Felizes para sempre
Eu disse que era bem possível que vocês encontrassem pistas que eu nem tinha percebido que tinha colocado ao longo da história... HUAHUAHUAHUA... Ok, vou ser boazinha com vocês e contar o que, consciente e mais ou menos consciente eu plantei ao logo de Fadas Mordentes...
Primeiro Capítulo
Eu não percebi se coloquei alguma referência aqui... Coloquei?
Segundo Capítulo
Remus limpando a cozinha: Cinderela (esse eu só percebi por causa da Morgana Black... Hehehe...)
Tonks quebrando a cama:Cachinhos Dourados (a Morgana realmente foi de grande ajuda...)
Terceiro Capítulo (ei, nesse eu sei de alguma coisa!)
Título - A trilha de pão:Referência direta a João e Maria
Crianças desaparecidas: idéia tirada do filme Irmãos Grimm
Danielle e Henry: personagens principais do filme Para sempre Cinderella
Eric e Ariel: o casal de A pequena sereia
Belle: personagem que faz par com a Fera em A Bela e a Fera
Hans: em alemão, é o nome original de João, do conto João e Maria (Hans e Gretel)
Quarto Capítulo
Piada daLobo mau: eu nem preciso explicar o trocadilho, né? Chapeuzinho Vermelho
Isabelle Tluarrpe: o sobrenome dela é uma anagrama perfeito de Perrault, de Charles Perrault
Mr. Goldgoose: Pode ser traduzido como o elemento do conto O Ganso de Ouro, ou como uma referência a Mamãe Ganso
Quinto Capítulo (hum... vejamos se conseguimos fazer isso sem denunciar nada de muito importante...)
A última cena (kkkkkkk...): tirada de A Bela Adormecida
Bem, é isso, pessoal... Se vocês conseguiram encontrar mais referências, por favor, avisem. Agora, aos agradecimentos... Helena Black, Bebely Black, Camis, gaby-fdj-black, Mariana, Gabriela Black (estou esperando seu e-mail!), Xianya (para quem estava reclamando de poucas cenas do casal... espero que esse compense), Ana Torres, Thatyz (me manda um e-mial, moça... tô meio sem tempo para o msn... mas se puder ajudar, pode contar comigo!), Donna Black, Iliana (em termos, pode-se considerar uma continuação de À francesa, sim...), Bruna Granger Potter, Grace Black (vi seu e-mial, moça... assim que tiver tempo, respondo-o), Carol Previtalli, Elyon Somniare, Morgana Black, Belle Lolly Perversa Black (olhe nosso trato... ainda faltam 14...),Pulga Malfoy, JhU Radcliffe (eu posso demorar mais para você comentar...), Bruna Black (pesquisando? Uau!) e todos que leram essa fic até aqui e que me suportam - nem eu entendo como...
Por fim, não poderia faltar minha homenagem especial à minha beta, amiga e irmã mais velha, companheira da brigada anti-antas e grande conselheira. Essa foi para você, Aninha!
Beijos a todos e até a próxima fic...
Silverghost.
p.s.: vocês estão sabendo do trato que eu fiz lá na comunidade do orkut, não? Se chegarmos a 50 reviews aqui, eu anuncio a data de estréia de O Sétimo Selo!
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Capítulo 05: Felizes para sempre
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Mais uma vez, o mundo parecia rodar, assim como sua cabeça. Aquela sensação ao acordar parecia persegui-lo nos últimos tempos. Suspirando, ele abriu os olhos, rapidamente voltando a fechá-los ao sentir a claridade.
Ele virou-se na cama, a fim de enterrar a cabeça no travesseiro. Mas, em vez de enfiar o nariz num velho travesseiro ligeiramente mofado e cheio de pó, acabou por se encontrar em meio a um emaranhado de cabelos negros que ainda cheiravam a shampoo, como se a dona deles tivesse acabado de sair do banho.
Remus piscou os olhos por alguns instantes, completamente confuso, antes de se sentar na cama. Tonks estava deitada ao seu lado, usando o mesmo pijama cor de rosa com que o encontrara na cozinha no começo de toda aquela confusão.
Ele passou a mão pelo rosto, esfregando os olhos. Ainda estava dolorido, mas as piores sensações da lua tinham passado. Alguns fragmentos de lembrança logo o fizeram entender o que tinha acontecido. A lua fora tão forte aquele mês que acabara por deixá-lo completamente fora de si. Hermione provavelmente o mantivera dormindo durante todo o período da transformação.
Voltou a se deitar, dessa vez com a barriga para cima, arriscando de quando em quando um olhar para a jovem ao seu lado. O que teria acontecido em Bexley? Lembrava-se de algumas partes do duelo, mas suas memórias pareciam ter se interrompido em algum ponto da entre a chegada de Harry e o pescoço de Roockwood...
