Concretiza-se a união



26°Concretiza-se a união


Naquela manhã, Harry acordou com os raios tímidos do sol invadindo sua visão.
O tempo, estava um tanto quanto frio. O garoto, levantou-se e foi se vestir.
Dali á poucos minutos, estaria em Hogwarts novamente, junto com seus melhores amigos: Rony e Hermione.
Quando acabou, desceu as escadas. Chegando lá embaixo, viu que apenas ele e Dobby já estavam acordados. O elfo, terminava de colocar a mesa do café da manhã.
-Olá, senhor Harry Potter. Como vai?- cumprimentou Dobby.
-Estou bem até demais, Dobby. E você?
-Vou muito bem, sim senhor.
-Ninguém acordou ainda? – perguntou Harry se servindo de um pedaço de bolo.
-Só o senhor, por enquanto.-respondeu Dobby, com um largo sorriso no rosto.
-Ok.Então vou comer lá em cima, na sala de visitas. – avisou Harry, virando as costas e indo em direção as escadas, com intenção de ir até o segundo andar, até que os outros acordassem.
Quando chegou na sala de visitas, teve uma imensa surpresa. Gina estava lá, sozinha. Seria o momento ideal pra conversar direito com a garota.
-Gina? – chamou ele.
A ruiva se assustou, e logo olhou para trás.
-Oi Harry!
O garoto se aproximou e se sentou ao lado de Gina.
-Gina, acho que precisamos conversar...
-Mas sobre o que? Estamos tão bem. – disse a garota, desanimando-se.
-Eu acho que nós dois estamos meio afastados, sabe?- disse Harry.
-Mas não é minha culpa.
-Muito menos minha. – respondeu Harry, grosseiramente;
-Então, a culpa não ´de nenhum de nós. Por que essa conversa? – perguntou Gina, nervosa.
Harry não respondeu. Apenas olhou dentro dos olhos de Gina.Ele estava com saudades daquele olhar. E adorava vê-la nervosa.Sem pensar, apenas á beijou. E foi um beijo daqueeeles. Eles se levantaram, e se beijaram intensamente.
Gina, parou de beijar Harry por um instante, e olhou-o nos olhos. Ela fez acenou positivamente com a cabeça, e recomeçou a beija-lo.
Harry entendera o que a garota quisera dizer. Beijaram-se por mais alguns minutos.
O garoto estava prestes a abrir o primeiro botão da blusa de Gina, quando a porta se abriu.
-Bom dia! – disse a voz de Rony. Quando ele percebeu o que estava acontecendo na sala, suas orelhas ficaram imediatamente vermelhas.
Harry e Gina se afastaram.
-Ahnn...Oi Rony.- cumprimentou Harry.
O ruivo olhou furiosamente para o casal, e saiu batendo a porta.
-Deviamos ter trancado a porta. – disse Gina, sentando-se numa poltrona próxima.
-É, eu também acho. Mas se não deu certo é por que não estava na hora. – começou Harry.- E agora, temos que ir acalmar seu irmão.
-Ok. – disse Gina. Nem mais uma palavra.
Eles desceram, e encontraram Rony e Hermione conversando.
Rony, reclamava de Harry e Gina, e Hermione tentava acalma-lo, dizendo que as coisas são assim mesmo, e que Gina já era bem grandinha.
A manhã toda foi gasta naquela discussão. Mas enfim, Rony entendeu, e aceitou ir logo até Hogwarts para recomeçarem as buscas. Mas disse que suas relações com Harry, estavam cortadas.

