O morto-vivo
Capítulo 2 – O morto-vivo
Harry entrou no seu quarto sem cometer qualquer tipo de violência. A parte mais difícil vinha agora: definir sua primeira decisão. Olhou para a foto dos seus pais a sua frente e sentou em sua cadeira na vanguarda para a janela. Ficou observando a foto dos seus pais por quase um minuto e tornou a colocá-la sobre a mesa. Definitivamente estava sem idéias por onde começar. Respirou fundo. Ficou ali por muito tempo vendo o tempo passar sem que qualquer solução lhe viesse a mente.
Se tinha alguma certeza era as pessoas que deveriam ser avisadas da sua partida: Rony, Hermione e os membros da Ordem da Fênix. Não necessariamente nesta ordem. Harry imaginava que se conseguisse ter sucesso em contatar um sem correr risco algum já consideraria um fato extraordinário. Infelizmente o garoto não chegava a qualquer conclusão. E isso por que ele ainda nem pensara para onde deveria ir... Será que era melhor desistir e ficar na Rua dos Alfeneiros até a Ordem decidir qual o melhor plano e a melhor hora? Não, disse uma voz na sua cabeça, já é hora de você escolher seus próprios passos e decidir seu próprio destino.
Passou a mão pelos cabelos deixando-os, se possível, mais bagunçados. Ergueu a cabeça e olhou para Edwiges que repousava depois de ter digerido e bem o rato que trouxera do seu passeio noturno. Era óbvio que Harry deveria usá-la, não havia outra saída. Mas... Harry sabia que estava sendo observado pelo ministério e por Voldemort. Tinha que evitar chamar atenção indevida. E seu espécime branco apesar de nunca ter falhado na vida poderia ser reconhecida facilmente. Uma carta nas mãos erradas causaria estrago. Era arriscado demais. Colocando a cabeça entre os joelhos, Harry tentou imaginar o que Dumbledore lhe daria de conselho se estivesse ali ao seu lado.
Seu ex-professor o aconselhou a confiar em seus amigos. Porém, naqueles tempos de guerra anotar mais do que se devia em uma carta seria não apenas uma sentença de morte para si, como também para as pessoas que ele mais gostava. Tanto que Rony e Hermione não haviam arriscado mandar qualquer carta para ele durante o verão.
Como resolver aquela charada?
Harry voltou seu olhar pela rua. Uma senhora idosa com pantufas cor de rosa e sacolas de compras gigantes vinha caminhando com o passo apressado. Harry sentiu uma súbita vontade de gargalhar. Era tão óbvio, tão simples. Como ele teve a proeza de esquecer da Sra. Figg? Ela sempre teve contato com os membros da Ordem. Avisaria a Ordem e assim Rony seria avisado também.
Com animação Harry se ergueu de sua cadeira, abriu a porta do guarda roupa e retirou a sua capa da invisibilidade, conferiu se sua varinha permanecia em seu bolso caso fosse necessário. Já estava com a mão na maçaneta da porta quando um rosto franzido de uma menina e seus cabelos lanzudos surgiu em sua mente.
Hermione! - pensou Harry quase falando o nome da amiga.
Harry tinha toda a certeza, sem qualquer sombra de dúvida cortando sua mente, que se Rony soubesse da sua decisão e a amiga não ficasse sabendo de nada, ela ficaria muitíssimo irritada e Harry não tinha qualquer intenção em ser alvo de qualquer pássaro selvagem da amiga, como Rony havia sido no último ano. O problema era como fazer para avisá-la? Toda a animação de segundos atrás se esvaziou no peito de Harry.
E se Hermione já estivesse n'A Toca? Aí sim os problemas de Harry estariam resolvidos por completo. Embora fosse improvável que a nascida trouxa tivesse ficado na casa dos pais por tão pouco tempo.
– Vou resolver o problema com a Ordem primeiro e depois arrumo um jeito de te avisar, nem que para isso eu tenha que ir a sua casa pessoalmente, eu prometo - disse Harry como se sua melhor amiga estivesse ali a sua frente.
Com um último suspiro o-menino-que-sobreviveu saiu do seu quarto. Nunca imaginou que chegaria um dia em que atravessar a rua poderia causar alguma emoção.
Para evitar qualquer tipo de surpresa, Harry colocou a sua capa ainda dentro de casa. Passou por uma tia Petúnia pensativa na cozinha e saiu pelos fundos (era uma sorte que a porta sempre ficasse aberta), deu a volta completa pelo terreno e foi pisando com força nos cravos de seu tio Válter ao passar pelo jardim.
A casa de Arabela Figg se localizava a frente da residência dos Dursley, apesar da arquitetura de ambas as casas serem similares, os móveis do lar de Arabela Figg davam uma impressão de sua casa ser um museu velho e mal cuidado. Apesar de nunca ter dito em alto e bom som, Arabela não gostava muito da sua vizinhança, embora tratasse todos com respeito, ela vivia dizendo a si mesma que ainda chegaria o dia que iria embora dali.
