Monstro



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– CAPÍTULO UM –
Monstro


Harry pegara as últimas anotações do ano letivo e as olhava nostálgico. Este ano não voltaria a Hogwarts... Definitivamente não seria um ano fácil, agora que não poderia contar com a proteção de Dumbledore.
Lembrou-se com um breve sorriso de tudo o que passou em Hogwarts, fora lá que passara as melhores lembranças da sua vida inteira.
Colocou as anotações debaixo do assoalho e foi até a janela, observar o vôo de Edwiges, que piava feliz no céu azul de verão.
Os cabelos muito pretos e rebeldes voavam com a brisa que batia contra a parede da casa dos Dursleys quando Harry ouviu um grito pavoroso vindo do térreo.
Pegou a varinha sobre a escrivaninha e colocou no bolso da calça, hesitante foi até a sala, e vendo que os gritos continuavam na cozinha, ele foi até lá. O coração batia mais forte, a primeira visão que teve foi Petúnia sobre a mesa, aos prantos.
– Que diab...? Monstro?
O elfo doméstico fazia todas as louças da tia Petúnia levitarem. Um olhar maligno.
– O que você está fazendo monstro? Coloque tudo no lugar, agora!!!– Harry ordenou.
O elfo ainda que relutante obedeceu. Harry sabia que não seria nada confiável trazer Monstro para viver na casa dos Dursleys, mas enquanto a escola estivesse temporariamente fechada seria a única solução.
– Por que fez isso?– Harry perguntou.
– Essa trouxa de sangue-ruim pensa que manda em Monstro! Monstro mostrou para ela, ah mostrou!
Petúnia desceu da mesa ainda apavorada. Andava muito aos nervos desde que Duda e o Sr.Dursley haviam lhe abandonado.
Harry também não suportava mais aquela situação de desanimo só tinha apenas uma semana que ele estava ali na Rua dos Alfeneiros, mas ele preferia ficar ate na travessa do tranco, mas não queria ficar ali.
– Harry.
Veio um grito direto da sala. Harry apertou a varinha do bolso e foi olhar quem o chamava.
Ele ia na ponta dos pés fazendo um grande silencio, mas ao entra na mira da porta, Mostro soltou os pratos e fez o maior barulho. O coração de Harry foi ao delírio, foi ai que Harry viu Rony falando baixo de dentro da lareira e suspirou aliviado.
– Rony porque você esta falando assim?
Rony respondeu com aceleração na voz.
– É que meu pai esta testando um novo pó de flú mais rápido e mais adjetivo e não quer que eu e Gina mexa mais eu tenho que lhe contar.
Harry voltou ao seu desespero de antes, e com timidez na voz perguntou o que era.
A sua mente pensava só em Voldemort e Snap...
– Snape foi visto ontem na floresta proibida por um centauro, Harry. Foi o Firenze que falou... O que será que ele estava fazendo lá, hein?
Harry engoliu em seco. Não tinha a menor idéia do que Snape poderia querer fazer lá na floresta, mas estava indignado com a falta de vergonha dele. Estar tão próximo de Hogwarts? Ele queria confusão mesmo.
– E os centauros voltaram a falar com Firenze?– Harry perguntou.
– Tem vários deles do nosso lado agora, sabia?– Rony perguntou excitado.
– Que bom... E...Hogwarts?– Harry perguntou com a voz embargada. Lera no profeta diário que a escola iria fechar. – Vai fechar mesmo?
Rony o olhou hesitante.
– A professora McGonagall falou que ela está temporariamente suspensa, sabe? Não é pra sempre... Mas por enquanto ela não sabe o que fazer. Talvez comecem o ano letivo mais tarde, quem vai saber?
– Melhor assim... O Monstro poderia voltar para lá, sabe? Ele anda aprontando muito por aqui...
– A Mione falou que conversou com você pelo telefone, é verdade que seu tio e seu primo se mandaram, cara?
Harry ia responder quando a tia apareceu na sala, um olhar ameaçador.
– Como é que você se atreve?– Ela perguntou com o lábio contraído. – Não respeita mais essa casa desde que o Valter e o meu Dudinha...
Ela não conseguiu terminar a frase, caiu no choro.
– Sim Harry tem outra coisa que quero lhe falar.
Harry engoliu seco e ansioso pergunto o que era.
– Vamos Rony você não vai me dizer que o Lord....
Harry não terminou a frase e logo foi interrompido por monstro, jogando talheres no sofá.
– Monstro pare com isso.
– Não, monstro não para não, Monstro quer sair dessa casa triste.
Logo veio um pensamento na cabeça de Harry (ele estava naquela mesma situação em outros anos atrás).
– Continua Rony.
– Sim, Harry é sobre Aquele – Que – Não – Deve – Ser – Nomeado.
A zoada do choro de Petúnia incomodava Harry assombrosamente.
– Da pra senhora parar de chorar. Falou Rony também ansioso.
Harry se viu em uma situação de angustia naquele momento.
– Harry papai esta vindo ai eu tenho quer ir depois eu te conto e também descobrir uma coisa sobre...
Rony desapareceu pela lareira.
– Sabe a senhora me atrapalhou! Se não tivesse vindo pra cá quem sabe o Rony pudesse ter me contado algo mais...
A tia foi aos prantos para a cozinha. Harry estava tentando que aturá–la neste estado abalado desde a briga dela com o Sr.Dursleys. Tudo aconteceu quando o Sr.Dursleys teve a idéia de mandar Harry para a toca:
– Valter, nós não podemos! Você sabe que não podemos...
– Mas, Petúnia, querida, como vamos para a nova casa de veraneio? Hein? Você tem que entender depois que aquele velho biruta morreu... Acho que eles não vão mais nos importunar e...
