Sagrado e Profano
Capítulo 04: Sagrado e Profano
"Oh, Merlin."
"Oh, Merlin com certeza, Rony.' Mione, isto significa que... "
"Sim, Harry. E, veja, talvez eu esteja errada , mas eu acho que nós sabemos onde o cálice da Lufa-Lufa está.”
“Godric’s Hollow”
"Sim. Tudo parece conduzir a isto. Você goste ou não, Godric’s Hollow tem um significado muito importante para Voldemort."
Livre da surpresa inicial, Rony perguntou:
"Ok, eu concordo com você, Hermione. Mas tem uma coisa: como Você- Sabe- Quem colocou o cálice lá? Porque, pense, antes do o ataque, ele não poderia pôr o cálice lá. A única pessoa que poderia fazer isso era Pettigrew, mas Você- Sabe- Quem não arriscaria seu espião. E após, bem, ele não estava exatamente na melhor “forma física” , por assim dizer...”
"É, eu estou pensando nisto." Hermione respondeu.
"Isso para não mencionar que o cálice provavelmente estava em outro lugar , um outro lugar significativo, até que fosse removido para Godric’s Hollow” -interveio Harry.
"Hogwarts."
"Sim, Rony. A pergunta é como?"
"Não somente como, Harry. Mas, por que? Por que colocar o cálice lá? Eu sei, eu disse sobre a importância de Godric’s Hollow e que é no mesmo lugar onde Helga Lufa-Lufa viveu . Mas, eu não penso que Voldemort era demasiado interessado na história de Lufa- Lufa. Por que não deixar o cálice em Hogwarts? Ou por que não usar o objeto de Gryffindor? Tem alguma coisa faltando nesta história."
"Eu não sei, Mione"
"Eu penso, Harry, que nós precisamos falar com Dumbledore."
Os dois bruxos olharam para Hermione como se ela tivesse duas cabeças. Falar com Dumbledore?
“Hermione...” Rony começou mas foi interrompido por Harry.
"Não, Rony! Hermione está certa. Nós precisamos falar com Dumbledore. O retrato, Rony! O retrato!"
Ao mesmo tempo, Hermione escrevia uma pequena nota. Após terminar, a entregou a Harry.
"Harry, por favor, envie Hedwig a McGonagall."
Harry abriu a nota e leu-a:
“Cara Professora,
Nós necessitamos, com urgência, ver o novo retrato.
Sinceramente,
O Trio.”.
Após 2 horas, Hedwig voltou.
"Olhe, Harry! Rony! A resposta!"
Harry abriu o envelope e observou que dentro dele havia um pequeno bilhete uma figurinha dos sapos de chocolate.
"Caro Trio,
Cinco minutos depois que vocês tenham recebido esta carta, por favor, segurem na figurinha e digam o nome do lugar onde está o retrato. Eu estarei esperando.
Sinceramente,
Professora M.M."
"Oh, meu deus. Oh, meu deus. Cinco minutos! Cinco minutos! "- Hermione começou a apavorar-se.
Rony agitou sua cabeça e disse:
"Calma!"
“O Rony está certo, Mione. Calma! Eu vou deixar um bilhete para a Tonks e o Remo.”
"Remo e Tonks,
Nós fomos ver a Professora M.Não se preocupe.
Harry, Ron e Hermione. "
"Bom, tá na hora!”
O trio segurou a figurinha e gritou:
"Hogwarts. Escritório da Diretora!"
O corpo do Harry sentiu aquele usual puxão no umbigo e, em segundos, eles estavam lá: Hogwarts.
Uma cansada diretora os esperava.
"Aí estão vocês. Eu espero que esteja tudo bem."
"Harry. Sr. Weasley. Senhorita Granger."
Era uma voz muito familiar. Dumbledore.
E lá estava ele, um dos bruxos mais poderosos de todos os tempos: em um retrato. Os três amigos o olharam com desconforto e tristeza.
"Tarde Boa, Professor."
"Boa tarde, meus queridos. E por favor não me olhem com essas caras tristes. Harry, você está bem, meu filho?”
"Sim, Professor. Eu estou morando com Hermione (Rony fez um pequeno movimento, mostrando insatisfação. Os outros fingiram não perceber) e Remo na casa de Tonks."