Eles almoçaram, com pressa, pois já tinham perdido muito tempo em coisas que não faziam a mínima diferença e que só diziam respeito á Harry e Gina.
-Vamos logo! – apressou-os Hermione.- E pode parar com essa frescura de não falar com o Harry, Rony. Resolvam essa história como os dois adultos que são, e não como crianças, por favor.
-Só volto á falar com ele se ele me pedir desculpas. - disse Rony.
-Mas eu já pedi! Um milhão de vezes desculpa Rony.- intrometeu-se Harry.
-Ahhh Harry... Mesmo assim... Não tem jeito. O que você fez comigo foi muito feio... - dizia o ruivo.
-Decidam isso depois. - falou Hermione.- Temos que ir. Vamos, um, dois e três.
E aparataram.
Quando se deram conta, já estavam no povoado de Hogsmeade, em frente a Dedosdemel.
Dali em diante, seguiriam á pé até a escola.
-Varinha á postos, pessoal. – disse Hermione, sabiamente.
Os garotos obedeceram.
Harry sentia um arrepio, só de olhar para aquele lugar. Estava totalmente abandonado. A cidade era como se estivesse fantasma. As casas e lojas estavam fechadas, e com placas indicando isso. E além do mais, não tinha como não se arrepiar. Fora naquele exato lugar, que ele vira Dumbledore padecer cada vez mais, e viu o velho diretor de Hogwarts ser traído por uma mulher enfeitiçada.
Chegaram então, ao portão de entrada de Hogwarts. Hagrid já os esperava com as chaves na mão.
-Ohh! Olha quem está aí. -disse o grandalhão. -Entrem crianças. Entrem.
-Olá Hagrid!- disse Hermione, abraçando o amigo.
-Oi Hagrid.- disseram Rony e Harry ao mesmo tempo.
-Venham logo, não podemos ficar dando bobeira aqui na frente.- disse Hagrid, saindo na frente em direção á entrada principal do castelo.
Eles ainda conversaram por alguns minutos, antes de irem até a floresta proibida, para encontrarem os centauros.
Andaram por várias horas, e quase não se falaram. Foi quando de repente, ouviram um barulho.
-Silencio, pode ser um deles.-alertou-os Hagrid, se afastando.
-Pode ser um deles quem, Hagrid? – perguntou uma voz fria, vinda do emaranhado de arvores.
-Um de vocês, Agouro. Um de vocês.- disse Hagrid, desarmando-se.
-E o que estão fazendo aqui, se não queriam nos encontrar?- disse outra voz, essa estranha á Harry.
-Bem...-enrolou Hagrid.-Na verdade, era exatamente isso que nós queríamos. Encontra-los.
Nesse meio tempo, todos os outros centauros já haviam se aconchegado ao redor do grupo. E já ouviam atentamente, a conversa entre eles.
-E por que, queriam nos encontrar, humanos insignificantes? – perguntou Agouro, andando alguns passos pra frente.
-Bem... é que...- começou Hagrid, com a voz trêmula. Mas Hermione completou por ele:
-Acho que vocês sabem, que o nosso mundo está em crise.
Eles se entreolharam, e Agouro disse:
-Sim, nós já tínhamos previsto isso.
-Então, a questão é: o lado do mal, está se aliando a todos os animais e criaturas mágicas. Mas os aliados deles, possuem mais força do que inteligência.- continuou Hermione, com a voz firme.- Já nós, nós queríamos nos unir á seres com inteligência superior á nossa, para lutarmos juntos contra as forças das trevas. O que acham?
Hermione tinha tocado no ponto fraco dos centauros. A inteligência. Ela tinha acertado na mosca.
-Então vocês reconhecem que temos inteligência superior á de vocês, humanos?- perguntou um centauro de pelos louros.
-É claro que vocês tem inteligência superior á nossa.- respondeu a garota.- Vocês tem uma mente muito mais desenvolvida, e isso não vem de hoje. Vocês sempre foram muito mais inteligentes do que nós. Palavra de honra.
-Não sei, se queremos nos unir á vocês. Poderíamos perder muitos companheiros, e além do mais, o que ganharíamos com isso?
-Nós imaginamos que a guerra logo afetará vocês também. E queríamos ganhar aliados fortes, como vocês e os sereianos, para nos ajudarem á combater o mal, por que as pessoas são muito vulneráveis. Já vocês não. Vocês sabem o que querem, e sabem qual é o melhor lado á se apoiar.
-É, menina. Acho que gostei de você. Nós aceitamos a proposta. Estamos nos aliando á vocês, e de acordo com as estrelas seremos bem sucedidos.
-Muito, muito obrigada mesmo, Sr. Agouro. Eu sabia que a inteligência suprema dos senhores, iriam saber aceitar a proposta certa. Muito obrigada. – disse Hermione, se ajoelhando ás patas de Agouro.
Os centauros riram.
-Não, garota. Nós não fizemos nada demais. Só estamos nos protegendo.
-Ok. Agora, se nos permitirem, precisamos ir. – disse ela, em meio á uma reverencia.
-Podem ir. – disse o centauro, imitando a garota.
Então eles se viraram e saíram.
