Viagem à ala hospitalar



Bom...decidimos fazer uma pequena apresentaçao nossa...sim porque somos duas a escrever a fic. Surgiu-nos a ideia de fazermos esta fic com o shipper que mais gostamos (D/H).Ah mais uma coisa...as duas raparigas inventadas desta historia somos nós mas com nomes ficticios e aparencia diferente .Achamos que podia ser engraçado. Bem é tudo. Continuem a ler e comentem por favor pessoal!Beijinhos**

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Passados alguns dias, estava Hermione bastante tranquila a estudar sentada na poltrona da sala comum, quando entra um loiro bastante arrogante preparado para acabar com a paz.
-Granger Granger...não te esforces. Por mais que tentes não é possível arrebentar a escala sabes? – Troça Draco.
-Tu deves ter muito a ver com o que eu faço ou deixo de fazer. – Retorque Hermione sem tirar os olhos do pergaminho.
Draco senta-se noutra poltrona perto de Hermione e diz: - Realmente não tenho nada a ver com o que tu fazes, mas se isso me afectar de qualquer modo aí a conversa já é outra Granger.
-Malfoy vê se fazes um favor à humanidade e evaporas. – Diz a rapariga rolando os olhos – E já agora eu não estou a ver em que é que eu te possa estar a afectar visto que estou sentada a estudar sem incomodar ninguém.
- Com essa selva na cabeça quase a tapar-te os olhos eu admirava-me que tu conseguisses ver o que quer que fosse. – Diz Draco com um sorriso sarcástico.
-Estás a habilitar-te a levar com uma maldição imperdoável em cima! – Diz Hermione levantando o tom de voz.
Draco muito calmamente afirma: - Tu não eras capaz. Perdias a razão.
-Não interessa. Tu tiras-me do sério. Perco a noção de razão. – Diz Hermione levantando-se.
Draco também ele se levanta e aproxima-se da rapariga: - Humm estou a ver...deixo-te nervosa! Será pela minha imensa beleza?
Hermione aproxima-se ainda mais de maneira que um conseguia sentir a respiração do outro. – Malfoy...estás prestes a ir parar à ala hospitalar.
-Tu não eras capaz. És certinha demais. – Afirma o loiro aproximando-se ainda mais, que os seus narizes quase se tocavam.
Hermione bem que tinha avisado o loiro. Com um simples gesto de varinha o rapaz voou até à outra ponta da sala, onde foi bater com a cabeça na ponta de uma mesa. O barulho foi tal que Hermione deu um salto. Foi ter com Draco de seguida e diz: - Eu avisei-te. – Mas com uma expressão de arrependimento.
Draco, aproveitando-se do estado de fraqueza de Hermione, põe uma cara de atrasado mental e diz: – Meu amor?? O que me fizeste??
A expressão de Hermione naquele momento foi no mínimo hilariante. A rapariga apanhou tremendo susto que começou a babar-se e ficou afónica durante uns minutos.
Entretanto Draco levanta-se e diz: -Não sejas estúpida Granger. Só disse aquilo para te assustar. É preciso muito mais que um simples feitiço para eu dizer que tu és o meu...ugh...amor, sem ser para te assustar.
Hermione que ainda gaguejava devido ao susto tentou balbuciar:
-Eu...uh...tu...uh...melhor...ala...hospitalar...prevenir... – E arrastou o loiro com toda a força para a ala hospitalar.
Já na ala hospitalar:
-Ó sua incompetente eu já disse que estou bem e posso ir embora – Disse Draco
para Madame Pomfrey.
-Por via das dúvidas vais tomar isto e passas cá a noite. – Responde Madame Pomfrey ignorando a má educação do loiro.
-Eu fico também. – Diz subitamente Hermione.
-Então Granger...para quem detestava a minha companhia não fazes esforço nenhum para estares à distância.
-Não sejas ridículo Malfoy. Apenas fico para garantir que não te dá a meio da noite e sais por aí a chamar amor a quem quer que te apareça à frente. Não é lá muito agradável acordar com uma ratazana a chamar-nos ‘meu amor’. – Foi a vez de Hermione abrir um sorriso malicioso perante a expressão furiosa de Draco.
Algumas horas depois, quando Draco dormia sob o efeito de uma poção que Madame Pomfrey lhe tinha dado, duas raparigas entram na ala hospitalar e a primeira coisa que se ouve é um gritinho histérico.
-O QUE É QUE ESTÁS A FAZER AO PÉ DO DRACO? – Berra uma loira com os cabelos a esvoaçarem. – SAI DE PERTO DO MEU PRIMO!
