Um novo motivo para viver...
Harry Potter estava sentado no parapeito de sua janela, na rua dos alfeneiros nº4, pensando na vida, fazia apenas duas semanas que ele e o padrinho haviam se separado definitivamente, ele ainda não conseguia digerir a idéia de não ter mais com quem conversar sobre quase tudo, claro que tinha os melhores amigos da escola, Rony e Mione, mas não era a mesma coisa, Sirius era especial, o jeito de ele tratar Harry era diferente, fora o mais perto que Harry teve de um pai, uma família, mas novamente Voldemort e seus comensais o deixaram quase sozinho no mundo, ele ainda se lembrava do momento em perdera o padrinho na batalha no salão da morte no departamento de mistérios do ministério da magia, mas ele sabia que a culpa inteira era dele, se tivesse se empenhado em fechar a sua mente como lhe fora dito por Dumbledore e Mione, talvez o padrinho ainda estivesse vivo.
Mas ele sabia que nada mais podia ser feito agora, o padrinho se fora e nada o traria de volta.
O sol já estava nascendo quando ele foi se deitar, ele não saia do quarto desde que voltara da escola, a tia trazia comida para ele todos os dias.
“Valter!” exclamou tia Petúnia depois de recolher o prato do almoço do garoto no dia seguinte.
“O que é Petúnia?” perguntou o tio.
“Sei que é meio estranho eu falar isso, mas você não acha que o garoto anda meio estranho desde que voltou daquele lugar, faz duas semanas que ele não sai do quarto, sempre que eu passo pela porta e ela esta aberta, eu o vejo debruçado no parapeito da janela olhando para o nada”.
“Não se preocupe querida, logo ele se recupera, afinal gente da laia deles sempre faz tudo com... aquela coisa” gaguejou o tio.
No andar de cima Harry olhava novamente para o nada, na esperança de algo mudasse na vida dele e o fizesse querer viver novamente.
De repente ele viu um minúsculo ponto vindo em sua direção, reconheceu a coruja como Pichi, a coruja louca de Rony, que Sirius dera para o melhor amigo depois de tirar-lhe um rato.
A coruja entrou com tudo no quarto, aterrizou na cama e ficou piando alto até que Harry fosse lhe tirar a carta da perna.
Ele reconheceu a letra de Rony.
“Caro Harry;
Espero que esteja tudo bem com você, faz duas semanas que você não manda noticias e mamãe ficou muito preocupada com você, assim como todos nós... vamos cara reaja, nós sabemos que você consegue, já passou por coisas bem piores, quero dizer nada é pior que perder um parente, mas não se preocupe cara, nós estaremos aqui sempre que quiser, não importa o que aconteça, eu, Mione e todos os outros estaremos com você até o inferno se for preciso...
Papai irá busca-lo quinta-feira as 20:00, não precisa mandar uma resposta que você não quer vir, pois se não quiser nós iremos busca-lo de qualquer jeito...
Abraço;
Rony”.
“OS: Dumbledore vai aparecer na casa de seus tios hoje à noite para falar com você lá pelas 19h30min e é bom se preparar para uma surpresa, esteja com suas coisas prontas na quinta-feira”.
Com certeza ele tinha amigos que o apoiavam, mas será que era suficiente, será que ele conseguiria suportar viver sem o padrinho? “VOCÊ PODE MEU, SE LIGA OLHA SÓ PARA VOCÊ, PARECE UM BEBE CHORÃO, ANDA LEVANTA ESSE RABO DESSA CAMA SEU MOLENGA E SE PREPARA PARA A CHEGADA DO DUMBLEDORE SEU BUNDÃO” falou sua consciência.
Ele se levantou de um pulo, foi ao banheiro e lavou o rosto.
“Você pode cara, você consegue” falou para si mesmo.
Voltou para o quarto e o arrumou todinho, limpou a gaiola de Edwiges, deixou o quarto brilhando como se fosse novo.
Deixou as coisas arrumadas para partir na quinta-feira e deixar os Dursley’s mais um ano.
Harry mais uma vez ficou olhando pela janela e pensando na vida e qual seria a surpresa trazida por Dumbledore, que Rony mencionará, sua atenção se voltou para Edwiges que piava desesperadamente para sair da gaiola, ele se adiantou e abriu a portinhola para que a coruja decolasse pelo céu incrivelmente azul, que bem lá no fundo começava a ficar vermelho.
Ele não soube dizer quanto tempo ficou observando o céu, mas quando se deu conta já passava das 19 horas, Dumbledore chegaria dentro de alguns minutos na casa e ele tinha que estar pronto.
Quando ele finalmente ouviu o barulho e alguém aparatando na sua porta ele resolveu descer, mas antes de chegar a porta tio Valter gritou com toda a força.