Durante a conversa, Rony, Harry e Hagrid, haviam permanecido calados. Tinham percebido, que Hermione estava se saindo muito bem nas negociações, e preferiram não interferir, para não atrapalharem.
Quando chegaram na cabana de Hagrid, se sentaram e o amigo os serviu de chá e torradas. A especialidade do amigo, continuava não sendo a cozinha.
-Essas torradas estão meio duras, mas acho que dá pra comer.- disse Hagrid, pegando uma torrada na mão e dando uma mordida.
Rony ignorou o comentário, e preferiu ficar sem comer.
-Mione! Você foi incrível. – disse o ruivo.
-Concordo com o Ron. Você arrasou.- disse Harry, bebendo um gole de chá.
-Ahh gente, eu não fiz nada demais. Só usei bem as palavras, e soube elogia-los á cada instante. E vocês sabem, que os centauros A-M-A-M ser elogiados, não é?
-É, eles são bem metidos. Mas pelo menos conseguimos o que queríamos. Nos unimos aos centauros.- disse Hagrid.- E vocês tem mesmo a intenção de se unirem aos sereianos?
-Seria interessante. Os sereianos tem, muita inteligência também, e controlam todo o mundo sub-marino. Poderíamos tentar convoca-los ainda hoje, antes que escureça.- começou Hermione.- Por que imagino que com eles seja mais fácil do que foi com os centauros.
-Tomara que seja mesmo.- concordou Rony.
Durante a conversa, eles ouviram uma leve batida na porta.
-Ahh! Já imagino quem seja. – cantarolou Hagrid, levantando-se e indo abrir a porta.
Era ninguém menos que Cassandra Denilfalkes, a professora de defesa contra as artes das trevas.
-Olá!- disse ela, entrando na cabana.- Vejo que tem visitas.
-Sim, acho que vocês já foram apresentados, não é?
-Já sim. No começo do ano.- respondeu ela, séria.-Bem Hagrid, temos que conversar.
O trio se entreolhou. Hermione então levantou-se.
-Pode falar Cassandra. As crianças sabem guardar segredo.- falou Hagrid, também se levantando.
-Não. Eu preciso que elas saiam.
-Porque, Cassandra?- perguntou Hermione, indo até a professora, e olhando fixamente dentro dos olhos da mulher.- você sabe muito bem, que o Hagrid nos conta tudo que acontece com ele.
-Então vou ter que fazer o que eu preciso, com vocês aqui mesmo. Só que vocês vão atrapalhar um pouco meus planos.- disse a mulher, pegando a varinha.
Hermione permaneceu parada, mas também sacou a varinha.Harry e Rony, imitaram as duas, e ficaram em posição de ataque.
-Quer dizer que eu vou ter que enfrentar todos vocês, antes de mata-lo? – disse Cassandra, irônica. – Não estavam nos meus planos, mas se não tem outro jeito... Estupefaça! – disse ela, e o feitiço atingiu Rony, no peito.
-Mas Cassandra...- perguntou Hagrid, se afastando.- Nós não éramos amigos?
-Não acredito que vocês acreditaram que eu era aquela santa!Hahahaha!-riu-se ela, a varinha apontada para o peito de Hagrid- E agora, que eu matarei todos vocês, meu lorde vai ficar satisfeitíssimo!
-Cassandra, pense melhor... Isso pode levar você á Azkaban.- choramingou Hagrid.
-Quando meu Lorde tomar o poder, não existirá mais Azkaban. E só permaneceram vivos, quem for fiel á ele. – disse ela, com uma voz diferente do normal. Era fria, e paranóica.
-Por favor Cassandra... Pense bem...- disse mais uma vez Hagrid.
-Eu não vou pensar em mais nada. Só no meu...- porém ela não conseguiu terminar de falar. Foi estuporada por Hermione, antes de acabar a frase.
Nesse momento, a garota correu até o corpo de Rony, que estava estirado no chão.
-Mione! Você sempre soube! Sempre soube que ela era uma traidora! – dizia Harry, sem pensar nas palavras.- Como você sabia?
-É por que era meio segredo, mas agora não tem mais jeito. – começou Hermione. – Eu estou treinando Legilimência, já faz algum tempo. E eu tinha percebido, que ela não era boa gente, desde a primeira vez que nos vimos.
-Depois você explica isso direito, Mione. Agora vamos, antes que ela acorde. – chamou Hagrid.
-Ok. Só espere um minuto. – disse Hermione, levantando-se, indo até Cassandra.
A garota apontou a varinha para a mulher, e da ponta da mesma, saíram cordas finas que amarraram as mãos e os pés de Cassandra. Depois, Hermione pegou a varinha da mulher, e se virou para os outros.
-Vamos. É mais seguro assim. Logo voltamos com alguém da Ordem, e damos um jeito nela.
-E só pra garantir...- disse Harry pegando a varinha e dizendo: Petrificus totalis!
A mulher congelou.
Hagrid, pegou Rony no colo, e os 4 sairam, em direção aos portões de Hogwarts, de onde poderiam aparatar.


N/A: O capitulo demorou, mas saiu, e ficou bem grandinho, hein?
comentem, e eu prometo que o próximo capitulo sai no feriado ;D

entrem na comunidade da fic, por favor:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12777771

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