Sendo um aborto, a sra. Figg tinha contato com o mundo bruxo e era de se esperar que havia ficado atordoada com o assassinato de Cornelio Fudge. O sofrimento interno era contido, no momento, ao direcionar toda sua energia para um almoço completamente sem graça e pelo despertar inesperado da campainha. levando a faca que usava cortar legumes ir de encontro ao chão. Ela nunca recebia visitas não programadas. Foi até a porta, abriu uma greta da porta e espiou. Não havia ninguém. Teria escutado coisas?
– Sra. Figg, sou eu, Harry! Estou sob a capa da invisibilidade, - sussurrou Harry.
Arabela engoliu um seco, apertou com força o peito.
– Harry? É você? Que susto você me passou menino! – ralhou a velha.
A bruxa abortada abriu a porta por completo permitindo Harry passar e não esperou cinco segundos para fechar a porta com força, quase atingindo o garoto com o movimento. Ao se virar, viu Harry retirar a capa. Estranhou aquele brilho intenso nos olhos verdes.
– Você está bem? Aconteceu alguma coisa? - perguntou a Sra. Figg preocupada.
– Estou sim. Estou ótimo sra. Figg, me desculpe por vir sem avisar, mas eu precisava muito falar com a senhora. Acho que só a senhora pode me ajudar - disse Harry com a voz sem timbre de preocupação.
Arabela Figg estudou o rosto de Harry por um instante, ele parecia alarmado com algo. Ela não passava de um aborto, mas se estivesse ao seu alcance, o ajudaria sem qualquer problema.
– Pois bem querido, – disse a Sra Figg abrindo a porta – sente-se. Você quer um chá? Um bolo?
Educadamente, Harry recusou o convite alimentar. Já tinha uma experiência desagradável com a culinária de sua vizinha. E ao sentar no sofá um pouco de poeira infestou o ar, fazendo os olhos de Harry lacrimejar e por pouco conseguiu segurar alguns espirros. Mesmo assim, Harry encarou a velha sentada a sua frente esperando que ele se pronunciasse.
– Sra Figg, acho que a senhora já imagina que o motivo da minha visita é a Ordem, - começou Harry. - Estou precisando conversar com Lupin, ou o Sr. Weasley, ou mesmo Olho-Tonto. A senhora pode me ajudar?
Com a morte de Dumbledore e a deserção de Snape, Harry supôs que os três, ao lado de Kingsley eram os líderes da Ordem, ainda não sabia a quem se reportar quando a situação fosse necessária.
A Sra. Figg ficou em silêncio por alguns instantes, o que fez o coração de Harry bater um pouco mais intensamente, imaginando se a velha ainda tinha contato com o pessoal da ordem. Todavia, depois de segundos em silêncio, Arabela sorriu para o garoto.
– Ah meu querido! Você passou um susto na velha aqui. Pensei que você me pediria algo muito mais complexo – disse a Sra. Figg mantendo o sorriso no rosto. – Apesar de todos os problemas que estamos passando eu posso sim contatar os membros da Ordem. Você tem preferência por alguém?
O nome que Harry gostaria de dizer era óbvio: Dumbledore. Infelizmente não era mais possível. Ele deu um suspiro. Tinha duas opções, Lupin e o Sr. Weasley. Não que desconfiasse de qualquer membro da Ordem da Fênix (com uma breve exceção, talvez de Mundungo Fletcher), mas por ter históricos mais prolongados com um dos melhores amigos de seu pai e com o pai de seu melhor amigo, ele se sentia mais confortável em procurar um deles. Então? Quem seria? Logo se lembrou de Rony e com um sorriso determinado no rosto anunciou sua escolha para Arabela.
– Com o Sr. Weasley. É possível, sra. Figg?
A sra. Figg se ergueu de sua poltrona.
– Me acompanhe por favor, Harry. Arthur é sempre muito solicito. Ele já me contatou algumas vezes na última semana, apesar de todos os problemas que o Ministério deve estar enfrentando especialmente no dia de hoje, ele ficará satisfeito em falar com você.
Harry foi atrás da sra. Figg até se depararem na sala de estar. Embora tenha passado apenas por um corredor curto, Harry tropeçou umas quatro ou cinco vezes nos gatos que iam e vinham, em uma delas achou que havia acertado um chutado sem querer em um pobre felino e pediu desculpas a sua vizinha. A sala de estar era ainda mais recheado de poeira, os olhos de Harry lacrimejaram com intensidade.
A sra. Figg fechou as cortinas das janelas e depois parou em frente a um quadro grande de uma paisagem qualquer que se situava a poucos metros da lareira. Harry observou que era a única coisa limpa que havia por ali. Com a palma de sua mão esquerda, a sra. Figg tocou a superfície do quadro.
– Torrão de barata.
Inicialmente nada aconteceu. Depois o quadro foi ficando brilhante, a paisagem mudou e Harry se viu em frente a um grande espelho. Arabela Figg tocou objeto mais uma vez.
