Segunda Parte do Cap. III

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OBS: Tudo o que encontrarem em "..." é falta de argumento com da Hermione sobre alguma coisa...no caso, conversas.

Parte2

- Nunca mais...Faça isso senhor Harry Potter! - Disse Hermione socando levemente o peitoral de Harry quando ele a colocou no chão. - Você é inacreditável! Onde já se viu? Me carregar assim? O que não vão pensar?! - Perguntou perdendo as forças e dando alguns passos para trás, ainda o encarando.

- Provavelmente, que vo-você é muito preguiçosa. - Disse Harry enquanto tentava regularizar a respiração.

- Ou pior! Você está bem? Quantas vezes vou dizer que eu sou muito gorda para você ficar me carregando assim...Você vai ficar entrevado em uma cama, isso sim!

- Pára de ser tão responsável por um minuto ok? - Ele pediu, já se recuperando, levemente curvado para a frente, aos mãos em cada joelho, cabeça baixa. - Além do mais, aproveita e para de ser tão preocupada com seu peso, você não é gorda. Você é fofinha... Só isso... - disse esperando uma reação de Hermione.

- Fofinha? -Ela repetiu a boca se abrindo em descrença.

- É... Fofinha. Minha fofinha preferida! - Ele riu.

- Fofinha? Fofinha! - Voltou a repetir o olhando de uma forma assassina. - Eu te mato, Harry James Potter! - Ela disse.

O sorriso de Harry desaparecendo enquanto o dela se abria, antes que saísse correndo até onde ele estava tentando recuperar a respiração e o jogando para trás.

Sem calcular bem o estrago que poderia causar, Hermione juntou todas suas forças para derrubar seu oponente, não muito preocupada porque sabia que a grama era fofinha -já caira algumas vezes perto da região por causa da grama molhada misturada com barro - o suficiente para apará-lo, ela só não esperava que ele, Harry, nada inocente, segura-se seus braços, puxando-a junto, resmungando alguma coisa como “Se eu caio, você também cai, Hermione Granger”.

Hermione não sabia se deveria parar de sorrir e se desesperar, sabendo que estava próxima de um belo tombou, ou se continuava a rir, mantendo um pouco de preocupação pensando em como poderia sair dali - machucada e suja, provavelmente -, mas seus pensamentos não chegaram nem próximos de serem concluídos, porque quando menos esperava, em uma questão de segundos, os dois corpos colidiram fortemente, facilitando para que Harry, que tinha perdido o equilibro, caísse no chão brutalmente e Hermione ao mesmo tempo, caísse sobre ele, sem tempo nem para demonstrar o susto.

- Oppss... Calculo errado. - Ela murmurou, sua cabeça entre a curvatura do pescoço e o ombro de Harry, ainda imóvel sobre ele. - Está vivo? Porque eu não quero encontrar com você morto. Se for isso, eu fecho os olhos e saio a procura de ajuda. - Se eu não bater em um poste e ter algum problema cerebral.

- Bom xampu. - Harry comentou avisando-a que ainda estava vivo, e tirando o cabelo de Hermione que tinha se formado como uma cortina de cachos castanha sobre o rosto dele.

- Digo o mesmo sobre o seu perfume. - Ela disse as maças do rosto pegando fogo só de pensar o quão próximos estava, deixando-a até mesmo sentir o cheiro dele e, Hermione suspirou como ele cheirava bem! Não se lembrava de ter reparado como o perfume dele a deixava entorpecido da última vez em que estiveram em uma situação parecida.

"Duvido que Ron já tenha estado tão próximo de Harry como eu estou agora", comentou com sigo mesma rindo da situação e de seu pensamento bobo.

Ela colocou as mãos na grama, procurando uma forma de ter impulso para se levantar, já que seu corpo não parecia estar respondendo ou ao mesmo tendo algum esforço para se desgrudar do de Harry.

Antes de se levantar por completo, seus corpos ainda na horizontal, porém o seu estava alguns centímetros separado do dele, ela o encarou, sorrindo.

