Cara a cara com Voldemort
O dia estava triste e abafadiço. Tudo parecia entorpecida pelo calor.
As vidraças e os lampiões reluziam ao sol como enormes diamantes; as pedras escaldavam e as folhas das arvores estavam paradas, feito estatuas, debruçadas sobre o sol.
Estavam em um bosque, rodeado por covas. Havia ossos no chão, e um casebre ao lado de um grande tumulo, com grandes letras douradas. A imagem parecia ofuscada, mas conseguia se ler algo do tipo - Tom Marvollo Riddle. E mais alem, ainda se via:
Aqui jaz o seu corpo, mas sua alma permanecerá entre nós.
Um pouco mais a diante, ao além do casebre, havia um circulo, rodeado por homens, e talves até mulheres. Todos encapuzados dos pés a cabeça, com mascaras sobre a face. Mais ao centro encontrava-se um “alguém”. E não um alguém qualquer. Era Voldemort.
A luz do sol reluzia imensamente, sobre seu rosto. O nariz achatado e a face lisa. Igualmente como uma cobra.
Ao seu lado estava um garoto jovem, de cabelos loiros. Estava ajoelhado ao chão. Logo atrás, achava-se um homem corpulento, com a cara macilenta, e os cabelos negros como carvão.
- Por misericórdia, mestre – dizia Draco. Sua expressão facial demonstrava medo – Meu pai, está agora em Azkaban, seria...
- Nem me fale naquele ingrato – falou Voldemort, antes mesmo que Draco pudesse dizer um “ai” – Arre! Lucio me trouxe muitos problemas desde então.
- Perdão mestre, eu não tive a intenção – o medo aumentava a cada palavra – Tenha misericórdia. Sei que errei. Deveria ter acabado com tudo aquela noite, mas... Mas... – faltaram-lhe palavras.
- Mas o que, moleque? Você e seu pai... Arre. Não sei como não acabei ainda com você!
- Piedade lord – corriam lagrimas sobre o rosto de Malfoy – Mas pense... Meu pai está em Azkaban, e se eu... Bem, se eu morrer... O que será de minha mãe, lord?
- Já disse para não mencionar seu pai.
- Perdão, mas que atitude o Sr. Tomará, mestre?
- Mate-o, mate-o, mate-o, mate-o... – gritavam os comensais ali presentes.
- Calem-se – E erguendo a varinha, fez trovejar.
Voldemort rodeava pelos cantos, com as mãos, no rosto, pensando no que fazer e que atitude tomar. Não sabia ao certo.
- Levante-se – dissera Voldemort, dirigindo-se a Draco – E... Pare de resmungar.
Draco se levantou imediatamente do chão, fazendo sua varinha cair das vestes. E antes mesmo que pudesse curvar os joelhos, Voldemort retornara a conversa:
- Deixe-a no chão, garoto – Disse severamente – Hum... O que devo fazer? Tortura-lo? M...
- Por favor, mestre – manifestara Snape. O homem corpulento, de cabelos negros – tenha piedade ao garoto. Por tudo que é mais sagrado... Não o mate... De uma c...
- Quem você acha que é para falar assim Severo? Estava começando a gostar de você. Fiquei muito satisfeito pelo seu serviço. E achei que devia merecer honra. Porém...
- Eu fiz prometer a mim mesmo, e à mãe desse garoto que o protegeria até a morte – Snape ousara interromper.
- Hum... Valente você! Mas, agora se afaste, ou irá junto também – e fazendo um leve sinal com a varinha sussurrou o que parecia ser um feitiço. E era – “AVADA KEDAVRA”.
Naquele momento uma luz vermelha jorrou de sua varinha. Draco se encolhera o máximo possível ao chão. Malfoy fechou os olhos, e quando os reabriu... Ainda estava ali, são e salvo... Mas alguém não.
Severo Snape bloqueara o feitiço contra Draco. O que parecera um acidente. Pois ao invés de acertar Draco, o feitiço reluzira sobre seu peito. E agora o antigo, profº de defesa contra as artes das trevas, encontrava-se debruçado sobre o chão, com os braços ao ar.
- Draco... – Snape reunira ainda a força que o restava – Fu-fuja-a.
- Mas e você?
- Não perca tempo... E não se preocupe... Quanto a mim... Bem eu não morrerei! Lembre-se... O feitiço só funciona, se o feiticeiro quiser muito mesmo, o matar... E como eu... Não era a vitima...
Antes que Snape pudesse terminar, ele desaparecera, em um piscar de olhos. Sem nenhuma razão. Como se alguém tivesse o sugado por um cano invisível.
Draco, não ia ficar ali parado, olhando para todos que estavam em volta. Recuperou sua varinha, e desaparecera também.
- Não me olhem assim com essas caras – dizia Voldemort, se contraindo de raiva – Ficaram aí parados, sem fazer nada... Não sei como posso confiar em vocês!
“Mas enquanto a Severo, ele sofrerá as conseqüências... E o garoto não irá longe... Mal se agüenta em pé”.
- Ainda nos vemos Malfoy filho – disse com um sorriso desdenhoso, e desaparecera de vista como os outros
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Ta horrivel nh GnT
soh um desocuado como eu, prta faz vcs lerem isso nh!!
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