Infelicidades no Cemitério e u



Na manha seguinte Draco tinha acordado mais cedo e estava a andar no corredor quando avistou um livro no chão. A curiosidade foi tanta que pegou nele e o abriu. O livro não tinha nada de especial: preparava-se para o deitar ao chão novamente quando ouviu um grito agudo que praticamente lhe furou os tímpanos.
-O QUE É QUE ESTÁS A FAZER COM O MEU LIVRO? - Grita Hermione
Draco com cara de nojo atira o livro com tanta força que bate numa das armaduras e faz um estardalhaço enorme.
-Olha o que fizeste meu grandessíssimo camelo! - Berra Hermione – Se somos apanhados a discutir levamos com um castig...-No entanto cala-se ao ouvir passos e gela tal como Draco quando se apercebe que é Mr.Flitch.
Draco sem pensar agarra na mão de Hermione e começa a correr.
Sobem uma das torres e, na sala mais alta Draco aponta para o tecto e murmura qualquer coisa que Hermione não consegue ouvir. Entretanto algo de muito surpreendente acontece. Abre-se uma pequena passagem e Draco novamente pega em Hermione e atravessa a dita passagem. Quando esta se fecha Hermione nem acredita no que vê: Estavam numa sala escura iluminada apenas pelos pirilampos à volta das estátuas de Thestrals. Era um cemitério. Subitamente Hermione sente um arrepio na espinha, mas depressa lhe passou, ao ouvir uma melodia estranha mas muito bonita. Aquele lugar transmitia paz. Hermione sentia-se como nunca se havia sentido. Olhou para Draco e viu que este tinha uma lágrima no rosto.
- Este é o lugar que eu mais gosto. Esta paz não encontro em mais lugar nenhum...Não sei porque te trouxe para aqui... – Disse continuando a olhar para o chão que era de uma pedra rugosa mas linda.
- Este lugar é lindo...mas eu preciso saber porque me trouxeste para aqui -Disse Hermione muito calma.
-Não sei -Foi então que Draco se recompôs -Realmente devo ter tido um momento de transe...tu és uma sangue de lama Granger! -Disse com cara de nojo.
-Eu logo vi! - Disse Hermione fazendo um enorme esforço para não chorar -Não sei como pude pensar que por trás daquela pessoa asquerosa que conheço poderia existir outro Malfoy! -E foi-se embora a correr.
-E existe Hermione...Desculpa -Sussurrou Malfoy deixando outra lágrima cair.
Duas horas depois na estufa nº3...
-Meninos! Bem vindos a primeira aula do ano! Começamos já com um trabalho de pares que irá durar um mês - Diz a professora Sprout muito bem-disposta - E para ajudar no bom relacionamento das duas casas sou eu quem irá escolher as duplas:
Sr. Potter -Sta Parkinson
Sr. Weasley -Srta Malfoy
Sr. Longbottom-Sr Goyle
Srta Granger Senhor Malfoy
Srta Patil -Sr. Crabbe
.....................

