O ódio de Júlia
27º O ódio de Júlia
-Exatamente, professor. – disse Hermione á Lupin, depois de ter contado o que ocorrera um pouco mais cedo, ao professor.
-Eu não acredito. E por que vocês não foram falar imediatamente com a Mcgonagall? – perguntou o homem, espantado.
-Na hora, nem lembramos de nada. O Rony estava machucado, e o Hagrid em estado de choque. – explicou Hermione. – Pra falar a verdade, só tivemos tempo de amarrá-la. E falando nisso, ela deve estar presa até agora.
- Então vamos lá, nesse exato minuto. Uma louca como essa não pode ficar solta por muito tempo. – disse Lupin, se levantado da cadeira imediatamente.
-Ok, mas eu vou ficar aqui, cuidando do Ron e do Hagrid. Eles estão péssimos, principalmente o Hagrid. O Harry pode ir com você. – disse ela, e lançou um olhar ao garoto- Não é, Harry?
-Claro, eu vou sim. – concordou Harry. – Vamos chamar mais alguém?
-Acho que não é necessário. Lá em Hogwarts teremos o reforço de Minerva, e podemos resolver só nós três. – respondeu o professor solenemente.
-Pensando melhor... –começou Hermione – acho que vou sim. Tenho um assunto pra resolver em Hogwarts, não é de hoje e além do mais, a Sra. Weasley pode cuidar dos dois.
-Certo, mas se apressem. Ela pode se soltar e conseguir fugir á qualquer momento. – concordou Lupin, olahndo para Hermione.- Agora vamos.
Eles aparataram ao mesmo tempo, e apareceram novamente na frente da Dedosdemel.
-Ainda teremos de caminhar até a escola. Fiquem atentos a qualquer moviemnto, e mantenham as varinhas em punho. – ordenou Lupin.
Os garotos obedeceram.
A subida até o colégio não levou mais que 15 minutos. Eles caminharam rapidamente, para ganharem o máximo de tempo possível.
Quando chegaram, os portões estavam trancados. Com um aceno de varinha, Lupin fez surgir um patrono, que Harry não pode definir ao certo a forma. Com certeza, enviara o feitiço á sala de McGonagall, para avisá-la da chegada dos três.
Logo, ele puderam avistar a professora descendo a entrada do castelo, e se dirigindo aos portões.
-Não entendi o recado, Remo.- disse ela arfando, ao chegar.
A professora ergueu a varinha, e com uma leve sacudidela, fez com que as trancas se abrissem, e o os garotos pudessem entrar na escola.
-Não pude explicar muito bem, Minerva. Estamos com pressa.
-Então explique enquanto vamos até a cabana do guarda caças. – ela esperou que os três entrassem, virou-se e voltou a trancar os portões. – Quem seria a pessoa que tentou matar Hagrid?
-Cassandra, minha cara. Cassandra Denilfalkes, professora de Defesa Contra as Artes das Trevas.- respondeu Lupin.
-Mas Cassandra? Por Merlin! – ela andava apressadamente para poder acompanhar o passo de Lupin e dos garotos. – Ela sempre tão boa e generosa. Eu não posso acreditar e além do mais...
Mas ela não pode terminar de falar. Hermione a interrompeu.
-Exatamente professora. Cassandra Denilfalkes, tentou matar Hagrid e estuporou Rony, na nossa frente. Ela foi fria e calculista. – contou Hermione – Eu sempre avisei os garotos e Hagrid que ela não era de confiança, sempre! Mas foi preciso acontecer o que aconteceu para me darem ouvidos. E outra pessoa que eu tenho certeza que não podemos confiar é ... – Ela pausou instantaneamente, antes de soltar um suspiro, e parar de falar.
- Quem Hermione? Em quem você não confia? – questionou Harry.
-Esqueça Harry, esqueça.
Foi quando eles chegaram na cabana de Hagrid. Lupin abrin a porta cuidadosamente, e encontrou Cassandra Denilfalkes amarrada com as cordas criadas por Hermione.
-ótimo trabalho, Srta. Granger. – parabenizou McGonagall com um sorriso de canto de boca aparente em seus lábios.
Hermione sorriu. A garota adorava ser elogiada pelo seus feitos mágicos.