-Calma Enyo. – Diz Kiara tendo que agarrar a prima para evitar que esta saltasse para cima da aluna de Gryffindor que neste momento tinha uma expressão realmente confusa.
-LARGA-ME, KIARA! ESTA ESFREGONA ATREVEU-SE A LANÇAR UM FEITIÇO AO MEU PRIMO! – Berrava Enyo.
-Deixa-a estar já não podes fazer nada. Vai mas é ficar com o Draco. – Diz Kiara empurrando a prima para perto da cama do loiro.
Enyo senta-se ao pé do primo e começa a fazer-lhe festinhas na cabeça carinhosamente como se fosse sua mãe.
-Obrigada. – Diz Hermione a Kiara. – Não queria nada discutir agora.
-Não a censures. Eles adoram-se e tu não fizeste por menos. – Afirma Kiara olhando para os dois loiros.
-Eu sei. Eu também não queria exagerar. – Confessa Hermione olhando para o chão.
-Sabes os Malfoy têm uma personalidade muito invulgar. Gostam de ser únicos e quando os contestam dá em confusão. Se soubermos lidar com eles são pessoas espetaculares.
-Disso já tenho mais dúvidas... – Diz Hermione torcendo o nariz.
-Ahah...tens dúvidas mas adoravas dar-te com um certo Malfoy que eu sei. – Disse Kiara abrindo um sorrisinho malicioso, enquanto ia ter com Enyo e deixava uma Hermione embasbacada para trás.
-Enyo é melhor irmos ele tem que descansar. – Tenta Kiara tirar a prima de perto do loiro – Vamos! Adeus Granger. – Despede-se enquanto saem da ala hospitalar.
Hermione volta para perto de Draco e senta-se no banco que antes estava ocupado por Enyo. Draco mantinha os olhos fechados mas a verdade é que estava acordado e tinha ouvido toda a conversa. Gostou particularmente da parte em que Hermione dizia que não queria ter exagerado. Sorrio secretamente de maneira a que a rapariga não notasse que ele estava acordado.
Entretanto a Professora McGonagall entra na ala hospitalar e repreende Hermione.
-A Srta. Granger teve uma atitude verdadeiramente inconsciente. Esta situação poderia ter acabado de uma forma terrível. Nunca pensei tal coisa de si, menina! Enfeitiçar um colega que ainda por cima está numa casa relativamente desconhecida. Acho que lhe fará bem servir detenção com o Sr. Malfoy e o Sr. Weasley na biblioteca nas próximas noites.
No último dia de castigo estavam os três na biblioteca, mas nenhum abria a boca para dizer o que quer que fosse.
Foi então que Ron quebrou o silêncio: não por falar mas sim por deixar cair uma pilha de livros.
-Ron estás bem? – Corre Hermione preocupada.
-Que cena ridícula. – Afirma Draco com cara enjoada.
-Malfoy vai arrumar os livros. – Ordena Hermione quando o ruivo vai arrumar os livros do outro lado da biblioteca.
-TU não me dás ordens, sangue de lama. – Diz Malfoy aproximando-se.
-E se raciocinasses um bocado? Dava jeito... Se arrumares os livros despachas-te mais rápido, compreendes? – Explica Hermione como se Draco fosse uma criança de 4 anos.
Draco de má vontade pega nos livros e começa a pô-los no lugar. Hermione sobre a escadinha para alcançar as prateleiras mais altas e começa a limpar o pó. Quando acaba pede ao loiro para lhe passar os livros.
-Não. Vem cá tu buscá-los que eu estou a arrumar os que me deram.
Hermione bufa uns insultos e abaixa-se para apanhar os livros. No entanto desequilibra-se e diz: AII.
Draco ao aperceber-se que a rapariga iria cair vira-se e consegue ampará-la. –Esta cena está tornar-se repetitiva. – Afirma o loiro – Não precisas agradecer. Eu tenho óptimos reflexos.
-Agradecer-te??? Eu devia era bater-te! Se tu me tivesses passado os livros eu não tinha caído!!! – Berra Hermione.
-Olha lá a educação. Ainda te arriscas a ir parar ao chão como fiz com o teu amiguinho. – Diz Draco.
-Hum? – Pergunta Hermione confusa – Bem não interessa. Importas-te de me pôr no ch... – Mas não consegue terminar a frase pois ouviu um grito extremamente agudo.
-A ela já não deitas para o chão não é??? – Questiona Ron bastante vermelho.