- Nunca mais, Harry Potter, mexa comigo. Ou já sabe onde vai parar.

- Sim, embaixo de você. - Ele sorriu ambos ficando envergonhados.

Hermione abriu o sorriso e levantou a sobrancelha, ela levantou por completo, passando sua perna direita por cima dele e ficando ajoelhada ao lado de Harry na grama. Ele estava prestes a fazer o mesmo quando ela colocou as mãos nos ombros dele e o empurrou de volta para o chão.

- Hermione! - Ele disse, cansado para tentar resistir e por isso continuando deitado.

- Só espero, - em um ato de pura ousadia, ela sentou sobre ele, suas mãos ainda no ombro dele, empurrando-o contra o chão - que você tenha entendido o recado. - Harry fez que sim com a cabeça e tentou levantar-se - Na na ni na não, ainda não acabei. Nada mais dessas...hmm...desse tipo de transporte ou estaremos em problema, você sabe como pensam mal sobre a amizade entre uma mulher e um homem.

- Hermione, eu já entendi. Não sabia que ia ficar tão brava assim...

- Eu não estou brava. Estou te lembrando, há uma diferença, e me deixe terminar. - Ela disse cortando-o antes que Harry abrisse a boca para dizer qualquer coisa. - Se não, além de ficar muito mal acostumada,serei obrigada a te transferir para o posto de transporte particular. E nem faça essa cara de espanto, você sabe que eu posso muito bem fazer isso e aí de você se não gostar! - Acrescentou quando ele fez uma cara de desdenho, explicando a diferença entre ela querer e a outra totalmente diferente dele aceitar. - E sim! Você vai acabar de baixo de mim cada vez que vier com uma dessas suas gracinhas. Mas da próxima, a fofinha aqui - apontou para si - vai fazer questão de que você afunde na terra. - O sorriso diabólico de Hermione desapareceu e deu lugar a uma expressão um pouco mais séria, de indignação. - E o que há de errado em ser fofinha, senhor Potter?

- Nada. - Ele disse rapidamente, enquanto Hermione cruzava os braços sobre o peito, ainda esperando uma resposta convincente. - hermione, eu juro que não há nada de mais com isso. Sinceramente, não acho você gorda, mas você também não é um palito de dente.

- Harry! Eu não acredito que você me comparou com um palito de dente.

- Oras, mais é verdade. Você viu aquela Elizabeth Taylor? Magra de dar dó! Acho que ela tem problemas. - Disse Harry, pensativo.

"Ah Meu Deus, você ouviu o que ele disse?"

"Claro que sim,não sou surda!"

"E olha que eu nem contei pra ele ou tive que fazer a cabeça dele!!!"

"Eu vi, eu vi... Olha, até que a vida não é tão injusta assim"

"Eu tenho o melhor amigo do mundo!!! Uiip!!!

"E ele cheira bem e é educado!"

"..."

"Você foi a primeira a notar"

"..."

- Agora por outro lado, você é...

"Ah não. Não creio. Lá vem merda!"

"Retira o que eu falei, a vida não é justa. Tudo tem seu preço."



- Eu sou o que? - Perguntou Hermione, a testa franzida.

- Você não é gorda, nem um esqueleto. Você é normal.

"Ah é, claro, e eu fiquei presa dentro daquele pneu que era supostamente o assento de um balanço porque?"

"Hermione, isso tem 7 anos, antes mesmo de você vir para Hogwarts. Naquela época, você era sim um projeto de Free Willy. Pensei que já tinha superado isso."

"Obrigada a tudo o que diz respeito à "projeto de Free Willy" Você é minha consciência ou uma versão em miniatura dentro da minha cabeça de mim, mas com o espírito da Taylor?"

"Agora você vai usar isso só pelo o que ele falou..."

"Ainda bem que você sabe!"

O sorriso de Hermione abriu-se, tanto pela vitória com o seu eu - interior e pelo comentário de Harry.