– Arthur Weasley, - disse a aborto com suavidade.
Um bordão de cores que lembrava um turbilhão inundou sobre aquele espelho estranho a sua frente, então Harry se viu olhando para um escritório, não demorou muito e o Sr. Weasley com sua fácies de preocupação aparecesse, o suor lhe escorria testa abaixo.
– Arabela? Que surpresa agradável – disse o pai do melhor amigo de Harry. – Está tudo bem? Aconteceu alg... – então o Sr. Weasley olhou para o lado e viu Harry. – Harry, como vai?
Antes que Harry pudesse reponder, Arthur Weasley voltou a falar, como se tivesse esquecido de fazer algo importante.
– Me desculpe Harry, mas antes de qualquer coisa preciso checar se você não é um impostor. Segurança ministerial você sabe. (Arabela passou a mão pelo seu cabelo grisalho e pareceu muito interessada no seu gato rajado que vinha pelo corredor) Então me diga, como você foi para A Toca em seu primeiro verão por lá?
Harry sorriu para o sr. Weasley, lá no fundo achava que aquilo não resolvia nada, concordava com o que Dumbledore havia lhe dito há um ano. E Harry não sabia explicar como, mas ele tinha certeza que aquele era o verdadeiro sr. Weasley, com perguntas ou sem perguntas ele não tinha qualquer sombra de dúvida, ainda assim, respondeu a pergunta do pai de Rony.
– Foi no Ford Anglia, - respondeu com um sorriso.
O sr. Weasley enxugou o suor que descia pela testa.
– Muito bem, Harry. Me desculpe, mas acho que você entende minha situação. Em que posso ajudá-lo? Você está bem?
Harry se sentou sobre uma cadeira e encarou o Sr. Weasley.
– Estou ótimo, na medida do possível. Acho que a morte de Fudge me deixou um pouco apreensivo.
– A todos nós, Harry – comentou Arthur Weasley. Arabela Figg balançou a cabeça concordando. – O Ministério está uma bagunça, o corpo de Cornélio mal foi reconhecido. Nunca vi nada parecido, não parecia magia negra... era algo diferente.
– Como? – questionou Harry.
Por um instante o sr. Weasley pareceu vacilar.
– Não é o dia e nem a hora mais adequada para falarmos disso Harry. Teremos tempo depois. Acredito que sua informação é muito mais valiosa que a minha.
Harry entendeu o recado. Pôs a mão no queixo procurando melhor as palavras. Não havia outra forma, teria de ir direto ao assunto.
– Sr. Weasley – começou Harry – eu andei pensando essa manhã, principalmente pelo que vem acontecendo nos últimos dias. Acho que chegou o momento de ir embora, deixar a Rua dos Alfeneiros.
– Como é que é? – perguntou a Sra Figg assustada.
– Fique calma Arabela – pediu Arthur e virando-se para Harry – É só isso que você queria me dizer Harry?
– É sim senhor.
O sr. Weasley ficou sem falar durante alguns segundos. Depois começou com alguma cautela.
– Muito bem Harry, fico feliz que você tenha me procurado pessoalmente para informar. Não estou surpreso quanto a isso, posso te dizer que seria até contra, mas... No ano passado Dumbledore (o canto da sua boca tremeu) comentou vagamente que se você decidisse sair da casa de seus tios esse ano, assim seria. A única coisa que você teria de fazer é passar alguns dias por aí. Você já sabe para onde vai?
Harry abriu a boca para responder, mas Arthur o interrompeu.
– Se você já tem alguma idéia para onde ir é melhor você guardá-la para você.
– O senhor não discorda que eu vá? Acha uma boa idéia.
– Não, - respondeu Arthur sério. – Dumbledore não via nada de errado nisso e assim eu também não vejo. Só que antes de ir, eu quero... vê-lo. – completou como se não tivesse achado uma palavra melhor. – Me espere que amanhã eu irei visitá-lo para podermos resolver seu problema, pode ser?
Harry ficou intrigado com aquelas últimas palavras, mas no dia seguinte, ele saberia do que se tratava.
– Por mim tudo bem. Só mais uma pergunta, sr. Weasley, Hermione já se encontra n'A Toca?
– Ótimo, muito bom mesmo! Passarei pela manhã, arrumarei uma desculpa para me ausentar no Ministério e sobre Hermione, não, ela ainda não chegou - e deu um olhar atônico para Harry que entendeu na mesma hora – é melhor eu ir agora. Mas não se esqueça de amanhã me fazer uma pergunta que só eu saiba te responder. A segurança estabelecida pelo Ministério não é perfeita, mas é o que temos no momento.
Harry ficou um pouco tenso, o sr. Weasley pareceu não perceber.
– O senhor virá sozinho?
– Provável que não, algum membro da Ordem deve me acompanhar, você sabe como é. Rony não irá, ele não é membro da Ordem, mas avisarei a ele sobre a sua decisão. Você faz alguma objeção?
