Férias na Mansão Potter II
N/A: E aqui eu termino minha primeira fic com mais de um capítulo. Apesar de ser pequenininho, eu gosto muito desse capítulo, e do 4° também. Obrigada a todos que acompanharam. E agora, vou responder aos comentários.
Capítulo 3
_juju_: eu vou ler suas fics quando lembrar de passar lá. Sim, eu sou muito cabeça de vento.
Natallie Nazareth Alcantara Chagas: sério que tá tão boa assim? É de mentiras como essa que sai a motivação de uma fic-writer! Brincadeira, eu sou MUITO suspeita pra dizer que a fic tá boa... Não, eu não guardei nada para flashback. Mas eu pretendo reescrever a fic um dia, quem sabe...?
A todos que pediram que eu não demorasse: viu, DOIS DIAS de espera! Sim, eu queria terminar a fic. Mas eu tenho projetos, e acho que não demoro pra voltar... Enquanto isso, leiam as minhas outras fics! Vocês encontram links pra elas aqui: http://www.floreioseborroes.com.br/userinfo.php?ident=9457
E agora, vamos à fic! Vou sentir saudades!!!
Capítulo cinco: Férias na Mansão Potter – 2ª parte
Os dias na Mansão Potter passavam muito rápido. Não sei, acho que era porque a Petúnia fazia os dias ficarem enormes, ou talvez porque eu sabia que seria minha última chance de ver o Tiago, os dias passassem rápido.
A família do Tiago me cativou. Agora eu sei qual era a graça que a Carol, a Lene e o Sirius viam em assistir as brigas minhas e do Tiago; é muito legal assistir os pais dele brigando!
Os priminhos do Tiago, ou mini Potters, ou Jason, Belle e Wendy, são fofos. Demais. Eles vivem correndo do Sirius e do Tiago quando eles dizem que vão pegar eles. E adivinha pra quem eles correm? Sempre pra mim. Nem pras mães deles. Me deixaram com vergonha já. Imagine que as mães deles e eu estávamos conversando e eles vêm agarrar as minhas pernas, e não as delas?
Enfim, tudo aqui é muito ótimo. Menos o tempo, que passa muito rápido.
E eu fiquei amiga de um elfo doméstico!
Quer dizer, de uma elfa. A Glyzzie. Eu quis fazer torta de morango outro dia e ela não quis deixar, mas eu convenci ela (há!) e fiz a torta. Todo mundo adorou, até ela. Acham que eu não ia dar um pedaço pros elfos?
Mas o que mais me espantou mesmo foi a avó do Tiago. Ela percebe tudo.
“Lílian?” ela me chamou, outro dia, para conversarmos no corredor.
“Sim, senhora Kimberly.”
“Como você sabe, eu odeio enrolações, vou direto ao assunto: você gosta do Tiago?”
“E... E... está tão na cara assim?” e eu, nem pra fazer um esforço pra negar...
“Não, minha querida, não se preocupe. Apenas alguns anos a mais que você me deram alguma experiência... e é bom saber que uma menina tão linda e doce como você goste dele.”
“Mas... ele não gosta de mim.”
“Como você pode ter tanta certeza?”
Desde o dia em que eu conversei com a dona Kim (agora a avó do Tiago me obriga a chamá-la assim...) eu estou pensando se o Tiago gosta de mim. Quero dizer, a dona Kim conhece ele demais. Ela sabe quando ele está feliz, triste ou apaixonado. E se ela estiver certa? Merlin, já é hora de me desesperar?
Espera aí... Eu fiquei meio doida depois que me vi apaixonada pelo cara que eu rejeitei cinco anos. Se ele gosta de mim, eu não deveria me desesperar e sim começar a ficar feliz!
Ah, teve uma coisa que eu não contei. Os priminhos do Tiago são fofinhos, lindinhos, pequenininhos... e incrivelmente impertinentes!