- Sabe, você está ficando melhor em toda essa coisa de sentimentos. - Ela disse, levantando-se dele.

- Er...ahm...Tudo porque eu disse a verdade? O Ron diz a verdade ...pelo menos, o que é verdade para ele e você não gosta. Obrigado - agradeceu quando Hermione estendeu a mão para puxá-lo.

- É claro. Há uma diferença entre a verdade que todos querem ouvir, entre aquela que pode ser descartada. - Hermione falou com todo o seu ar de "é a coisa mais óbvia do mundo" e começando a limpar suas vestes. - Não acredito que fizemos uma cena dessas logo perto da entrada do vilarejo! Será que alguém nos viu?

- Sem chances. Nós fomos os últimos.

- Graças a Merlin! - Ela disse em um muxoxo, as vestes quase limpas e olhando para Harry para ver a situação dele. Parecia que tinha saído de um furação, se era assim que podia se chamar. Ela riu.

- O que é? - Perguntou levemente emburrado.

- Seu cabelo, está cheio de grama.

- E a quem eu tenho que agradecer?

- A você. Eu não faria nada daquilo se você não tivesse começado.

- Ok. Você tem uma certa razão, mas não fique muito feliz porque você não está muito bem também. - Disse apontando para o cabelo dela. ¦lt;br> - Brr. Eu não acredito. - Disse passando a mão pelo o cabelo, pensando em quanto tempo demorara para arrumá-lo e agora tinha ido tudo por água a baixo.

- Você está limpando o seu cabelo ou batendo na sua cabeça? - Perguntou Harry sorrindo e indo até ela. - Pare de se mexer, Hermione! - Ele pediu, tirando a grama do cabelo dela e algumas flores que tinha provavelmente caído da árvore perto deles. Seu galhos majestosos e grandes, se estendiam até onde eles tinham a pouco tempo atrás, feito uma briga de você-me-paga.

"Definitivamente, ele está ficando bom nisso."

"Só por curiosidade, ele é gay?"

"O que? Claro que não!!!"

"Garotos perfeitos, só se forem gays, é a lei da lógica. Tudo isso para que uma mulher não seja totalmente feliz, ficando em depressão porque até um homem achou the perfect guy e a gente não."

"..."

- Obrigada. - Disse Hermione quando Harry disse que já acabara. - Não quer que eu tire do seu?

- Não precisa. Já estou acostumado com essas coisas. - Disse sorrindo para ela.

- Está bem, então. Vamos?

- Okay. Mas para exatamente onde estamos indo? - Perguntou Harry postando-se ao lado de Hermione e começando a andar em direção as lojas do vilarejo.

- Levando em conta que a) você me convidou para vir b) eu pensei que você soubesse c) eu não estou em condições para pensar, você deveria responder a pergunta ao invés de fazê-la. Mas eu gosto de ir ao Três Vassouras...

O pequeno vilarejo de Hogsmead era para onde os estudantes desde o terceiro ano para cima, rumavam em todos os finais de semana marcados pela diretoria de Hogwarts, e não demorara muito e ele se tornara o lugar preferido dos estudantes, principalmente pelas lojas de doces, os pubs - inclusive o Três Vassouras -,e tranqüilidade que passava.

Porém, neste novo final de semana as pessoas estavam mais agitadas por causa do calor sobrenatural que caira sobre o país, surpreendendo a todos inclusive os estudantes que agora se refugiavam dentro das lojas, essas é claro tinham adotado seus próprios meios para manter os clientes confortáveis.

- Acho que não há lugar aí para a gente. - Comentou Harry espiando por uma pequena janela o pub, procurando um lugar para eles se sentarem.

- Ok. Vamos a pequena livraria que abriu aqui. - Disse Hermione puxando Harry pela manga sem esperar dar uma resposta.

- Porque você sempre me leva para algum lugar cheio de livros? - Ele perguntou soando um pouco como Ron.

- Porque para a maioria das pessoas, é um lugar chato, então lá deve estar vazio e...

