Maldita



Faltavam agora somente dois dias para as férias começarem e Harry e Gina estavam cuidando muito de Léo agora, por motivos de segurança o diretor mandou que eles continuassem chamando o garoto assim, mas no fundo eles o tratavam como um filho, que realmente era deles.

Ninguém comentou a conversa que tiveram na sala de Dumbledore naquele dia, nem mesmo com Rony ou Mione, o que os deixou brabos por um tempo, mas depois eles entenderam e ninguém voltou a tocar no assunto.

Tudo estaca muito bom para a “família” Potter, Harry continuava a procurar pelas mentes da escola, quem era a espiã mencionada por Tiago (Léo), Gina cuidava não só dos deveres dela, como também dos do filho que nunca se sentira tão em casa durante seus onze anos de vida, mas tudo aquilo estava prestes a desmoronar em uma manhã de sábado, que antecedia a vinda dos garotos para a casa dos Weasley para os feriados.

Na sexta feira, tudo transcorreu normalmente até o horário do almoço, quando Tiago (Léo) apareceu com um bilhete.

“Posso saber que bilhete é esse Sr. Hart?” perguntou Gina desconfiada.

“É da minha namorada, quer me encontrar depois do almoço perto do lago” ele riu.

“Como assim namorada? Você não contou que já tinha namorada, não é mesmo Almofadinhas!” falou Harry piscando para o garoto.

“Ele é como nós Pontas, galanteador e ligeiro” eles todos riram do comentário de Rony, que recebera uma “leve” cotovelada de Mione.

“Tome cuidado filho” sussurrou Gina no ouvido de Tiago e deu um beijo na testa do garoto.

“Vai devagar filho” falou Harry ao pé do garoto que retribuiu o sorriso e saiu correndo para encontrar a namorada.

O resto do dia passou calmamente com as aulas chatas de sempre e na hora do jantar todos estavam sentados na mesa da Grifinoria, menos Tiago.

“Alguém viu o Léo, eu não vi o dia todo” falou Gina preocupada, Harry estava preocupado também, pois perdera o sinal da mente do garoto depois de alguns minutos após o almoço.

“É mesmo!” falou Rony.

“Ele deve estar no dormitório, a tarde deve ter sido “boa” para ele” falou Rony, mas ninguém sorrira.

Eles voltaram para a sala comunal e foram direto dormir, Tiago também não estava lá, “onde se meteu este menino” pensou Harry que já estava deitado, ainda não conseguira restabelecer seu contato mental com o filho e agora estava mais preocupado que nunca.

Harry deitou-se pensando no filho e em Voldemort, hoje seria a noite em que ele descobriria quem era a verdadeira espiã dele, fechou olhos e adormeceu, sentindo a mente viajar muito rapidamente até Voldemort.

Harry havia conseguido mais uma vez entrar na mente de Voldemort sem ser notado e logo ouviu a voz dele e as imagens se tornaram nítidas diante dele.

Voldemort estava em uma espécie de quarto e havia mais três comensais, uma era Bela e os outros dois estavam ajoelhados diante dele, mas havia também mais um, ele segurava uma pessoa, mas não dava para ver quem era já que o comensal estava de costas para o bruxo.

“Muito bem meus servos, vocês agiram bem, muito bem” falou a voz fria e arrastada de Voldemort.

“Obrigado Milorde!” responderam os dois que estavam ajoelhados, mas Harry notou que um tinha uma voz feminina, “Deve ser ela” pensou o garoto.

“Quanto a você Bela, deve mostrar mais respeito com nosso convidado” e Voldemort se encaminhou até Belatriz que, na hora, se ajoelhou também.

“Desculpe-me Milorde, mas ele tentou fugir e...” começou a mulher.

“Tudo bem Bela!” exclamou Voldemort e apontou a varinha para a mulher e disse “CRUCIO” e ela começou a gritar e se contorcer de dor, um dos comensais abaixado, levantou fracamente a cabeça olhando para a mulher que se contorcia e abriu um sorriso apavorado.