Ontem, quarta-feira, depois do pôr-do-sol, nós todos voltamos pra dentro de casa e a mini-Potter número 3 (Wendy) pergunta:
“Lily, por que você não namora o Tiago?”
Eu senti o meu rosto queimar, imagino que tenha ficado mais vermelha que uma pimenta... As ruivas têm disso.
Carol e Lene? Elas tentavam abafar risinhos. Sirius ria alto, a tia de Tiago (Katerine) repreendendo a Wendy (“Wendy, isso é coisa que se pergunte?”) e Tiago também corava.
ESPERA AÍ!
O Tiago também corou...
Eu nunca vi o Tiago ficar corado.
Ah, que ótimo. Estou mais preocupada ainda. E se ele gostar de mim?
“Lily?” a mãe de Tiago perguntou, entrando no meu quarto. “Você não vai jantar?”
“Não, obrigada senhora Potter.”
Eu estava deitada na cama, os meus cabelos MUITO bagunçados, meus olhos inchados porque eu dormi o dia todo (estava chovendo, eu durmo o dia todo quando chove...)
“Susan.”
Eu olhei pra ela, com um olhar de quem dizia “eu não consigo me acostumar!”, mas que na verdade queria dizer “só quando a senhora for minha sogra...”.
“Não vem mesmo? Eu não quero que você fique com fome depois.”
“Não se preocupe, senhora P... Susan, eu não vou ficar com fome...”
“Ah, vai sim. Susan, eu conheço a peça. Leve ela pra comer, senão vai ficar passando mal durante a noite.” Adivinha quem é? Sim, minha ajudante-mor, Marlene McKinnon!
“Então vamos jantar!” a senhora Potter, digo, Susan, me pegou pelo braço, me levantando de onde eu estava deitada na minha cama, e começou a me puxar, digo, arrastar pra sala de jantar!
“Susan!” eu gritei, escandalizada. Quem é ela pra me puxar daquele jeito? Minha futura sogra, eu sei, mas e daí? Ah, deixa pra lá.
Ela? Ela apenas ria.
“Mam...” Tiago apareceu no fim do corredor, e ao ver aquela cena hilária, começou a rir também.
“O que eu posso fazer se a Lily não quer ir jantar?” ela perguntou, inocente.
Agora eram Tiago, Sirius, Lene (que vinha atrás de Susan) e o pai do Tiago rindo que nem loucos no fim do corredor. Quando chegamos perto da porta da sala de jantar, Susan me soltou e eu coloquei as mãos na cintura, ficando muito vermelha, e Tiago, Sirius e Lene pararam de rir automaticamente. O pai do Tiago só parou quando ganhou uma cotovelada dele no estômago.
“Do que vocês estavam rindo?”
Tiago, como sempre quando eu fico desse jeito, foi o primeiro a se pronunciar.
“Já tentou ver o seu estado?”
Eu olhei pra baixo. De pijamas. Saí correndo pro espelho e vi aquele emaranhado enorme de cabelos apontando pra todos os lados possíveis. O que eu fiz? Tomei a atitude mais infantil possível.
“AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!”
Meu grito ecoou pela casa inteirinha e eu saí correndo pro quarto, pentear os meus cabelos. Todo mundo, absolutamente todo mundo, saiu atrás de mim.
“EI!” eu gritei, quando quis me trocar e vi a Carol, a Lene, a Susan, o sr. Potter, o Tiago e o Sirius me olhando. Tomei outra atitude infantil: bati a porta na cara deles com tudo.
Corri pro guarda-roupa procurando algo decente que pudesse vestir. Me vesti mais rápido que o The Flash e abri a porta com tudo. Eles quase caíram em cima de mim.
“Pronto. Agora a gente pode jantar.”
Todos, sem exceção, me olharam espantados. Lógico, quem grita e sai correndo por causa da roupa e dos cabelos e depois diz, na maior naturalidade “vamos jantar!”?
Então a gente foi jantar. De vez em quando, um ou outro começava a rir do nada – do nada, é? – e todo mundo encarava o dito cujo com cara de “duh!”.