"Levanto seu amigo para lugares vazios, Hermione?"

"Oh, Deus, pare com isso"

"Quem diria, Hermione Granger, uma caixinha de surpresas"

Hermione parou em frente há uma livraria, entre uma loja de roupas para Hogwarts, onde os alunos normalmente recorriam quando havia algum imprevisto com o uniforme no período escolar, e uma outra de artefatos trouxas.

Harry seguiu Hermione, entrando.

- Bem grande. - Ele disse, não acreditando que de fora poderia parecer tão pequena enquanto,na verdade, era próximo ao tamanho da biblioteca da escola.

As paredes eram pintadas de um amarelo bem clarinho combinando com o piso e os moveis.

Encostadas as paredes estavam várias estantes coladas uma as outras, cheias de livros (o lugar perfeito para Hermione, pensou Harry), fazendo um perfeito e grande retângulo e em seu centro, cinco compridas mesas de madeira.

- Eu não acredito! - Exclamou,descrente.

- Acho que as pessoas não estão achando livros tão chatos assim...

- Só porque os donos são nascidos trouxas. Ele usam aparelhos próprios para a manter a temperatura do ambiente como eles desejarem. - Hermione explicou.

- Eu não sou o Ron, Hermione.

- Duvido que alguns deles tenham algum dia lido um desses livros. Estão aqui só para fingir que gostam daqui.

- Há quem esteja lendo.

- Porque é muito envergonhado para sentar e só bater papo!

- Acho que isso é um “não quero ficar aqui”, certo? - Perguntou Harry esperançoso.

- Você não quer?

- Para ser sincero, eu estava pensando em comer, e não acho que deixem aqui.

- É, você está certo. Mas o que vamos fazer? Sentar na rua e comer?Se você quer que eu vire sorvete derretido, é claro, de Hermione Granger, é só dizer.

- Não me agrada a idéia em ter que voltar com você dentro de um copo, então... - Ele olhou para ela, sorrindo como se esperasse alguma coisa.

- Então o que?

- Eu não sei. Você é a única que tem idéias boas aqui.

- Eu deveria agradecer?

- Não sei, deveria?

- Você está fazendo isso só pra me irritar sairmos daqui logo, não?

- Sabia que você é muito boa em Oclumencia?

Tarefas divididas igualmente:

Harry está indo comprar doces e comida, e eu cerveja amanteigada junto com o que mais houver de bom no Três Vassouras e eu ache que possa agradar a ambos.

Daqui a cinco minutos, nos encontramos na descida da ladeira - a idéia de descer uma ladeira sozinha e cheia de embrulhos continua não me agradando - para procurarmos um lugar bom para fazer um piquenique de última hora.

O Madam Puddifoot's estava até vazio, mas depois de olharmos duas vezes para o que os casais estavam fazendo, resolvemos que não é bem o lugar apropriado para dois amigos ficarem. Principalmente, se ficarmos lá segurando vela, de uma certa maneira. Enquanto lá tem aqueles barulhos de beijos - que me deixariam carente e me fariam pensar em nos 25 motivos de porque é tão triste não ter ninguém - e aqueles barulhinhos de corações explodindo - a nova mania é você tomar com o seu parceiro um desses novos drinques inventados lá, eles soltam uma bolhinhas em forma de coração e então explodem, na língua estranha da Sibila isso seria um premonição de que um dos dois vai ter o coração despedaçado, é claro. Achei até fofinho, mas fiquei com vergonha de falar “e aí,Harry? O que você acha de experimentarmos um desses?”...É, no dia em que eu fizer isso, posso parar na frente dele fazendo biquinho pedindo “me dá um beijo, tigrão”. Felizmente, não encontrei um certo casalzinho lá que poderia me deixar triste,mas do que eu estava falando mesmo?

Ah sim...enquanto lá tem essa serie de barulhos, aqui no Três Vassouras parece que está rolando uma festa, ou seria invasão de moscas? Meu ouvido chega a doer por causa de todo esse zum zum zum, que eles fazem. Será que alguém famoso morreu e eu não sei? Será que o Guilherme percebeu o erro e largou a Taylor?