“POTTER!!!! DESÇA JÁ AQUI MOLEQUE!!!”.
“Por favor, peço que não maltrate o Sr. Potter na minha presença, Sr. Dursley” Harry ouviu a voz de Dumbledore quando estava no pé da escada e logo ouviu a resposta do tio.
“Você acha que pode dar ordens na minha casa seu...”, mas vendo a expressão de Dumbledore, tio Valter achou melhor não terminar a frase.
“Suponho que o senhor não irá nos convidar para entrar, então entraremos assim mesmo” falou Dumbledore.
“Nos convidar, entraremos... quem mais estaria com Dumbledore” pensou Harry e desceu a escada, mas quando chegou lá embaixo, deu um pulo ao ver quem acompanhava Dumbledore, havia uma bela jovem com longos cabelos negros, tão negros quanto os dele, olhos incrivelmente azuis e um corpo incrivelmente escultural, não aparentava ter mais de quinze anos.
Também estavam com Dumbledore, um homem incrivelmente alto, devia ter no mínimo uns 2m e 15 cm, seu corpo era totalmente definido, seus músculos eram incríveis, as pernas dele com certeza eram maiores que o tronco de Harry, mas quando a ultima pessoa atravessou a soleira da porta da casa, que Harry ficou apavorado, era Malfoy... Draco Malfoy, com certeza aquela deveria ser a surpresa.
“Ola Harry” comprimentou Dumbledore, quando o viu descer pela escada.
“Olá professor, é bom revê-lo” falou Harry, cuja atenção estava toda na bela jovem, ela era realmente linda e quando ela percebeu a atenção de Harry sobre ela, virou o rosto um pouco corado, mas sorrindo.
“Podemos conversar em seu quarto Harry, temos que tratar de alguns assuntos” falou Dumbledore.
“É claro professor, subam”.
“O QUE?! VOCÊS JAMAIS COLOCARAM OS PÉS...” gritou tio Valter se fazendo notar, mas logo se calou quando a atenção do gigante se voltou para ele, que pareceu murchar na mesma hora e saiu correndo em direção a cozinha.
Eles subiram até o quarto de Harry, que deu graças por ter limpado o quarto naquela tarde antes de eles chegarem, hesitou um pouco ao ver Malfoy caminhando em sua direção cabisbaixo, se perguntava o que ele estava fazendo ali, quando Malfoy chegou a porta de Harry, levantou a cabeça e olhou profundamente nos olhos de Harry, este viu que havia algo diferente em seu olhar, não era o mesmo olhar frio do antigo Malfoy, era diferente... Muito diferente.
Harry entrou no quarto fechando a porta atrás de si, viu que Dumbledore estava sentado em sua cama, assim como a moça, o Gigante estava sentado na cadeira, Malfoy escorado no armário de Harry ainda observava o chão, Harry se sentou em cima da escrivaninha e esperou.
“Bom Harry, deve estar se perguntando, o que todas estas pessoas estão fazendo aqui na sua casa” falou Dumbledore depois de um breve minuto de silencio.
“Bom, é claro que sim professor, afinal não recebo muitas visitas” ironizou Harry.
“É claro que não...” riu Dumbledore “... Mas vamos ao que interessa... Esta Harry é a Srta. Bruna Andrews, ela é a ultima descendente de uma das mais importantes famílias bruxas norte-americanas, digamos que a família dela teve algumas desavenças com os comensais da morte nos últimos dias e todos eles foram assassinados...” Harry olhou para a garota, algumas lágrimas iam começar a cair, mas o gigante se antecipou e estendeu a ela um pequeno lenço e depois a abraçou “... Este simpático “gigante” é o Sr. Thiago Cristovam, ele é o guarda-costas pessoal da Srta. Andrews, ele tão bem humorado quanto na Hagrid, se você quer saber, e tão gentil quanto o nosso professor de trato das criaturas mágicas, mas admito que teria medo de encontra-lo em uma rua escura de Londres a noite e mais medo ainda de vê-lo irritado” falou Dumbledore arrancando risadas de todos, inclusive de Draco que até agora só havia olhado para o chão.
“E onde eu entro nesta historia professor?” perguntou Harry depois de alguns minutos.
“Bom, na verdade Harry quero que você seja o guia deles em Hogwarts, pelo menos até eles conhecerem bem a escola, e não acredito que ninguém conhece aquela velha escola como você, meu caro”.
“Bom, é claro que aceito professor, será uma honra acompanha-los”.
“Bom, realmente muito bom... a Srta. Andrews será selecionada normalmente como os alunos do primeiro ano, só que ela já esta na quinta serie, espero que mostre a eles como é bom a nossa escola Harry, por que você conhece ela melhor que eu se quer saber” riu o professor.