Depois de algumas torturas a mais Voldemort cancelou o feitiço e levantou o queixo de Bela com sua varinha.

“Nunca mais faça isso sem minha autorização Bela, pois se tivesse matado o garoto, de nada adiantaria o meu plano, de nada adiantaria Chang ter capturado ele” rosnou Voldemort.

“Mais uma vez imploro seu perdão Milorde” grunhiu Bela.

“Esta perdoada Bela”.

“Obrigada Milorde”.

Harry ouvira o nome Chang, mas será que era? Não podia ser, mas como, ela não faria isso de maneira alguma, afinal Voldemort havia matado Cedrico, não podia ser ela, ele parou de raciocinar e voltou a ouvir.

“Levante-se” ordenou Voldemort a um dos comensais que estavam ajoelhados.

Harry olhou profundamente nos olhos do comensal e não acreditou no que via, era realmente Cho Chang, a menina a quem Harry estivera apaixonado havia se tornado uma comensal da Morte.

“Você é uma grande Comensal Srta. Chang, mesmo depois de minha queda no futuro você continuou fiel a mim, você voltou no tempo e me deu a oportunidade de acabar de uma vez por todas com Harry Potter” gargalhou Voldemort.

“Tudo pelo senhor Milorde” respondeu ela.

“Você será muito bem recompensada por seus serviços de hoje e quero que continue como minha espiã em Hogwarts, me relate tudo que esta acontecendo, todos os movimentos do Potter e de Dumbledore, me entendeu?”.

“Sim milorde”.

“Amanhã durante o almoço Potter recebera uma carta que fará com que ele venha até mim” riu ele novamente.

“Volte agora para Hogwarts Chang, não quero que eles desconfiem de você”.

“Sim senhor” e dizendo isso Cho desaparatou.

“Agora me deixe dar uma olhada no nosso pequeno convidado fujão” falou Voldemort se encaminhando para o comensal que segurava alguém e que estava de costas para ele.

O comensal foi se virando devagar e revelou, para pavor de Harry, a face de cortada e escoriada de Tiago, Harry se apavorou.

“Viu rapaz, se não tivesse tentado fugir, não teria ficado assim” gargalhou.

Tiago levantou a cara machucada e abriu um dos olhos, muito machucados e disse “Meu pai vai acabar com você!”, sua voz estava muito fina e quase não tinha forças para se manter em pé, pois o comensal o havia soltado.

“Seu pai não pode fazer nada contra mim garoto, eu sou o bruxo mais poderoso de todos os tempos e quando ele chegar para te salvar amanhã, eu o matarei e provarei isso” disse Voldemort rindo, quando Tiago desabou no chão.
Era o suficiente para Harry, o ódio havia reacendido em seu peito, na qual ele sentia uma grande pressão, uma dor insuportável fez com que ele acordasse, já era quase meio-dia quando ele abriu os olhos, a dor, o ódio todos os sentimentos de raiva que podiam existir, Harry estava sentindo naquela hora.

Ele olhou para o peitoral nu, onde deveria ficar o colar que Bruna dera a ela, estava apenas um ponto brilhante e sua pele, ele havia absorvido o colar com todos os seus sentimentos ruins e eles estavam à flor da pele.

Ele se levantou rapidamente, pegou a primeira roupa que encontrou e desceu correndo as escadas, passando voando pelo salão comunal.

“Oi amor...” tentou cumprimenta-lo Gina, mas ele passou por ela como se ela fosse uma poltrona qualquer da sala.

“O que houve?” perguntou Mione, quando Rony já saia correndo atrás de Harry com as outras duas em seu encalço.

Harry sentia muita fúria, mas não era só isso, o ódio por Cho aumentava a cada passo, “como ela pode?”, se perguntava ele, “mas ela irá pagar caro por isso” continuava refletindo enquanto corria seus olhos estavam vermelhos, não se via o verde deles, era tudo vermelho, o sangue lhe subira a cabeça ao saber que o filho estava nas mãos de seu arquiinimigo.