- Aqui está, querida, vai querer mais alguma coisa? - Perguntou Madame Rosmerta

Porque eu sempre me lembro de arroz e merda quando falo o nome dela?

- Não, obrigada. - Disse entregando o dinheiro e pegando as bolsa.

E quem disse que nada pode piorar?

Lá estavam eles, fazendo um show na frente dos amigos! Onde já se viu? Como é que eles podem fazer esse tipo de coisa?

Quinta mesa contando da esquerda para a direita logo depois a do Neville, Luna e Simas, eles estão lá. Se beijando. Em frente aos amigos. Beijo de língua. Ele está acariciando o rosto dela. Todo mundo está olhando ou é impressão minha? Eu to babando? As pessoas estão aplaudindo. Okay,nem todas as garotas estão assim como eu, isso me livra de ser a do contra.

Meu Merlin, eles não respiram? Eu odeio minha vida! Porque eu não sou ela? Finalmente! Se separam! Ele está vermelho, que cute... Ela está parecendo uma vadia, sorrindo desse jeito!

Ele está envergonhado. Ele desviou o olhar. O olhar vai na direção de...mim...eu? minha direção? Hermione Granger?! Para mim?

Ele ainda está me olhando o que eu faço? To com a boca aberta? Respira...inspira...Respira...Inspira...Ele sorriu para mim. Ele está acenando para mim...Isso definitivamente não é normal!

Não posso ser mau educada, o que eu faço? O que Bridget Jones faria? Encolher a barriga, empinar a bunda, erguer a cabeça, sorrir sedutora e acima de tudo conferir se é para mim.

Noticia muito, muito má: Realmente,não era para mim. A vida é uma droga!

Noticia boa: Ainda bem que eu não acenei ou ia parecer uma idiota completa e a decepção ia ser maior. Harry não demorou e veio me buscar para ver o que tinha acontecido. Achamos um lugar.Não é bem exatamente dentro do vilarejo, ou seja, 30 minutos de caminhada.

- Você não vai me contar porque está pálida, vai? - Perguntou Harry pela 132ª

vez.

- Você vai rir. - Repetiu pela 129ª vez (detalhe, nas outras três vezes, ela respondeu como um ‘não’)

- Não vou. - Disse Harry pegando a outra ponta da toalha xadrez que Hermione conjurara depois de um discussão...

:::FashBlack:::

“Piquenique que é piquenique tem toalha xadrez”, disse Hermione.

“Não precisa”, respondeu Harry.

”Então,não me convide para um piquenique quando não é um, propriamente dito...”, ela resmungou.

“Okay, Hermione, coloque a toalha, mas nada de vermelho e branco, eu não gosto”, pediu Harry.

“Você escutou o que eu disse esse tempo todo? Se você trocar até a cor da toalha, da tradicional cor da toalha xadrez não é piquenique”.

Harry bufou, “por favor, o que há de mais?!”

Hermione cruzou os braços sobre o peito “e o que tem de mais ser vermelho e branco?

”Porque você insiste?

”Esse pode ser o primeiro e ultimo piquenique que eu vou fazer com um garoto, então, ele tem que seguir a tradição, mesmo que seja com meu melhor amigo”, ela disse sorrindo tristemente. Sabendo que tinha ganho a batalha.

:::Fim FlashBack:::

- Vai sim. - Reafirmou pegando a outra ponta da toalha como Harry.

- Porque você acha que eu vou?

- Eu riria. - Admitiu.

- Você não ri da tragédia dos outros.

- Você chamou de tragédia?! - Disse Hermione largando a toalha e colocando suas mãos na cintura, observando Harry, este ficou fora de visão pois assim que a garota soltara a toalha, esta fora jogada em sua direção por um leve vento de verão e caindo sobre o rosto dele.