– Não, para mim está tudo bem, - respondeu Harry estreitando os olhos. Por algum motivo, parecia que o sr. Weasley já sabia que ele não iria para A Toca.
– Te vejo amanhã então, Harry. – E virando-se para a Sra. Figg – Arabela, fico feliz em te ver com boa saúde.
A Sra. Figg assou o nariz em resposta. O espelhou ficou escuro novamente, o sr. Weasley se fora. Harry olhou para a Sra. Figg, como poderia agradecê-la?
– Sra. Figg muito obr...
Mas não conseguiu completar a frase, um barulho veio de lugar algum e um cheiro de bacon queimando se espalhou pela casa.
– O meu almoço! – berrou a Sra. Figg, dando as costas ao garoto e fazendo uma tentativa de correr. – Quando sair feche a porta Harry!
Harry olhou para a Sra. Figg correndo pela casa e sentiu uma louca vontade de rir. A caminho da porta de saída, as palavras de Arthur Weasley sobre a segurança sugerida pelo Ministério voltaram a sua mente, era óbvio que ele não concordava. Observar a pessoa, ver seus costumes e o seu jeito era muito mais seguro. Pegou sua capa e jogou sobre si.
Agora precisava arrumar um modo de avisar Hermione. Se não encontrasse uma forma, cumpriria sua promessa.
Há centenas de quilômetros dali um homem caminhava com suas vestes negras em uma vila completamente arruinada. Tudo estava detruído, trabalho dos gigantes aliados, obviamente. Andou por menos de cinco minutos até se deparar com a única casa que, apesar de estar em mau estado, ainda estava de pé. Parou defronte a porta , fez um aceno simples com sua varinha e um raio negro atingiu a fechadura, esta abriu instantaneamente. Caminhando sem pressa, como se a casa lhe fosse familiar, acabou encontrando o que buscava sentado sobre um sofá.
Outro homem estava lá, lendo o Profeta Diário, a aparência surrada. Não era nem sombra de quem fora há alguns anos. Perdera muito peso, os olhos quase ocultos de tão fundos, a roupa estava em mau estado e o mais importante: não tinha mais uma varinha. Ao ver seu mestre se ergueu o mais rápido que pôde e ajoelhou aos seus pés, beijando suas vestes.
– Milorde, - disse o moribundo.
Voldemort sorriu ao ver a capa do jornal.
– Vejo que você já sabe das nossas novidades. Foi vibrante, - comentou Tom Riddle. Ele se voltou para seu antigo servo. – Erga-se.
O servo pôs se de pé, um suor repentino lhe desceu pela nuca. Havia meses que não se viam. Desde...
O Lord das Trevas caminhou pela sala, que diferente do resto da cidade, estava em bom estado.
– Como você deve se lembrar, eu havia lhe prometido que sua hora de agir iria chegar, de alguma forma ou de outra. Lhe prendi aqui, imaginei que você jamais aguentaria esse momento chegar.
Voldemort retirou a varinha do bolso e com um aceno breve, fez uma garrafa e dois copos surgir. Encheu os dois copos com o whisky de fogo e ofereceu um ao moribundo. Fez aquilo sobre segundos avassaladores de silêncio que fizeram o coração de seu antigo servo bater ainda mais forte. Aceitou o copo de seu amo e bebeu tudo em apenas um gole. Sua ansiedade crescia.
– Durante esse tempo eu imaginei que você pediria para ser morto. Mas você foi paciente e aguardou. Acho que valeu a pena ter encenado sua morte, escondendo a verdade inclusive de todos os comensais.
Tom Riddle tomou um gole de seu whisky e voltou a encarar seu servo.
– Segundo o Profeta Diário seu corpo foi encontrado sem vida, numa cidade ao norte, - disse Voldemort com deboche. – Creio que já é hora de lhe dar sua segunda chance, certo?
– Sim, milorde. Aguardo todos os dias pela sua chegada. Anseio por voltar ao serviço e pagar pelos meus erros.
Os olhos ofídicos de Lord Voldemort tornaram se perigosos.
– Sim, você pagará. Você falhou apenas uma vez. E como você sabe, com Lord Voldemort o segundo erro se paga com a morte. Estamos entendidos?
O comensal concordou com a cabeça com dignidade. Ele não cometeria qualquer erro novamente.
– Muito bem. Vamos ao que interessa. Como você está morto segundo as autoridades bruxas, - começou com um certo deboche outra vez,- você terá de agir com inteligência. Não é hora de ninguém descobrir que você está vivo. Será uma arma.
Um sorriso tímido ganhou os lábios do comensal.
– Vejo que você gostou da idéia.
O moribundo concordou apenas balançando a cabeça.
– Muito bem, o trabalho que eu vou te dar requer poder. É o mais importante trabalho que delego a um comensal. Sim, sinta-se orgulhoso. Mas acho que você dará conta do recado. Como você deve saber, minha varinha não funciona contra Harry Potter, apesar de ser forte e poderosa, ela não pode matar Harry Potter. Portanto, se torna inútil.