– Valter, só até o aniversário dele, por favor!
Duda, que agora estava mais alto e corpulento que o próprio pai e tinha uma enorme tatuagem no braço esquerdo, olhava com raiva os pais e dizia:
– Eu não quero que ele vá... A minha namorada e os meus amigos vão estar lá, vocês sabem.
Duda havia arrumado uma namorada tão corpulenta e carrancuda quanto ele.
– Viu Petúnia? Nós temos que dá essa alegria ao Duda, é aniversário dele, e eu não vou deixar que esse aí faça nada de mal a ele.
– Mas... – Petúnia protestou.
O Sr. Dursley com a cara vermelha então disse:
– Ótimo, se você quiser ficar com esse... Esse garoto anormal aí, fique. Eu e o Duda vamos passar as férias na casa de veraneio!
E assim foram. E nem ligaram nem mandaram cartas.
O dia se encerrou sem mais novidades, a não ser o fato de que monstro estava menos agitado. E mais uma vez Harry esperou o noticiário da noite pra saber se havia algo de diferente e foi quando veio a noticia, e no vídeo o ministro dos trouxas com Rufus, ministro da magia há um ano que foi apresentado como seu conselheiro para a questão da segurança nacional. Um alarme foi dado pelos ministros, de que existem muitos criminosos a solta e as fotos foram então divulgadas, os mais procurados eram Snape, Belatriz e Voldemort numa foto maior ao centro da tela.
– Vocês não poderão fazer nada contra eles, mas se os virem comunique-nos imediatamente!– disse o primeiro ministro.
Harry estava pasmo e afundado em sua poltrona, não conseguia mover um só músculo, ficava imaginando se Snape sabia onde ficava a Rua dos Alfeneiros, já que ele era o favorito de dumbledore... Ele poderia trazer Voldemort fácil até Harry, seu estomago congelou ao parar nesse pensamento, queria sair logo dali... Mas foi acalmando ao lembrar que Arthur estaria naquela lareira na manhã seguinte para buscá–lo para o casamento.
Alguns minutos depois mesmo com a cabeça cheia de pensamentos Harry adormeceu na poltrona de tio Valter.
– Harry, Harry, Harrrrrrrrrrrry.
Harry acordou se assustando com a figura fina e esquelética da tia o chamando para o café que agora vinha recheados de sequilhos e bolinhos.
– Sim senhora eu já acordei.
– Harry meu filho vamos tomar café logo antes que aquele traste sujo acabe com tudo.
Harry ficou pensando porque sua tia estaria lhe tratando tão bem (será que alguém que tinha lançado a maldição Imperius nela, se fosse ele achava uma maravilha).
– Espera ai Harry (veio uma voz de dentro da lareira), você vai tomar café com a gente.
Disse o Sr. Weasley.
Harry arregalou um sorriso de canto a canto da boca.
– Cadê o Rony... Perguntou ele esperançoso
– Não, não ele vai tomar café aqui tenho que me despedir do meu sobrinho.
Arthur vez uma cara de quem não estava entendendo nada e logo se pronunciou.
– Ele vai comigo agora.
Harry arregalou ainda mais o sorriso duas pessoas disputando com quem ele ia tomar café...
– Acalmem–se! – dizia Harry que estava impaciente com tamanha discussão boba que naquele momento não tinha nenhum sentido. – Tia Petúnia eu irei com o Sr. Weasley, pois temos que resolver uns assuntos inacabados. – Inventava Harry para se livrar logo daquela casa tristonha, insegura e cheia de magoas.
– Vamos Harry creio que lhe resta pó de Flú. – dizia Sr. Weasley.
Espere Senhor – indagava Harry que parecia estar preocupado com algo. – não posso deixar minha tia sozinha Teremos de leva– la, aqui é muito perigoso alem de tudo qualquer hora Vold... Aquele – Que– Não – Deve – Ser – Nomeado ou seus seguidores podem aparecer por aqui.
– Ma... mas Harry uma trouxa!– Sr. Weasley estava indignado mais percebera que Harry tinha absoluta razão, petúnia apenas observava e enfim deu um berro.
– Não vou para a casa de malucos de jeito nenhum!– ela caminhava para traz, tensa e choramingando.
– Pare com isso tia petúnia podem matá–la aqui, bem que eu podia a deixar, não iria fazer diferença ia pagar por todos estes anos que me maltratara, apenas com Dudinha pra lá, Dudinha pra cá – Harry parecia ter desistido da idéia de levá–la quando Sr. Weasley que havia tido um momento de concentração disse.
– Harry ela pode ser uma fonte de informações para os seguidores de Aquele – Que – Não – Deve – Ser – Nomeado. Vamos levá–la! O monstro também vira.
Petúnia relutou em ir, mas foi convencida pelo Sr. Weasley. Em alguns minutos ela já estava com as malas prontas (não eram nem baús nem levitavam) era mala normal cor de rosa – bebe e com uma alça pendurada e pressa a sua mão.
– Monstro quer ir primeiro, deixa Senhor monstro ir primeiro.
Harry olhou com um olhar de insegurança pra monstro, mas ele achava que o elfo tinha seus mesmos desejos (sair o mais rápido possível dali).
– Sim, Monstro você sabe como usar o pó de Flú?
– Claro meu Senhor
Monstro já estava simpatizado com a idéia de ser o servo de um Potter. Ele entrou na lareira e falou claramente "A toca" e desapareceu dali.
– Agora é sua vez Titia. É só você jogar um pouco de pó e falar claramente "A toca" é fácil.
Petúnia estava tremula e nervosa.
– "A to toca" e desapareceu.
Naquele mesmo estante Harry viu alguém bater na porta da casa dos Dursleys...

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