Ele parou derrapando na entrada do salão principal e gritou.

“CHANG!” e na mesma todos que estava ali viraram as cabeças e se apavoraram com a visão de Harry, as pálpebras dos olhos estavam completamente vermelhas e uma aura dourada envolvia seu corpo.

“CHANG!” gritou ele mais uma vez e a avistou sentada na mesa da Corvinal olhando para ele, que se encaminhou até, ele fez um gesto displicente com a mão e Cho foi retirada da mesa voando e parando debaixo de um banco na mesa da Grifinoria.

Harry fez outro gesto e ela veio parar em sua frente, todos olhavam a cena apavorados, inclusive Mione, Rony e Gina que haviam acabado de chegar quando ele atirou Cho para baixo da mesa da Grifinoria, os professores fizeram menção de se levantar, mas Dumbledore os impediu e todos eles o olharam como se Dumbledore tivesse perdido o juízo.

“EU VOU PERGUNTAR SÓ UMA VEZ CHANG!” girou ele em seu ouvido “ONDE ESTA O MEU FILHO?” ele gritou ainda mais alto e todos no salão começaram a cochichar, mas Mione se virou para Gina e perguntou “Harry tem um filho?”.

“Depois eu te explico Mione, agora temos que tirar Harry dali antes que ele mate Cho e é melhor prepararem as varinhas” disse Gina sacando a sua e se encaminhando até onde Harry estava.

“DIGA-ME ONDE ELE ESTA CHANG!” gritou Harry.

“Eu não sei do que você esta falando Harry” mentiu a garota.

“SABE MUITO BEM DO QUE EU ESTOU FALANDO CHANG” e dizendo isso, Harry fez mais um gesto com a mão e Cho foi novamente jogada no ar como se fosse um boneco de pano, indo parar aos pés da mesa dos professores.

Harry novamente se encaminhou para a garota, mas antes que pudesse tocá-la, alguns professores se moveram e atacaram Harry.

“NÃO” gritou Dumbledore, mas já era tarde demais, Harry lançou os professores no ar, como se fossem pedras, eles bateram nas paredes e caíram desmaiados, inclusive Snape, mas Harry não ligou, embora todos no salão tenham gritado e começado a correr, mas Harry trancou o salão e ninguém pode sair.

Gina fez menção de atacar Harry, mas ao perceber o olhar de Dumbledore por trás do garoto, ela parou.

“É SUA ULTIMA CHANCE CHANG, ME DIGA ONDE ESTA O MEU FILHO!”.

“Eu não sei do que está...”, mas ela não terminou a frase, pois Harry fez com que ela perdesse a voz.

“NÃO MINTA CHANG, EU VI VOSSE COM VOLDEMORT ONTEM A NOITE, EU ENTREI NA MENTE DELE E ELE NEM PERCEBEU, EU POSSO DESTRIUR SUA MENTE E VOCÊ NEM VAI SABER O QUE ACONTECEU, EU POSSO FAZER COISAS QUE VOCÊ NEM IMAGINA, COMO POR EXEMPLO, ENTRAR NA MENTE DE VOLDMEORT SEM ELE NEM PERCEBER, EU VI VOCÊ CONVERSANDO COM ELE, VOCÊ ENTREGOU O MEU FILHO PARA ELE, NÃO ME INTERESSA O PORQUÊ, MAS VOCÊ VAI ME DIZER ONDE ESTA OU EU MATO VOCÊ, ME OUVIU, EU MATO VOCÊ” gritou Harry a plenos pulmões.

Cho finalmente desabou e contou a Harry onde Voldemort estava escondido, esperando que o garoto tivesse pena dela, mas Harry não teve.

“Você já serviu ao meu propósito Cho, mas se meu filho morrer Chang, quando eu voltar você pagara com sua vida, eu juro por tudo que é mais sagrado, eu te matarei sem dó nem piedade” falou Harry e olhou para Cho com nojo, se virando para sair, os alunos abriram caminho para que ele passasse.