Lord Voldemort tomou mais um gole de seu whisky e com outro aceno da varinha fez a garrafa encher o copo de seu servo.
– Durante o ano que passou torturei Olivaras e aquele sorveteiro idiota para conseguir uma informação valiosa. Olivaras acabou revelando informações importantes, mas o sorveiteiro se mostrou uma pedra. Ele não abria a boca e em nenhum momento reclamou de dor, tampouco virou um Longbottom. Quando decidi dar um fim no sorveiteiro, ele conseguiu enganar Rabicho e fugiu, lógico que ele ainda libertou Olivaras. Mas não tem problema, cedo ou tarde encontraremos o idiota e eu o matarei sem pressa.
– É isso que você quer que eu faça, milorde? Encontrar o homem?
Durante quase um minuto, Voldemort estudou o servo a sua frente. Teria que arriscar, ele era a pessoa perfeita. E caso não fosse, não teria problema, faria dele um servo morto.
– Não. Ainda não, - respondeu Voldemort. – É uma missão ainda mais importante. Veja bem, com as informações passadas por Olivaras, acabei descobrindo sobre um artefato lendário que está esquecido. Eu mesmo poderia achá-lo, mas não posso me concentrar nele enquanto não derrubarmos o ministério. Você irá encontrá-lo para mim. Você está livre da sua prisão.
Voldemort enfiou a mão nas vestes e retirou outra varinha. A arremessou em direção ao moribundo que a pegou no ar.
– Aí está sua varinha, como prometi, ela está integra. Use-a bem em nome de Lord Voldemort e você será recompensado.
Harry fechou a porta com cuidado, procurando fazer o menor barulho possível e retirou sua capa, não queria atrair a atenção dos tios que com certeza ficariam encantados de arrumar uma desculpa para brigar com ele. Caminhou lentamente até a porta da cozinha, ótimo, tia Petúnia continuava lá fazendo almoço. Não foi difícil descobrir onde Duda estava, como Harry previra, lá estava ele vendo TV e como tio Valter estava no trabalho, seu caminho ficava livre.
Subiu as escadas e ganhou o segundo andar, empurrou a porta do quarto e se jogou sobre sua cama. E agora? Como fazer para avisar Hermione?
Hermione... O perigo era, se possível, maior para ela do que Rony, além de ser visada por ser sua melhor amiga, Mione era também trouxa de nascença e isso era algo que os Comensais da Morte mais levavam em conta ao matar um bruxo. Será que os pais dela estariam sabendo do perigo que passavam? Será que a Ordem havia feito alguma coisa para protegê-los?
Foi aí que uma luz, feliz, veio à cabeça do menino-que-sobreviveu. Era bem verdade que não se podia mais escrever muito em cartas, não era mais seguro, mas Voldemort além de desprezar os trouxas, também desprezava suas invenções, se é que sabia que trouxas inventavam algo.
Com um sorriso maldoso, Harry imediatamente se levantou da cama, foi até seu malão e começou a retirar montes de livros. Sabia que aquele bilhete estava por ali, foi até sorte não rasgá-lo antes. Não demorou a encontrar um papel miúdo com uma letra de caligrafia redonda, um tanto caprichada, que a primeira vista parecia ter sido escrito sem pressa.
Harry,
Você já parou para pensar que nesses tempos sombrios que estamos vivendo, nem todos os meios de comunicação inteligente e ao nosso alcance estão sendo vigiados por Voldemort e seus amigos?Acho muito improvável que eles tenham freqüentado Estudo dos Trouxas.
Se precisar de alguma coisa, não vou falar que freqüento sua escola: (44) 57 9502,
Hermione.
Quando releu o bilhete, Harry teve uma vontade louca de rir só de imaginar a cara do Lord das Trevas se soubesse da maneira com que Harry poderia conversar com Hermione, sem ser atormentado. Ser um bruxo sem conhecimentos do mundo dos trouxas tinha seus defeitos.
Pé ante pé, Harry foi caminhando até se certificar que Duda e sua tia Petúnia se encontravam nos mesmos locais. Sim, ainda estavam entretido em suas tarefas. Voltou a sala, porém ao por a mão sobre o telefone Harry congelou. Qual seria a reação de Hermione? Mesmo com as opiniões do sr. Weasley e até mesmo Dumbledore concordando com ele, a opinião da amiga era muito importante. Ela sempre fora a mais cabeça do grupo e suas idéias e intuições seguiam um traçado lógico mostrando que na maioria das vezes ela estava certa. Harry sentiu uma pontada desconfortável, se ela não concordasse, ele seguiria firmemente o plano de ir embora?
Tomando coragem pôs a mão no bolso e tirou o bilhete de Hermione com o número do telefone. Com cuidado, colocou um dos ouvidos em alerta só para o caso de Duda ou tia Petúnia aparecer, Harry puxou o telefone e discou.
Parecia que uma eternidade de toques havia ocorrido quando uma voz muito fina atendeu.
– Jane Granger.
