.
Hermione e Rony olhavam o liquido pastoso e verde, hipnotizados.
– Primeiro você Potter!
Harry não se sentia nem um pouco a vontade, pois se lembrara das aulas com Snape, onde o professor via tudo o que Harry estava pensando, e se Moody vise em seus pensamentos à mala de Tom Riddle, descobrisse sobre os Horcruxes, não ele não podia deixar Moody ver isso.
– Potter sente– se na minha frente.
Harry se sentou e olho– tonto pegou a sua varinha colocou a ponta de sua testa e puxou um fio branco que com certeza era seus pensamentos.
– Vamos Potter, feche a sua mente.
Harry se concentrou, ele sentiu Moody em seus pensamentos ele se concentrou mais e gritou.
– Pare! – Disse Harry vendo sua mente evaporar. – Vamos começar de novo.
Ele eliminou os pensamento e fechou a sua mente tão forte que começou a ver um jovem auror muito bonito, em um lugar escuro, mas Moody gritou:
– Potter você já esta usando Legilimência, você já teve aulas de Oclumência?
– Já foi com o pro... Foi com o Snape, Dumbledore pediu para ele me ensinar pra eu poder me defender de Voldemort.
– Ah, esta certo, mas até onde eu sei você não era tão bom assim.
– Nem eu sabia que eu era, Sn.. Snape sempre conseguia ver meus pensamentos, acho que foi sorte.
– Pode ser, mas hoje no duelo contra vocês irei usar legilimência, e quero vocês fechando a mente, e conjurando feitiços de boca fechada, certo?
– Certo, Moody. – Disse Hermione ansiosa a sua vez.
– È Potter pratique com a Granger duelos, mas lembre– se com a boca fechada.
– Weasley, sua fez.
Rony, nunca teve essas experiências de fechar a mente, Moody viu Rony abraçado com uma menina, viu uma mala. Rony gritou:
– Pára!
– O que era aquela mala, Weasley?
– Aquela mala é um assunto da reunião de sábado Moody. – Disse Harry vendo a situação de Rony.
– Granger podemos tentar?. – Perguntou Moody
– Ah, claro. – Disse Hermione sentando– se rapidamente no lugar de Rony.
– Hermione o segredo para isso é eliminar os seus pensamentos e pensar em fechar sua mente, lembre– se ele não pode saber sobre os Horcrux. – Disse Harry falando no ouvido de Mione.
Harry e Rony treinaram enquanto a garota enfrentava Moody.
– Muito bem Granger e Potter, fecharam a suas mentes muito bem hoje, para um bom auror como eu, nada mal, e você Weasley pratique com os dois. Um descalço para os duelos de noite. – Disse Moody acabando os teste com Hermione.
Os passaram toda o intervalo para os duelos tentando ajudar Rony a fechar a mente e não parecia ter passado meia hora quando Moody os chamaram.
– Potter, está na hora.
Harry se dirigiu ao quarto. Moody fechou a porta e se virou para Harry. Olhou para o garoto e com muita velocidade puxou a varinha e disse: Expelliarmus!
Harry levou um susto mais desviou a tempo. Puxou a varinha e disse: Reducio! E ao mesmo tempo Moody já estava gritando protego.
O auror começou a lançar vários feitiços (dentre os quais se encontravam o Imperius e o Crucio), Harry continuava desviando e devolvendo. Até que Moody com um grande golpe de velocidade apontou a varinha para Harry e disse: Petrificus Totalus. Harry se viu petrificado, sentira a mesma sensação do ano anterior. Moody foi até Harry e quando ia dizer o contra feitiço Harry voltou a se mover graças aos feitiços não verbais que ele tinha dominado e lançou o Expelliarmus em Moody que ficou muito surpreso. Harry sorriu assim como Moody, que disse que ele estava liberado.
Os testes de Rony e Mione foram logo após os de Harry e todos se saíram bem, ah não ser por uma breve distração de Rony com uma pequena aranha que fez com que ele recebesse o Imperius e voltasse a agir como um macaquinho.
Eles subiram para o quarto com Rony ainda emburrado por causa do teste. Passaram parte do tempo treinando e examinando a mala até a Sra. Weasley chama–los para irem jantar. Os garotos desceram enquanto Hermione guardava a mala e os seguia.
Quando chegaram no térreo viram que haviam alguns aurores na sala esperando por Harry.
– Harry pegamos dois comensais!!– Disse um auror auto e magro.
– Sério, Quem? – Perguntou Harry energicamente. – Quem??
– Crabbe e Goyle!– Falou outro auror que era pouco mais alto que o primeiro. – Os dois estavam tentando entrar a força na casa de uma bruxa que poderia dar informações de onde os Malfoy estavam já que eram da mesma família.
– Mas eles eram os pais dos melhores amigos de Draco. – Falou Harry pensando que esses seriam os últimos que tentariam algo contra os Malfoy.
– Bom, eles foram pegos no ato. – Falou o Auror.
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