-Ron que é que se passa? – Pergunta a rapariga.
-Vocês são uns traidores é o que é!!!! – Berra o ruivo e vai-se embora a correr.
Draco pousa delicadamente a rapariga no chão e ergue a sobrancelha: - Eu sempre soube que ele era marado das ideias...nunca pensei é que fosse tanto.
Passados alguns minutos: - Já arrumei os meus livros, vou-me embor...AII! – Guincha Hermione.
Tinha chocado com Draco e estavam agora muito próximos...demasiado próximos. Draco empurra Hermione contra a parede e passa a sua mão nos fios de cabelo dela. Hermione por momentos fica sem reacção, completamente nervosa. Draco estava com os seus lábios quase a roçar nos da morena, quando esta volta à realidade e lhe dá com o joelho nas partes baixas.
-Nunca mais te aproximes de mim. – Diz Hermione amargamente.
-Não te convenças Granger. Eu estava só a testar a tua capacidade de resistência. E deixa-me que te diga, ficaste nervosa por uns momentos. Admite...tu não me resistes. – Afirma Draco deitado no chão.
-Tal como tu disseste – Começa a rapariga enquanto se dirigia para a porta – é preferível a lula gigante. – E vai-se embora ficando na biblioteca um Draco bastante queixoso devido às dores.


Passou um mês desde a última sessão de castigo e Hermione mal falou com Draco durante esse tempo. Custava-lhe admitir, mas estava com saudades. Saudades da sua presença na sala comum, do seu perfume e das discussões regulares. Andava confusa sobre os seus sentimentos desde aquele último encontro na biblioteca. Não podia possivelmente sentir algo mais por Malfoy sem ser ódio e repugna. Além disso, para ele não significou nada. Só o fez para a enervar
Perto dela, também um ruivo andava a pensar em Draco. ‘ Eu não gosto dele...eu apenas gosto do seu lindo cabelo loiro e do seu perfume e...E NADA RON. Não gostas e pronto’ tentava em vão convencer-se a si próprio.
Na sala comum de Slytherin, um loiro pensava na sua ultima ida a biblioteca. Draco não aceitava que pudesse gostar de uma filha de Muggles, e dizia para si ‘ É impossível gostares dela...só ficaste assim porque desta vez ela levou a melhor e deixou-te uma semana com dores. Exactamente isso Draco Malfoy. Tu não gostas dela...daquela sabe-tudo respondona...linda...violenta...meiga com os amigos...com uma selva em vez de cabelo...com um sorriso magnifico... AHH Draco chega...pára!! Esquece essa sabichona! ‘.
-Draco, está tudo bem? – Pergunta Enyo ao primo.
-Hum...sim. Onde vais? – Pergunta Draco vendo a prima ir em direcção à porta.
-Vou ter com a Kiara. Vamos às provas de Quidditch...queremos ver se conseguimos entrar nas equipas.
-Ah pois é...as provas são hoje... – Diz Draco como quem se lembrou por acaso de algo insignificante.
-Se quiseres vem. – Diz Enyo dirigindo-se para a porta.
-Talvez vá lá ter depois.
-Está bem. Até logo. – Despede-se Enyo do loiro.

No campo de Quidditch, depois de se prestarem as provas, chega Draco e vai ter com Enyo e Kiara que parecem uma batedeira de tanto que saltam de ansiedade.
-Hey calmex meninas...vocês entraram de certeza... – Diz Draco sentando-se nas bancadas.
-Tu viste as provas? – Pergunta Kiara também esta se sentando enquanto Enyo continuava aos saltinhos.
-Não...mas a Enyo entra de certeza. Eu já a vi jogar várias vezes nas férias. Agora tu já não sei.
Entretanto Enyo entra na conversa. – Pfff...ela entra de certeza. Joga bastante como chaser.
-AAAAHHH!!! Anda Kiara estão a chamar-nos!!! – Diz Enyo enquanto Kiara se levanta e puxa a prima.
-Boa sorte – deseja Kiara à prima que se dirige á equipa de Slytherin enquanto esta se dirigia para os Ravenclaw.
-Para ti também. – Devolve Enyo.
Passados alguns minutos Kiara ouve um gritinho agudo e reconhece-o como sendo da sua prima, concluindo que esta entrou para a equipa. Foi então que o capitão dos Ravenclaw diz: - Temos uma nova chaser: Kiara Arbdforth. Kiara dá um gritinho semelhante ao de Enyo e correm as duas, uma em direcção à outra abraçando-se e dando pulos verdadeiramente
altos.
