Retorna o Principe



29° Retorna o Príncipe

Harry ficou estático. Não podia acreditar no que estava vendo. Severo Snape, o assassino de Dumbledore, estava caminhando agora, do lado do maior inimigo do ex-diretor de Hogwarts.
Harry sentiu que alguém o segurava pelo braço. Olhou para o lado, e viu que era Hermione.
-Harry, nenhum movimento brusco. – sussurrou ela. – Se controle, por favor.
O garoto não podia obedecer Hermione. Ele estava frente á frente do homem que matara Dumbledore. E teria que vingar a morte do professor, de uma maneira ou de outra.
Mas antes que Harry pudesse tomar alguma atitude, Snae deu um passo á frente, e sorriu desdenhoso.
-Ora, ora. Vejo que o Potter acaba de chegar. O que foi, Potter? Ficou com medo de lutar e precisou ir pra casa, e voltar só no fim da batalha?
-Não, Severo. Quem resolveu leva-lo embora fui, eu. Para protege-lo. Por ele, ele teria ficado, se o conheço. E teria dado tudo de si para vencer a batalha. - disse McGonagall, que estava bem atrás de Harry, e agora estava corando de raiva.
Snape sorriu.
Harry não se controlou. Rapidamente, tirou a varinha do bolso, e apontou para Snape.
- Estupefaça!
Snape foi atirado para trás, e parou ao bater em auma parede suja. Voldmeort olhou para Harry, e balançou a cabeça negativamente.
-Já que querem recomeçar a batalha, então, vamos lá.
O bruxo apontou a varinha para o alto, e alguns fogos vermelhos saíram da ponta do objeto.
-Que a batalha recomece!
E realmente, recomeçou. Feitiços iam de um lado para o outro, e era realmente complicado se desciar de todos eles, e ainda tentar acertar pessoas do grupo adversário.
Mas na realidade, Harry só queria acertar uma pessoa. E essa pessoa ainda estava inconciente, jogada no chão, enquanto a batalha recomeçava.
Sem pensar no que estava fazendo, Harry saiu correndo em direção de Snape, desviando dos feitiços.
Pouco antes de chegar aonde queria, Harry percebeu que o ex-professor de poções estava despertando. Então o garoto parou repentinamente, ao perceber também, que atrás dele, vinham Gina, Luna, Rony e Hermione.
-Nós vamos te ajudar. – disse Hermione.
-Isso. Ele é muito poderoso, Harry. Não pode enfrenta-lo sozinho. – continuou Gina.
-E nós todos juntos, somos mais fortes que ele. – concluiu Luna.
Harry se sentiu realmente grato por eles terem vindo ajudá-lo. Mas também ficou constrangido, pois o próprio Snape veria, que ele não se acha capaz de enfrentá-lo sozinho.
Enquanto Harry agradecia aos amigos, Snape conseguiu se levantar.
-Estão querendo lutar contra mim, crianças?- caçoou ele, chamndo atenção do grupo.
-Exatamente, Snape. Lutar contra você, e com certeza vencer. Por que vc é fraco. – disse Hermione. Mas pouco depois Harry achou que ela havia se arrependido de ter dito aquilo.
Snape sacou a varinha com uma rapidez incrível, e apontou-a para Harry.
-Crucio!
O garoto caiu no chão, sentindo uma dor insuportável. Ele se contorcia, enquanto ouvia uma risada aguda, no fundo da sua mente. Mas logo a dor cessou. Quando abriu os olhos, Harry viu que GIna mantinha um duelo com o professor.Hermione estava ajudando Rony, que estava com um grande corte ao lado da sobrancelha.
Harry se levantou, e rapidamente foi ajudar Gina e Luna. Elas pareciam muito cansadas.
Quando o garoto chegou pra prestar ajuda ás duas meninas, Luna saiu do combate, e foi ajudar Rony e Hermione. Hermione agora, também fora atingida por algum feitiço aleatório e não conseguia fazer com que suas pernas parassem de se mexer.
-Mione, vá embora. E leve o Rony. Depois você volta. Ele está sangrando muito.- gritou Gina.
Hermione não hesitou em desobedecer. Logo, aparatou com Rony.
Luna voltou á ajudar Harry e Gina.
Foram vários minutos de batalha, entre o professor e os três ex-alunos. Harry estava exausto, mas estava disposto á não desistir enquanto não conseguisse destruir Snape. Mas até o momento, Harry ainda não havia se lembrado, que além de Snape, outro de seus piores inimigos estava lá. Era Lord Voldemort. Quando ele se lembrou de pequeno grande detalhe, olhou pra trás, para tentar encontrar o assassino dos seus pais.
Ele estava lutando contra Lupin e McGonagall, e a Sra. Weasley estava estirada no chão. Mas não apresentava sinais de que estava morta. Devia ter sido estuporada, no máximo. Mas havia outro corpo, não muito longe do da Sra. Weasley. E essa pessoa sim, parecia morta. Estava com seus grandes olhos azuis arregalados, e não transmitia o menor sinal de estar respirando. Era Fleur Delacour.