“E o Sr. Cristovam?” perguntou Harry.
“Pode me chamar de Thiago, eu vou apenas ajuda-la meu amigo, defende-la é minha obrigação, mas não se preocupe, gosto de ser um pouco discreto, apesar de meu tamanho não me deixar fazer isso muito bem” mais risadas da parte de todos.
“Bem, agora só nos falta dois assuntos, primeiro o do Sr. Malfoy aqui”. Falou Dumbledore chamando Draco.
“Era o que eu estava querendo saber professor” falou Harry, assumindo um tom ríspido na voz.
“Antes de acusa-lo de qualquer coisa Harry, por que não ouve a historia dele” falou dumbledore, assumindo um tom definitivo na voz.
“Quer que eu fale Draco ou você conta?” perguntou Dumbledore.
“Pode deixar que eu conte professor...” falou Draco “... Bom, tudo começa com a ultima briga que tivemos no ultimo dia de Hogwarts, se lembra Potter...” é claro que Harry se lembrava, mas não era a hora de contar vantagem e sim de ouvir.
“Eu estava furioso com você por ter mandado meu pai para a cadeia, meu desejo era unicamente vingança, meu pai estava preso e eu não podia fazer nada para ajudá-lo, mas minha mãe tinha a esperança que o Lorde das Trevas soltaria meu pai, mas ele apenas riu da cara de minha mãe e disse que se dependesse dele, meu pai apodreceria na prisão, ele disse que o ajudaria mediante um novo membro eu seu exercito... eu... é claro que estava pronto a me alistar para ajudar meu pai, isso foi antes do Lorde matar minha mãe, ela havia ido a casa dele para implorar que não fizesse isso comigo, pois eu era só uma criança, mas ele apenas riu e a matou...” Draco estava quase chorando agora “... como um ser tão desprezível podia existir, foi o que pensei, no momento seguinte eu estava só, havia descoberto que sangue, dinheiro e poder, não são nada se você não tem com quem dividir..” Draco estava chorando ajoelhado no chão agora.
“O Sr. Malfoy me procurou depois disso e me contou toda a historia, ele havia finalmente descoberto que poder, dinheiro e sangue não fazem uma pessoa e sim a pessoa que faz isso, digamos que ele finalmente encontrou a “luz” Harry, eu disse a ele que se quisesse se redimir inteiramente, deveria se desculpar com aqueles que ele sempre considerou inferiores a ele” falou Dumbledore.
Harry se encaminhou até Draco e o ajudou a se levantar.
“Obrigado Potter” falou Draco, com certeza Draco havia mudado, pois “obrigado” era uma palavra pouco freqüente em seu vocabulário.
“Me chame de Harry, afinal todos os meus amigos me chamam assim”.
“Então você me desculpa?” perguntou Draco, não acreditando, seu maior rival, inimigo o estava perdoando, aquilo tirou um peso do coração do loiro.
“Esse é o verdadeiro espírito de Hogwarts meus caros” disse Dumbledore se levantando e batendo palmas.
“Finalmente estamos terminado esse assunto, só falta mais uma coisa, o Sr. Malfoy não tem um lugar para ficar, poderia abriga-lo até quinta-feira Harry? Até que o Arthur venha busca-los” disse Dumbledore.
“É claro que sim professor, mas e meus tios?”.
“Eles nem perceberam a estada do Sr. Malfoy aqui, pode ter certeza... agora, se puderem deixar eu e Harry a sós nós agradeceríamos” e todos menos Harry deixaram o quarto.
“O que foi professor?” perguntou Harry.
“Temos que tratar de herança deixada por Sirius a você Harry”.
“O que ele deixou para mim?”.
“O testamento dele foi encontrado na cede da ordem e dizia que tudo que ele tinha, que é a casa, uma grande fortuna no Gringotes e mais algumas coisas, são todas e completamente suas, o que deixa a cede mais segura, pois somente uma pessoa que tenha a sua autorização poderá entrar na casa e gostaria de pedir que me deixasse a continuar a usar a casa como sede da Ordem”.
“Pode usar professor, não tenho muito interesse naquela casa por enquanto” disse Harry.
“Bom! Muito bom, já resolvemos tudo que tínhamos para resolver então já posso ir, espero que se divirtam juntos” disse Dumbledore, na hora em que Draco entrava no quarto de Harry com algumas poucas coisas.
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AE GALERA ESSA É MINHA NOVA FIC...
PROMETO QUE ESSA NAUM VAI C TAUM MIRACULOSA CUANTO A OTRA... HEHEHEHEHEHEH... NAUM, É SERIO... ESSA VAI C DIFRENT... LEIAM, COMENTEN E VOTEM, POR FAVOR...
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