No beco diagonal



Harry acordou no dia de natal se sentindo estranhamente bem melhor que nos outros três dias, então sentiu que uma mão lhe acariciava o peitoral nu e olhou para cima, pois a outra mão lhe acariciava a cabeça deixando seus cabelos já bagunçados mais bagunçados ainda, ele exasperou-se ao descobrir quem era a dona das mãos que lhe causavam a sensação de felicidade e paz.

“Gina?!” exclamou ele tentando se afastar da garota, mas ela o segurou com mais força pressionando-o contra seu peito impedindo que ele se mexesse.

“Não se mova Harry, você ainda não esta bem, não vou machucá-lo, apenas fique comigo” falou ela meigamente.

“Mas o que você faz aqui esta hora da manhã?” perguntou ele se aconchegando nela, se sentia muito bem na presença da garota.

“Eu estava sozinha ontem durante o jantar de natal, então fui me sentar perto da arvore de natal então que o presente mais perto de mim era endereçado a mim e resolvi abri-lo e qual foi a minha surpresa ao encontrar dentro do presente um belo e fofo leão de pelúcia que segurava entre as patas dianteiras um grande coração com palavras douradas que diziam - Me perdoa -, eu me senti uma tola por tentar enganar o meu coração, percebi uma coisa que estava tentando esquecer, percebi que você é MEU moreno de olhos verdes, você é MEU Harry Potter, havia levado muito tempo para conquistar você, não ia deixar que uma birra me fizesse perde-lo novamente” falou ela suspirando e olhando para o garoto.

“Então você me perdoa?” perguntou Harry, apesar de já saber a resposta, com um brilho de esperança nos olhos.

“Sim Harry, eu te perdôo” e beijou o garoto de uma forma que só ela sabia, de um jeito doce e suave, um beijo que Harry queria que não acabasse, pois sua mente e seu coração flutuavam de felicidade com aquele beijo.

Gina se separou de Harry e pegando na mão do garoto, retirou do dedo indicador dele uma das alianças e a colocou no seu próprio dizendo.

“De volta ao lugar de onde não deveria ter saído” e beijou Harry de novo.

Gina ficou o resto do dia com Harry e só saia de lá quando era para ir ao banheiro ou para buscar algo para Harry comer e Rony e Mione tratavam de entreter Tiago lá no quintal jogando bolas de neve uns nos outros enquanto os outros dois só observavam e riam.

Pela tarde a Sra. Weasley ajudou Gina a trazer os presentes de Harry para o quarto, o que deixou a menina muito constrangida já que ela não havia comprado nada para ele, mas logo Harry falou.

“Gina, o que eu queria ganhar de você eu já ganhei, você voltou para mim, não preciso de mais nada, só preciso de você” e se beijaram novamente.

Ele ganhara de Hermione um livro que dizia “Como controlar seus sentimentos e usa-los a seu favor nas horas de dificuldade” e algumas coisas mais, mas foi o presente de Dumbledore que o deixara mais intrigado.

Era uma pequena caixa que continha quatro chaves e uma carta que ele pegou e leu em voz alta.

“Caro Harry;

Estou lhe dando a ultima coisa que seus pais e Sirius deixaram comigo antes de morrerem, são quatro chaves, eles disseram que você era um garoto esperto, o que eu não duvido, e saberia o que fazer com elas.
A primeira chave, a maior e dourada é a chave do mausoléu da sua família, todos os seus ancestrais estão enterrados lá, inclusive seus pais, Tiago não me disse por que queria que você recebesse a chave, mas disse que talvez ela fosse de alguma utilidade para você, já que busca respostas sobre sua família.
A segunda chave, a media e dourada também é a chave do seu segundo cofre em Gringotes, seu pai havia me dito para entregar-lhe a chave somente quando você fosse maior de idade, mas acho que você já esta velho o suficiente para recebê-la, não me pergunte por que eu não sei o que tem lá dentro.
A terceira chave, com um “B” gravado nela é a chave da casa de Sirius, a da sede da ordem, estou te devolvendo à chave por que resolvi remover a ordem de lá, não por que não ache que aquele lugar era seguro o suficiente, mas por que talvez você venha a querer usar a casa um dia.
A quarta e menor chave é do cofre da família Black no banco de Gringotes, Sirius disse que você saberia o que fazer com o dinheiro da família dele, já que ele não usava muito.
Espero que esteja bem Harry.

Atenciosamente;

Dumbledore”.

Harry leu e releu a carta mais três vezes para ver se havia entendido tudo corretamente e depois olhou para Gina que falou.

“Harry, você esta rico” sorriu para o amado.