Draco e Hermione gelaram, ferveram ficaram vermelhos e verdes da surpresa e raiva juntas.
-Formem os pares que eu disse agora e vamos começar a trabalhar.
-Não penses que por estarmos a trabalhar juntos que nos vamos dar bem – Retorquiu Malfoy
-Sinceramente nem pensei nisso, é impossível qualquer ser prezável conseguir gostar de um verme como tu.
Draco por momentos ficou sem reagir, voltando aos insultos pouco depois. Passaram o resto da aula assim, a dizer exactamente o contrário do que queriam. Draco só queria perder o medo de encarar a hipótese de gostar de alguém. Hermione queria a paz que lhe havia sido tirada por um certo loiro há poucas horas...
Deitaram, então as mãos ao trabalho. Cada par teria de retirar as sementes de Venomous Tentaculas, para serem utilizadas em Poções.
-Não é suposto adormecê-las primeiro? - Questiona Draco olhando a planta repugnado.
-Estás com medo, Malfoy? - Retorque Hermione com um maldoso sorriso formando-se nos seus finos lábios.
-Medo? Malfoys não têm medo de uma simples planta.
-Uma simples planta que parece gostar muito de ti - Goza Hermione apontado para o peito musculado de Draco onde um tentáculo se tinha enrolado.
-De que raio estás a f.... – Tenta Draco reclamar, mas não consegue acabar a frase.
Tudo se passou num piscar de olhos. A planta levantou Draco do chão e tentou enfiá-lo de uma vez na sua...bocarra? Felizmente, o buraco da planta, ao qual vamos chamar boca, não era grande o suficiente e o Draco ficou lá metido até à cintura de pernas para o ar. Hermione levou as mãos à boca, tal era o seu espanto. Toda a turma ficou em silêncio, observando o jovem Malfoy quase a ser comido.
De repente, ouve-se um grito agudo e abafado.
-Oh meus boxers padrão zebra! Isto cheira pior que a barraca dos Weasley! Vou ficar com o cabelo todo sujo. A minha linda cabeleira....Esperem até eu contar ao meu pai sobre isto. Vão todos para a rua! - Bramia Draco de dentro da boca da plantona, enquanto esperneava as pernas.
Hermione sentiu que devia ajudá-lo e começou a puxá-lo pelas pernas.
-Ah! Acho bem que alguém me tire daqui. Isso não vai impedir que sejam todos despedidos. Aquele velho só nos arranja incompetentes. - Tagarelava Draco.
Com muito esforço e ajuda de Enyo, Hermione conseguiu puxar o seu par de dentro da planta. Tanta foi a força necessária, que foram os três parar ao chão
Draco levanta-se e diz: - AIIIIII! - Dando um saltinho de menina assustada, indo parar ao colo da professora Sprout -Que horror! Primeiro a planta ambulante depois a sangue de lama e agora a professora incompetente. Estou infectado!!!...Que alguém me ajude!!!!!!!! - Gritava Draco correndo em círculos pela estufa, com o cabelo a pingar mucosa de planta.
-A única pessoa de jeito nesta barraquice é a minha prima – lamenta-se Draco como uma criança de 5 anos a chorar por um rebuçado – My Precious!!! – e agarra-se a Enyo como se alguém lhe quisesse fazer mal!
-Draco, eu sei que gostas muito de mim e eu também gosto muito de ti, mas importar-te-ias de me largar – tenta Enyo empurrar o primo em vão – É que estás a tresandar - diz tapando o nariz.
-Por Merlin Malfoy...és ridículo – Desdenha Hermione.
-Tu cala-te Granger. Quem devia estar nestas figuras eras tu...não sou eu o sangue de lama nauseabundo desta escola.
Os olhos de Hermione faiscaram. Preparava-se para lhe dar um enxerto de porrada quando a professora cabeluda berrou: - Calados e quietos!!!!!! Acabou a aula! Agora vão-se todos embora para não arranjarem mais problemas.
Já na sala comum de Slytherin, Draco decide ir-se banhar na casa de banho dos Prefeitos. Oh yes...ele é Prefeito ou o que quer que venha acima de Prefeito apesar de nós não termos mencionado isso durante o jantar da noite passada. Portanto....
-Enyo, vou-me banhar. - Avisa a prima que está a um canto da sala -Não me procures. Que estás a fazer? – Questiona surpreso ao ver a prima babar-se sob uma revista com os cabelos molhados todos despenteados.
-Quoi? Eu? Eu não estou a fazer nada...- sorri Enyo amarelamente, o seu olhar sonhador, e baba a escorrer pelo canto da boca.
-Estás-te a babar....
-Aaah...isso...não é nada...estou só a...uh...a ver a quantidade de saliva que sai da minha boca durante cinco minutos...sim, é isso - Inventa Enyo rapidamente.’ Se o Drakey descobre a minha revistona Muggle.....’, pensava preocupada.
-O....k...., então....até logo. - E abandona a prima e a sua maluca experiência.

Enquanto isso no sétimo andar....
Hermione descia apressadamente as escadas do dormitório, pois o cheiro da mucosa da planta era terrível e ela tinha ficado salpicada com a confusão. Disse um rápido adeus aos seus amigos do coração e correu até à casa de banho dos Prefeitos.Contudo, a inocente rapariga não sabia que uma simples ida à casa de banho iria arranjar tanta confusão...

N/A:A história agora há-de girar mais em volta de Draco e Hermione...mais romance e mistério!! Comente pleeeeaseeeeee...Obrigada:)

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