Casamento, Anel e Beijo




- CAPÍTULO III -
Casamento, anel e beijo

Longe de Hogwarts, enquanto a diretora discutia com os outros membros do Conselho Diretor que destino a escola deveria tomar, Harry, Rony, Hermione e Gina se encontravam na Toca. Conversavam alegremente sobre o casamento de Gui e Fleur, que aconteceria algumas horas mais tarde. O sol já havia dado lugar à lua, e levando em consideração que o casamento seria em um lugar aberto e que Lupin estaria presente, era muito bom que ela não estivesse cheia.
Embora o papo estivesse animado, e os quatro discutissem alegremente sobre como seria a lua-de-mel do novo casal, Harry não conseguia parar de pensar que essa aparente paz era apenas uma ilusão, e que depois do casamento ele teria que ir embora, a fim de procurar e destruir as Horcruxes que ainda existiam.
– Imagina então se forem para uma praia? Ahr, Gui, esste ssol estarr me mattando!
Apesar de continuar imitando a voz de Fleur, e falando como se ela fosse muito irritante, Gina e a Sra. Weasley haviam percebido que era não era tão ruim assim. Afinal, Gui fora atacado por Fenrir Lobo Greyback, e seu rosto ficara quase completamente deformado, e mesmo assim Fleur continuou querendo casar-se com ele. Mesmo agora, que Gui estava recuperado, e os curandeiros disseram que não havia mais nada que se pudesse fazer, ele ainda estava cheio de cicatrizes. Seus olhos adquiriram um leve tom amarelado, e seu longo cabelo ruivo ficara quase tão ralo quanto o do Sr. Weasley.
Depois de algumas risadas, tudo ficou silencioso. Instintivamente, Harry olhou para Gina, e percebeu que a garota também olhava para ele, com um sorriso no rosto. Ele desviou o olhar, e viu que Rony e Hermione também se olhavam, com o mesmo sorriso que ele e Gina trocaram tantas vezes no ano letivo anterior. Harry logo se lembrou dos acontecimentos da última semana, desde que chegara à Toca.
Assim que desembarcou do Expresso de Hogwarts, na Plataforma nove e meio, Harry encontrou os três Dursley à sua espera. Ele, Rony, Hermione, Gina, o sr. e a sra. Weasley foram de encontro a eles, explicar o porquê de Harry não ir para a Rua dos Alfeneiros. Pelo menos não por enquanto.
– Nosso filho vai se casar no final dessa semana, e gostaríamos muito que Harry comparecesse – falou a Sra. Weasley – Agradecemos por vocês terem vindo buscá-lo, mas ele agora vai conosco para A Toca, nossa casa, e só depois do casamento voltará para sua casa. Não se preocupe em buscá-lo, ele irá de Nôitibus Andante.
Tio Válter parecia considerar seriamente se ele realmente ouvira as palavras toca e nôitibus andante. Para ele, não era um absurdo tão grande que gente daquela laia morasse em tocas, mas o que seriam nôitibus?
– ...mas não fiquem nervosos, ele ficará muito bem conosco. Prometemos cuidar muito bem dele, e alimentá-lo bem, coisa que parece não ser de muita importância para vocês, não é mesmo? – a sra. Weasley mostrou-se aborrecida. Tocara em um ponto que a irritara profundamente todas as vezes que via Harry chegar da Rua dos Alfeneiros. Não era raro vê-la fazendo com que o menino repetisse a refeição várias vezes, porque achava que ele sempre estava muito magro e subnutrido.
Os três Dursley permaneceram em silêncio. Até que tia Petúnia falou:
– Harry, você voltará antes de completar dezessete anos, não é? – havia um novo tom de bondade na voz dela, que Harry nunca ouvira antes.
Depois de se olharem por algum tempo, o rapaz respondeu:
– Sim, tia Petúnia. Volto antes de completar dezessete.
Ela encarou o menino por algum tempo, até que não agüentou, e o abraçou:
– Ah, Harry, cuide-se. Sei que você vai conseguir.
A última coisa que Harry esperava era que tia Petúnia o abraçasse e dissesse palavras de consolo e incentivo. Parecia até que ela sabia de tudo.
– Ah... Certo, tia Petúnia... Obrigado.
Os dois se soltaram do abraço. A tia ainda olhava para ele como se ainda quisesse falar mais alguma coisa, mas apenas pegou um lenço e secou algumas lágrimas que começavam a descer por sua face.
– Bem... Está na hora. Vamos, Harry.
O rapaz olhou para tio Válter e estendeu a mão. O enorme homem bigodudo olhou para ele, tão espantado quando o menino na hora em que a tia o abraçou. Mesmo assim, apertou rapidamente sua mão. Harry estendeu a mão também para o primo Duda, que estava um pouco mais magro. Só um pouco. Depois de se apertarem as mãos, Harry disse:
– Até a próxima semana!
O sr. Weasley colocou os braços ao redor dos ombros de Harry, acenou para os Dursley e virou-se, caminhando junto com Gina, Rony, Hermione e a sra. Weasley.
– O Ministério não quis emprestar um daqueles carros enfeitiçados, porque você discutiu com o Ministro da Magia, Harry, e não quis ajudá-lo. Não que você estivesse errado – apressou-se a acrescentar o sr. Weasley – É claro que seria um absurdo você dizer a toda a comunidade bruxa que o Ministério estava tendo sorte contra os Comensais de Você-Sabe-Quem, enquanto na verdade não conseguiu nada até agora. Mas... Aqueles carros eram tão confortáveis...
– Arthur! – advertiu-o a sra. Weasley. E deixou escapar uma risada – Só você mesmo...
E esticou o braço à frente do corpo, a varinha apontada para a frente.
BANG.
Um rapaz pulou do ônibus roxo-berrante de três andares, apresentando-se e perguntando onde queriam ir.
– A Toca. Ernesto sabe onde fica, não é mesmo? – perguntou a sra. Weasley.
O condutor do Nôitibus acenou com a cabeça, mostrando um sorriso bobo. Seus enormes óculos fundo-de-garrafa aumentavam várias vezes seus olhos. O condutor pegou as malas e subiu no ônibus após os outros.
– Vamos Ernesto! Próxima parada: A Toca – disse Mowtorn Shatter.
Rony exclamou, apertando o saquinho plástico:
– Ah, não! Vou ter que me submeter a essa tortura de novo!
BANG.

(incompleto) Espero que estejam gostando. Por motivos de estudo, não estamos tendo muito tempo de escrever. Mas vai depender muito também do interesse de vocês pela fic... Se gostaram, escrevam-nos com elogios, críticas, etc. Abraços a todos!

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