Hermione riu comparando Harry a Bichento que costumava a se enrolar em seus lençóis e depois não conseguia sair , enquanto Harry tentava retirar a toalha enquanto o vento, brincava com ele, e impulsando-a para a sua direção com força.

- Achou! - Exclamou Mione em um tom mais agudo, imitando um dos gritinhos histéricos que Parati costumava a ter antes de rir de Harry,que finalmente retirara a toalha do rosto e a amassava com força por entre suas mãos.

- Obrigado por todo o apoio moral, Hermione. Agora você pode me ajudar com essa toalha que você tanto insistiu em conjurar? Ela não gosta de mim.

- Sinceramente, eu acho o contrário, ela gosta de você, mesmo você tendo sido contra ela.

- Rá rá rá... Engraçadooo...

Não demorou e a toalha tinha sido domada e a refeição de ambos posta sobre ela. Enquanto Harry e Hermione, apreciavam à alguns passos de distancia, a obra de arte.

- Me dá até pena de comer. Ficou tão bonitinho, não acha? -Perguntou Hermione, inclinando a cabeça para a direita e então para a esquerda, as duas mãos alguns centímetros de distancia de seu rosto, com os polegares juntos e os indicadores apontando para o céu, mudando algumas vezes de posição ( - Mais para a direita, entorta um pouco Hermione, não muito, isso mesmo... Uma foto seria perfeita agora, disse Harry) procurando um ângulo.

- Mas eu não tenho. - Disse Harry, sentando-se e pegando uma cerveja amanteigada acompanhada de uma barra de chocolate.

”Ah, é que ele tem esse corpo?”

- Não quer comer?



'"Pergunta errada. A pergunta seria ‘não vai se entregar ao chocolate mais gostoso do pacote? ’ "

- Só um pouco. - Falou sentando-se ao lado dele e aceitando a barra de chocolate oferecida por Harry. - Você já veio aqui com alguém?

- Não... - Ele respondeu de boca cheia.

"Como o Ron...Oh vida..."

- Nem eu. Não sabia que existia. - Acrescentou, encostando suas costas na árvore e pegando mais um pedaço de chocolate. - Sabe, eu tava um pouco caída porque...ahm... Um cara, que eu gosto, está com uma garota e ela é melhor que eu.

- Ninguém é melhor do que você, Hermione. - Ele disse passando o braço pelo ombro dela e dando uma leve chacoalhada de conforto.

- Obrigada. Mas ela é...Magra e bonita e ...

"Acho que vou chorar..."

- E você é tudo isso também e aposto que ela não sabe metade das coisas que você sabe. Deixe ele conhecer você e duvido que não esqueça ela na mesma hora.

- Algumas vezes, você realmente sabe o que dizer, Harry.

Silencio constrangedor.

- Posso de fazer uma pergunta? - Hermione disse pegando mais um chocolate e colocando na boca.

- Sim. Estamos entre amigos, nada de manter a etiqueta. - Ele disse sabendo que ela ainda estava com o chocolate na boca e por isso se recusava a falar. - Vamos, Mione! Não aprendeu nada comigo? Nem com o Ron?

- Okay...Eh que, vosse já...Naum dá!

- Calma, fala com calma enquanto você mastiga.

- Vosse eh nojentu, sabe?

- Viu? Já saiu de uma das regras da etiqueta. Falar para uma pessoas grosserias.

- Bobo! - Ela falou engolindo o resto do chocolate, feliz por não ter que continuar tentando se superar naquele tipo de coisa.

- O que era?

- Ahm...er...você...já sabe...gostou de mim...? De um outra .... er...maneira? - Perguntou fazendo longos gestos com a mão enquanto o rosto se tornava uma bola rosada.

- Não.

”Definitivamente, ele poderia demorar mais para responder,ao menos, eu me sentiria melhor. Se ele pensasse duas vezes, mas nãããããaooo... tem que responder assim...”

- Porque?

Eu odeio essas perguntas.

- Por nada. Obrigada por responder.

- Ahm?

- Só para checar.

- O que?