No final do salão ele encontrou com os amigos e eles disseram.

“Nós vamos com você!”, mas Harry simplesmente os estuporou, menos Gina que disse.

“Se você sair por aquela porta sem mim, esta tudo acabado entre nós Harry James Potter, ele é meu filho também e você...” Harry não deixou que a garota terminasse de falar e a estuporou também, deixou para trás todos incrivelmente assustados, menos Dumbledore que ainda parecia calmo e desaparatou.

Eles acordariam algumas horas depois, todos sentindo uma imensa raiva do garoto, Cho estava presa no escritório de Dumbledore e os membros do ministério já estavam vindo para interrogá-la, mas ela sabia que a morte era seu único futuro se Harry não conseguisse salvar o filho, mas se salvasse da fúria de Harry, ainda teria que enfrentar Voldemort e desse ela não escaparia.

Voldemort estava muito confiante de si, não esperava um ataque surpresa de um exercito de um homem só, afinal, ele havia despertado um leão, agora teria que agüentar as mordidas.

O sinal de alerta tocou na sub-base de Voldemort e ele gritou.

“O QUE ESTA ACONTECENDO?” gritou ele.

“É O POTTER MILORDE, ELE ESTA AQUI!” falou um comensal.

“Mas como? A carta ainda não foi enviada a ele, mas...” derepente a resposta lhe veio à mente “... Chang”, mas não teve muito que pensar, pois logo a porta do andar onde ele se encontrava explodiu e Harry apareceu, ele era um só e havia quase 70 comensais guardando aquela casa, como ele passou por todos eles, mas Harry, não estava tão bem assim, seu corpo estava cortado assim como sua roupa, mas ele era indestrutível, os feitiços batiam nele e ricocheteavam nas paredes, como se ele fosse de pedra, os últimos guardas restantes de Voldemort se adiantaram pára tentar deter Harry, em vão, eles foram mortos em uma fração de milésimo de segundo.

Voldemort finalmente saiu de seu quarto e desceu carregando Tiago e o colocou no chão.

“Ora, ora! Se não é o grande Harry Potter” ele bateu palmas frente à destruição que Harry havia causado em sua sub-fortaleza.

“Devolva o meu filho Voldemort e eu te deixo ir embora” falou Harry firmemente.

“Você me deixa ir embora se eu te devolver este fedelho?” perguntou Voldemort gargalhando.

“É isso mesmo” repetiu Harry.

“Não me faça rir Potter, acha que você pode vir em minha base e me fazer ameaças” falou Voldemort.

“Só quero meu filho de volta e vou embora!” exclamou ele.

“Venha pega-lo” sorriu Voldemort.

“Eu já peguei” disse Harry mostrando o corpo inerte de seu filho aos seus pés.

“Como? Como você fez isso?” Voldemort tinha um tom de medo em sua voz.

“Você fala demais e age menos, não tenho que te dar explicações, vou embora agora!” disse Harry, juntando o corpo de Tiago se virando para ir embora.

“Você não vai sair com vida daqui Harry Potter!” exclamou Voldemort e gritou “AVADA KEDRAVA”, mas o feitiço transpassou Harry como se ele fosse um fantasma, o que deixou Voldemort mais apavorado e a ultima coisa que ele viu, foi Harry desaparatar.

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AE GALERA!!!
TA AI U CAP 20 VLEW...
ESSE CAP MOSTRA O QUE ESTA POR VIR, SEI QUE A BATALHA NAUM É DAS MELHORES, MAS É PARA MOSTRAR OS NOVOS PODERES DE HARRY...
AGRADEÇO AO SR. Kaos StoneHange PELO COMENTARIO... Q BOM Q VC GOSTOU PARCERO, VLEW E CONTINUE COMENTANDO POD C?

VLEW GALERA... ESPERO QUE CURTAM ESSE CAP

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