“Correção Gina, nós estamos ricos, NÓS” falou ele apontando para as alianças e sorrindo.
Gina sorriu de volta, mas não por que Harry havia dito que “eles” estavam ricos, mas por ver que o namorado estava feliz e sorrindo, uma coisa que Harry não havia feito muito nos últimos dias.

Os dias foram se passando rapidamente para Harry que logo já estava se sentindo muito melhor e logo o ultimo dia do feriado chegou e Harry de um grande problema do time de quadribol da Grifinoria, todos os jogadores, inclusive ele, estavam sem vassouras, já que elas haviam sido levadas pelo vento no ultimo que o time fizera antes do feriado e foram bater justamente no salgueiro lutador que fez delas, pedaços esmigalhados e esfarelados de madeira, mas agora que ele tinha muito dinheiro, ele iria presentear o time com as vassouras do momento, a maravilhosa Fênix 5.0, era uma versão atualizada da Firebolt, mas duas vezes mais rápida.

“Eu vou ao beco diagonal hoje à tarde” falou ele durante o almoço.

“Vai fazer o que Pontas?” perguntou Rony.

“Compras surpresas meu caro Almofadinhas, surpresas” falou ele sorrindo.

“Vai ir sozinho querido?” perguntou a Sra. Weasley.

“Não, vou levar Tiago comigo” falou ele olhando e piscando para o garoto.

“E eu posso saber aonde vocês dois pensam que vão?” perguntou Gina se sentando ao lado de Harry.

“Ao beco diagonal” falou Tiago com entusiasmo.

“E o senhor pediu para quem, para poder sair Sr. Potter” falou Gina levantando uma sobrancelha.

“Na verdade ia pedir a você” falou ele olhando para ela de um jeito que a deixava louca.

“Ata, pelo menos isso e o que vão fazer lá?” perguntou ela.

“Compras, sabe como é, coisas de pai e filho” falou Harry olhando e piscando marotamente para Tiago.

“Sei” falou Gina fingindo desgosto.

Harry, mesmo não tendo permissão para aparatar, o fez dentro do bar caldeirão furado onde havia muitas pessoas e todas olharam para Harry e Tiago assim que começaram a andar.

“Olá Tom” cumprimentou Harry ao dono do bar, um homem baixo e curvado que respondeu.

“Olá Sr. Potter, faz tempo que o senhor não aparece por aqui, não sabia que já tinha permissão para aparatar senhor!” falou Tom.

“E não tenho Tom e acho bom que isso fique só entre nós e se me da licença, tenho muito que fazer” e saiu com Tiago até a passagem que ligava o bar ao beco diagonal.

Harry e Tiago foram diretamente ao Gringotes onde, após duas horas de transações financeiras para poderem passar os bens para o nome do garoto, Grampo, o mesmo duende que levara Harry em sua primeira viagem pelas entranhas do banco, os levou até o primeiro cofre o de numero 842, o da família Black, onde Harry se surpreendeu com o numero de papeis que continham nomes de propriedades por todo o planeta e principalmente com o numero de Galeões de Ouro, Sicles de Prata e Nuques de Bronze, Harry juntou os papeis e colocou na mochila que havia trazido consigo, mas não pegou uma moeda de ouro sequer.
Depois de mais uma viagem turbulenta no vagonete, eles pararam no cofre de numero 659, o segundo cofre dos Potter e Harry ficou ainda mais surpreso com o que viu, havia milhares de moedas de ouro, prata e bronze e mais papeis de propriedades, os quais ele guardou junto com os outros na mochila, queria olhar eles melhor em casa e assim partiram para o velho e conhecido cofre de Harry, onde ele tirou uma quantia bem significativa de ouro.

Depois que Grampo verificou se o cofre estava bem fechado, ele guiou os garotos de volta à superfície e se despediu deles na entrada do banco.

“Grampo é o único duende simpático deste banco, acredite” falou Harry depois que se despediram dele.

Eles rumaram direto até a loja de artigos de qualidade para quadribol e ficaram alguns minutos admirando a beleza das vassouras expostas na vitrine, tinha as novas vassouras Nimbus 2006, tão velozes quanto o vento, mas nenhuma delas se comparava com a novíssima Fênix 5.0, mais rápida que o vento e tão cara quanto um daqueles carrões trouxas, as ferraris, mas para Harry não era problema.

Eles entraram na loja e logo um vendedor veio.

“Boa tarde em que posso ajudá-los?” perguntou ele não notando com quem estava falando, o que Harry deu graças a deus, odiava cada vez mais a sua fama.

“Eu queria comprar sete Fênix 5.0, por favor” falou ele bem devagar.

“Se... Sete? Foi isso que o senhor falou?” perguntou o vendedor sorridente.

“Isso mesmo, quero sete dessas vassouras” falou Harry novamente.