Correm as duas para contarem a novidade a Draco:
-Drakey!!! Queres saber da novidade? – Pergunta Enyo com um enorme sorriso.
-Vocês as duas entraram para as equipas. – Diz Draco.
-Como sabes? – Questiona Kiara confusa tal como Enyo.
-Bem não é muito difícil. Primeiro os dois gritos histéricos, depois a figura patética dos saltinhos que vocês as duas fizeram no meio do campo, e 3º o sorriso enorme que ambas têm. – Diz Draco como se estivesse a concluir uma tese. – Mas parabéns!
Draco estava bastante animado a conversar e a festejar a entrada da prima e da amiga para as respectivas equipas de Quidditch quando ouve alguém chamar por si.
-Malfoy! Malfoy! – Era o professor Snape com a sua voz autoritária. – O Professor Dumbledore pediu que fosses à sua sala.
-Eu? Mas o que é que aconteceu? Eu não fiz nada! – Afirma Draco como que a defender-se.
-Não sejas patético Malfoy. Pareces uma galinha assustada. Provavelmente é alguma coisa sobre a monitoria do castelo. Tu és monitor não és? – Pergunta Snape.
Draco afirma com a cabeça e Snape diz enquanto se afastava: Tens que estar no gabinete daqui a vinte minutos.
-O que será que o velho quer contigo? – Questiona Enyo.
-Não sei mas é melhor eu ir. Depois conto-vos tudo. Fiquem ao pé do lago que eu vou lá ter. – Diz Draco dirigindo-se para o castelo.
-Boa sorte! – Deseja Kiara.
E as duas primas seguem para os balneários antes de irem para perto do lago.
Já no gabinete do professor Dumbledore...
-Sim? – Pergunta o professor quando batem à porta.
-Posso entrar professor? – Pergunta Draco.
-Ah sim Sr. Malfoy...entre e sente-se. – Responde o professor.
-Então o que queria falar comigo? – Questiona o loiro enquanto se senta numa das confortáveis cadeiras em frente à secretária do director.
-Peço-lhe que espere só um momento que estamos à espera de uma colega sua. – Responde Dumbledore olhando para a porta por cima dos seus óculos meia-lua, à espera que esta se abrisse a qualquer momento.
‘Quem será? ‘ Pergunta-se Draco até que é interrompido por um bater de porta.
-Entre. – Respondeu o professor.
-Peço desculpa pelo atraso professor mas estava na biblioteca...vim o mais depressa que pude. – Afirma a rapariga.
Draco reconheceu a sua voz e um arrepio percorreu-lhe a espinha.
-Não há qualquer problema Srta. Granger. Sente-se. – Diz o professor enquanto aponta para a cadeira vazia à sua frente.
Foi quando Hermione se apercebeu da presença do loiro na sala. Gelou, mas foi sentar-se ao pé do rapaz.
-Então o assunto é o seguinte: - Começa o professor Dumbledore – Este ano a escola pensou em organizar o habitual baile de Inverno, mas desta vez com um teatro antes do baile. O que vos traz por cá é que vocês os dois, por serem monitores chefes, vão ser responsáveis pela peça de teatro, e vão ter que participar nela. Deixo a vosso cargo a peça que querem representar, como a escolha de quem participa, cenário, figurinos e tudo o resto. As aulas acabam dia 15 de Dezembro e a peça será no dia 17 tal como o baile. Isto dá-vos portanto pouco menos de dois meses para prepararem tudo...sim...penso que será suficiente. Alguma dúvida?
-É obrigatório organizar esta coisa e participar na peça? É que a companhia é...digamos...indesejável... – Diz Malfoy olhando de soslaio para Hermione, que pensava exactamente o mesmo. A resposta do professor não agradou nenhum dos dois.
-Receio bem que se vocês dois não entrarem neste projecto possam perder o cargo de monitor. – Afirma o Professor olhando para os dois alunos por cima dos seus óculos meia-lua.
-Mas Professor... – Começa Hermione até ser interrompida por Dumbledore.
-Sem contestações Srta. Granger. – Corta o professor.
-Só mais uma pergunta – Começa Draco – Onde vamos organizar tudo? Precisamos de um espaço...
-Sim têm razão...disponibilizei uma sala que estará ao vosso dispor até ao dia da peça. É a segunda sala do lado esquerdo no quarto andar. É grande o suficiente para que se possa organizar tudo. Podem começar amanhã.
-Sim professor. – Responde Hermione enquanto ela e Draco saíam da sala do director.