Considerada uma das grandes cidades da Inglaterra, Liverpool era assim como Londres um local onde poderia se encontrar todo tipo de gente.
No subúrbio de Liverpool, num bairro considerado de classe média-alta, morava Hermione Granger em um apartamento confortável, embora Mione sonhasse morar em uma casa por não gostar muito de altura.
Naquele momento, Hermione estava em seu quarto, sentada sobre a cama lendo um livro de Numerologia, presente de seu melhor amigo Harry Potter, e com a mão direita batia com a varinha sobre o joelho, às vezes parava e olhava para o espelho. Chegaria um dia que ela ia arrumar um jeito para o cabelo, não que fosse feio, era bastante claro, mas o volume enorme atrapalhava de certa forma, a mãe vivia lhe dizendo que havia um jeito sim. Entre os trouxas? Impossível. Ela estava pensando seriamente em fazer aquela poção novamente, mas precisava de tantos ingredientes na mão e de tanto tempo disponível que se tornava inviável. Se tudo desse certo, acompanharia a mãe quando ela voltasse ao salão naquela tarde e quem sabe ela não achasse alguma coisa nova?
Aquelas férias estavam realmente um saco. Os pais decidiram por não viajar e os bruxos enfrentavam a guerra mais sangrenta de todos os tempos e ela era obrigada a não se comunicar com os amigos, não iria arriscar escrever algo para qualquer um deles. Por algumas vezes pensou em contatar Rony, mas como ela era uma menina, ele que deveria correr atrás.
Não fosse os livros que ela havia trago de Hogwarts, suas férias seriam uma completa perda de tempo. Ela estava traçando planos, pesquisando sobre os locais que deveriam visitar, o que deveriam fazer primeiro, mas a pergunta principal era, onde poderiam ficar durante a busca? Para essa dúvida em especial, Hermione ainda não encontrara uma resposta adequada. Deveria encontrá-la o quanto antes, duvidava muito que Harry ou Rony tivessem uma solução.
Por muitas vezes durante as férias, Hermione ficava se perguntando se Harry estava bem. Tinha certeza que seu melhor amigo estava vivo. Como seu pai dizia, a falta de notícias por si só, já era uma boa notícia, porque as más notícias sempre se espalham rápido.
“Ser Harry Potter não era lá uma coisa muito fácil”, pensou Hermione. “Perder duas das mais queridas pessoas num intervalo de apenas dois anos...”
E pensar que só ele poderia acabar com aquela guerra. O medo que Mione tinha de perdê-lo... ela não gostava nem de imaginar. Ela sabia que Harry era o tipo de pessoa que daria sua vida para salvar a todos. Por mais que fosse um ato nobre, bem... ela não gostava de pensar sobre o assunto.
Era bem verdade que a situação dela também não era de toda fácil, se lembrou de quando contou tudo aos pais sobre Voldemort, Harry e Dumbledore, dos perigos que ela e os pais poderiam vir enfrentar por causa da sua forte amizade com Harry. Entretanto, o Sr. Granger que participara de uma guerra há algum tempo atrás apoiou Hermione em não deixar os amigos naquele momento difícil. E obviamente, contara com o apoio de Dumbledore na hora certa. Era uma pena que com a morte do antigo diretor de Hogwarts, o plano traçado por ele tinha ido por água abaixo.
Mesmo perdida em pensamentos, Hermione escutou que o telefone tocou em algum lugar da casa, porém ela não se importou.
A morte de Cornélio Fudge a perturbara demais, não esperava que uma pessoa do escalão dele fosse morto tão facilmente. Será que o Profeta Diário havia relatado tudo?
Ouviu-se uma batida em sua porta.
– Hermione, telefone pra você minha filha.
– Como é mãe? – perguntou Hermione intrigada, quem estaria ligando para ela? Nunca foi de receber telefonemas.
– Telefone para você, Hermione, - insistiu a Sra. Granger, agora abrindo a porta para ver o que sua filha estava fazendo. – Aquele seu amigo de quem você sempre fala! Harry Potter! Muito educado e tímido por sinal...
– Harry? No telefone?! – Hermione se levantou da cama e quase derrubou a mãe no meio do caminho. Por que Harry estaria ligando para ela?
– Alô.
– Mione? É você? Como vai?
– Não importa como eu estou – disse a garota – o importante é como você está! Vejo que você fez uso do papel que te entreguei durante as aulas.
“Está vendo sr. Weasley? Era disso que eu estava falando”, pensou Harry.
– Você está aí?
– Ah... – Harry se desconcertou com a pergunta da amiga – estou bem, às vezes tão bem que acho muito estranho.
– Não entendi Harry, como assim?
– Bem é que às vezes me sinto até...
O garoto parou um segundo para conferir se a tia e o primo continuavam no primeiro andar.
–... até bem demais para as atuais circunstâncias.
– Isso é muito importante Harry – considerou Hermione – o professor Dumbledore ficaria orgulhoso de você.
– Mione, vamos falar sobre essas coisas quando tivermos tempo, – disse Harry. – Preciso te avisar de uma decisão que tomei.