“É para já senhor” falou o homem e saiu correndo em direção ao estoque seguido de mais um ajudante e voltou minutos depois com as vassouras colocadas em caixas de vidro.

“Como pretende pagar senhor? Podemos fazer em algumas vezes se...”, mas Harry o interrompeu.

“A vista” falou ele.

“A vista?” perguntou o vendedor.

“Você é surdo, eu falei a vista” falou Harry perdendo a paciência.

“Claro senhor, claro, então tudo da 5mil galeões” falou o vendedor e Harry depositou o dinheiro de uma vez só na cara do vendedor que se apavorou.

“O senhor quer que embrulhe?” perguntou novamente.

“Não, pode deixar” e com um movimento da varinha, Harry fez com as vassouras ficassem do tamanho de nozes e as colocou dentro da mochila e quando estavam prestes a sair, um grande estrondo, pessoas correndo para todos os lados, então seis homens encapuzados passaram pela frente da loja despejando raios de luzes de todas as cores para todos os lados.

“Fique aqui filho e cuide da minha mochila também e você cuide dele” falou Harry se virando para o vendedor.

“Sim Sr. Potter” falou o homem que havia finalmente reconhecido Harry.

Harry saiu da loja e viu milhares de pessoas estuporadas, algumas mortas e os comensais da morte iam lá à frente e se encaminhavam na direção do banco quando Harry fez um movimento com a mão e eles foram bloqueados.

“Quem diabos fez isso?” perguntou o comensal líder.

“Fui eu!” gritou Harry que havia avançado um pouco para evitar que a loja onde seu filho estava fosse atacada.

“Ora! Ora, se não é Harry Potter!” falou o comensal líder se adiantado.

“O que vocês querem aqui, vocês não são bem vindos” falou o garoto.

Todos os comensais gargalharam e depois o líder disse.

“Nós vamos e viemos aonde nós quisermos Potter, ninguém pode nos impedir”.
“Esta errado” falou o garoto.

“Então quem vai nos impedir?” vociferou ele.

“Eu” falou o garoto as risadas.

“Do que esta rindo Potter?” perguntou um segundo comensal, uma voz feminina.

“De vocês e sua burrice” ele riu ainda mais alto.

“Cale a boca” ordenou a comensal.

“Sabe Bela, você é a mais idiota de todas, acha mesmo que eu não reconheceria a sua voz, afinal ela tem entrado na minha mente desde a nossa batalha no ministério e você se tornou meu segundo alvo favorito, depois de Tom é claro” falou Harry.

“NÃO OUSE FALAR O NOME DO MESTRE COM ESSA SUA BOCA MESTIÇA MOLEQUE... AVADA KEDAVRA” gritou bela e o jato verde luz disparou em direção a Harry.

“Não sua tola, ele só esta fazendo jogo e se ele morrer o Lorde Matara você” vociferou o líder, torcendo para que Harry se movesse.

Harry simplesmente fez um movimento com a mão e disse “PAREDE DE CRISTAL” e o feitiço bateu nela e voltou em direção a Bela como se fosse um bumerangue.

Os comensais se desviaram e o feitiço tocou o chão como se fosse uma bomba, espalhando pedaços da rua por todos os lados.

“Como ele fez isso?” perguntavam-se os comensais.

“Vocês devem torcer para que os deixe sair deste beco com vida seus malditos” vociferou Harry.

“Acha que o Lorde entenderá se o levarmos morto Bela?” perguntou o líder.

“Acho que sim Nott” falou Bela.

“Atacar” ordenou Nott e todos os comensais partiram para cima de Harry lançando milhares de feitiços que Harry se desviava com facilidade, ele sacou a varinha e com um movimento e sem falar, fez com que todos os comensais fossem paralisados e voassem em uma parede e caíssem, todos menos Bela e Nott estavam desmaiados, que novamente partiram para cima do garoto.

“Por que não se rendem e vão embora?” perguntava Harry enquanto se desviava dos feitços.

“Cale a boca Potter” falou Nott.

“Já que não querem ir embora, terei que prende-los” e Harry fez um simples movimento com a mão que estava sem varinha e os comensais foram mais uma vez jogados contra a parede e caíram desmaiados, mas logo chegou mais um comensal e rapidamente, antes que Harry pudesse impedi-lo, desaparatou com Bela e Nott.

Harry saiu dali segundos antes dos aurores do ministério chegassem, entrou na loja de quadribol e desaparatou junto com Tiago de volta ‘A TOCA’.

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OLÁ PESSOAL!!! GOSTARIA DE AGRADECER AO VICTOR POTTER PELO COMENTARIO, NÃO SE PREOCUPA CARA, HARRY VAI CONTINUAR A SER HUMANO SIM...
QRO PEDIR Q CONTINUEM COMENTANDO, PODE SER??

VLEW GALERA

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