-Só me faltava mais esta...não bastou ter que cumprir castigo contigo agora tenho que organizar esta porcaria. – Retorque Malfoy já no corredor.
-Ena ena...dizes tu que me odeias mas lembras-te do castigo quando já passou mais de um mês... – Afirmou Hermione com um sorriso sarcástico.
-É um bocadinho esquecer-me dessa esfregona que tu insistes em chamar de cabelo. Essa coisa marca a memória de qualquer um...negativamente como é óbvio. – Desdenha Malfoy.
-Bem Malfoy – Diz Hermione cortando conversa – Temos que começar a pensar em como vamos organizar tudo. Temos que escolher a peça, os actores, tratar do cenário...ah e...
-Calma aí Granger...acabámos de saber que temos que organizar uma peça...amanha começamos os preparativos que eu ainda não pensei em nada e por muito sabe-tudo que sejas duvido que já tenhas tido alguma ideia.
Hermione corou levemente.
-Até amanhã. – Diz Draco indo-se embora – Porque é que me estás a seguir? Eu sei que não me resistes mas não exageres...seguir-me já é demais. – Diz Draco notando que a rapariga ia atrás de si.
-Eu não te estou a seguir Malfoy. – Afirma a rapariga.
-Então porque é que vens atrás de mim Granger? – Questiona o loiro.
-Malfoy não sejas ridículo...provavelmente é uma coincidência não? Se calhar temos que apanhar este caminho para irmos onde queremos...o corredor não é só teu compreendes? – Explica Hermione muito devagar como se Draco fosse de compreensão lenta.
Draco bufa e segue o seu caminho até ao lago onde combinou com a prima e a amiga.
Hermione continuava pelo mesmo caminho que o loiro e este já se estava a convencer que a rapariga o estava a seguir, até que a vê correr para Harry e Ron que estavam sentados perto de uma árvore à sua espera. Draco fica desapontado e segue caminho, até que mais adiante vê Enyo e Kiara sentadas à beira do lago, a conversar animadamente.
-Olá meninas. – Diz Draco sorrindo para as amigas.
-Draco! O que é que queriam falar contigo? – Pergunta Enyo.
-Sim conta-nos que daqui a pouco morremos de curiosidade. – Reforça Kiara.
Draco senta-se ao pé delas e começa a contar.

Um pouco mais perto do castelo, à sombra de uma árvore, também Hermione contava as novidades aos amigos.
-Hmm...um teatro...parece ser interessante. Só é pena teres que trabalhar com a ratazana fedorenta. – Comenta Harry.
-Olhem queria pedir-vos se vocês podiam participar no teatro. – Pede Hermione.
-Ah não Hermione não olhes para mim eu odeio essas coisas. – Retorque logo Ron.
-Oh vá lá Ronald...faz isso por mim. Vocês não me vão deixar a trabalhar sozinha com o Malfoy ou vão? – Chantageia Hermione com cara de santa.
Harry e Ron entreolham-se e Harry diz: - Pronto está bem...mas só porque o Malfoy está lá...nunca confiando nele.

À beira do lago...
-Tu vais trabalhar com aquela esfregona ambulante? – Revolta-se Enyo levantando-se.
-Já te disse que não tenho outra escolha! – Diz Draco – Eu também não queria trabalhar com a sangue de lama, mas se não organizar tudo perco o cargo de monitor.
-Mas então como vão organizar as coisas? Vocês têm que escolher quem vai representar, a peça e tudo o resto não é? – Pergunta Kiara.
-Ya...mas vamos fazer isso amanhã... – Responde Draco.
-Se precisares de ajuda conta comigo. – Diz Enyo – E a Kiara também não é? – Pergunta olhando para a prima.
-Claro...no que pudermos ajudar é só dizeres. – Responde Kiara.
-Hmm...estou aqui a pensar numa coisa... – Murmura Draco pensativo – Era engraçado se vocês entrassem na peça. Assim ajudavam-me a organizar tudo e eu não tinha que aturar a sabe-tudo sozinho. E até era engraçado. Fazemos uma peça legal.
-Olha eu estou dentro. – Responde Kiara sorrindo. – Deve ser engraçado.
-Pronto se vocês vão eu também estou lá. – Afirma Enyo sentando-se ao pé do primo.
Draco dá um sorriso típico de Malfoys e os três começam a falar animadamente sobre as suas ideias para a peça.

N/A: E é isto...agora com a peça e o baile muitas surpresas podem acontecer... Leiam e comentem**Obrigada

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