"Eu sei, Harry. Bem, Minerva disse-me que vocês precisavam falar comigo. Mas antes... Sr. Weasley..."
Rony deu um pequeno salto, assustado.
"Não precisa ficar com medo, Ronald. Eu apenas quero perguntar se você viu de quem é a figurinha dos sapos de chocolate.”
"Não..."
"Olhe então, por favor.”
Rony olhou a figurinha e seus olhos se arregalaram, um sorriso enorme apareceu em seu rosto.
"Olhe, Harry! É Agrippa! Agrippa! Eu não posso acreditar! Obrigado, professor!"
"De nada, Sr. Weasley. Agora, Minerva... "
"Eu sei já, Alvo. Eu estou saindo. Eu estarei em meu antigo escritório. – e virou-se para os três jovens- Sr. Potter, Sr. Weasley, Srta. Granger, após vocês terem terminado aqui, por favor, venham falar comigo.”
Antes que pudessem falar alguma coisa, ela já havia saído.
"Agora, o que você necessitam me falar?"
Foi Hermione quem falou.
"Professor, nós pensamos que descobrimos onde o cálice da Lufa-Lufa está." E ela lhe contou tudo.
Quando terminou, Dumbledore piscou os olhos.
"Muito bom. Você foi mais rápida do que eu ."
Estas palavras fizeram o sangue de harry esquentar.
“Quê! Você já sabia! Eu não posso acreditar!”
"Harry..."
"Não, Hermione... ele já sabia!”
"Não, Harry eu não sabia. Eu tinha somente minhas suspeitas."
"Então, porque não disse nada?”
"Eu não tive o tempo."
Aquelas palavras foram como uma flecha no coração.
Não teve tempo. Morreu antes...
"Mas agora, você está aqui. Bem, quase. Assim, porque... "
" Eu preciso que você entenda uma coisa. Eu não tenho permissão de falar qualquer coisa. Deixe-me explicar. Eu não sou mais uma pessoa. Eu sou uma imagem, um retrato. Eu não posso lhe dizer coisas significativas, coisas que podem mudar destinos. Vocês devem me trazer as respostas, não as perguntas.”- Dumbledore falou.
Rony olhou o professor como se este tivesse pirado de vez.
"Eu acho que a morte não fez muito bem pra ele. Ele tá completamente maluco."- Rony cochichou.
Harry teve que concordar.
“Oh, pelas barbas de Merlin, vocês dois!”- Gritou uma exasperada Hermione- “Vocês não entenderam? Nós trouxemos as respostas!"
"Hermione..."
"Não! Escute! Ele não poderia dizer onde o cálice está. Mas isto nós já sabemos. Agora, nós podemos saber o porqu6e e como! Ele só pode responder algo restrito, direto!
"Muito bem, Srta Granger. Meninos, vocês compreenderam?"
"Bom..."
"Eu posso somente responder a uma pergunta direta. Eu não posso dizer qualquer coisa além disto. Eu não posso chamá-los para dizer algo. Vocês têm que vir aqui e perguntar. Como a Srta. Granger disse, vocês me trouxeram duas perguntas: Como e porquê."
“Como vocês devem saber, Hogwarts foi fundada pelos quatro maiores bruxos de seu tempo. Godrico e Rowena viviam aqui na Escócia. Salazar vivia em Anglia e Helga no País de Gales. Godrico e Salazar já se conheciam e o fato de Rowena morava próxima à Godrico fez com que estes dois ficassem amigos.”
"Mas Helga? Como?"
"Rowena ficou sabendo de uma bruxa irlandesa que estava ensinando mágica...”
"Rainha Mavae" - Rony interveio. Os outros dois olharam-no.
“Figurinha dos Sapos de Chocolate”- ele explicou.
"Sim, Sr. Weasley. Rainha Mavae. Quando Rowena ficou sabendo disso ela resolveu ir até a Irlanda. E foi lá que ela conheceu uma jovem bruxa que também estava visitando a Rainha pela mesma razão. Rowena e esta bruxa logo ficaram amigas.”
"Helga Lufa-Lufa.”
"Sim, Harry. Mas Rowena tinha que voltar para a Escócia. Quando retornou, ela contou as novidades para o amigo Godrico...”
"e ele foi a Gales..."
"Sim, e Godrico conheceu Helga e os dois se apaixonam no exato momento em que se viram.”