De repente, a atenção de Harry foi tomada, quando ele viu que Hermione acabara de aparatar de volta. Ele correu até a garota, e disse:
-Mione, ajude as garotas com o Snape. Eu vou ajudar McGonagall e Lupin com Voldemort.
A amiga concordou com a cabeça. Cada um dos dois foi para um lado. Mione para o lado de Snape, e Harry foi até Voldemort.
Quando Voldemort viu o garoto, sorriu desdenhoso, apontou a varinha para ele e simplesmente disse:
-Imperius!
Harry sentiu como se sua alma estivesse saindo do seu corpo. Não via mais nada, nem ouvia mais nada, a não ser uma voz aguda, que dizia insistentemente no fundo da sua cabeça:
-Ataque Potter. Ataque esses dois que dizem ser seus amigos. Agora!
Mas Harry relutou em fazer o que a voz mandava. Ela sabia, que por algum motivo não podia atacar aquelas duas pessoas.
-Vamos Potter! Não seja fraco. Ataque-os. ATAQUE-OS!- a voz continuava insistindo.
-Não!- gritou Harry. – Não vou ataca-los. Não é o que eu quero fazer.
Quando disse, isso, foi como se saísse de um transe. Voltou á enxergar, e o barulho das batalhas enxeram seus ouvidos. Voldemort tinha usado a maldição imperius no garoto, e queria faze-lo atacar seus dois ex-professores, que nesse momento estavam parados, olhando para Harry.
E não eram só eles que tinham essa postura. Todas as pessoas que antes estiveram lutando, agora olhavam para ele, com olhares confusos.
O garoto olhou para onde estavam Hermione, Luna e Gina, e viu que elas estavam chorando. Mas não as três, por que Gina não estava no local. Nem snape.
-Harry! Harry! Ele a levou! Ele levou Gina consigo. – disse Hermione, que chorava desesperadamente.
A Sra. Weasley, que há pouco havia retomado consciência, levantou rapidamente, e também desatou a chorar.
-Quem lvou minha filha? Quem ousou fazer isso com minha pobre Gina? – perguntava ela, chorando também.
Harry sentiu um ódio percorrer todo o seu corpo.
O garoto olhou para Voldemort que gargalhava com a situação.
Ele apontou a varinha para o homem, e disse sem nem pensar nas suas ações:
-Crucio!
Voldemort caiu no chão, e começou á se contorcer de dor.
Harry continuava dcom a varinha apontada para o homem, e não creditava no que estava fazendo. Ele realmente sentira vontade de machucar Voldemort. E teria conseguido mata-lo se tivesse usado o Avda Kedavra.
Um comensal, veio correndo em direção do mestre. Harry reconhceu-oi rapidamente como Pedro Petigrew.
-Oh Mestre! Oh mestre! Esse garoto está machucando o senhor, Mestre?
Harry abaixou a varinha. Os músculos de Voldemort relaxaram, e ele abriu os olhos repentinamente.
-Você não perde por esperar, Potter. Não perde por esperar.
O bruxo deu uma olhada rápida para Hermione, que se encolheu á essa ação de Voldemort, e num segundo, havia aparatado.
No mesmo momento, todos os comensais começaram á aparatar também, e os gigantes e dementadores, bateram em retirada, como sem um alarme invisível tivesse tocado, encerrando as batalhas daquele dia.
A Sra. Weasley e Hermione estavam sendo consoladas por Lupin. O Sra. Weasley e McGonagall, já não estavam mais lá. Luna, estava paralizada, e tinha seus olhos, já grandes, mais arregalados ainda. Gui, estava ajoelhado ao lado do corpo de Fleur, e também chorava. Ele segurava a mão da esposa, e a beijava, sussurrando juras de amor eterno.
-Parece que perdemos muitas pessoas queridas, hoje. – disse uma voz vinda de trás de Harry. Era Tonks.
-Quem perdemos? Quero dizer, além de Fleur.-perguntou ele.
-Quim Shaclebolt. E Carlinhos está desaparecido. E pelo que me parece Gina foi sequestrada pelo Snape.
-Eu não acrdeito. – disse o garoto, balançando a cabeça negativamente.- precisamos encontra-la o mais rápido possível. Ela não pode ficar em poder daquele monstro. Ele pode fazer mal á ela.
-E eu também temo por Hermione.- disse Tonks apontando para a garota que ainda chorava. – Voldemort disse que iria se vingar, e olhou daquele jeito pra ela. Nada me tira da cabeça que ele vai tentar rapta-la também.
-É bem possível. Ela tem que receber toda proteção que for possível. Mione está correndo um sério risco.


Todos voltaram para a sede da Ordem, no Largo Grimauld, 12.
Aquela noite foi bem agitada. Ninguém pôde dormir. Estavam tentando decobrir o paradeiro de Gina e de Carlinhos. Ficou resolvido, que no outro dia se dividiriam em alguns grupos, e sairiam em busca dos dois. Procurariam em todos os lugares possíveis de eles estarem escondidos.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.