-Agora precisamos de um lugar para coloca-la. Um lugar de onde seja impossível uma fuga.Um lugar como... – começou Lupin. Mas não foi ele quem terminou a frase. Foi Harry:
-Um lugar como Azkaban.
-Não era isso que eu estava pensando, mas sim. É uma boa idéia. – sorriu Lupin para o garoto.
-Não sei não...
-Qual o problema, Granger? – perguntou McGonagall.
-A maioria dos Dementadores já se aliou á Voldemort, e acho que não vai demorar muito pros outros fazerem o mesmo.
-Bem pensado, Mione. – disse Harry.
-Mas acho melhor vocês deixarem isso conosco. – disse Lupin. –Hermione, você não tinha dito que tinha coisas a resolver em Hogwarts? Por que não tratam de ir resolver essas ‘coisas’ agora, enquanto eu e Minerva tratamos desse outro assunto?
-Isso, professor. Eu já ia me esquecendo. Harry, você vai comigo?
-Ele vai sim. – disse McGnagall, antes que o garoto pudesse responder.
-Err.. Está bem. Eu vou.
Lupin abriu a porta da cabana, e a fechou logo que os garotos saíram.
-Pra onde você acha que vão leva-la? – perguntou Hermione, quando já se aproximavam do castelo.
-Não faço a mínima idéia. Mas imagino que seja para um lugar seguro. Não acho que vão deixa-la escapar fácil, não. Só não entendi uma coisa...- disse Harry inquieto – O que vc tem a resolver aqui no castelo?
-Você já vai saber, já vai saber.
-Eu já disse que eu odeio esses mistérios, não é? – disse ele zangado.
-Já, e eu já disse que algumas vezes eles são necessários.
E continuaram em silêncio, percorrendo um caminho que Harry fizera apenas uma ou duas vezes durante todo o tempo em que estudara em Hogwarts. Um caminho para as masmorras.
-Espera um pouco... – começou ele. – Você não está me levando pra onde eu estou pensando, está?
-Depende de onde você está pensando.
-Exatamente pra onde você está pensando que eu estou pensando. – respondeu ele.
-Se é isso que você está pensando, eu estou indo para a sala comunal da Sonserina.
- Espera aí! – disse ele parando repentinamente. – O que você quer fazer lá?
-Já disse. Você já vai saber. – ela parou de andar e olhou para o garoto.- Ou se preferir, pode voltar pra trás, que eu resolvo isso sozinha.- E voltou a andar.
Ele a seguiu.
-Hermione, Hermione veja lá o que você vai fazer.
-Harry, se for pra ficar enchendo a minha paciência, pode ficar também.
- Ta bem, ta bem. – e se calou, até chegarem na entrada do salão comunal da Sonserina.
Harry não fazia idéia de como, mas Hermione sabia a senha de entrada para o salão comunal da casa de Salazar Slytherin.
Eles entraram sorrateiramente, e se esconderam atrás do sofá.
-Hermione, o que estamos fazendo aqui? – sussurrou ele para a garota
-Harry, só escuta: eu preciso falar com a Júlia Bouret. Preciso perguntar uma coisa á ela. Você, vai ficar aqui, calado e não vai se intrometer em momento algum, entendeu?
-Entendi, mas oque..
Antes que ele terminasse de perguntar, a porta da sala comunal se abriu, e um rosto conhecido entrou no aposento.
-É agora. – disse Hermione, e saiu do esconderijo detrás do sofá.- Olha quem está aí! – disse ela pra Júlia.
-A garota, que não estava esperando a presença de ninguém no local, se assustou.
-O que você está fazendo aqui, sua sangue ruim? O que uma pessoa suja como você está fazendo na sala comunal da casa do bruxo mais sensato e um dos mais poderosos da história mágica?
-Poderoso? Salazar Slytherin? Faça-me rir, por favor. – caçoou Hermione.-Mas em resposta á sua pergunta: eu vim aqui pra falar com você.
-E o que eu fiz pra merecer uma visita da tão inteligente sangue ruim, Hermione Granger? – riu-se Júlia.