“O quê?” - Rony gritou- “Grifinória. O Godrico Grifinória se apaixonou por Lufa-Lufa? Caracas!”
"Rony!”
"Assim, por isso que Godric’s Hollow...”
"Sim, Harry. Godric’s Hollow era o lugar onde eles se encontravam. Era uma grande propriedade rural que acabou se transformando, com o tempo, em um pequeno vilarejo.”
"Mas porque Voldemort..."
"Veja, Tom não concorda com as idéias de Rowena e Godrico mas é contra o pensamento de Helga que ele luta.”
"Uma escola, um mundo sem preconceitos. Uma escola onde todos poderiam estudar."
"Sim, Senhorita Granger. E seu pai, Harry, seguiu o ideal de Lufa-Lufa."
"Ele era um sangue puro que se casou com uma nascida trouxa. Mas professor, eu não compreendo como ele pôs o cálice lá. Bem, se o cálice estava aqui em Hogwarts...”
"Quirell!" - Hermione gritou - "O professor Quirell. Ele pegou o cálice daqui de Hogwarts e o levou à Godric’s Hollow. Após a derrota de Voldemort, Hogwarts não era mais tão significativo. E além do mais, Voldemort PRECISAVA voltar lá!”
"Precisava? Eu não compreendo."
“Harry, a varinha! A varinha de Voldemort ficou LÁ!”. Seja como espírito, fumacinha, ou que seja que ele tenha se transformado, ele não poderia pegar a varinha ele mesmo...”
“... Quirell, então, colocou a cálice lá e recolheu a varinha, escondendo em algum outro lugar até que Voldemort pudesse pega-la novamente”.
"Muito bem. Muito Bem. Eu penso que você entendeu."
"Mas professor, como nós poderíamos pegar o cálice. Eu digo, o outro objeto estava em algum tipo da armadilha."
"Eu não sei, senhorita Granger. Mas você se recorda que tipo de armadilha... "
"Veneno. Os horcruxes relacionados a Sonserina estavam em um tipo do veneno. Veneno de cobra. Cobra de Sonserina."
"Muito bem, senhorita Granger. Agora vocês três devem ir. Eu penso que Minerva quer vê-los." E sem mais palavras, ele sumiu do quadro.
"Oh, GRANDE ajuda! O que ele quer dizer com cobra da Sonserina?”
"Rony, o símbolo da Slytherin é uma serpente. A armadilha onde está o cálice deve ter alguma coisa a ver com o símbolo da Lufa-Lufa.”
“Mas o símbolo da Lufa- Lufa é um texugo! Um maldito texugo! Uma serpente eu até vejo a relação”. Serpente igual à veneno. Mas um texugo... um texugo é... um texugo."
"Eu não sei, Rony.”
E eles saíram do escritório da diretora e foram ver a professora McGonagall.
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No antigo escritório de McGonagall, eles viram que a velha professora não estava sozinha. Remo Lupin também estava lá.
"Remo! O que você tá fazendo aqui?"
"Eu penso que sou eu quem deveria fazer esta pergunta. Mas tudo bem. Eu vim por que eu precisava lhes entregar a chave de portal para vocês poderem voltar para casa.”
"Eu não entendo, porque VOCÊ teve que trazer a chave de Portal, não poderia a professora...?"
"Não, Sr. Potter. Eu não posso lhe dar uma chave de portal para entrar na casa de Ninfadora.”
"É casa de Tonks, Harry. Somente ela pode fazer uma chave de Portal para entrar dentro da Casa” - explicou Hermione.
"Oh."
"Bem, muito bem. Você dois vão com Lupin. Você, Sr.Weasley, pode usar minha lareira. Sua mãe abriu a conexão de flú somente para isto."
Os três olharam um pouco decepcionados. Eles tinham muito para se discutir... e Harry, bem, Harry queria falar com Rony. À sós.
O jovem bruxo de olhos verdes não sabia se era influência de Dumbledore. Mas o fato é que a Professora McGonagall parecia saber a sua frustração .
"Sr. Potter. Sr. Weasley. Eu gostaria de falar com a senhorita Granger em particular. Vocês poderiam...?"
Harry sorriu.
"Claro. Rony e eu estaremos lá fora."
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"Rony," -Harry começou -"er..."
O outro bruxo já sabiasobre o quê Harry queria falar.