– Decisão?
– Isso. – Confirmou Harry. – É o seguinte, depois do que aconteceu ontem, eu não posso mais ficar aqui. Estou prestes a completar 17 anos, a magia que circunda a casa cessará e o mais importante tenho que começar a agir o quanto antes. Então...
– Ou seja, - interrompeu Hermione, - você vai deixar a casa dos seus tios definitivamente.
Harry sorriu por um breve instante, era impressionante como Mione o compreendia facilmente.
– Resumidamente é isso, vou embora amanhã pela manhã.
– Mas, Harry, você não acha que seria prematuro demais e irresponsável demais sair bem agora?
– Não, – respondeu Harry decidido, – já conversei com o sr. Weasley e ele me disse que até Dumbledore concordava que me deixassem ir se eu quisesse. Fui na casa da Arabela Figg, ela entrou em contato com ele e nós conversamos.
– Pelo visto fui à última a ficar sabendo – disse Mione o interrompendo novamente, sua voz tremia ligeiramente.
Mais uma vez Harry ficou desconcertado com o comportamento de Hermione. Ela nunca foi de reagir assim. Geralmente essa parcela era preenchida por ele e Rony.
– Mione, você está levando para o lado errado. Avisei a todos vocês hoje, Rony ainda nem deve estar sabendo. Se deixei você por último é porque eu realmente não sabia como...
– Tudo bem Harry, – disse Hermione – já entendi. Você já sabe para onde vai? Já sabe como vai sair da rua dos Alfeneiros?
– Bem, eu já tinha dito isso a você e ao Rony, lembra? No final... – faltou as palavras certas para lembrar um evento tão triste – antes de voltarmos. Eu vou para Godric’s Hollow e de lá viajar procurando as Horcrux remanescentes.
Do outro lado da linha Hermione abriu um sorriso. Segurou para não gargalhar. Era incrível como Harry esquecia alguns pontos importantes.
– Entendi e concordo plenamente com você. Só tem um problema, Harry. No mesmo dia em que você disse o que pretendia fazer, o Rony também disse algo importante. Você já esqueceu?
– Ele disse? – perguntou Harry mais para si mesmo e de repente deu um tapa na testa – O casamento!
– Você se lembrou! Acho melhor você não deixar de ir, já imaginou a cara do Rony? E além disso Harry, e a Gina? – perguntou Hermione o sorriso se alargando.
Harry tinha esquecido como Hermione conseguia constrangê-lo com facilidade.
– Lógico que eu vou ao casamento de Fleur e Gui! Só preciso esperar o sr. Weasley chegar. Ele vem amanhã. E quanto a Gina, não há nada o que se possa fazer. Estamos terminados, você sabe.
– O sr. Weasley? – as sobrancelhas de Hermione se ergueram, será que os membros da Ordem sabiam sobre o plano de Dumbledore? Então ela podia manter as esperanças, não estava tudo perdido...
– Foi o que ele me disse. Para aguardá-lo. Não sei o motivo, ele não quis se prolongar, acho que não quis dizer muita coisa com Arabela Figg presente.
Hermione passou a mão sobre a boca refletindo. Não estava tudo perdido mesmo.
– E você, continua aí? - perguntou Harry.
– Eu entendendo Harry, mas você foi muito seco quando perguntei sobre Gina...
O ouvido em alerta de Harry soltara um alarme tão inconveniente quanto as perguntas de Hermione sobre Gina, algo estava acontecendo no andar debaixo.
– Duda, querido, você viu seu primo?
Era chegada a hora de desligar. Daria um beijo na tia em agradecimento por não precisar responder a indagação de Hermione.
– Harry? – chamou Hermione.
– Olha Mione, minha tia vai subir em instantes. Preciso ir! A gente se fala depois.
E sem esperar a resposta, Harry pôs o telefone no gancho e correu para o quarto.
Do outro lado, Hermione parecia um pouco decepcionada, será que Harry não respondeu as suas perguntas de propósito? Era verdade que ele havia respondido, mas ele havia sido muito seco. Será que a tia dele realmente estava subindo as escadas? Mas ele nem se despedira direito.
Hermione pôs o telefone no gancho com calma e voltou para a comodidade do quarto. Voltaria aos seus livros.
Definitivamente estava preocupada com Harry. Será que o sr. Weasley ou algum membro da Ordem sabia do plano? Era óbvio que Harry não sabia, senão teria comentado alguma coisa. Se ninguém tivesse noção do antigo e bem elaborado plano de Dumbledore, para onde Harry iria? Se nada acontecesse, ela iria atrás de Rony e dariam um jeito naquele entrave. Era por esse e outros motivos que ela era Hermione Granger, a cabeça pensante do trio.
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E exatamente uma semana depois uma nova atualização! Era para ter saído antes, mas fiquei preso em algumas idéias. Que capítulo grande!! Devo ter deixado muitas pessoas com preguiça de ler...