-Não venha com sarcasmo Julia. Eu vim aqui exatamente pra saber o motivo pelo qual você me odeia tanto. O motivo que fez você me odiar antes mesmo de me conhecer.
-Ora, ora. Que coisa. E por que você quer saber? – perguntou Julia, sentando-se no braço de um sofá empoeirado.
-Por que não gosto de saber que alguém que nem me conhece me odeia. – disse Hermione, sentida.
-E por que eu contaria?
-Não sei. Mas eu posso usar um feitiço mais forte, como por exemplo um feitiço que te obrigue a me contar.
-Você não seria capaz de lançar uma maldição imperdoável nem em uma mosca, Granger. – respondeu Julia, apreensiva.
-E quem disse que é uma maldição imperdoável? – retrucou Hermione, com um tom de mistério na voz.
-Eu nunca ouvi falar de outro feitiço se não a maldição imperius, para obrigar alguém a fazer alguma coisa.
-Realmente, nunca havia existido. Mas ultimamente.. –começou Hermione, andando pela sala – eu tenho percebido que eu tenho um poder diferente do que muitos outros bruxos.
Júlia olhou para a garota, começando a se sentir ameaçada.
-E sabe qual é esse poder, querida? – perguntou Hermione, com um sorriso desdenhoso se desenhando em sua face.
-N-Não. – respondeu ela.
-O de criar feitiços.
Harry ficou perplexo. Hermione? Ela tinha o poder de criar feitiços? Mas como ela nunca contara isso á nenhum deles? Essa história precisa ser explicada direito.
-E felizmente – continuou a amiga- há alguns dias atrás, eu criei, assim, sem querer, um feitiço que faz as pessoas contarem algo. Ele tem as mesmas propriedades da Veritasserum, por isso, não acho que seja considerado imperdoável.
Julia olhou para a varinha,agora fixa na mão de Hermione.
-Pois então pode testar em mim, esse seu truquezinho de araque. Vamos, venha! Que comece o show!
Hermione não se segurou. No mesmo instante, apontou a varinha para a cabeça de Júlia, e pronunciou uma palavra que Harry nunca ouvira antes.E ele nem sequer entendeu. Só viu sair da varinha da amiga um jato de luz azul, que ficou ligando a cabeça de Júlia, á varinha de Hermione.
-Agora vamos Júlia. Me conte a verdade. Quando e onde começou seu ódio por mim? – ordenou Hermione, ainda com a varinha apontada para a garota.
-Há 2 anos atrás. Minha família, é seguidora de Voldemort, e esteve o apoiando desde seu primeiro reinado. Mas há dois anos, ele nos procurou, e nós voltamos á seguir nosso Grande Mestre. – respondeu Julia, como se estivesse em transe.
-E por que, vc me odeia tanto? – perguntou Hermione, agora suando de tanta tensão.
- Eu sempre quis ser a preferida de Voldemort. A pessoa á quem ele imploraria para se unir á ele, e a pessoa por quem ele sentisse uma coisa diferente de tudo que ele sente pelos outros comensais. Queria que ele sentisse por mim, algo mais que desprezo. Queria que ele me admirasse.- contou Júlia, que tinha os olhos fixos na entrada da sala comunal. – E então, um dia, eu ouvi Ele comentando com alguém, sobre uma garota excecional, que teria tudo para ser uma brilhante comensal e uma bruxa poderosíssima. E essa bruxa, era Hermione Granger, a jovem amiga de Harry Potter.
Hermione ficou pasma. Harry também. Sem perceber, a garota soltou a varinha no chão e a ligação que mantinha Julia hipnotizada se rompeu. A garota, permaneceu alguns segundos imóvel, até que pareceu acordar. Dessa vez, era Hermione quem permanecia parada. Ela parecia não estar vendo o que acontecia ao seu redor.
Rapidamente, Julia pegou sua varinha e apontou para o peito da garota. Harry se levantou, e se jogou na frente de Hermione. Ele sentiu uma incrível dor no peito, e foi arremessado para trás. Depois disso, não viu mais nada.
N/A: tá aí.
o capitulo não t´muito grande, mas é que eu escrevi em apenas um dia, então eu não coloquei muitos detalhes
mas é isso
tava com saudades de escrever, já
;D
;**
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