"Ela sente muito sua falta, Harry. À noite eu ouço ela chorando."
Harry se sentiu horrível. Gina estava chorando enquanto ele tinha sonhos indecentes sobre Hermione...
"Eu sinto muito, Rony."
"Você sabe, Harry, se você fosse outra pessoa eu provavelmente tinha lhe feito uma bela azaração. Mas, apesar de eu não gostar de ver a minha irmã sofrer, eu penso que você fez a coisa certa. Este ano não será fácil, cara. Como você se sentiria quando você tivesse que começar a mentir sobre isto tudo que a gente tá fazendo?”
"Terrível."
"É, este ano nós não podemos ter distrações.” - Deu um grande suspiro- “assuntos do coração estão fora de questão.”
"Você e Hermione."
"É, ela te contou, certo? Tudo bem. Nós, bem, eu especialmente, demorei muito para tomar uma atitude. Agora é tarde. Mas acho que é melhor assim. Pelo menos eu e ela conversamos. Eu contei para ela como me sentia.”
Harry não soube o que dizer. Ele podia ver a tristeza nos olhos do amigo. O silêncio quase constrangedor foi quebrado pela voz de Lupin. Estavam indo embora.
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A casa de Tonks, meia-noite.
Harry estava deitado em sua cama. Sua cabeça estava fervilhando. Tinha muita informação nova para poder digerir...
Ele, então, levanto-se da cama e foi ao banheiro. Precisava jogar um pouco de água no rosto. E assim, perdido em seus pensamentos, abriu a porta do banheiro...
"Oh, meu Deus! Harry!"
Era Hermione; vestindo apenas um par de calcinhas brancas. Provavelmente, ia tomar banho.
Harry sabia que teria que dar meia volta e sair dali. Mas não conseguiu. Ficou lá. Paralisado. Olhando ela tentar cobrir os seios com as mãos.
"Harry, por favor!"
O jovem bruxo não disse uma palavra. Apenas saiu.
Harry permaneceu um pouco no corredor. Podia ouvir o som da água dentro do banheiro. Sorrindo, voltou para o seu quarto.
Aproximadamente uma hora mais tarde, ele saiu de seu quarto outra vez. Foi ao corredor e parou na frente no quarto de Hermione. Percebendo que a luz estava acesa, ele bateu na porta.
"Mione, sou eu, Harry. Posso entrar?”
"Sim, Harry." – ele ouviu.
Hermione estava em sua cama, coçando a parte de trás da orelha de Bichento. Estava vestida com um par de pijamas cor-de-rosa.
Harry sentou-se na cama ao lado dela.
“Eu sinto muito mesmo, Hermione. De verdade.”
"Tudo bem, Harry. Eu não posso dizer que eu não fiquei embaraçada, mas eu sei que foi um acidente. E além do mais, eu devia ter trancado a porta do banheiro.”
Harry pegou as mãos da amiga.
"Nós não somos mais crianças." - Disse ele em um tom de voz muito baixo.
"Não, nós não somos."
"Mas nós somos amigos. E sempre seremos.” - E ele a abraçou.
Permaneceram lá, em silêncio, abraçados.
Sem larga-la, ele sussurrou em seu ouvido:
“A propósito, você tem seios muito bonitos.”
Hermione não se moveu. Respondeu apenas:
"E o seu corpo também não é nada mal."
Surpreso, ele a soltou.
"Oh, nem vem Harry. Eu já tinha te dito no ano passado o quão desejável você está.”
"Você está a fim de mim?"
"No, Harry. Eu não estou a fim de você. Mas isto não quer dizer que eu sou cega! Eu sei que você gosta de andar de noite pela casa. Detalhe. Sem camisa!”
"Hermione! Você fica me observando!"
"Não me olhe com essa cara, Sr. Potter! Eu sei muito bem você me observa."
"Hermione, Eu nunca..."
"Deixe-me pensar... mmm... uma toalha... um bruxo de cabelos negros saindo correndo em direção ao quarto..."
O rosto de Harry ficou vermelho como um tomate.
"Está tudo bem, Harry."
E Abraçou-o outra vez.
"E, você sonha sobre mim, Harry?"
Com uma voz maliciosa, ele sussurrou:
"Toda noite. Toda noite."
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E aí, o que vocês acharam?
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