Nesse capítulo pouca coisa foi mudada, mas o que foi chega a ser significativo. A cena do amigo do Voldy foi um dos meus erros antigos. Ele tinha que aparecer assim, bem no início, eu havia esquecido dele. Eu sei que muitas pessoas vão ficar perguntando se é a varinha das varinhas... a resposta eu dou agora: NÃO. Para ser sincero, eu nem sei ainda o que será... tenho várias coisas em mente e ainda não cheguei a conclusão alguma, ou seja, aceito sugestões!! =]
Outra mudança da versão antiga, o Harry conversava com o Lupin, dessa vez ele vai atrás do Arthur Weasley. Achei mais legal porque assim ele não esquece do Rony.
É muito difícil escrever uma fic H2 por um mero detalhe: as vezes você acaba colocando o Rony como um personagem secundário, sendo que ele é um dos protagonistas... Esse foi um erro que eu cometi inicialmente e que eu não posso errar de novo.
Ia postar um preview do próximo capítulo, mas vamos deixar para alguns dias, certo?
Agora aos comentários!
- Fernanda: Seja bem-vinda! Muito obrigado pelo comentário. Não se preocupe com a Hermione. Ela terá participação ativa durante toda a fic. Ativa até demais. A participação dela irá além de pesquisas e tiradas no Rony. Mas será através de uma pesquisa dela que... bom você vai ver! Como eu disse aí em cima, estou mais preocupado com a participação do Rony, esquecer dele as vezes é fácil.
- Mariana Thamiris: Poxa, fico muito feliz com seus elogios... É muito importante para quem escreve a opinião, elogios e críticas sabe. Então se você não curtir alguma coisa na fic, pode falar! Sobre o prólogo, foi uma idéia repentina... Eu pensei em fazer um prólogo mais “sem-educação”, seria mais a cara do Olho-Tonto... mas eu queria dar a aparência que ele estivesse triste por começar uma nova guerra. Cheguei a pensar em colocar uma opinião do Lupin, maaas... a idéia não morreu... Continue comentando, ok?
- Isis Brito: você e seu talento para escrever! Estou curtindo muito sua fic! Ontem parei de ler eram quase 3 da manhã!!! Hoje li nos intervalos do trabalho... você está de parabéns por fazer uma fic tão envolvente.
Eu lhe devo um muito obrigado!! De coração!! Você é uma das pessoas que mais incentivam a escrever. Tinha momentos que eu já nem tinha mais energias e você deixava um comentário e minhas energias voltavam!! Muito obrigado mesmo!!!
E quanto ao “cara”, ele é bem famoso... Vai voltar a assombrar com certeza. Espero por mais comentários seus, tá??
- Pedro Fattore: Cara, você não tem noção. Tava ficando frustrado com os rumos, as idéias estavam mortas... foi foda... acho que foi a única saída encontrada foi reescrever...
Sobre sua solicitação, não vejo problema algum. Tenho todos os capítulos salvos aqui, vou fazer isso ao decorrer da semana!! Não deixe de comentar, está bem??
- Gabrielly Potter: Poxa, valeu pelo comentário. Fiquei muito feliz. Eu quero deixar a fic com cara de guerra, morte, mistério... essa é a intenção. Antes tava parecendo uma colônia de férias de Harry e seus amigos. Você curte H2 também??
- Hilary J. S. Lestrange: Mais uma fã da Belatriz? Ela é sensacional né? Não deixe de comentar mais vezes!! Seja bem-vinda!
- Rosana Franco: só tenho a te agradecer. Poxa, você é uma das leitoras mais antigas! Sempre dando apoio, sempre comentando!! Muito obrigado mesmo!! Continue comentando, dando suas opiniões!! Por favor!!
- Nina Granger Potter: Pelo nome é uma fã H2!! Seja bem-vinda também! Não vou largar a fic!! Tentarei postar sempre... Espero que tenha gostado desse capítulo.
Eu vou indo nessa, espero postar o próximo capítulo rapidamente. Muito obrigado a todos que deixaram seus comentários e a todos que leram ao capítulo e curtiram. Aos antigos leitores que se decepcionaram com minha decisão de reiniciar, eu mais uma vez peço desculpas. Boa semana a todos vocês, Tito!
OBS: Não revisei esse capítulo, é bem provável que tenha (muitos) erros, mas vou corrigir assim que tiver um tempo...
Comentários (11)
Ai, ai Tito do céu, vou ficar mal acostumada, ok? Adorei o capítulo, ainda mais o final, já que Hermione Granger é Hermione Granger. Você me deixa curiosa, mesmo com nossas conversas no MSN, sobre o enredo da fic. Percebi que algumas coisas vão mudar, e esse plano da Mione veio, basicamente, para movimentar a fic, hein? Adorei quando a Hermione disse que provavelmente o "Lado Negro da Força" (literalmente) não frequentou Estudo dos Trouxas. Ponto negativo para o Lord Voldy. Bem, eu vou ficando por aqui (ansiosa, por sinal) e esperando uma att rápida como essa! Beijos.
2012-07-25