- Nada. Lembrei de um filme. É, filme, a garota costumava fazer esse tipo de perguntas, sabe? Doida de dar dó! Perguntas para saber se todo mundo estava bem com ela e ninguém ia cruzar aquela famosa linha da amizade...

- Ah sim...

- Não que eu pense que você queira!

- Eu entendi.

- O que você entendeu?

- Por favor, não me entende mal, Harry, foi sou uma daquelas perguntas que você tem que fazer só para deixar seu subconsciente calmo, ninguém entendeu nada de errado e tudo está bem, mas que você não está realmente interessado na resposta, quer dizer, só caso ela seja negativa, porque aí não tem o que se preocupar e você quer mais um desses? - Perguntou mudando de assunto e apontando para o bolo de cenoura.

Fiquei sim um pouco traumatizada com o que ele falou. Sei lá, todas as garotas tem uma fetiche de que um de seus amigos gostam delas, sabe? Só para ter certeza que pelo menos um homem na fase da Terra, além de seu pai gosta de você, se é que ele gosta,já que o meu não vai lá com a minha cara desde que eu não sou um garoto.

E bem, é até uma forma de ser valorizada,mesmo que você não o corresponda e que pise no coração dele, mas você vai ter um assunto para repetir em todas as festas de pijama que for, sem falar que, quando ele diz uma coisa e mesmo nunca tendo sentido nada por você quer dizer que é mentira. Ele só disse aquilo para que você parasse com seu blah blah blah chato. Pelo menos, é isso o que diz um dos livros que eu li "Tudo o que eles dizem, mas não necessariamente quer dizer que acreditam".

Ficamos até umas quatro horas da tarde.

Tanto calor, para nada. Não demorou muito e começou a chover, o que definitivamente foi bom porque a) nós precisamos sair correndo, gastei as calorias que ganhei no mesmo dia b) a blusa branca que ele estava vestindo me deixou ter mais uma vez a visão daquele peitoral que eu tanto amo c) ele não me carregou no colo, não que eu não goste,mas pelo menos, quando eu cai na ladeira (sim, eu cai lá!), ele correu para tentar me levantar e caiu também! Eu amo não pagar micos sozinha! Agora, ele não pode contar para ninguém que eu cai - nem a posição em que eu cai - e eu farei o mesmo por ele d) e não menos importante,estou bem melhor.

O caminho de volta foi sem conversas embaraçosas, mas muitos risos, a gente comendo o resto do chocolate - para ver como sobra comida quando o Ron não está perto, e relembrando algumas coisas que já nos aconteceram.

Tecnicamente, não é tão ruim não ter melhores amigas, mas sim um melhor amigo, é diferente, muito estranho, é claro, porém, muito melhor quando eles tem esse ataque de fofura surpresa que eu tanto amo.

Hermione Granger, às 03:20, não informo o dia porque estou perdida no tempo depois de tantas emoções.

- Bem, eu vou indo. Boa noite,Harry, Ron. - Disse fechando o diário e subindo as escadas para o dormitório.

- A propósito, caso tenha achado o gosto do meu xampu, familiar a algo que tenha experimento, é porque é sabor pessego.- Ela disse subindo as escadas do dormitório.

Harry parou sua leitura e riu, virando para olhá-la o Quadribol através do tempo agora jazia fechado sobre seu colo. Ele assentiu com a cabeça, como se respondesse "entendido", mas ainda sorrindo, ela retribuiu mais uma vez o gesto e entrou no dormitório.

- Algumas vezes, tenho certeza de que ela não é normal. - Disse Ron.

P.S: Quinze tipos de sorrisos dedicados a mim pelo Harry.

Quatro tipos pelo Ron e nenhum era seguido de coisa boa.

Nenhum pelo Guilherme.

N/A: Bem, é isso mesmo. Finalmente, terminei! Espero que gostem e comentem! Cada comentário me deixa feliiiiiiiiz e com mais vontade de escrever!

Beijos – Dri meu Word está uma merda!