No momento, estou aqui, olhando o jardim de lírios que tem perto do jardins da mansão Potter de novo... Falta pouco para o pôr-do-sol, mas hoje eles não vêm pra cá, porque a Susan convidou a todos eles pra comer um bolo de morango com chantilly que ela comprou. Eu, como não estou com vontade de comer, estou aqui, olhando o jardim de lírios.
“Oi” a voz do Tiago soou pelos meus ouvidos. Já estou delirando, olha. Ele não deveria estar lá dentro?
Me virei, pra não dar uma de idiota e falar “oi” pro nada, e ele estava mesmo lá, com aquele sorriso maravilhoso, se sentando ao meu lado.
“Por que você não quis ir comer?” ele perguntou.
“Não quero” eu respondi.
“Você se lembra do que aconteceu da última vez em que você negou ir comer, não lembra?”
Eu ri.
“Claro! Aquilo será inesquecível.”
Silêncio. Ai, caramba, eu quero beijar ele... Ops...
Eu quero que ele fale alguma coisa.
“Li... Lily?” ele gaguejou. GAGUEJOU.
“Diga... ”
“Eu... eu vou buscar uma flor pra você, você quer?”
Eu o encarei, os meu olhos brilhavam.
“Um lírio?” perguntei.
“Sim.”
“Eu quero!”
Ele riu e desceu o morrinho. Dava pra ver ele, do tamanho de uma formiguinha, descendo... Pegando um maço de lírios... E voltando.
“Tome, são pra você.” Ele disse, me entregando os lírios.
“Todos?”
“Todos.”
Eu sorri e dei um beijinho na bochecha dele (UHUL!) e saí saltitando pro meu quarto, as flores na minha mão. Me joguei na cama sentindo o perfume das flores e mexendo nelas, até que caiu um papelzinho.
Eu, muito curiosa, acabei lendo.
“Lily,
Eu sei que estou sendo incrivelmente covarde escrevendo esse bilhete, e não te dizendo cara a cara, mas é que são dois anos tentando fazer isso, e tenho muito medo de levar um tapa na cara...
Eu estou sendo romântico e bobo até demais – bobo, acima da média – desde o sexto ano. Você não sabe, mas foi quando eu me descobri apaixonado por você.
Tenha certeza, você não será mais uma. Eu te amo. Repito quantas vezes precisar. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Pronto, acreditou?
Beijos esperançosos,
Tiago
Eu não acreditava no que estava lendo. Ele me amava! Eu não podia estar mais feliz. Merlin ouviu as minhas preces!
Então, num ato de loucura e insanidade total, eu nem larguei o bilhete e desci as escadas que nem uma doida. Tiago não estava na sala, comendo com os outros. Então ele estava vendo o pôr-do-sol.
Cheguei no jardim e ele estava lá, já de pé. O que eu fiz? Parei na frente dele, sorrindo descontroladamente, e ele fez uma carinha de confuso muito meiga.
E então, eu o abracei. E o beijei.
Foi tão bom... Não era a primeira vez que ele me beijava, mas era a primeira vez que eu queria que ele me beijasse. Merlin, que esse beijo não acabe nunca!
Mas acabou. Ele me empurrou e me olhou assustado.
“O que foi isso?” perguntou.
“Eu também te amo!” respondi, pulando de novo no pescoço dele e roubando outro beijo. Eu quero ficar assim pra sempre.
“Lils” ele me disse, quando nos separamos, “você quer... quer... namorar comigo?”
“Mas é claro!” Nem bem falei e o beijei de novo. Isso é tão bom...
Então lembrei de uma coisa que martelava na minha cabeça.
“Tiago, o que era aquilo sobre o que vocês conversavam lá em Hogsmeade?”
“Aquilo? Aquilo era você, Lily...”
Ele podia me pedir em casamento agora, não podia?
Já que na minha cabeça, sempre iriam estar aquelas três palavras que ele disse na carta:
Eu te amo.
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