Ele realmente avançara para cima do comensal? Será que o matara? Ele meneou a cabeça. Se tivesse matado alguém, ele não estaria naquela cama, com uma bela jovem ao seu lado, mas sim apodrecendo em uma cela no Cento de Detenção para Lobisomens.
Virou-se mais uma vez, encontrando a face adormecida de Tonks e passou a mão de leve pelo rosto dela, fazendo-a soltar um suspiro. Imediatamente, ele recolheu a mão, o coração acelerado dentro do peito. Céus, o que ele fizera para ser tentado daquela maneira?
Por alguns instantes, ele apenas tentou controlar sua respiração, que se tornara pesada, tentando pôr os pensamentos em ordem. Onde estariam Harry, Ron e Mione? A casa estava toda silenciosa demais...
Com cuidado, ele se levantou, enfiando os pés num par de chinelos cor de rosa peludos que estavam aos pés da cama e que eram estranhamente pequenos para seus pés. Com um meio sorriso, ele arrastou-se para fora do quarto, descendo as escadas.
A sala estava desarrumada, para variar. Um grande quadro branco escondia a parte de cima da lareira e a letra um tanto disforme de Moody preenchia quase todo o papel. Junto à parede, vários sacos de livros lacrados com a legenda de “apreensão”.
Aos poucos, ele foi refazendo os últimos dias por aquelas pistas. Seus três ex-alunos não estavam mais ali – certamente tinham feito o que precisavam fazer em Londres e depois, voltado às suas buscas.
A Ordem, ou melhor, os funcionários do Ministério que pertenciam à Ordem, teriam sido informados da bagunça que ocorrera no sebo em Bexley. Pelas anotações de Moody, todo um esquadrão de obliviadores tivera que ser deslocado para o bairro. Os livros tinham sido todos apreendidos, mas nenhum comensal fora preso, embora um deles estivesse morto.
Mas não fora Roockwood.
Remus encontrou seus próprios papéis na mesa de centro. Os apontamentos estavam sublinhados e partes deles estavam reproduzidos no quadro de Moody, junto com novas informações que tinham conseguido no sebo.
Roockwood estivera testando uma forma de mandar feitiços Imperius por escrito, baseando-se no princípio das cartas-bomba que os terroristas trouxas utilizavam. Entretanto, houvera uma diluição de magia na transferência dos feitiços para os escritos. O comensal estava utilizando crianças trouxas como cobaias, mas não demoraria até que conseguisse aperfeiçoar a técnica o suficiente para utilizá-la com bruxos formados.
- Isso faz sentido... Combina com o que eu já tinha descoberto... – ele observou baixinho para si mesmo – Mas e as crianças?
Rondando um pouco mais a sala, ele encontrou uma pasta grossa, onde vários retratos de crianças preenchiam espaços de relatórios escritos com uma letra pequena e apertada que ele não conhecia. Finalmente, na última página, ele descobriu a última informação que o preocupava: elas estavam bem e já de volta para casa, sem terem sofrido absolutamente nada. Tinham sido mantidas dormindo o tempo todo.
A lembrança de uma garota adormecida fez com que ele olhasse para as escadas. Pé ante pé, ele voltou a subir, parando diante do quarto do qual saíra. Aquilo não estava certo, mas... Bem, e por que não?
Remus girou a maçaneta e a porta abriu-se com um leve rangido. Ele se aproximou silenciosamente da beirada da cama, descalçando as sandálias peludas, sentando-se próximo a ela.
Tonks não se mexeu. A respiração dela continuava lenta e ritmada, quase como se ela estivesse sob um feitiço. Remus respirou fundo e voltou a acariciar a face dela, como fizera mais cedo, tirando os fios escuros para revelar a face rosada.
Com cuidado, ele se inclinou-se sobre o corpo dela, hesitando levemente ao ver-se tão próximos da morena. Mas logo em seguida, com um sorriso calmo, fechou os olhos, tocando afinal os lábios dela.
Por alguns instantes, o toque foi muito suave, quase tímido. Até que Remus sentiu que ela entreabria os lábios, permitindo a passagem dele. E, mandando a precaução às favas, ele se deitou ao lado dela, abraçando-se pela cintura, enquanto ela fazia o mesmo com ele.
Quando finalmente se separaram e ele reabriu os olhos, encontrou a face risonha dela.
- Eu estou sonhando? – ela perguntou, sem soltá-lo.
- Não. – ele respondeu num sussurro, encostando a testa dele à dela, apenas respirando – Como é que eles dizem mesmo?
Tonks riu.
- Quem?
- Os contadores de contos de fadas... – ele respondeu, fechando os olhos, como tentando se recordar de alguma coisa – Ah, sim...
- O que é? Era uma vez? – ela perguntou, aninhando-se junto ao corpo dele.
Remus meneou a cabeça, aproximando-se mais uma vez.
- E eles viveram felizes para sempre... – ele respondeu, voltando a beijá-la.
.FIM.
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